Genesis

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Gênesis 41

O sonho de Faraó

1 Ao final de dois anos, o faraó teve um sonho. Ele estava em pé junto ao rio Nilo,
2 quan­do saíram do rio sete vacas belas e gordas, que começaram a pastar entre os juncos.
3 Depois saíram do rio mais sete vacas, feias e ma­gras, que foram para junto das outras, à beira do Nilo.
4 Então as vacas feias e magras comeram as sete vacas belas e gordas. Nisso o faraó acordou.5 Tornou a adormecer e teve outro sonho. Sete espigas de trigo, graúdas e boas, cresciam no mesmo pé.
6 Depois brotaram outras sete es­pigas, mirradas e ressequidas pelo vento leste.
7 As espigas mir­radas engoliram as sete espigas graúdas e cheias. Então o faraó acordou; era um sonho.
8 Pela manhã, perturbado, mandou chamar todos os magos e sábios do Egito e lhes contou os sonhos, mas ninguém foi capaz de interpretá-los.
9 Então o chefe dos copeiros disse ao fa­raó: "Hoje me lembro de minhas faltas.
10 Certa vez o faraó ficou irado com dois dos seus servos e man­dou prender-me junto com o chefe dos padeiros, na casa do capitão da guarda.
11 Certa noite cada um de nós teve um sonho, e cada sonho tinha uma interpretação.
12 Pois bem, havia lá conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda. Contamos a ele os nossos sonhos, e ele os inter­pretou, dando a cada um de nós a interpretação do seu próprio sonho.
13 E tudo aconteceu conforme ele nos dissera: eu fui restau­rado à minha posição, e o outro foi enforcado".
14 O faraó mandou chamar José, que foi trazido depressa do cala­bouço. Depois de se barbear e trocar de roupa, apresentou-se ao faraó.
15 O faraó disse a José: "Tive um sonho que ninguém consegue interpre­tar. Mas ouvi falar que você, ao ouvir um sonho, é capaz de interpretá-lo".
16 Respondeu-lhe José: "Isso não depende de mim, mas Deus dará ao faraó uma resposta favorável".
17 Então o faraó contou o sonho a José: "Sonhei que estava em pé, à beira do Nilo,
18 quan­do saíram do rio sete vacas, belas e gor­das, que começaram a pastar entre os juncos.
19 De­pois saíram outras sete, raquíticas, muito feias e magras. Nunca vi vacas tão feias em toda a terra do Egito.
20 As vacas magras e feias co­meram as sete vacas gordas que tinham apareci­do primeiro.
21 Mes­mo depois de havê-las comi­do, não parecia que o tivessem feito, pois conti­nuavam tão magras como antes. Então acordei.
22 "Depois tive outro sonho. Vi sete espi­gas de cereal, cheias e boas, que cresciam num mesmo pé.
23 Depois delas, brotaram outras sete, murchas e mirradas, ressequidas pelo vento les­te.
24 As espigas magras engoliram as sete espi­gas boas. Contei isso aos magos, mas ninguém foi capaz de explicá-lo".
25 "O faraó teve um único sonho", disse-lhe José. "Deus revelou ao faraó o que ele está para fazer.
26 As sete vacas boas são sete anos, e as sete espigas boas são também sete anos; trata-se de um único sonho.
27 As sete vacas magras e feias que surgiram depois das outras, e as sete espigas mirradas, quei­madas pelo vento leste, são sete anos. Serão sete anos de fome.
28 "É exatamente como eu disse ao faraó: Deus mostrou ao faraó aquilo que ele vai fazer.
29 Sete anos de muita fartura estão para vir sobre toda a terra do Egito,
30 mas depois virão sete anos de fome. Então todo o tempo de fartura será esquecido, pois a fome arruinará a terra.
31 A fome que virá depois será tão rigorosa que o tempo de fartura não será mais lembrado na terra.
32 O sonho veio ao faraó duas vezes porque a ques­tão já foi decidida por Deus, que se apres­sa em realizá-la.
33 "Procure agora o faraó um homem crite­rioso e sábio e ponha-o no comando da terra do Egito.
34 O faraó também deve estabelecer supervisores para recolher um quin­to da colheita do Egito durante os sete anos de fartura.
35 Eles deverão recolher o que puderem nos anos bons que virão e fazer estoques de trigo que, sob o controle do faraó, serão armazenados nas cida­des.
36 Esse estoque servirá de reserva para os sete anos de fome que virão sobre o Egito, para que a terra não seja arrasada pela fome."
37 O plano pareceu bom ao faraó e a todos os seus conselheiros.
38 Por isso o faraó lhes per­guntou: "Será que vamos achar alguém como este homem, em quem está o espírito divino?"
39 Disse, pois, o faraó a José: "Uma vez que Deus lhe revelou todas essas coisas, não há ninguém tão criterioso e sábio como você.
40 Vo­cê terá o comando de meu palácio, e todo o meu povo se sujeitará às suas ordens. Somente em relação ao trono serei maior que você".

José, governador do Egipto

41 E o faraó prosseguiu: "Entrego a você agora o co­mando de toda a terra do Egito".
42 Em seguida, o faraó tirou do dedo o seu anel-selo e o colocou no dedo de José. Mandou-o vestir linho fino e colocou uma corrente de ouro em seu pescoço.
43 Tam­bém o fez subir em sua segunda carruagem real, e à frente os arautos iam gritan­do: "Abram caminho!" Assim José foi posto no comando de toda a terra do Egito.
44 Disse ainda o faraó a José: "Eu sou o faraó, mas sem a sua palavra ninguém poderá levantar a mão nem o pé em todo o Egito".
45 O fa­raó deu a José o nome de Zafenate-Paneia e lhe deu por mulher Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. Depois José foi inspecionar toda a terra do Egito.
46 José tinha trinta anos de idade quando começou a servir ao faraó, rei do Egito. Ele se ausentou da presença do faraó e foi percorrer todo o Egito.
47 Durante os sete anos de fartura a terra teve grande produção.
48 José recolheu todo o excedente dos sete anos de fartura no Egito e o armazenou nas cidades. Em cada cidade ele armazenava o trigo colhido nas lavouras das redondezas.
49 Assim José estocou muito trigo, como a areia do mar. Tal era a quantidade que ele parou de anotar, ­porque ia além de toda medida.
50 Antes dos anos de fome, Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, deu a José dois filhos.
51 Ao primeiro, José deu o nome de Ma­nassés, dizendo: "Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e toda a casa de meu pai".
52 Ao segundo filho, chamou Efraim, dizen­do: "Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido".
53 Assim chegaram ao fim os sete anos de fartura no Egito,
54 e começaram os sete anos de fome, como José tinha predito. Houve fome em todas as terras, mas em todo o Egito havia ali­mento.
55 Quando todo o Egito começou a sofrer com a fome, o povo clamou ao faraó por comi­da, e este respondeu a todos os egípcios: "Dirijam-se a José e façam o que ele disser".
56 Quando a fome já se havia espalhado por toda a terra, José mandou abrir os locais de ar­mazenamento e começou a vender trigo aos egíp­cios, pois a fome se agravava em todo o Egito.
57 E de toda a terra vinha gente ao Egito para comprar trigo de José, porquanto a fome se agravava em toda parte.

