Gente Sem Graça
TRATADOS DE AMOR, CARÁTER, GRAÇA E LEI
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SOBRE CONVERSÃO NÃO RELIGIOSA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ninguém se torna uma pessoa melhor quando se converte a uma crença, fé ou religião. Nem é pessoa pior enquanto não se converte. Nossa essência nos segue aonde vamos e o caráter de muitos é que se arquiva por temor do possível Deus, do inferno, e pelo interesse no céu que acende as mais acirradas ambições humanas. Os eventuais e sinceros arrependimentos, dramas de consciência e mudanças de comportamento ocorrem não pela conversão religiosa. Isso mora na índole dessas pessoas que se corrigiriam dentro ou fora de um grupo, mas por questões culturais nos habituamos a vincular um evento ao outro, seguindo as orientações massificadas ao nosso redor, desde o berço.
O arquivo do caráter mediante a fôrma (fôrma, mesmo) da conversão pode ou não ser mantido, a depender do quanto as propagandas dos dois extremos do além continuem convincentes para o indivíduo. Esse temor do possível Deus e do inferno; essa perspectiva ou ambição das ruas de ouro e cristal, dos muros de puro jaspe, as mansões celestiais e a glamorosa aposentadoria espiritual tende a ser bom para a sociedade só enquanto há medo e o suposto convertido cujo mau caráter se arquivou não se julga intimo, "assim com Deus" e, portanto, merecedor da impunidade pela hipocrisia de fazer o contrário do que prega, geralmente visando vantagens pessoais.
Tudo estritamente nos moldes da velha hipocrisia política e social neste plano, gerada pela pressa de conquistar aqui mesmo as vantagens e o poder que, segundo as falácias denominacionais, hão de se perpetuar no tal de céu. Acredito no ser humano e na sua capacidade pessoal, intransferível, de resgatar o melhor de si, quando esse melhor é viável, mediante o despertar da consciência e do amor, sem nenhuma interferência sobrenatural. Esse mérito já é do ser humano que se permite mudar na vida presente. Também acredito no mau caráter que não muda. Só se adéqua e se mascara enquanto, quando e onde lhe convém.
ACIMA DA LEI
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O amor é o principio da justiça espontânea; não institucionalizada nem gerida pelo peso da culpa. Quando falha o princípio do amor, exatamente por ele não se forçar, a ética substitui o que deveria ser intuitivo, brotar livre do íntimo, pelo que vem da racionalidade; a consciência e a civilização. Isso é a ética; é o poder de nos incomodarmos com a ideia de sermos injustos, inconvenientes, maus, desonestos, abusivos, deseducados e desiguais para o semelhante.
Pela ótica da ética, nenhum ser humano é inferior ao outro. A nós. Ninguém tem o direito de oprimir, segregar, constranger, ostentar superioridade, julgar, subjugar e suprimir os arbítrios de foro intima. Não se há de admitir uma hierarquia humana entre semelhantes, nem a exacerbação das hierarquias trabalhistas, classistas, religiosas e de outras naturezas sociais.
Da falha do amor e a não incidência da ética, veio a lei como recurso derradeiro de organização social. Ela se vale de ameaças institucionais que deveriam se cumprir, por agentes instituídos via poder público. Em suma, só existe a lei porque a graça, provisão do amor, foi rejeitada e a consciência humana não foi suficiente para suprir o vácuo do amor, pela ética. E o mais assustador é que nem a instituição do medo, pela ideia de aplicação da lei, mostrou eficiência para conter os atos perniciosos da sociedade.
Nem a lei. Nem a tirania. Nem o terrorismo das religiões, pela figura lendária do diabo e as ameaças do inferno. Nada poderá conter o ser humano, porque o diabo é piada para nosso poder destruidor... os efeitos de nossas maldades. O inferno criado para outro plano é sofisma, face ao inferno que já instituímos na terra, com nosso desamor.
