Gente Metida

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Quanto mais certeza temos de quem somos, menos importa o que pensam sobre quem a gente é.

Tem gente que se apaixona por quem está distante,
só pra continuar sem ter ninguém por perto... :)

A gente sabe, no fundo, que cultiva o jardim errado. Mas só entende depois que morre a flor.

E eu escuto: seu erro é usar a única força que te mantém viva pra fazer teatrinho de gente."

Agora não dá mesmo pra ser feliz, é impossível. Mas quem disse que a gente precisa ser sempre feliz? Isso é bobagem. Como Vinícius cantou “é melhor viver do que ser feliz”. Porque pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder.

Porque é assim mesmo. Quando a gente pensa que não tem mais saída, aparece alguém que nos dá esperança.

A vida é assim... a gente só tem um objetivo, ser feliz!

Não é para tentar ser feliz que a gente vive?

Aprendi. A gente só dá valor àquilo que é difícil. O que vem fácil vai fácil.

E a gente se joga na cama torcendo para que tudo se resolva no dia seguinte.

Ela é estranha. Tem olhos hipnóticos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém.

Nem sempre quando a gente está sorrindo, a gente está feliz.

Às vezes a gente precisa sair e arejar a cabeça e lembrar quem a gente é. E onde a gente quer estar.

A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam. Mas, vantagens? Ah, isso também tem. A melhor delas é conhecer gente. Não tem coisa melhor (nem pior) do que gente.

Ela tem cara de insuportável, pose de metida e coração de criança. Ela é real. Ela vive com a cabeça na lua, com música nos ouvidos e coração na boca. Ela que tem defeitos, mas está sempre em busca da perfeição. Ela não sabe disfarçar. Ela se diverte até sozinha. Ela vai te amar mesmo te odiando. Ela é menina e mulher, ela sabe muito bem o que quer. Ela sorri bonito e deixa os outros querendo descobrir qual é o segredo que faz ela rir.

Eu pareço observadora, mas é só desatenção.
Pareço metida, mas é só timidez.
Pareço drogada, mas é só falta de vitamina.
Pareço criativa, mas é só infantilidade.
Pareço grossa com quem eu gosto, mas é só vontade de cuidar.
Às vezes pareço até inteligente, mas é só sorte.

Acabei de descobrir que não sou uma pessoa transparente.

Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.

Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Karla Tabalipa

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Caio Fernando Abreu.

De repente a gente se encontra numa esquina, num outro planeta, no meio duma festa ou duma fossa, a gente se encontra, tenho certeza.

Caio Fernando Abreu

Nota: Carta a Vera Antoun, Porto Alegre, 21 de março de 1972.

GOSTO DE GENTE

Gosto de gente com a cabeça no lugar...
de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade.
Gosto de gente
que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema.
Gosto de gente que se emociona com uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço de afago.
Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais,
admira paisagens, poeira e escuta.
Gente que tem tempo
para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências...
Gente que tem tempo
para dar espaços para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro do seu ser.
Gente que gosta de fazer
coisas que gosta, sem fugir dos compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.
Gente que colhe,
orienta e se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender,
mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.
Gosto de gente
de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos, com muito amor dentro de si.
Gente que erra e reconhece,
cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos.
Gosto muito de gente assim...
e desconfio que é desse tipo de gente que DEUS também gosta.

Elires Sartori
1989

Nota: O texto tem vindo a ser atribuído a Artur da Távola, no entanto o autor confirmou em 2007 que o mesmo não é de sua autoria.

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