Gente Mimada
Ser avó é mimar e ser mimada o tempo todo.
É ser convidada pra fazer bolo sem receita porque só ele sabe os ingredientes.
É botar o bolo no forno sem querer olhar o tempo do mesmo, pois o verdadeiro aquecedor é o coração.
É criar e recriar formas de brincar sem pressa de terminar.
É perguntar ao vovô como é ser avô, e ele silenciar na emoção.
É sentir o abraço e o cheirinho de Deus no coração a todo instante ❤️
É aniversariar todos os dias em comunhão com o amor incondicional dos avós.
Inércia por Saik
Eu realmente não quero fazer nada
Igualzinho uma criança mimada
Apesar das festas, nunca tive uma vida animada
A culpa é minha, eu sei, preciso dar uma acalmada
Até por que, no fim
Ninguém vai fazer por mim
E não adianta eu pensar que sou especial
Quando nem consigo atingir meu pleno potencial
É incômodo, sufocante, extremista e radical
Mas agradeço pela dor, pelo prazer, por que afinal
Depois de tudo que vi, e senti, entendi, que sou apensas um canal
Que liga o carnal ao espiritual de uma forma não banal
E mesmo nesse caos, que eu criei e faço parte
Agradeço por ser um mensageiro da arte
Resisto como um cavaleiro protegendo seu estandarte
Então bola pra frente, bora lá, aperta o start
Porque você
deve, ser acaricida, mimada
respeitada, amada, desejada
e ter aquela pegada boa
que toda mulher merece 🍷
Pior do que lidar com uma criança mimada, é lidar com um adulto imaturo que além de fazer birra, quando não consegui o que quer, e na hora que quer, tenta sabotar a vida dos outros, na esperança de se dar bem. Além de imaturo desprovido de sabedoria, se caso conhecesse a lei do retorno, nem sobre isso pensaria.
A CRIANÇA INTERIOR
Ah, que criança atrevida!
Essa que mora dentro de mim.
Não se convida, ela vem...
Pelo menos uma vez no dia.
Ah, que criança mimada!
Essa que mora dentro de mim...
As vezes, prega-me peça bestas.
Fazendo-me chorar, mesmo sem querer.
Ah, que criança sapeca!
Essa que mora dentro de mim...
Apaixona-se, diz que ama.
E a culpa e minha?
Criança? Que onça!
Uma desculpa, por culpa?
De quem não cresceu...
Então, que brinque a criança!
Talvez eu não tenha bom gênio, mas como posso saber, se eu tenho tudo que eu quero e todos me tratam bem? Pode ser que eu seja um horror, insuportável, mas ninguém saiba, porque nunca passei por nada que me fizesse sofrer.
Sempre temos as respostas que pedimos ao universo porém, muitas vezes não queremos aceitar porque queremos que a resposta seja a que idealizamos ser a certa. Assim acabamos agindo como crianças mimadas e continuamos reclamando.
Quando não gosto de um cara e ele me acha a misteriosa, me cai a ficha de como a gente é idiota quando tá do outro lado.
"Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?"
“Que a gente siga cultivando um pouco da pureza, inocência e confiança que a gente tinha aos 8 anos, coisas que acabam se perdendo com a brutalidade do cotidiano. Se eu não sinto saudade da infância, é porque essa inocência de certa forma ainda preservo, porque sem ela ficamos muito ásperos em relação a tudo. Então, sigamos inocentes, mas sem deixar de curtir a magnitude de ser gente grande.”
No fim das contas quem sofre é você
Se tem uma coisa que me irrita é gente carente. A carência cega as pessoas. É claro que todo mundo tem um lado carente. Quando estou na TPM fico toda cheia de manha, de dengo, querendo atenção. Fico meio mala, meio chata, meio magoadinha com qualquer resposta mais firme. Mas a gente pode culpar os hormônios.
Só que uma tensão pré-menstrual dura sete dias. E tem gente que tem esse comportamento desde que veio ao mundo. Quer um exemplo? A Renata, do Big Brother. Eu achava ela ingênua no começo. Que nada. É uma chata de galocha. A carência impede que ela use os poucos loirônios que tem. E de quebra ela ainda leva a fama de "fácil", digamos assim, pois se envolve com qualquer um que dê mais de cinco minutinhos de atenção.
Não entendo quem entra em qualquer tipo de relação sabendo que é furada. O medo de ficar só não pode ser maior do que o amor que você tem por você mesmo. Desculpe, mas você é obrigado a se amar. Ninguém ensina isso pra gente na escola, mas é a mais pura verdade. A vida acaba te mostrando isso dia após dia. A gente tem é que se amar muito, se respeitar muito pra chegar para o outro e dizer: se é isso que você me oferece, agradeço, mas recuso. Não quero esse pouco. Não quero essas partes. Não quero a sua metade. Vem inteiro, completo. Ou não vem. Ou nem te apresenta. Ou pega teus brinquedos e sai logo daqui.
