Gênios
“No Brasil atual, com essa polarização ideológica ficou decretada a dispensabilidade dos gênios, da coerência e da lógica. Pensadores, escritores, jornalistas e atores, viraram profissões que não exigem mais talento nem conteúdo encefálico - basta o perfilhamento e o corpo acefálico. Sabedoria não mais se rega, é a hora da obediência cega. A cultura agora é objeto de descarte, tal como a antropologia, a filosofia e a arte. Tudo ficou mais fácil, ninguém mais precisa do raciocínio, basta escolher um dos lados e se alinhar ao domínio. Siga o líder da seita, ele é o cabeça de tudo e te conduzirá na empreita. O diferente deve ser excluído, ofendido e destruído. Aceita que a seita está acima de tudo, sobretudo do inimigo cabeçudo, abelhudo, parrudo e pontiagudo a quem deves enfrentar sem escudo. É como nos tempos de infância quando se brincava de `o mestre mandou´. Se naquela época era sem importância, agora a ordem bradou. Se o mestre se diz inocente, ainda que preso em flagrante por roubar o dinheiro da gente, acredite na sua versão, subestime a razão e tolere a perversão. Se o líder mandar defecar, não ouse desafiar; é ele o senhor supremo o que sabe do seu destino o que domina o teu cérebro e até o teu intestino.”
Gênios aprendem ensinando ensinam aprendendo e surpreende com seu gatilho mental, em situações indiferentes são exploradores do invisível, criadores do impossível, e vivem o diferente.
A diferença de gênios para ignorantes em qualquer área é simples, um aceita o que lhe dão, o outro não recusa o que lhes dão, mas não aceita ser um necessitado da mão dos outros para sempre!
Os gênios da criatividade pregam o conhecimento como solução para o progresso de seus projetos e suas realizações.
Todo homem é, pelo menos uma vez por ano, um gênio. Os assim chamados, na verdade, de gênios têm somente bons pensamentos com mais frequência.
O ser humano é o mistério, as pessoas normais ignoram, os gênios desvendam, os sábios compreendem."
Cada livro tem pelo menos uma coisa boa... Histórias de amor e más notícias, gênios do mal, enredos tão densos quanto a lama, lugares e pessoas que ela gostaria de conhecer na vida real e palavras cuja beleza e música a faziam querer chorar quando as dizia em voz alta.
Depois de vários meses os maiores “gênios” em doenças de todos os tipos continuam disseminando notícias contraditórias, teorias que não são mais nem menos que teorias.
Os grandes laboratórios em vias de lançarem dezenas de vacinas e se tornarem ainda mais bilionários.
Doze bilhões de pessoas continuam dependentes das mais diversas opiniões de como se prevenirem.
Mas a pandemia das pandemias será nos próximos séculos só a discussão do que foi feito e do que deveria ter sido feito.
Cobaias é o que somos.
Os gênios criam!
Os sábios reforçam!
Os inteligentes aprimoram!
Os burros destroem!
E os senzatos consertam!