Gente Mimada
A Gente Morre, O Vinho Fica
De repente me dei conta de que a gente morre. Clarice Lispector jogou isso na tela do meu smartphone e eu reagi com sobressaltado coração. Imaginei Deus fazendo "Psiu, vem cá!" Grave. Sisudo. Eu com minhas filhas sou menos pai para tentar ser amigo e deixar com que elas confiem em mim toda hora que quiserem, e se não quiserem, posso dar de ombros e curtir meu vinho em paz. Inez levou -me a um lugar excelente, em Curitiba, trouxe três garrafas de vinho de lá. Uma tomei no mesmo dia, deliciei-me devagar, tenso, ansioso pelo sabor, pelo cheiro, pelo ambiente que pairava sobre a taça, corpo de mulher, à minha disposição, vinho maravilhoso. Outra garrafa estourou em minhas mãos. Nao me feri, chorei. O vinho não se derramou, mas os cacos da garrafa entraram e não pude beber. Ponto final. Vi a vida indo embora pelo ralo da pia. Deus não queria, naquele momento, aquele vinho, naquele ambiente, com aquele petisco, naquela taça, aquele queijo, naquele momento trágico; tragédia! A terceira garrafa está guardada. É, o mundo está acabando e a vida acaba. Uma coisa ou outra, ou o mundo acaba ou nós acabamos de sair do mundo. A gente morre , o vinho fica. Por enquanto, assisto mais um espetáculo de música popular, com lembrete de não esquecer de pedir "Mais um! Mais um! Mais um!"
É realmente incrível como a gente se esquece de como coisas boas acontecem inesperadamente e que o inesperado acontece quando não se espera. Óbvio, mas nem tanto. Isso significa que quando eu já estava cansado depois de um longo dia na faculdade esperando vê-la, me cansei de esperar que o destino trabalhasse a meu favor e me fui. O cansaço das leituras densas que o curso de direito provoca derrubaria qualquer um àquela hora da noite, e eu já estava no chão. Me dirigi a saída e, como que quem dá o último suspiro, olhei para trás uma última vez com a esperança de que assim como nos filmes ela estaria à minha retaguarda, mas o fato é que por mais linda que fosse a moça que estava atrás de mim, não era ela. Avistei a parada de ônibus e pensei, ora, meu coração me prega as melhores peças. Eu e a minha mania de me apaixonar à primeira vista por quem só vi uma vez. Eu e a minha teimosia de gostar de quem já tem alguém que lhe goste. Mas o fato era que eu não importava. Ao caminhar para a parada eu me lembrei de seu sorriso e parei, no meio do caminho, sim o sorriso dela era daqueles que param as pessoas. Com certeza o objeto de mais sorte no mundo era a sua escova de dentes. Cheguei à parada. A outra me mandou mensagem, como não havia ninguém a respondi, carinhosamente como se ela fosse a única, senti uma sombra se aproximar por trás de mim ao mesmo momento em que dei dois passos ao lado e sai do campo de visão para mandar um áudio, mandei. Para minha surpresa me voltei e defronte a mim estava ela. Como que um anjo daqueles aparecem nas horas ruins. E foi incrível porque ali naquele momento eu acreditei que realmente havia algo que fizesse com que a gente se atraísse. Ela estava curiosa para saber de mim e ansioso para saber dela. Meu dia havia sendo uma bosta, tinha acabado de derramar manteiga na minha camisa e ficado “aoreu” por umas 12 horas, só queria que aquele maldito ônibus chegasse logo para que eu me entranhasse nele e fosse me embora, mas ela estava lá. E ela carregava consigo seu sorriso. Provavelmente todos são apaixonados pelo sorriso dela. Sem exceções. Todos. A vi e disse, - ué- ela disse oi, e logo a perguntei onde morava, mas tanto faz o que eu perguntava, minhas perguntas e vossas respostas não me interessavam. Eu gostava mesmo era do jeito como ela falava e de seu sotaque. Era algo parecido com o barulho mar. Se o mar falasse com certeza ele teria a voz dela. Me despedi e ao entrar no ônibus, me surpreendi, pegávamos o mesmo ônibus. Estava sendo até então o melhor dia da minha vida, e hoje, novamente está sendo o pior pois não a vi. Fomos embora conversando, acho que me apaixonei por ela. Provavelmente ela vai ser o motivo do meu próximo livro. Escreverei não sobre o que conversamos no ônibus, mas sobre tudo o que não nos dissemos. Ao vê-la pela primeira vez a disse sem dizê-la que ela era a mais recente tragédia da minha vida. A disse sem pronunciar uma palavra também, que se pudesse beijá-la naquele mesmo instante, a beijaria. Sem medo, sem pressa. Escutei tudo que os seus olhos me disseram, e concordei com cada palavra não dita. Ela também me beijaria, foi o que eu ouvi. E ao passar esse mesmo milésimo de segundos, novamente ela se foi pela primeira vez.
