Gente Sem Graça
Depois que você se foi
A vida meio que perdeu o sentido
Sair não tem muita graça
Comer não é mais tão importante
E dinheiro só serve mesmo para pagar as contas
Depois que você se foi
A vida passou a ser preta e branca
Filmes servem só para serem assistidos
E o frio serve só para se agasalhar
Depois que você se foi
Pude perceber o quanto eu te amo
Consegui entender e consertar meus erros
Também descobri quanta falta você me faz
E depois de tudo isso, espero que não seja tarde demais
Um dia as festas perdem a graça, os amigos encontram alguém e nenhuma outra mulher terá o mesmo encanto, a mesma magia, o mesmo amor que ela tinha por você. E para correr atrás do prejuízo será tarde demais. É uma pena você brincar tanto com a sorte, hoje é ela quem chora, amanhã pode ser você.
Em cada oportunidade, meu coração está apto a demonstrar quão mal ele é, Senhor, se a Tua graça não me sustentar.
Mariana
Filha de Maria
Cheia de graça como Ana.
O que fala dessa pessoa que acredita que tudo pode pode realizar.
Apaixonada pela vida.
Se apega rápido como desapega.
Sempre alegre.
Nunca negativa.
Tudo vivido na intensidade certa.
Ama viver não importa a situação.
Mari,mari mari,maricota ou Mariazinha.
Prefere ir a luta.
Nunca desiste fácil.
Ama conversa como ela tivesse um dicionario.
Sempre pronta para viver diversas situações.
Companheira.
Focada para vencer
Ela encanta por onde passa.
Essa é um pouco da Mariana...
A Cor Da Vida
A graça de viver, está em possuir sentimentos, e quando eles fluem e influem sobre o que você faz, pensa, ou fala.
Não há como sorrir sem chorar, odiar sem amar, ou mesmo o "sentir bem" sem antes o "sentir mal", são sentimentos tão opostos, e é tão estranho o fato de caminharem juntos. Talvez, Deus os tenha colocado assim, para que pudéssemos aprender sempre mais sobre o que é vida, e nos tornarmos peritos na arte de viver, isso explica aquela frase: " Se queres conhecer o céu, deverás antes conhecer o inferno."
Felizmente, Deus também nos deu o dom de observar, essa, é a arte dos poetas e dos sábios, e nos permite chegar ao céu compreendendo o sofrimento, mas é claro, para compreendê-lo, em algum momento irá passar por ele, é inevitável. Todo sentimento ruim é o preço que se paga por uma vida feliz, afinal, a felicidade não se encontra no êxtase do momento, num momento de monotonia ou de refúgio, não é preciso estud-la ou testá-la, a felicidade surge meio as complicações do dia-a-dia e não há segredos pra isso.
Muitas coisas não devem ser explicadas, apenas vividas. Talvez se explicadas, perdem a graça. E vividas, eternizam-se!
É que eu amo demais...
Era uma vez a minha vida, sem graça e meio batidinha. Uma menina coadjuvante em sua própria história, os contos eram sempre os mesmos. Faltava ação, faltava paz, faltava; sobretudo amor. O que a falta de amor, não faz a uma mulher? (me denomino assim, porque a palavra ‘mulher’ exprime uma feminilidade incrível; entretanto sei bem que não passo de uma menina, e sinceramente não acho isso dispensável).
Uma mulher carente fica frágil, suscetível as maiores crises, com mania de implicância – tudo fora do lugar... Vaidade passa de um critério supérfluo á obsessão, com a rapidez com que a falta de amor destroça um coração saudável. Beleza sempre parece essencial para galgar um amor, principalmente nas horas que é de um amor que se sente falta. Tudo que está ausente é exatamente o necessário para o bendito amor aparecer.
Embora eu tivesse um amor, não era o amor- amor, entende? Eu ia levando uma relação morna SOZINHA há alguns anos. Assumo envergonhada: eu sofria de acomodação, eu me contentava em amar pela metade. (Isso é lamentável em todo seu feitio). Amar pela metade me fazia desprezível e era bem assim que eu enxergava a maioria das coisas lindas dessa vida, com desprezo.
Hesitei muitas vezes em ser feliz, em abandonar a estabilidade de uma vida amorosa medíocre, que me fazia medíocre. Imaginem só, a menina intensa em tudo que faz, amando pela metade, fracassando e achando isso natural. Fracassar é natural, mas achar que vai fracassar para sempre é um erro. Achar que o amor chegou ao topo, é outro erro, um erro de grandeza maior, inclusive. O amor nunca chega ao topo, o amor sempre pode crescer, pode crescer porque eu ainda acredito na melhora das pessoas. Mas eu era uma pessoa que não melhorava, por isso o amor não crescia. Eu queria mesmo era que o relacionamento acabasse sem minha intervenção. Calma aí, como eu seria protagonista de uma história que o destino tomava todas as decisões? Hein?