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Gênesis 42

Os irmãos de José vão ao Egito

1 Quando Jacó soube que no Egito havia trigo, disse a seus filhos: "Por que estão aí olhando uns para os outros?"
2 Disse ainda: "Ouvi dizer que há trigo no Egito. Desçam até lá e comprem trigo para nós, para que possamos continuar vivos e não morramos de fome".
3 Assim dez dos irmãos de José desceram ao Egito para comprar trigo.
4 Jacó não deixou que Benjamim, irmão de José, fosse com eles, temendo que algum mal lhe acontecesse.
5 Os filhos de Israel estavam entre outros que tam­bém foram comprar trigo, por causa da fome na terra de Canaã.
6 José era o governador do Egito e era ele que ven­dia trigo a todo o povo da terra. Por isso, quan­do os irmãos de José chegaram, cur­varam-se diante dele com o rosto em terra.
7 José reco­nheceu os seus irmãos logo que os viu, mas agiu como se não os conhecesse, e lhes falou aspera­mente: "De onde vocês vêm?"
Responderam eles: "Da terra de Canaã, para comprar comida".
8 José reconheceu os seus irmãos, mas eles não o reconheceram.
9 Lembrou-se então dos sonhos que tivera a respeito deles e lhes disse: "Vocês são espiões! Vieram para ver onde a nossa terra está desprotegida".
10 Eles responderam: "Não, meu senhor. Teus servos vieram comprar comida.
11 Todos nós somos filhos do mesmo pai. Teus servos são homens honestos, e não espiões".
12 Mas José insistiu: "Não! Vocês vieram ver onde a nossa terra está desprotegida".
13 E eles disseram: "Teus servos eram doze irmãos, todos filhos do mesmo pai, na terra de Canaã. O caçula está agora em casa com o pai, e o outro já morreu".
14 José tornou a afirmar: "É como lhes fa­lei: Vocês são espiões!
15 Vocês serão postos à prova. Juro pela vida do faraó que vocês não sairão daqui, enquanto o seu irmão caçula não vier para cá.
16 Man­dem algum de vocês buscar o seu irmão enquanto os demais aguardam pre­sos. Assim ficará provado se as suas palavras são verdadeiras ou não. Se não forem, juro pela vida do faraó que ficará confirmado que vocês são espiões!"
17 E os deixou presos três dias.
18 No terceiro dia, José lhes disse: "Eu te­nho temor de Deus. Se querem salvar sua vi­da, façam o seguinte:
19 se vocês são homens honestos, deixem um dos seus irmãos aqui na prisão, enquanto os demais voltam, levando trigo para matar a fome das suas famílias.
20 Tragam-me, porém, o seu irmão caçula, para que se comprovem as suas palavras e vocês não tenham que mor­rer".
21 Eles se prontificaram a fazer isso e disse­ram uns aos outros: "Cer­tamente estamos sendo punidos pelo que fizemos a nosso irmão. Vimos como ele estava angustiado, quando nos implo­rava por sua vida, mas não lhe demos ouvidos; por isso nos sobreveio esta angústia".
22 Rúben respondeu: "Eu não lhes disse que não maltratassem o menino? Mas vocês não quiseram me ouvir! Agora teremos que prestar contas do seu sangue".
23 Eles, porém, não sabiam que José podia compreendê-los, pois ele lhes falava por meio de um intérprete.
24 Nisso José retirou-se e começou a cho­rar, mas logo depois voltou e conversou de no­vo com eles. Então escolheu Simeão e mandou acor­rentá-lo dian­te deles.
25 Em seguida, José deu ordem para que enchessem de trigo suas bagagens, devolvessem a prata de cada um deles, colocando-a nas baga­gens, e lhes dessem mantimentos para a viagem. E assim foi feito.
26 Eles puseram a carga de trigo sobre os seus jumentos e partiram.
27 No lugar onde pararam para pernoitar, um deles abriu a bagagem para pegar forragem para o seu jumento e viu a prata na boca da ba­gagem.
28 E disse a seus irmãos: "Devolveram a minha prata. Está aqui em minha ba­gagem".
Tomados de pavor em seu coração e tremendo, disseram uns aos outros­: "Que é isto que Deus fez conosco?"
29 Ao chegarem à casa de seu pai Jacó, na terra de Canaã, relataram-lhe tudo o que lhes acontecera, dizendo:
30 "O homem que governa aquele país falou asperamente conosco e nos tratou como espiões.
31 Mas nós lhe as­seguramos que somos homens honestos e não espiões.
32 Dissemos também que éramos doze irmãos, filhos do mesmo pai, e que um já havia morrido e que o caçula estava com o nosso pai, em Canaã.
33 "Então o homem que governa aquele país nos disse: 'Vejamos se vocês são honestos: um dos seus ir­mãos ficará aqui comigo, e os outros poderão voltar e levar mantimentos para matar a fome das suas famílias.
34 Tragam-me, porém, o seu irmão caçula, para que eu compro­ve que vocês não são espiões, mas sim, homens honestos. Então lhes devolverei o irmão e os autorizarei a fazer negócios nesta terra' ".
35 Ao esvaziarem as bagagens, dentro da bagagem de cada um estava a sua bolsa cheia de prata. Quando eles e seu pai viram as bolsas cheias de prata, ficaram com medo.
36 E disse-lhes seu pai Jacó: "Vocês estão tirando meus filhos de mim! Já fiquei sem José, agora sem Simeão e ainda querem levar Benjamim. Tudo está contra mim!"
37 Então Rúben disse ao pai: "Podes matar meus dois filhos se eu não o trouxer de volta. Deixa-o aos meus cuidados, e eu o trarei".
38 Mas o pai respondeu: "Meu filho não descerá com vocês; seu irmão está morto, e ele é o único que resta. Se qualquer mal lhe aconte­cer na viagem que estão por fazer, vocês farão estes meus cabelos brancos descer à sepultu­ra com tristeza".