Nosso relacionamento era nossa casa, a gente cuidava, a gente tinha amor pela mobília, a gente cozinhava e servia um ao outro, e assim vivemos e fomos felizes. A chuva caia lá fora e aqui dentro nós dois estávamos quentinhos e protegidos, até que a casa começou a desandar, a mobília ficou empoeirada e surgindo ferrugem, nossa comida perdendo o tempero e a cada chuva o frio só nos consumia mais e mais, até que um dia a casa ficou insuportável de se morar e um de nós teve que partir, restando apenas um lá dentro ele teve que fazer a reforma, teve que virar amigo da chuva e do frio, também teve que mudar o tempero da comida e na mobília ele fez reforma e com o tempo a casa voltou a ter cor, ficou aconchegante de novo, a comida estava no ponto certo, a chuva já era bem vinda e ele até gostava, e ele olhava pra mobília e só sentia orgulho por ter passado por toda aquela dor, por toda luta e cansaço se dedicando a sua própria reforma e agora olhar pra casa e sentir um amor de novo, porém, um amor diferente, um amor amplo dele para ele mesmo, ele sabe que agora não precisa de alguém para ser feliz, que ele é suficiente para se fazer feliz, que se um dia alguém entrar pela porta da casa pra ficar vai ser bem vindo, mas que se assim como entrou também sair que a casa não vai precisar de tanta reforma assim, e por que? Porque agora a mobília está mais forte, a comida só precisa do tempero dele e a chuva já é uma grande amiga.
Que pena, neste morrer, ande tanta gente já morta, a entre nós habitar!
Posto tal, sobre os mesmos; aqui deixo este pensar:
Ser impiedosamente Mau…
Que pena assim sermos neste morrer;
por nada de bom, termos para dar;
que não seja o a outrem, tanto mal fazer;
por só mau, termos em nosso habitar!
Por só mau termos, por termos matado;
a Beldade no nosso interior;
teremos nossa vida, condenado;
a não saborear, O bom Amor!
Coitado de quem assim se encontrar;
pois irá morrer tão desconsolado;
que nem dá para em verso demonstrar…
O quão grande irá ser, o seu penar;
quando um dia partir, por ser finado;
que nunca saboreou, o verbo AMAR.
Com muita pena;
Amor e respeito...é o que se pode ter de mais bonito dentro da gente,respeitar as pessoas como elas são e orar por elas,Invés de julgar e atirar pedras faz nossa alma exalar o perfume das flores.
Mineiro é o tipo de brasileiro, com um exagero no tempero. É o tipo de gente, que melhor hospeda parente, da-lhe logo um abraço, um pão de queijo e um beijo.
Quão lindo é o amor
Tem gente que não o valoriza
Mas ele continua Vivo
Com chama
E a espera
de Um dia ser Correspondido
veja bem, meu bem, a gente se perdeu
veja bem, meu bem, ainda sou só seu
e eu ainda espero, e agora só quero
um novo ciclo pra poder aliviar,
todas as dores que passamos
e forte nós fomos ficando,
e dizem eles que, agora nós somos só resto do que ficou...
A gente pode construir a imagem que quiser. Vestir a máscara que quiser. Falar o que bem entender. Mas sempre tem alguém capaz de destruir todas as mentiras e nos transformar de volta em quem éramos no passado.
Nem sempre o que a gente mais ama é o que a gente acaba fazendo pelo resto de nossa existência, com carreira, ganha-pão e dia a dia. Às vezes a gente precisa destruir os planos. Às vezes a gente precisa fazer planos. Mas é uma linha tênue, saca? Entre não fazer o que a gente ama porque tem medo de dar errado e não fazer o que a gente ama porque o que a gente ama é só um hobby.
Quando a gente tá no fundo do poço, às vezes precisa se afundar o suficiente para achar a mola que nos joga para cima. Ou seja, precisa sentir a tristeza em seu extremo para conseguir deixá-la para trás.
Leva tempo até que a gente aprenda que nosso valor não está nos elogios que recebemos ou nas decepções que não causamos, mas sim naquilo que a gente é realmente, independente das opiniões a nosso respeito.
Viver querendo agradar, desejando nunca desapontar ninguém, aspirando a perfeição, buscando corresponder a todas as expectativas, almejando jamais ser criticado… tudo isso cansa e provoca um desgaste enorme, uma perda de energia e um desrespeito tremendo por nós mesmos.
Leva tempo até que a gente aprenda que nosso valor não está nos elogios que recebemos ou nas decepções que não causamos, mas sim naquilo que a gente é realmente, independente das opiniões a nosso respeito.
É claro que não podemos viver isolados em nossas bolhas, centrados no próprio umbigo, desprezando todo o resto, mas de vez em quando é necessária uma boa dose de autoconfiança para dar um dane-se a toda e qualquer exigência a nosso respeito e adquirirmos uma fé enorme em nosso jeito único de ser e de escolher, independente do que esperam de nós.
