Gente Mimada
Não devemos nos irritar com quem esconde a verdade da gente quando frequentemente escondemos a verdade de nós mesmos.
Aos 15 anos a gente quer abraçar o mundo e entende que nem toda dança será uma valsa de iniciante. Falamos mais alto. Enfrentamos e magoamos duramente aqueles que ainda não entenderam que estamos crescendo e ainda nos enxergam como uma criança. No fundo, não compreendemos nada e queremos explicar tudo. E entre achismos e achados, vamos redescobrindo o sentido. Vamos apurando os sentidos. Entre experimentos e amores, vamos vivendo os sentimentos. Fazemos confusão por tudo e gritamos por nada. Gritamos contra tudo e acreditamos que todos estão contra os nossos sonhos. Não queremos revolução, só uma revolta sem causa específica atenta as vontades. Aos 15 anos fazemos besteiras, falamos bobagens e enfiamos o pé na jaca. Não somos tão livres, mas ao mesmo tempo estamos presos na arrogância desmedida. Ignorantes na arte do querer por querer. Aos 15 anos somos ventania. Caminhamos nos equilibrando em um fio de lã entre a tristeza e a alegria. Temos medo de cair, mas podemos voar. Na verdade enxergamos as asas, mas não sabemos exatamente como usá-las.
Dizem que a gente muda a cada sete anos, dizem que é um ciclo que termina e um novo ciclo que começa.
Passei a acreditar mais firmemente nisso em meio ao meu sétimo ciclo. Foi uma fase de respostas, aprendizado e conhecimento.
O mais interessante é que percebi que os ciclos são interligados como os elos de uma corrente.
Hoje, quase no fim do meu oitavo ciclo, vi que as oportunidades voltam, que temos a chance de acertar, reparar e mudar pendências que ficaram lá atrás.
As vezes a gente tenta racionalizar demais as coisas, planejar demais as coisas e Deus separa para você o que é seu. Você pode tentar fugir, mas não vai conseguir.
As vezes as coisas nem sempre saem do jeito que a gente quer, então o melhor que podemos fazer nesses momentos, e esvaziarmos um pouco o fardo de nossas almas, para que possamos proseguir a jornada em paz, nos sentindo mais leves em nossas próprias consciências.
Dica do dia: sorria!
Porque o riso afasta mau-olhado, gente chata, desocupada e ranzinza. Sorrir, sorrir e sorrir.
Amo gente que abraça sem motivo e sem hora marcada,gente que liga só pra saber como você está.
Gente que não te esquece por nada e ainda te lembra por tudo!
Ela me disse ter pavio curto e eu não aturo desaforo, se de longe a gente só briga de perto brindando é ouro.
Se bobear, a gente perde oportunidade de dar abraço gostoso. De ficar juntinho saboreando silêncio. De andar de mãos dadas. De inventar surpresas. De dizer o amor que sente. Perde oportunidade de expressar gratidão pela existência preciosa do outro. De encher aquela vida de beijinhos. De dar sorriso bacana. De praticar gentilezas. De aproveitar o tempo de proximidade com fala e escuta amorosas.
Perde por distração. Por pressa. Por esquecimento. Porque vive como se quem a gente ama ficasse com a gente para sempre. Perde, mas não deve.
Quando adotamos um cachorro ou qualquer animal de estimação, sabemos que isso vai acabar com a gente tendo que dizer adeus, mas ainda assim fazemos isso. E fazemos isso por uma boa razão: eles trazem muita alegria, otimismo e felicidade. Eles encaram todos os momentos de cada dia com essa atitude.
A gente luta por uma sociedade em que as mulheres possam ser consideradas pessoas, que elas não sejam violentadas pelo fato de serem mulheres. Quando as pessoas entendem que a gente está lutando por justiça social, por equiparação e por equidade, não tem motivo para não ser feminista. Se você é uma pessoa inconformada com as injustiças e com as desigualdades, você é uma pessoa feminista e talvez não saiba que seja. Não tem nenhum bicho de sete cabeças. O que a gente quer, na verdade, é uma sociedade livre de desigualdades e violência.
Gente não precisa cuidar da minha vida não, pode deixar que Deus já tá cuidando viu!?
Melhores mãos não há!
ENTRE PÁSSAROS E GENTE
Tem gente que vive como pássaros na gaiola, e reclama alto, faz barulho, que vê entre as grades a vida lá fora, e sonha em voar, em ser livre.
Mas tem gente que, mesmo tendo a porta da gaiola aberta, prefere ficar com suas frustrações, com suas tristezas, reclama como ninguém, enquanto há outros que saem, voam alto e depois retornam, se acostumaram a clausura, e para justificar dizem que assim é a vida.
Existem pessoas que realmente invejam os pássaros em suas gaiolas, do conforto, da comodidade, da falta de opção eles se negam em aceitar, que viver assim é meio morte, tornam-se invisíveis, meio é quase nada com um pouquinho de talvez e uma pitada de "e se"...
Pessoas que acham lindos esses pássaros, pois é fácil lhes alcançar, ficam a disposição, esperando alguém lhes dar atenção, alimento, e se deixam ficar.
Prefiro ser colibri, eles não vivem em gaiolas, nem sobrevivem, precisam de liberdade, são ágeis e tem um coração altamente potente, e sua beleza é incomparável, nunca ficam no mesmo lugar.
Outros preferem ser abutres, e a estes não os condeno ou critico, eles têm lá sua beleza, porém um em especial me chama atenção, há uma espécie que devora o tutano dos ossos, e precisam voar muito alto para deixa-los cair e quebrar, força e determinação, destreza e estrategia são suas qualidades.
O pior de todos são aqueles que não querem ser pássaros, nasceram para ser a própria gaiola, aprisionam a outros, condicionam e manipulam a crer que a liberdade está do lado de fora, tem uma maldade pérfida, tem dias que abrem a gaiola, mas deixam claro que há condições e regras, e tornam a fechar a porta, creem na sua força de castrar, amputar os sonhos, que sua ideologia é a correta, vão matando aos poucos, torturando cruelmente.
Mas entre pessoas e pássaros há tantas afinidades, peculiaridades e semelhanças que a música é um prazer, uma forma de liberdade, e cada um de nós temos opções, ninguém nasceu para viver preso e ninguém tem o direto de aprisionar.
Eu só lembro do tempo bom, pequena
Esqueço dos problemas quando a gente 'tá junto
Eu só lembro do tempo bom, pequena
Eu te ofereço meu amor vagabundo
Eu e você contra o mundo
Existe muita gente covarde
Querendo se aproveitar
Do que é certo e acabam se tornando errados
Mas eu tenho esperança
Vejo nos olhos de uma criança
A fé que o homem não tem