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Gênesis 43

A segunda viagem ao Egipto

1 A fome continuava rigorosa na terra.
2 Assim, quando acabou todo o trigo que os fi­lhos de Jacó tinham tra­zido do Egito, seu pai lhes disse: "Voltem e comprem um pouco mais de comida para nós".
3 Mas Judá lhe disse: "O homem nos adver­tiu s­everamente: 'Não voltem à minha presença, a não ser que tragam o seu ir­mão'.
4 Se enviares o nosso irmão conosco, desceremos e comprare­mos comida para ti.5 Mas, se não o enviares conosco, não iremos, porque foi assim que o ho­mem falou: 'Não voltem à minha presença, a não ser que tragam o seu irmão' ".
6 Israel perguntou: "Por que me causaram esse mal, contando àquele homem que tinham outro ir­mão?"
7 E lhe responderam: "Ele nos interrogou sobre nós e sobre nossa família. E também nos perguntou: 'O pai de vocês ainda está vivo? Vocês têm outro irmão?' Nós simplesmente respondemos ao que ele nos perguntou. Como poderíamos saber que ele exigiria que levásse­mos o nosso irmão­?"
8 Então disse Judá a Israel, seu pai: "Deixa o jovem ir comigo e partiremos imediatamente, a fim de que tu, nós e nossas crianças sobre­viva­mos e não venhamos a morrer.
9 Eu me compro­meto pessoalmente pela segurança dele; podes me considerar responsável por ele. Se eu não o trouxer de volta e não o colocar bem aqui na tua presença, serei culpado diante de ti pelo resto da minha vida.
10 Como se vê, se não tivéssemos demorado tanto, já teríamos ido e voltado duas vezes".
11 Então Israel, seu pai, lhes disse: "Se tem que ser assim, que seja! Coloquem alguns dos melhores produtos da nossa terra na bagagem e levem-nos como presente ao tal homem: um pouco de bálsamo, um pouco de mel, algumas especiarias e mirra, algumas nozes de pistache e amên­doas.
12 Levem prata em dobro, e devolvam a prata que foi colocada de volta na boca da bagagem de vocês. Talvez isso tenha acontecido por engano.
13 Pe­guem também o seu irmão e voltem àque­le homem.
14 Que o Deus todo-po­deroso lhes conceda miseri­cór­dia diante daquele homem, para que ele permita que o seu outro irmão e Benjamim voltem com vocês. Quan­to a mim, se ficar sem filhos, sem filhos ficarei".
15 Então os homens desceram ao Egito, levando o presente, prata em dobro e Ben­jamim, ­e foram à presença de José.
16 Quando José viu Benjamim com eles, disse ao administrador de sua casa: "Leve estes homens à minha casa, mate um animal e prepare-o; eles almoçarão comigo ao meio-dia".
17 Ele fez o que lhe fora ordenado e levou-os à casa de José.
18 Eles ficaram com medo, quan­do foram levados à casa de José, e pensa­ram: "Trouxeram-nos aqui por causa da prata que foi devolvida às nossas bagagens na primei­ra vez. Ele quer atacar-nos, subjugar-nos, tornar-nos escravos e tomar de nós os nossos ju­mentos".
19 Por isso, dirigiram-se ao administrador da casa de José e lhe disseram à entrada da casa:
20 "Ouça, senhor! A primeira vez que viemos aqui foi realmente para comprar comida.
21 Mas, no lugar em que paramos para pernoitar, abrimos nossas bagagens e cada um de nós encon­trou a prata que tinha trazido, na quantia exata. Por isso a trou­xemos de volta conosco,
22 além de mais prata, para comprar comida. Não sabemos quem pôs a prata em nossa bagagem".
23 "Fiquem tranquilos", disse o administra­dor. "Não tenham medo. O seu Deus, o Deus de seu pai, foi quem lhes deu um tesouro em suas bagagens, porque a prata de vocês eu recebi." Então soltou ­Simeão e o levou à presença deles.
24 Em seguida, os levou à casa de José, deu-lhes água para lavarem os pés e forragem para os seus jumentos.
25 Eles então prepararam o pre­sente para a chegada de José ao meio-dia, por­que ficaram sabendo que iriam almoçar ali.
26 Quando José chegou, eles o presentea­ram com o que tinham trazido e curvaram-se diante dele até o chão.
27 Ele então lhes pergun­tou como passavam e disse em seguida: "Como vai o pai de vocês, o homem idoso de quem me falaram? Ainda está vivo?"
28 Eles responderam: "Teu servo, nosso pai, ainda vive e passa bem". E se curvaram para prestar-lhe honra.
29 Olhando ao redor e vendo seu irmão Benjamim, filho de sua mãe, José perguntou: "É este o irmão caçula de quem me falaram?" E acrescen­tou: "Deus lhe conceda graça, meu fi­lho".
30 Profundamente emocionado por causa de seu irmão, José apressou-se em sair à procura de um lugar para chorar, e, entrando em seu quarto, chorou.
31 Depois de lavar o rosto, saiu e, controlando-se, disse: "Sirvam a comida".
32 Serviram a ele em separado dos seus irmãos e também dos egípcios que comiam com ele, porque os egípcios não podiam comer com os hebreus, pois isso era sacrilégio para eles.
33 Se­us irmãos foram colocados à mesa perante ele por ordem de idade, do mais velho ao mais moço, e olhavam perplexos uns para os outros.
34 Então ­lhes serviram da comida da mesa de José, e a porção de Benjamim era cinco vezes maior que a dos outros. E eles festejaram e be­beram à vontade.