Certa vez li uma frase que dizia mais ou menos assim: “Autoestima não significa “eles vão gostar de mim”. Autoestima significa “tudo bem se eles não gostarem””. E é exatamente isso.
Às vezes, a gente foca tanto no desejo de agradar, na vontade de ser aceito, na expectativa de ser amado, que se afasta do mais importante: nós mesmos. Quando nosso desejo de ser amado pelo outro supera o respeito que temos por nós mesmos, perdemos a capacidade de impor limites, de dizer “não”, de nos resguardar, de nos reservar o direito de seguir nosso coração.
Viver preocupado com o que as pessoas pensam a meu respeito, com o que as pessoas esperam de mim, com o que as pessoas desejam que eu seja… é uma das formas mais cruéis de se viver e se posicionar na vida. As pessoas podem achar o que quiserem, podem me amar ou me odiar, isso não muda quem eu sou.
Zele por aqueles que ama, respeite os que o cercam, honre sua família. Mas não se afaste de si mesmo só pelo desejo de agradar ou por não suportar as críticas.
Viver querendo agradar nos torna marionetes na mão de quem se vale da boa vontade alheia para satisfazer os próprios caprichos. Frustrações fazem parte da vida, e vez ou outra você vai frustrar ou decepcionar alguém, mas isso não coloca por água abaixo todo o valor que você tem. Aprenda a suportar a ideia de que você não é infalível. Você também erra, também tem limites, também é imperfeito, e está tudo bem.
Faça o seu possível e peça a Deus que cuide do impossível. Você não controla tudo, não dá conta de tudo, não é infalível. Absolva seus erros, perdoe suas limitações, respeite seu tempo. Aprenda a dar limites, a dizer “não” àquela solicitação, à andar no seu ritmo. Você irá descobrir que aqueles que te amam e te respeitam não deixam de estar ao seu lado quando algo não sai conforme o combinado. Ame-se o bastante para entender que nem sempre será aceito como gostaria, e está tudo bem. E, finalmente, não se cobre tanto. Entenda que mais importante que fazer tudo certo é conseguir se perdoar quando algo dá errado.
A gente quer um tempo pra amar
A gente quer um tempo pro amor
E depois, no mundo lá fora
A gente retorna onde parou
Hoje eu só quero amar você
Nem preciso ligar a TV
Nosso amor é um romance
E o tempo é pro nosso querer
Tanto amor guardado tanto tempo
A gente se prendendo à toa
Por conta de outra pessoa
Só dá pra saber se acontecer
É, e na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse eu tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes
Tem gente que o coração faz questão de ter por perto, tem gente que faz alma transmitir uma sensação boa em fraçães de segundos.
Gente que queira amar a gente.
Cresci, e os sonhos bobos de menina viraram responsabilidades.
Hoje vejo como a busca desenfreada por ter ou ser, nada representa diante da pureza e da beleza da alma.
O corre corre do dia a dia deixou para trás os bom dia, o abraço, o aperto de mão. São olhos assustados, o rosto mascarado, o querer desconfiado.
Procura-se afeto, gente sem placas de pare, gente que queira ser gente, simplesmente, gente.
Estamos sendo rotulados, e o pior, estamos nos deixando rotular, por marcas de roupas, calçados, bolsas, que bom quando éramos apenas nós, sem rótulos ou marcas.
Procura-se alguém que aprendeu a dar valor ao singelo, que o corpo é apenas uma veste, o comum, o simples, podem ser excepcionais para quem tem olhos especiais.
O medo nos transformou, roubou nossa paz e nos fez estrangeiros, racionalizou emoções, congelou corações.
Procura-se gente sem medo de ser feliz, pois o mundo está por um triz.
Dispa-se de seus medos, de suas marcas, rótulos, afinal somos moldados por um mundo descrente, frio e repleto de temores, quem sabe um aperto de mão à seu irmão, comece hoje, o amanhã pode não existir.
Procura-se gente, que queira amar a gente!
Não existe tempo para o amor
Tem gente que é amado em um dia o que não foi amado por anos
Há quem ama há anos e não vive um dia o amor
Tem gente que espera anos por um amor e nunca o encontra
Há quem encontra o amor e não dá valor
Tem gente que se apaixona em um dia e no outro está amando
Há quem nunca amou quando teve por perto e quando perde ama
Tem gente que esquece que o amor existe
Há quem nunca esquece que existe amor
Tem gente que nunca foi amado
Há gente que sempre ama e dá valor
Tem gente que ama o dia inteiro
Há quem ama em um dia e no outro não
Tem gente que ama e depois esquece
Há quem não ama e nunca consegue esquecer
Não existe tempo para o amor
Mas existe muito tempo para amar
A situação aperta, a gente faz uma prece
Minha mandinga amiga ela que me esclarece
O pensamento positivo sempre fortalece
Quem tá comigo e fecha nossa firma reconhece