Gente Futil
Quando a gente fica junto, tem briga. Quando a gente se separa saudade. Quando marca um encontro, discute. Desconheço um amor tão covarde!
Talvez a gente goste da dor... Talvez sejamos feitos assim... Porque sem ela, sei lá... talvez não a gente não se sentisse real... Como é aquele ditado? "Por que eu continuo a me bater com um martelo?" É porque me sinto bem quando eu paro.
A gente implora a Deus para que nos ajude a esquecer um amor quando na verdade não é esquecer que precisamos: é lembrar corretamente.
Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa primeiramente com a gente.
Sejamos incontroláveis então… e que a gente não desista porque ninguém acredita.
A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado
para o resto da vida.
Acho que a vida gosta de fazer isso com a gente de vez em quando: te joga num mergulho em alto-mar e, quando parece que você não vai suportar, ela te traz pra terra firme de novo.
Acho injusto a gente se esvaziar de sonhos, de amigos, de outros amores, de planos, de coisas que nos fazem bem. Para mim, a vida é soma: a gente junta uma coisa com a outra, vai enchendo o coração, preenchendo nossos espaços. É bem verdade que muitas vezes precisamos mandar tudo embora para recomeçar novamente. Mas o importa é que a gente nunca deixe de se enxergar no espelho e se ver no fundo.
Facebook, Twitter, Instagram… eles transformaram a gente numa sociedade de perseguidores. E nós adoramos.
É impressionante como tem gente que se acha inteligente, mas tende a querer ser melhor que os outros e intencionalmente esmagam, humilham e são tão arrogantes com as pessoas.
Tenho pena de pessoas assim, pois vivem na hipocrisia de se sentirem o máximo, mas são apenas pessoas inseguras que precisam de autoafirmação para se acharem melhores. Que dóóóóó!!!
Respeitar o outro é respeitar a si próprio, isso sim é inteligente e além disso, preserva pessoas verdadeiras em nosso ciclo de amizades, com caráter, que valorizam a família, o amor, o sentimento puro, independente do grau de escolaridade, aparência, raça, dinheiro, moradia, ou seja, sem interesses e preconceitos, isso sim faz bem ao coração.
O resto, ahhh, o resto passa batido, sempre vazio e solitário!
Às vezes é preciso se afastar de quem a gente ama. Mas nem por isso, nosso amor por elas é menor. Muitas vezes, a gente até as ama mais.
Aquele menino trazia na testa a marca inconfundível: pertencia àquela espécie de gente que mergulha nas coisas às vezes sem saber porquê, não sei se na esperança de decifrá-las ou se apenas pelo prazer de mergulhar. Essas são as escolhidas — as que vão ao fundo, ainda que fiquem por lá.
Tem gente que não percebe as indiretas, acho que vou começar a dar tapa na cara da pessoa pra facilitar as coisas.
Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor.
Cansei de me preocupar, só vou dar valor pra quem me quer bem. Eu não vou dar ibope pra essa gente que só me quer ver pelas costas, pra essa gente pobre de alma que pensa que pode me fazer infeliz. Eu vou atrás só do que me dá sorrisos, o resto eu ignoro.