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Gênesis 44

A taça de prata no saco

1 José deu as seguintes ordens ao admi­nistrador de sua casa: "Encha as bagagens des­ses homens com todo o mantimento que pude­rem carregar e coloque a prata de cada um na boca de sua bagagem.
2 Depois coloque a minha taça, a taça de prata, na boca da bagagem do caçula, junto com a prata paga pelo trigo". E ele fez tudo conforme as ordens de José.
3 Assim que despontou a manhã, despedi­ram os homens com os seus jumentos.
4 Ainda não tinham se afastado da cidade, quando José disse ao administrador de sua casa: "Vá atrás daqueles homens e, quando os alcançar, diga-lhes: Por que retribuíram o bem com o mal?
5 Não é esta a taça que o meu senhor usa para beber e para fazer adivinhações? Vocês comete­ram grande mal­dade!"
6 Quando ele os alcançou, repetiu-lhes es­sas palavras.
7 Mas eles lhe responderam: "Por que o meu senhor diz isso? Longe dos seus ser­vos fazer tal coisa!
8 Nós lhe trouxemos de volta, da terra de Canaã, a prata que encontramos na boca de nossa bagagem. Como roubaríamos prata ou ouro da casa do seu senhor?
9 Se algum dos seus servos for encontrado com ela, morre­rá; e nós, os demais, seremos escravos do meu se­nhor".
10 E disse ele: "Concordo. Somente quem for encontrado com ela será meu escravo; os demais estarão livres".
11 Cada um deles descarregou depressa a sua bagagem e abriu-a.
12 O administrador come­çou então a busca, desde a bagagem do mais velho até a do mais novo. E a taça foi encon­tra­da na bagagem de Benjamim.
13 Diante disso, eles rasgaram as suas vestes. Em seguida, todos pu­seram a carga de novo em seus jumentos e re­tornaram à cidade.
14 Quando Judá e seus irmãos chegaram à casa de José, ele ainda estava lá. Então eles se lançaram ao chão perante ele.
15 E José lhes per­guntou: "Que foi que vocês fizeram? Vocês não sabem que um homem como eu tem poder para adivinhar?"
16 Respondeu Judá: "O que diremos a meu senhor? Que podemos falar? Como podemos provar nossa inocência? Deus trouxe à luz a culpa dos teus servos. Agora somos escravos do meu senhor, como também aquele que foi en­contrado com a taça".
17 Disse, porém, José: "Longe de mim fazer tal coisa! Somente aquele que foi encontrado com a taça será meu escravo. Os demais podem voltar em paz para a casa do seu pai".
18 Então Judá dirigiu-se a ele, dizendo: "Por favor, meu senhor, permite-me dizer-te uma palavra. Não se acenda a tua ira contra o teu servo, embora sejas igual ao próprio faraó.
19 Meu senhor pergun­tou a estes seus servos se ainda tínhamos pai e algum outro irmão.
20 E nós respondemos: Temos um pai já idoso, cujo filho caçula nasceu-lhe em sua velhice. O irmão deste já morreu, e ele é o único filho da mesma mãe que restou, e seu pai o ama muito.
21 "Então disseste a teus servos que o trou­xessem a ti para que os teus olhos pudessem vê-lo.
22 E nós respondemos a meu senhor que o jovem não poderia deixar seu pai, pois, caso o fizesse, seu pai morreria.
23 Todavia disseste a teus servos que, se o nosso irmão caçula não viesse conosco, nunca mais veríamos a tua face.
24 Quando voltamos a teu servo, a meu pai, contamos-lhe o que o meu senhor tinha dito.
25 "Quando o nosso pai nos mandou voltar para comprar um pouco mais de comida,
26 nós lhe dissemos: 'Só poderemos voltar para lá, se o nosso irmão caçula for conosco. Pois não pode­remos ver a face daquele homem, a não ser que o nosso irmão caçula esteja conosco'.
27 "Teu servo, meu pai, nos disse então: 'Vocês sabem que minha mulher me deu apenas dois filhos.
28 Um deles se foi, e eu disse: Com certeza foi despedaçado. E, até hoje, nunca mais o vi.
29 Se agora vocês também levarem este de mim, e algum mal lhe acontecer, a tristeza que me causarão fará com que os meus cabelos bran­cos desçam à sepultura'.
30 "Agora, pois, se ­eu voltar a teu servo, a meu pai, sem levar o jovem conosco, logo que meu pai, que é tão apegado a ele,
31 perceber que o jovem não está conosco, morrerá. Teus servos farão seu velho pai descer seus cabelos brancos à sepultura com tristeza.
32 "Além disso, teu servo garantiu a segu­rança do jovem a seu pai, dizendo-lhe: 'Se eu não o trouxer de volta, suportarei essa culpa diante de ti pelo resto da minha vida!'
33 "Por isso agora te peço, por favor, deixa o teu servo ficar como escravo do meu senhor no lugar do jovem e permite que ele volte com os seus irmãos.
34 Como poderei eu voltar a meu pai sem levar o jovem comigo? Não! Não posso ver o mal que sobreviria a meu pai".

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Gênesis 45

José dá-se a conhecer

1 A essa altura, José já não podia mais conter-se diante de todos os que ali estavam, e gritou: "Façam sair a todos!" Assim, ninguém mais estava presente quando José se revelou a seus irmãos.
2 E ele se pôs a chorar tão alto que os egípcios o ouvi­ram, e a notícia chegou ao palácio do faraó.
3 Então disse José a seus irmãos: "Eu sou José! Meu pai ainda está vivo?" Mas os seus irmãos ficaram tão pas­mados diante dele que não conseguiam responder-lhe.
4 "Cheguem mais perto", disse José a seus ir­mãos. Quando eles se aproximaram, disse-lhes: "Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês ven­deram ao Egito!5 Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês.
6 Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita.
7 Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nes­ta terra e para salvar-lhes a vida com gran­de livra­mento.
8 "Assim, não foram vocês que me manda­ram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administra­dor de todo o palácio e governador de todo o Egito.
9 Vol­tem depressa a meu pai e digam-lhe: Assim diz o seu filho José: 'Deus me fez senhor de todo o Egito. Vem para cá, não te demores.
10 Tu viverás na região de Gósen e ficarás perto de mim - tu, os teus filhos, os teus netos, as tuas ovelhas, os teus bois e todos os teus bens.
11 Eu te sustentarei ali, porque ainda haverá cinco anos de fome. Do contrário, tu, a tua família e todos os teus rebanhos acabarão na miséria'.
12 "Vocês estão vendo com os seus próprios olhos, e meu irmão Benjamim também, que realmente sou eu que estou falando com vocês.
13 Con­tem a meu pai quanta honra me prestam no Egito e tudo o que vocês mesmos testemunharam. E tragam meu pai para cá de­pressa".
14 Então ele se lançou chorando sobre o seu irmão Benjamim e o abraçou, e Benjamim também o abraçou, chorando.
15 Em seguida, bei­jou todos os seus irmãos e chorou com eles. E só depois os seus irmãos conseguiram conversar com ele.
16 Quando se ouviu no palácio do faraó que os irmãos de José haviam chegado, o faraó e todos os seus conselheiros se alegraram.
17 Disse então o faraó a José: "Diga a seus irmãos que ponham as cargas nos seus animais, voltem para a terra de Canaã
18 e retornem para cá, trazendo seu pai e suas famílias. Eu lhes darei o melhor da terra do Egito e vocês poderão desfrutar a fartu­ra desta terra.
19 "Mande-os também levar carrua­gens do Egito para trazerem as suas mulheres, os seus filhos e seu pai.
20 Não se preocupem com os seus bens, pois o melhor de todo o Egito será de vocês".
21 Assim fizeram os filhos de Israel. José lhes providenciou carruagens, como o faraó tinha ordenado, e também mantimentos para a viagem.
22 A cada um deu uma muda de roupa nova, mas a Benjamim deu trezentas peças de prata e cinco mudas de roupa nova.
23 E a seu pai enviou dez jumentos carregados com o melhor do que havia no Egito e dez jumen­tas carregadas de trigo, pão e outras provisões para a viagem.
24 Depois despediu-se dos seus irmãos e, ao par­tirem, disse-lhes: "Não bri­guem pelo caminho!"
25 Assim partiram do Egito e voltaram a seu pai Jacó, na terra de Canaã,
26 e lhe deram a notícia: "José ainda está vivo! Na verdade ele é o gover­nador de todo o Egito". O coração de Jacó quase parou! Não podia acreditar neles.
27 Mas, quando lhe relataram tudo o que José lhes dissera, e, vendo Jacó, seu pai, as carruagens que José enviara para buscá-lo, seu espírito reviveu.
28 E Israel disse: "Basta! Meu filho José ainda está vivo. Irei vê-lo antes que eu morra".