Por sorte, o destino se encarregou de me deixar BEM abusada, porque não é só o excesso que causa abuso, a falta também tem esse poder, até mesmo porque eu tinha excesso de falta. Justamente isso! Não importa, só sei que a felicidade fez ‘ding-dong’ na minha campainha e eu abri. Abri de alma lavada, de coração livre, querendo urgentemente amar, abri a porta e lá estava alguém muito especial. Ele me encontrou e eu o encontrei, sem meios e fins [esse encontro, nós dois, esse amor – essa era a música da época], e de repente tudo fazia mais sentido. Como a vida era linda naqueles tempos...! Eu tinha minha própria história de amor, tudo se encaixava perfeitamente.
MAS “todo grande amor só é bem grande, se for triste...” Nesse sentido, eu sofri, mas fui muito feliz, feliz como nunca havia sido até então (com alguém). Nesse encontro eu descobri o real sentido da palavra “perda”, soube como acontece o temido “ir atrás” e ainda reconheci o significado maior da expressão “CRESÇA!”. Enfrentei “olhares invejosos”, “intrigas”... “receios”. Eu abusei da coragem, fui covarde quando necessário e até me deixei ficar vulnerável – Não é exatamente isso que o amor exige? Eu fui com tudo e sem nenhum arrependimento.
E quando “crescer” tornou-se requisito essencial para o prolongamento daquele amor: Eu cresci! Cresci porque era necessário, mas tomei apreço e cheguei a um estágio superior, desproporcionalmente maior do que aquele romance exigia. Ficar junto é complicado, ou se está junto, ou não está (e felizmente, eu sou leal demais para estar junto sem estar). A essa altura de amadurecimento, eu não suportaria levar outro namoro sozinha, não depois de saber como o amor acontece, não com tantas lembranças boas na cabeça na iminência de virarem aversão. Sai sofrida, mas ocupando o papel de protagonista da minha própria história, a sensação de arrependimento podia acontecer, mas em razão do atrevimento, não mais por acomodação, isso por si só já me fazia alguém tão melhor.
“amor é coisa de ir, mas também é coisa de voltar...” Eu fui! Dessa vez não vieram carências, nem crises, nem manias de implicância, veio reconhecimento, uma coisa que eu buscava há muito. É difícil olhar no espelho e não saber quem é você, porque “ser você” se confunde com “estar com alguém” – Eu era Nina, mais do que nunca, sem traumas e concussões, totalmente em paz com a pessoa que eu havia me tornado. Não falo de “bola cheia”, nem de “auto-estima dando piruetas no céu”, falo de autoconhecimento. Eu que conheci o amor querendo “urgentemente amar”, porque temia que meu coração secasse (que tola!). Percebi que amor nunca vai me faltar... Se faltar, antes que meu coração seque, eu já morri sufocada. Amar, para mim, é algo embutido, indissolúvel.
Eu amo naturalmente, tal qual respirar... Amo a minha nova forma de encarar o amor. O amor me modifica e eu modifico a forma como ele opera na minha vida. Dessa vez, imagino tudo muito livre, tudo com muita calma. Nada mais de desesperadamente tomar posse, não sou mais a mesma de alguns seis meses atrás, essa nova Nina aprendeu que amar é coisa séria, que sentimento prende mais que qualquer outra coisa e que transparência conquista.
Se antes, deixar o destino agir por conta própria me fez perder tempo e me afastou do tão sonhado cargo de protagonista. Hoje, novamente, deixo que ele tome conta de mim, não que eu não saiba para aonde ir e não interfira incisivamente, mas é que ele tem sido tão meu amigo, tão parceiro – digo: agimos em conjunto. Na MINHA história tem Nina, tem destino, floresta, seres encantados, fada madrinha, bruxa má (ECA!), esquilinhos do castelo, cisnes e príncipe. Ta, falta o felizes para sempre, eu sei... Mas quer saber? Eu tenho amor, 19 anos e uma vida inteira pela frente. “Felizes para Sempre” é um Adeus, é a última página do livro sendo lida, é a última cena da novela. Vou amar interminavelmente, estou amando e logo logo não serei a mesma.
[ESPERAAA] Fiz uma ligação: Se amar me transforma e eu amo sempre, é justamente por isso que eu não costumo ser constante. E a galera falando em bipolaridade... “É que eu amo demais, gente”... “É que eu amo demais...”
Tá tudo tão frio, tão vazio, até os minutos custam a passar. Tá tudo tão complicado, tão sem graça, sem vida, se cor. Nem bons sonhos tenho tido mais, aquele sorriso que antes vinha tão facilmente com qualquer brincadeira ou boas lembranças, já não vem. Os dias não tem a mesma luz, as noites se tornaram tão mais tristes do que já costumavam ser. Posso ouvir a chuva caindo lá fora agora e as lembranças começam a me atormentar. Por instantes, sinto falta de coisas que nunca tive, isso faz doer aqui dentro. Um carinho, um abraço, era tudo o que eu precisava há um segundo atrás - e agora preciso mais do que antes. Nada está saindo como eu planejava, a solidão tem sito tão presente nos últimos dias. Não quero mais lembrar, não quero mais sentir, não quero passar por tudo isso. Quero que esses dias passem rápido, quero fechar os olhos e só abri-los quando os dias voltarem a brilhar como antes.