Uma amiga conheceu um cara. Depois de uns beijos, soube que ele era casado. Aquele velho papo estou-me-separando rolou, mas ela deu uma prensa e descobriu que os dois estavam inclusive construindo uma casa juntos. Ela podia ter sido clara e direta: não quero mais nada contigo, isso não vai pra frente, não vai dar certo. Mas não. O cara é bonito, querido e ela ainda não se sente segura pra dar um chega pra lá no moço. Conclusão? Ele vai continuar enrolando ela, pois é super fácil ficar com duas pessoas ao mesmo tempo. É só inventar de vez em quando uma reunião, algum compromisso de trabalho ou uma cervejinha no fim da tarde com os amigos. Mas é com a esposa que ele vai ao cinema. É ao lado dela que ele vai deitar todas as noites. É o olhar dela que ele vai encontrar todas as manhãs. E a minha amiga? É uma mulher bonita que ele beija, abraça, transa, conversa banalidades, ri um pouco e se diverte. Se pra ela fosse só isso, tudo bem. Mas ela está realmente curtindo o cara e se envolvendo. Preciso mesmo dizer pra você como essa história vai acabar?
Já muitos casos assim acontecerem. E fico com uma certa raiva de quem não se dá conta. A gente sempre percebe o que o outro quer. É só prestar atenção no que ele diz. Honestamente, se você quer só dar uns beijos e curtir uns momentos com um cara que é casado com cinco mulheres e tem um filho em cada canto do mundo, vai em frente. Se é diversão, entra na onda, aproveita, te diverte. Só que normalmente não é. Normalmente todo mundo quer uma continuidade, uma historinha, um amor. E a história termina com lágrimas. Sempre. É por isso que a gente tem que ligar o desconfiômetro e pensar: se está escrito encrenca, bye bye. O bom é evitar tudo isso desde o começo. Mandar a carência para o quinto dos infernos. Olhar para o espelho, ter uma conversa honesta e amiga com você mesma e dizer: vem cá, essa pessoa vale tudo isso? Vale tanto esforço? Me envolvi ou é só carência? Essa pergunta é essencial. Porque no fim das contas quem sofre é você.
Tem trechos em que a vida amolece a gente, tanto, que até referver de mau desejo, no meio da quebradeira serve como benefício.
Vejo tanta gente reclamando da vida. Meu coração chega a dar um nó cego. Eu sei que cada um tem a sua força e o que é um problemão para mim pode não ser para você. Sei que um indivíduo é diferente do outro, que cada um tem a sua fé, a sua bagagem emocional. Sei mesmo. Mas eu só queria que você soubesse que tem gente em uma situação pior que a sua. Que o ruim mesmo é ouvir e sentir a barriga roncar e não ter o que comer. Que desesperador mesmo é ter uma doença grave e não ter condições de pagar um bom médico ou fazer um exame sem ter que esperar por meses em uma fila. Que triste mesmo é perder quem a gente ama. Que terrível mesmo é ver o filho chorando de fome e não ter dinheiro para comprar um pão no supermercado. Que agoniante mesmo é não ter onde morar, pra onde ir ou voltar.
mas é que tem dias em que a gente inventa de se investigar, de lembrar dos sonhos da adolescência, de questionar nossas escolhas, e descobre que muitas coisas deu certo, e outras não. Resolve pesar na balança o que foi privilegiado e o que foi descartado, e sente saudades do que descartou. Normal, normalíssimo. São aqueles momentos em que estamos nublados, um pouco mais sensíveis do que gostaríamos, constatando a passagem do tempo. Então a gente se pergunta: o que é que estou fazendo da minha vida?
Entre pernas, passos e tropeços a gente vai deixando algumas coisas pelo caminho e encontrando outras... O que não pode é se subtrair. O processo tem que ser de acréscimo, sempre. Nada é tão definitivo assim e a gente nunca É, a gente ESTÁ...
Sempre digo que quem se aprofunda nas coisas, quem mergulha, sabe exatamente o gosto que tem o alimento cru porque não se contenta com o que está pronto, posto sobre a mesa. A gente vai experimentando aqui e acolá, vai sentindo o ritmo, o tempo, tendo cuidado com algumas coisas e desrespeitando as placas de aviso de perigo de outras. A gente cai, levanta, chora, celebra. A gente vive. A gente se conhece através das reações dos outros a nós mesmos. A gente se trabalha ou estagna, regride ou evolui. A escolha é sempre nossa. Tal como as consequências. A gente resolve se entregar quando é tarde pra descobrir que pra respeitar o nosso próprio tempo, é preciso lembrar e ter o mesmo respeito pelo tempo do outro. E que muitas vezes, pra ser honesto, é preciso se correr um risco o qual não queremos. Mas a gente corre. Que o medo não tenha tanto poder sobre nós... E que não fiquemos condicionados por experiências anteriores - há sempre uma oportunidade de surpresa, mas teremos que estar abertos a isso. Nada é tão definitivo.
Só de ouvir a tua voz eu já me sinto bem
Mas se é difícil pra você, tudo bem
Muita gente de diverte com o que tem
Só por uma noite