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Gênesis 46

Jacob vai para o Egipto

1 Israel partiu com tudo o que lhe per­tencia. Ao chegar a Ber­seba, ofereceu sacrifícios ao Deus de Isaque, seu pai.
2 E Deus falou a Israel por meio de uma visão noturna: "Jacó! Jacó!"
"Eis-me aqui", respondeu ele.
3 "Eu sou Deus, o Deus de seu pai", disse ele. "Não tenha medo de descer ao Egito, por­que lá farei de você uma grande nação.
4 Eu mes­mo descerei ao Egito com você e certamente o trarei de volta. E a mão de José fecha­rá os seus olhos."
5 Então Jacó partiu de Berseba. Os filhos de Israel levaram seu pai, Jacó, seus filhos e as suas mulheres nas carruagens que o faraó tinha envia­do.
6 Também levaram os seus rebanhos e os bens que tinham adqui­rido em Canaã. Assim Jacó foi para o Egito com toda a sua descendên­cia.
7 Levou consigo para o Egito seus filhos, seus netos, suas filhas e suas netas, isto é, todos os seus descenden­tes.
8 Estes são os nomes dos israelitas, Jacó e seus descendentes, que foram para o Egito: Rúben, o filho mais velho de Jacó.
9 Estes foram os filhos de Rúben: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi.
10 Estes foram os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar
e Saul, filho de uma cananeia.
11 Estes foram os filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari.
12 Estes foram os filhos de Judá: Er, Onã, Selá, Perez e Zerá. Er e Onã morreram na terra de Canaã. Estes foram os filhos de Perez: Hezrom e Hamul.
13 Estes foram os filhos de Issacar: Tolá, Puá, Jasube e Sinrom.
14 Estes foram os filhos de Zebulom: Serede, Elom e Jaleel.
15 Foram esses os filhos que Lia deu a Jacó em Padã-Arã, além de Diná, sua filha. Seus des­cendentes eram ao todo trinta e três.
16 Estes foram os filhos de Gade: Zefom, Hagi, Suni, Esbom, Eri, Arodi e Areli.
17 Estes foram os filhos de Aser: Imna, Isvá, Isvi e Berias, e a irmã deles, Sera.
Estes foram os filhos de Berias: Héber e Malquiel.
18 Foram esses os dezesseis descendentes que Zil­pa, serva que Labão tinha dado à sua filha Lia, deu a Jacó.
19 Estes foram os filhos de Raquel, mulher de Jacó: José e Benjamim.
20 Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, deu dois filhos a José no Egito: Manassés e Efraim.
21 Estes foram os filhos de Benjamim: Belá, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde.
22 Foram esses os ca­torze descendentes que Raquel deu a Jacó.
23 O filho de Dã foi Husim.
24 Estes foram os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
25 Foram esses os sete descendentes que Bila, serva que Labão tinha dado à sua filha Ra­quel, deu a Jacó.
26 Todos os que foram para o Egito com Jacó, todos os ­seus descendentes, sem contar as mulheres de seus filhos, totalizaram sessenta e seis pessoas.
27 Com mais os dois filhos que nas­ceram a José no Egito, os mem­bros da família de Jacó que foram para o Egito chegaram a seten­ta.
28 Ora, Jacó enviou Judá à sua frente a Jo­sé, para saber como ir a Gósen. Quando lá che­garam,
29 José, de carruagem pronta, partiu para Gósen para encontrar-se com seu pai, Israel. Assim que o viu, correu para abraçá-lo e, abra­çado a ele, chorou longamente.
30 Israel disse a José: "Agora já posso mor­rer, pois vi o seu rosto e sei que você ainda está vivo".
31 Então José disse aos seus irmãos e a toda a família de seu pai: "Vou partir e informar ao faraó que os meus irmãos e toda a família de meu pai, que viviam em Canaã, vieram para cá.
32 Direi que os homens são pastores, cuidam de rebanhos, e trouxeram consigo suas ovelhas, seus bois e tudo quanto lhes pertence.
33 Quando o faraó mandar chamá-los e perguntar: 'Em que vocês trabalham?',
34 respondam-lhe assim: 'Teus servos criam rebanhos desde pequenos, como o fizeram nossos antepassados'. Assim lhes será per­mitido habitar na região de Gósen, pois todos os pastores são desprezados pelos egípcios".

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Gênesis 47

1 José foi dar as notícias ao faraó: "Meu pai e meus irmãos chegaram de Canaã com suas ovelhas, seus bois e tudo o que lhes pertence, e estão agora em Gósen".
2 Depois escolheu cinco de seus irmãos e os apresentou ao faraó.
3 Perguntou-lhes o faraó: "Em que vocês trabalham?" Eles lhe responderam: "Teus servos são pastores, como os nossos antepassados".
4 Disseram-lhe ainda: "Vie­mos morar aqui por uns tempos, porque a fome é rigorosa em Ca­naã, e os rebanhos de teus servos não têm pasta­gem. Agora, por favor, permite que teus servos se estabeleçam em Gósen".
5 Então o faraó disse a José: "Seu pai e seus irmãos vieram a você,
6 e a terra do Egito está a sua disposição; faça com que seu pai e seus irmãos habitem na melhor parte da terra. Deixe-os morar em Gósen. E, se você vê que alguns deles são competentes, ponha-os como responsáveis por meu reba­nho".
7 Então José levou seu pai Jacó ao faraó e o apresentou a ele. Depois Jacó abençoou o faraó,
8 e este lhe perguntou: "Quantos anos o senhor tem?"
9 Jacó respondeu ao faraó: "São cento e trinta os anos da minha peregrina­ção. Foram poucos e difíceis e não chegam aos anos da pe­regrinação dos meus antepassados".
10 Então, Jacó abençoou o faraó e retirou-se.
11 José instalou seu pai e seus irmãos e deu-lhes propriedade na melhor parte das terras do Egito, na região de Ramessés, conforme a or­dem do faraó.
12 Providenciou também sustento para seu pai, para seus irmãos e para toda a sua família, de acordo com o número de filhos de cada um.