O amor está sobre todos os atributos capazes de salvar o mundo. Entretanto, ele nunca obriga. Deixa que a própria natureza humana encontre seu caminho. Serão necessárias muitas outras gerações, à base de muito sofrimento, não por lei, mas por consequências naturais, para que a humanidade, já cansada, reate com o amor e construa o próprio paraíso, que não será em outro plano. Esconde-se aqui mesmo, sob nossos pés enlameados.
Diz o livro de cabeceira dos cristãos, que pelo visto, cujo conteúdo ainda não foi absorvido, que só o espírito santo pode quebrantar e convencer o coração humano. É concebível para mim, pela minha profunda concepção além dos livros e das liturgias, de que o espírito santo é simplesmente a fachada ou o nome fantasia do amor.
SOB A REGÊNCIA DO AMOR
Demétrio Sena, Magé – RJ.
A Bíblia, que não é o meu livro de crença e regra, diz que Deus é amor. Minha visão do possível Deus tem suas reservas, mas do amor, este não. Nenhuma reserva, porque vejo nesta virtude a solução para os grandes problemas da humanidade. O amor extinguiria todos os sentimentos que geram guerra, fome, abandono, medo, raiva, opressão e desigualdade social. Sem todos esses resultados da falta de amor, nenhum país tentaria subjugar o outro; todos os países seriam bem governados, e seus povos, felizes.
Amor gera solidariedade, união, respeito, aceitação e acolhimento. Pessoas governam. E quando pessoas que governam se reconhecem pessoas, seres humanos iguais a todos os outros, a sociedade progride sem tragédias. Amor é sinônimo de sucesso coletivo; crescimento social; pessoa, família e nação bem sucedidas. É também o caminho, a verdade, a vida, e ninguém vai a lugar nenhum se não for por ele, o legítimo salvador da humanidade. Talvez não seja O Criador Direto e Mantenedor de tudo; que ninguém sabe quem foi, senão pelo sentimento intuitivo, inexplicável da fé... mas com certeza, é o legado insubstituível do poder de gerir o mundo, se o mantivermos em nós.
Pela minha ótica; pálida, insuficiente ótica, Deus não é amor; Deus é o amor, no sentido de o amor é Deus... em suma, não me refiro à Pessoa de Deus, mas ao substantivo abstrato que traz em si os atributos do que se convencionou como O Criador. Se na máxima ‘Deus é amor’ um é sujeito e, outro, predicado, eu diria que o amor é o sujeito; Deus, o predicado do amor. Ou se um é substantivo, e adjetivo o outro, afirmo que o Amor, agora também com ‘A’ maiúsculo, é o substantivo próprio. Deus é a qualidade do Amor.
A luz dourada do Sol nos vêm de graça, assim como as águas que mantém a vida ... Tantas e tantas razões para admirar e agradecer. Só nos falta mesmo abrir os olhos. Todos.
Leio o mundo como único, cheio de graça, de Graças. Contemplo com encanto os caminhos que a vida me determina, aprendendo com deslumbre, este admirável mundo.
Nada é de graça, até aí há uma troca. O que dá a tua mão direita a esquerda não precisa saber, pois você fazendo o que acredita ser certo, correto e bom para você, ou como queira acreditar, o universo, já recebes assim o teu preço pelo que foi despendido.
A piada só têm graça quando faz rir, mas piadas existem de todos os tipos, e nomes inclusive, assim como também uma risada pode sair até pelo que é mau, é mal. Se te faz rir, preocupe-se para além do que te fez rir, inclusive com o tipo de sorriso com o que estás a gastar tanta energia.
Perdoar não significa ignorar o mal, mas liberar-se do peso da amargura e permitir que a graça de Deus transforme a situação. Esta prática de perdão contínuo é fundamental para a paz interior e para a construção de relações mais saudáveis.
Amar não é uma tarefa fácil, mas é um mandamento que nos transforma. Lembra-te do perdão que concedi à mulher pecadora: “Seus pecados estão perdoados” e “Sua fé a salvou. Vá em paz” (Lucas 7:48, 50). Aquele que ama, perdoa, e aquele que perdoa, é liberto. Amar os outros, mesmo os difíceis, é um reflexo do amor que Deus tem por nós.
