Gente Metida
Nossa química era tão forte, que se tornou inflamável. Quando eu vi a gente já tinha explodido e tudo tinha ido pro alto, pros lados, tava tudo esparramado e queimado, eu, você e o nosso amor.
A gente não percebe o amor que se perde aos poucos sem virar carinho. Guardar lá dentro amor não impede, que ele empedre mesmo crendo-se infinito. Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém!
E da próxima vez que a gente se encontrar, vou pedir para o relógio do mundo dar uma paradinha, só pra esticar esse tempo de abraço que fez meu coração pulsar de um jeito que jamais nenhum outro fará.
A guerra é um massacre entre gente que não se conhece para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram.
Julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é o passado.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez! Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam. Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Acredito que todo mundo tem um poder. E a gente pode, sim, mudar as coisas. Me chame de idealista. De sonhadora. E de romântica. Sou tudo isso. Mas ainda acredito nas pessoas e nas mudanças. E toda mudança começa no fundinho de cada pessoa que quer realmente fazer alguma diferença.
A felicidade é tão oposta à vida, que estando nela, a gente esquece que vive.
Muitas vezes pessoas que a gente não esperava virar nossas amigas podem se tornar o ombro onde você vai chorar um dia.
Você sabe que não sou mulher de arrependimentos, de olhar pra trás, essas coisas. A gente tem que mirar no alvo e atirar, pronto, foi. A flecha não volta. Se acertamos ou erramos, não tem volta. Foi assim que levei a vida sempre.
Para mudar alguma coisa, a gente teve que gritar, se drogar, ir para a rua e enfrentar nossa própria fraqueza. Era uma maneira de não se render, de não ficar careca, careta.