José e a fome

13 Não havia mantimento em toda a região, pois a fome era rigorosa; tanto o Egito como Canaã desfaleciam por causa da fome.
14 José recolheu toda a prata que circulava no Egito e em Canaã, dada como pagamento do trigo que o povo comprava, e levou-a ao palácio do faraó.
15 Quan­do toda a prata do Egito e de Canaã se esgotou, todos os egípcios foram suplicar a José­: "Dá-nos comida! Não nos deixes morrer só porque a nossa ­prata acabou".
16 E José lhes disse: "Tragam então os seus rebanhos, e em troca lhes darei trigo, uma vez que a prata de vocês acabou".
17 E trouxeram a José os rebanhos, e ele deu-lhes trigo ­em troca de cavalos, ovelhas, bois e jumentos. Durante aquele ano inteiro ele os sustentou em troca de todos os seus rebanhos.
18 O ano passou, e no ano seguinte volta­ram a José, dizendo: "Não temos como esconder de ti, meu senhor, que uma vez que a nossa pra­ta acabou e os nossos reba­nhos lhe pertencem, nada mais nos resta para oferecer, a não ser os nossos próprios corpos e as nossas terras.
19 Não deixes que morramos­ e que as nossas terras pe­reçam diante dos teus olhos! Compra-nos, e compra as nossas terras, em troca de ­trigo, e nós, com as nossas terras, se­remos escravos do faraó. Dá-nos sementes para que sobrevivamos e não morramos de fome, a fim de que a terra não fique desola­da".
20 Assim, José comprou todas as terras do Egito para o faraó. Todos os egípcios tiveram que vender os seus campos, pois a fome os obri­gou a isso. A terra tornou-se propriedade do faraó.
21 Quanto ao povo, José o reduziu à servi­dão, de uma à outra extremidade do Egito.
22 Somen­te as terras dos sacerdotes não foram compradas, porque, por lei, esses recebiam sustento regular do faraó, e disso viviam. Por isso não tiveram que vender as suas terras.
23 Então José disse ao povo: "Ouçam! Hoje comprei vocês e suas terras para o faraó; aqui estão as sementes para que cultivem a terra.
24 Mas vocês darão a quinta parte das suas colheitas ao faraó. Os outros quatro quintos ficarão para vocês como sementes para os cam­pos e como alimento para vocês, seus filhos e os que vivem em suas casas".
25 Eles disseram: "Meu senhor, tu nos sal­vaste a vida. Visto que ­nos favoreceste, seremos escravos do faraó".
26 Assim, quanto à terra, José estabeleceu o seguinte decreto no Egito, que permanece até hoje: um quinto da produção pertence ao faraó. So­mente as terras dos sacerdo­tes não se torna­ram propriedade do faraó.
27 Os israelitas se estabeleceram no Egito, na região de Gósen. Lá adqui­riram proprieda­des, foram prolíferos e multiplicaram-se muito.
28 Jacó viveu dezessete anos no Egito, e os anos da sua vida chegaram a cento e quarenta e sete.
29 Aproximando-se a hora da sua morte, Israel chamou seu filho José e lhe disse: "Se quer agradar-me, ponha a mão debaixo da minha coxa e prometa que será bondoso e fiel comigo: Não me sepulte no Egito.
30 Quando eu descan­sar com meus pais, leve-me daqui do Egito e sepulte-me junto a eles". José respondeu: "Farei como o senhor me pede".
31 Mas Jacó insistiu: "Jure-me". E José lhe ju­rou, e Israel curvou-se apoia­do em seu bor­dão.

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Gênesis 48

Manassés e Efraim

1 Algum tempo depois, disseram a José: "Seu pai está doente"; e ele foi vê-lo, levando consigo seus dois filhos, Manassés e Efraim.
2 E anun­ciaram a Jacó: "Seu filho José veio vê-lo". Israel reuniu suas forças e assentou-se na cama.
3 Então disse Jacó a José: "O Deus todo-poderoso apa­receu-me em Luz, na terra de Ca­naã, e ali me abençoou,
4 dizendo: 'Eu o farei prolífero e o multiplicarei. Farei de você uma comunidade de povos e darei esta terra por propriedade perpétua aos seus descendentes'.
5 "Agora, pois, os seus dois filhos que lhe nasceram no Egito, antes da minha vinda para cá, serão reconhecidos como meus; Efraim e Manassés serão meus, como são meus Rúben e Simeão.
6 Os filhos que lhe nascerem depois de­les serão seus; serão convocados sob o nome dos seus irmãos para receberem sua herança.
7 Quan­do eu vol­tava de Padã, para minha tristeza Raquel morreu em Canaã, quando ainda estáva­mos a caminho, a pouca distância de Efra­ta. Eu a sepultei ali, ao lado do caminho para Efrata, que é Belém".
8 Quando Israel viu os filhos de José, per­guntou: "Quem são estes?"
9 Respondeu José a seu pai: "São os filhos que Deus me deu aqui". Então Israel disse: "Traga-os aqui para que eu os abençoe".
10 Os olhos de Israel já estavam enfraqueci­dos por causa da idade avançada, e ele mal po­dia enxergar. Por isso José levou seus filhos para perto dele, e seu pai os beijou e os abraçou.
11 E Israel disse a José: "Nunca pensei que veria a sua face novamente, e agora Deus me concede ver também os seus filhos!"
12 Em seguida, José os tirou do colo de Israel e cur­vou-se com o rosto em terra.
13 E José to­mou os dois, Efraim à sua direita, perto da mão esquerda de Israel, e Manassés à sua esquerda, perto da mão direita de Israel, e os aproximou dele.
14 Israel, porém, estendeu a mão direi­ta e a pôs sobre a cabeça de Efraim, embora este fosse o mais novo e, cruzando os braços, pôs a mão esquerda sobre a cabeça de Manassés, embora Manassés fosse o filho mais velho.
15 E abençoou a José, dizendo: "Que o Deus, a quem serviram meus pais Abraão e Isaque, o Deus que tem sido o meu pastor em toda a minha vida até o dia de hoje,
16 o Anjo que me redimiu de todo o mal, abençoe estes meninos. Sejam eles chamados pelo meu nome e pelos nomes de meus pais Abraão e Isaque, e cresçam muito na terra".
17 Quando José viu seu pai colocar a mão direita sobre a cabeça de Efraim, não gostou; por isso pegou a mão do pai, a fim de mudá-la da cabeça de Efraim para a de Manassés,
18 e lhe disse: "Não, meu pai, este aqui é o mais velho; ponha a mão direita sobre a cabeça dele".
19 Mas seu pai recusou-se e respondeu: "Eu sei, meu fi­lho, eu sei. Ele também se tornará um povo, também será grande. Apesar disso, seu irmão mais novo será maior do que ele, e seus descendentes se tornarão mui­tos povos".
20 Assim, Jacó os abençoou naquele dia, dizendo: "O povo de Israel usará os seus nomes para abençoar uns aos outros com esta expressão: Que Deus faça a você como fez a Efra­im e a Manassés!" E colocou Efraim à frente de Manassés.
21 A seguir, Israel disse a José: "Estou para morrer, mas Deus estará com vocês e os levará de volta à terra de seus antepassados.
22 E a vo­cê, como alguém que está acima de seus irmãos, dou a região montanhosa que tomei dos amorreus com a minha espada e com o meu arco".