Não acredito nessas coisas de darem dinheiro de graça sem não estarem querendo algo depois. Não gosto de dever nada a ninguém também. Devo ser um idiota. Mas quem não é?
Sou assim mesmo desconfiado. Se for doença, então vou morrer assim mesmo. Sem problema. Não levaremos nada mesmo pro além.
A graça é como se a porta da arca de Noé, que foi fechada por fora pelo próprio Deus, fosse aberta, permitindo o acesso a todos que creem. Porém, embora a porta da graça esteja aberta, ela é estreita demais para se passar sem arrependimento genuíno, deixando para trás o nosso antigo modo de viver. Jesus é essa porta.
A Bíblia nos garante que todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus, ou seja, o pecado nos separa da glória de Deus. Sendo assim, cada vez que pecamos, é como se pulássemos novamente no mar da iniquidade e condenação e, consequentemente, na ira de Deus, tornando-se necessário passar novamente pela porta estreita do arrependimento para permanecer salvo, até que essa porta se feche definitivamente.
Ainda bem que Jesus tem Seus pescadores, que nos resgatam e nos colocam de volta na arca da graça de Deus.
''O amor benevolente de Deus é como um rio incessante, fluindo com graça e compaixão em direção aos nossos corações. Ele nos cerca com calor nos dias frios da solidão, e nos envolve com luz nos momentos mais escuros de nossas vidas. Esse amor é incondicional, não discriminatório e eterno, sempre presente para nos guiar, nos fortalecer e nos acolher.
Assim como as águas do rio moldam as margens ao longo do tempo, o amor benevolente de Deus molda nossas vidas, nos transformando e nos capacitando a sermos instrumentos desse mesmo amor para os outros. Ele nos ensina a perdoar quando somos magoados, a estender a mão para os necessitados e a ver a beleza em todas as criaturas do mundo.
Em meio aos desafios e tribulações da vida, é o amor benevolente de Deus que nos sustenta, nos dando forças para superar obstáculos e perseverar diante das adversidades. Que possamos sempre nos lembrar desse amor incomparável e buscar compartilhá-lo com todos ao nosso redor, pois é através dele que encontramos verdadeira paz e plenitude.''
Raphael Denizart
''O amor benevolente de Deus é como um rio incessante, fluindo com graça e compaixão em direção aos nossos corações. Ele nos cerca com calor nos dias frios da solidão, e nos envolve com luz nos momentos mais escuros de nossas vidas. Esse amor é incondicional, não discriminatório e eterno, sempre presente para nos guiar, nos fortalecer e nos acolher.''
Raphael Denizart
Reconhecimento
Sobre a casa de David e sobre Jerusalém,
derramarei, o Espírito de graça e de súplicas,
e olharão para o Senhor que em Megido vem.
Então o povo de Israel o reconhecerá sem dúvidas.
Sim tu oh Israel verás as feridas nas minhas mãos,
Tu que me cruxificaste com os povos outros...
por mim como quem chora pelo único filho chorarão,
e como quem chora pelo primogénito chorarão todos!
Naquele dia haverá grande lamentação em Jerusalém,
como o lamento de"Hadade-Rimom" no vale do Armagedom.
Na terra de Israel de modo muito mas mesmo distinto porém!
A família do rei David, chorará de modo único por mim,
E todas as famílias chorarão, deste modo assim!...
Olharão para mim, o Senhor que para eles, vem!
Baseado em Zacarias 12:10-14
HelderDuarte
Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra.
Meus quintos sentidos não tem graça sem você.😞
_Do que adianta minha #Visão# 👀se eu não posso te ver.
_Eu não preciso do meu #Olfato# 👃se não posso te cheirar
_O que vale o meu #tato#✋ se não posso te tocar
_Pra que a minhas #Audição#👂 se não posso ouvir sua foz
_Se eu não posso te Beijar não tem graça ter #paladar# 👄👅
Já estive perdido, sozinho, sem caminho para andar, não enchergava a saída, não achava graça em nada. Eu estava sozinho e ele me encontrou, triste e carente, tão dependente, de amor, mas Jesus fez tudo mudar.