Gente Sem Graça
A desordem da Ordo Salutis (ordem da salvação) calvinista:
1. Graça irresistível
2. Regeneração
3. Salvação
4. Fé
5. Arrependimento
6. Justificação
7. Santificação
8. Glorificação.
No calvinismo a fé vem antes da regeneração. Eles colocam a carroça na frente dos bois.
Resumão da Graça segundo:
Neopentecostais: Você é ouro puro de Orfir e não merece a morte, apenas dizime e oferte.
Liberais: Não importa o que você merece, Deus te salva.
Pentecostais: Você merece a morte, mas se você aceitar Jesus e obedecer nossos usos e costume, você poderá ser salvo.
Hipergracistas: Você é o ponto fraco de Deus, depois da cruz não existe mais pecado, agora você está trabalhando para reinar.
Calvinistas: Você merece a morte, mas se vc foi predestinado arbitrariamente, não importa o que você faça ou deixe de fazer, uma vez salvo, salvo para sempre.
Arminianos: Você merece a morte, creia em Jesus, permaneça fiel e receba a vida.
Ninguém merecia nada, mas Deus em Sua abundante Graça e infinito Amor concedeu oportunidade de vida eterna aos que crerem.
Resumindo:
Graça Preveniente: O pecador é despertado por Deus;
Fé: O pecador é capacitado a crer em Deus;
Arrependimento: O pecador da meia volta na vida de pecado;
Regeneração: O pecador nasce de novo pelo Espírito.
Justificação: O pecado não condena mais;
Santificação: O pecado não domina mais;
Glorificação: O pecado não existe mais.
A Graça de Deus é a única fonte responsável pelo acolhimento humano de tudo o que é realmente bom e justo. É a Graça que torna possível ao homem caído responder ao chamado de Cristo!
Nós, Wesleyanos, cremos na predestinação corporativa e enxergamo-la como uma Graça. Cremos que o Deus Todo Poderoso concede todos os meios necessários para que o homem venha crer. Se pela Graça você crê, logo passa a se tornar participante dos méritos de Cristo, mas se você não crê, continua entregue a própria sorte. Portanto, a predestinação é a consequência dos caminhos que o homem prefere seguir, de suas decisões livres; e todas as condições e consequências são totalmente controladas e administradas por Deus e no fim sempre será vida aos que creem e condenação eterna aos que rejeitam.
Os dois aspectos da Graça em Armínio:
Graça preveniente - "opera o que queremos".
Graça subsequente - "que coopera para que não queiramos em vão".
Enquanto o segundo é sinérgico, o primeiro é monergista.
Ainda assim, nesse sinergismo o papel humano é apenas consentir através da não resistência – o que deixa claro não haver qualquer obra humana na apropriação da salvação.
Assim é a Graça de Deus... Em um piscar de olhos Ele muda a nossa vida, nós dando novos sonhos, novas metas, novos sorrisos, novos relacionamentos...
Um Pequeno Resumo da Graça de Deus
O que é Graça?
A Graça é um favor imerecido. A Graça é algo bom que é dado, não porque a pessoa que recebe merece, mas porque a pessoa que dá é misericordiosa.
Deus nos oferece a salvação de graça; e quando alguém oferece um presente de graça, significa que quem recebe não tem que pagar pelo presente, mas tem que querer recebê-lo (João 3.16; João 3.36; João 5.24; João 11.25-26; At 16.31; Rm 4.5; Rm 10.9-10) e ser zelosos (Mt 24.13; Fp 2.12; Hb 2.3; 1º 6.20-21; 2º Tm 1.12-14; Ap 2.26) por esse precioso presente.
Portanto, a Graça é um ato de amor incondicional, não depende da pessoa que recebe, mas essa pessoa precisa humildemente aceitar essa oferta misericordiosa e zelar desse presente, ou então ficará privada dos benéficos do mesmo. A Graça revela o amor de quem dá e não de quem recebe; pois quem recebe, recebe como um mendigo com mãos estendidas.
Agora, o ato de receber um favor ou um presente pela fé não é mais meritório do que é o de um mendigo ao receber uma ajuda. Seria bizarro dizer que o mendigo teve mérito por receber um presente, e não o doador! Assim como seria uma insensatez afirmar que um mendigo que estende as mãos para receber uma esmola dada por Graça a recebeu “por suas boas obras” ou que causou a própria doação; assim também é ridículo alegar que o ato de aceitar a Graça é uma “boa obra” que “causa a salvação” e a torna “centrada no homem”.
A decisão da fé não é causa meritória ou eficaz da salvação; a única causa é Cristo e sua morte. A decisão da fé é apenas a causa instrumental de salvação (como o ato de descontar um cheque), ao fazer isso, o dom é ativado. Mas isso não acrescenta nada ao dom ou o torna menos gratuito.
Cuidado com as heresias deterministas e fatalistas do calvinismo e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Muitos teólogos abandonaram a simplicidade e a centralidade do Evangelho da Graça para tagarelarem sobre as divagações de monges obscuros da idade das trevas.
Depois da CRUZ até abismos, elevações, derrotas, vales e perseguições cumprem um papel na GRAÇA. Não há mais dimensão alguma onde a GRAÇA de Deus não possa se manifestar.