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Gênesis 49

Jacob abençoa os filhos

1 Então Jacó chamou seus filhos e dis­se: "Ajun­tem-se a meu lado para que eu lhes diga o que lhes acontecerá nos dias que virão.
2 "Reúnam-se para ouvir, filhos de Jacó; ouçam o que diz Israel, seu pai.
3 "Rúben, você é meu primogênito, minha força, o primeiro sinal do meu vigor,
superior em honra, superior em poder.
4 Turbulento como as águas, já não será superior, porque você subiu à cama de seu pai, ao meu leito, e o desonrou.
5 Simeão e Levi são irmãos; suas espadas são armas de violência.
6 Que eu não entre no conselho deles, nem participe da sua assembleia, porque em sua ira mataram homens e a seu bel-prazer aleijaram bois, cortando-lhes o tendão.
7 Maldita seja a sua ira, tão tremenda, e a sua fúria, tão cruel! Eu os dividirei pelas terras de Jacó e os dispersarei em Israel.
8 Judá, seus irmãos o louvarão, sua mão estará sobre o pescoço dos seus inimigos; os filhos de seu pai se curvarão diante de você.
9 Judá é um leão novo. Você vem subindo, filho meu, depois de matar a presa.
Como um leão, ele se assenta; e deita-se como uma leoa; quem tem coragem de acordá-lo?
10 O cetro não se apartará de Judá, nem o bastão de comando de seus descendentes, até que venha aquele a quem ele pertence, e a ele as nações obedecerão.
11 Ele amarrará seu jumento a uma videira; e o seu jumentinho, ao ramo mais seleto; lavará no vinho as suas roupas; no sangue das uvas, as suas vestimentas.
12 Seus olhos serão mais escuros que o vinho; seus dentes, mais brancos que o leite.
13 Zebulom morará à beira-mar e se tornará um porto para os navios; suas fronteiras se estenderão até Sidom.
14 Issacar é um jumento forte, deitado entre as suas cargas.
15 Quando ele perceber como é bom o seu lugar de repouso e como é aprazível a sua terra, curvará seus ombros ao fardo e se submeterá a trabalhos forçados.
16 Dã defenderá o direito do seu povo como qualquer das tribos de Israel.
17 Dã será uma serpente à beira da estrada, uma víbora à margem do caminho,
que morde o calcanhar do cavalo e faz cair de costas o seu cavaleiro.
18 Ó Senhor, eu espero a tua libertação!
19 Gade será atacado por um bando, mas é ele que o atacará e o perseguirá.
20 A mesa de Aser será farta; ele oferecerá manjares de rei.
21 Naftali é uma gazela solta, que por isso faz festa.
22 José é uma árvore frutífera, árvore frutífera à beira de uma fonte, cujos galhos passam por cima do muro.
23 Com rancor arqueiros o atacaram, atirando-lhe flechas com hostilidade.
24 Mas o seu arco permaneceu firme; os seus braços continuaram fortes, ágeis para atirar, pela mão do Poderoso de Jacó, pelo nome do Pastor, a Rocha de Israel,
25 pelo Deus de seu pai, que ajuda você, o Todo-poderoso, que o abençoa com bênçãos dos altos céus, bênçãos das profundezas, bênçãos da fertilidade e da fartura.
26 As bênçãos de seu pai são superiores às bênçãos dos montes antigos, às delícias das colinas eternas. Que todas essas bênçãos repousem sobre a cabeça de José, sobre a fronte daquele que foi separado de entre os seus irmãos.
27 Benjamim é um lobo predador; pela manhã devora a presa e à tarde divide o despojo".

A morte de Jacob

28 São esses os que formaram as doze tri­bos de Israel, e foi isso que seu pai lhes disse, ao abençoá-los, dando a cada um a bênção que lhe pertencia.
29 A seguir, Jacó deu-lhes estas instruções: "Estou para ser reunido aos meus antepassados. Sepultem-me junto aos meus pais na caverna do campo de Efrom, o hitita,
30 na caverna do cam­po de Macpela, perto de Manre, em Canaã, campo que Abraão comprou de Efrom, o hitita, como propriedade para sepultura.
31 Ali foram sepultados Abraão e Sara, sua mulher, e Isaque e Rebeca, sua mulher; ali também sepultei Lia.
32 "Tanto o campo como a caverna que nele está foram comprados dos hititas".
33 Ao acabar de dar essas instruções a seus filhos, Jacó deitou-se, expirou e foi reunido aos seus antepassados.

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Gênesis 50

1 José atirou-se sobre seu pai, chorou sobre ele e o beijou.
2 Em seguida, deu ordens aos médicos, que estavam ao seu serviço, que embalsa­massem seu pai Israel. E eles o embalsa­maram.
3 Leva­ram qua­renta dias completos, pois esse era o tempo para o embalsamamen­to. E os egípcios choraram sua morte setenta dias.
4 Passados os dias de luto, José disse à corte do faraó: "Se posso contar com a bondade de vocês, falem com o faraó em meu favor. Digam-lhe que
5 meu pai fez-me prestar-lhe o seguinte juramento: 'Estou à beira da morte; sepulte-me no túmulo que preparei para mim na terra de Canaã'. Agora, pois, peçam-lhe que me permita partir e sepultar meu pai; logo depois voltarei".
6 Respondeu o faraó: "Vá e faça o sepulta­mento de seu pai como este o fez jurar".
7 Então José partiu para sepultar seu pai. Com ele foram todos os conselheiros do faraó, as autoridades da sua corte e todas as autorida­des do Egito,
8 e, além deles, todos os da família de José, os seus irmãos e todos os da casa de seu pai. Somente as crianças, as ovelhas ­e os bois foram deixados em Gósen.
9 Carruagens e cava­leiros também o acompanharam. A comiti­va era imen­sa.
10 Chegando à eira de Atade, perto do Jor­dão, lamentaram-se em alta voz, com grande amar­gura; e ali José guardou sete dias de pranto pela morte do seu pai.
11 Quando os cananeus que lá habitavam viram aquele pranto na eira de Atade, disseram: "Os egípcios estão celebrando uma cerimônia de luto solene". Por essa razão, aque­le lugar, próximo ao Jordão, foi chamado Abel-Mizraim.
12 Assim fizeram os filhos de Jacó o que este lhes havia ordenado:
13 Levaram-no à terra de Canaã e o sepultaram na caverna do campo de Macpela, perto de Manre, que, com o campo, Abraão tinha comprado de Efrom, o hitita, para que lhe ser­visse de propriedade para sepultura.
14 Depois de sepultar seu pai, José voltou ao Egito, com os seus irmãos e com to­dos os demais que o tinham acompanhado.
15 Vendo os irmãos de José que seu pai havia morrido, disseram: "E se José tiver rancor contra nós e resolver retribuir todo o mal que lhe causamos?"
16 Então mandaram um recado a José, dizendo: "Antes de morrer, teu pai nos ordenou
17 que te disséssemos o seguinte: 'Peço-lhe que perdoe os erros e pecados de seus ir­mãos que o trataram com tanta maldade!' Agora, pois, perdoa os pecados dos servos do Deus do teu pai". Quan­do recebeu o recado, José chorou.
18 Depois vieram seus irmãos, prostraram-se diante dele e disseram: "Aqui estamos. Somos teus escravos!"
19 José, porém, lhes disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus?
20 Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tor­nou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos.
21 Por isso, não tenham medo. Eu sustentarei vocês e seus filhos". E assim os tranqui­lizou e lhes falou ama­velmente.

A morte de José

22 José permaneceu no Egito, com toda a família de seu pai. Viveu cento e dez anos
23 e viu a terceira geração dos filhos de Efraim. Além disso, recebeu como seus os filhos de Maquir, filho de Manassés.
24 Antes de morrer José disse a seus ir­mãos: "Estou à beira da morte. Mas Deus certamente virá em auxílio de vocês e os tirará desta terra, levando-os para a terra que prometeu com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó".
25 E José fez que os filhos de Israel lhe prestassem um juramento, dizen­do-lhes: "Quando Deus intervier em favor de vocês, levem os meus ossos da­qui".
26 Morreu José com a idade de cento e dez anos. E, depois de embalsamado, foi colocado num sarcófago no Egito.

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' Sua dinastia significa seu legado... #BlitzVl04ÉcioGênesis

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CULPA EM LUGAR ERRADO

Leia: ''Gênesis 3:9-12"
O homem disse: - A mulher que me deste para ser a minha companheira me deu a fruta, e eu comi (v.12).

Examine: Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte (Provérbios 14:12).

Considere: Em que situações você se vê culpando outros erradamente ? De que maneira você deveria assumir maior responsabilidade ?

Certa manhã, eu não encontrava minha carteira, e procurei por ela nos lugares costumeiros - mas minha busca não deu resultado.
Imediatamente quis culpar outra pessoa. Minha esposa deve tê-la colocado em algum lugar. Se não foi ela, então deve ter sido um dos meus filhos... ou mesmo o cachorro.
Oras ! O que está acontecendo ? Sei que estava estressado e atrasado para o trabalho aquela manhã, mas porque sou tão rápido para culpar os outros ? ( Mais tarde encontrei a carteira onde a havia deixado - debaixo do assento dianteiro do meu carro. )
Pensar sobre essa minha tendência me faz lembrar Adão. Quando Deus lhe pediu para explicar o que havia acontecido naquele dia fatal, no Éden, foi rápido para apontar o dedo a outra pessoa, exceto para si mesmo. As primeiras palavras que saíram de sua boca foram, "...A mulher que me deste para ser a minha companheira me deu a fruta" ( Gênesis 3:12 ). Em outras palavras, " Sim, dei uma mordida na fruta proibida, mas foi Sua culpa. Foi o Senhor que me deu Eva, e ela que teve a ideia. "
Adão não poderia estar mais errado. Não foi ideia de Eva se rebelar. na realidade, foi ideia da serpente - também conhecida como Satanás ( Gênesis 3:1-5 ). E, com certeza, não era culpa de Deus. Adão escolheu livremente comer a fruta proibida.
Você é rápido para culpar os outros ? Eu, como vocês viram, tenho meus momentos. É uma dessas tendências desagradáveis que aprendemos com o primeiro ser humano.
Culpar outras pessoas por nossos descuidos ou erros pode parecer o caminho seguro e razoável a seguir, mas não é. É uma armadilha destrutiva. Quando falhamos em assumir a responsabilidade por nossas próprias escolhas, nos tornamos vítimas; e somos aprisionados pela mentira de que os nossos problemas são culpa de outra pessoa. - Jeff Olson

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COMTEMPLE O CAJU

Leia: Gênesis 1:26-31 Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher ( v.27 ).

Examine: "...o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir com a sua esposa, e os dois se tornam uma só pessoa." Há uma verdade imensa revelada nessa passagem das Escrituras ( Efésios 5:31-32 )

Considere: O que significa para um homem e sua esposa se tornarem um ? O que é necessário para alcançar a unidade que Deus deseja no casamento ?

Em viagem recente para Honduras conheci um morador que me apresentou uma linda fruta vermelha e amarela. Analisando mais de perto percebi que a parte maior da fruta tinha uma extensão em forma de rim, saindo de sua base.
O que era esta coisa estranha ? Um caju ! É interessante que a noz do caju, na verdade é uma semente. Esta semente cresce primeiramente no cajueiro, e presa a ela cresce o pseudofruto macio e de cor brilhante. A semente ( ou noz ) conduz ao pseudofruto do caju.
Este processo me lembra o casamento. Em Gênesis 1 Deus criou os primeiros seres humanos. O relato diz, " À imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou " ( v.27 ). O termo " seres humanos " no versículo 26 de algumas versões diz " homem " no hebraico original. Nisso vemos que Deus criou Adão e Eva para refletirem a plenitude de " ...Sua imagem " ( v.27 ).
Quando Adão viu Eva exclamou, "...Esta é carne da minha carne e osso dos meus ossos." ( Gênesis 2:23 ). Sua expressão da unidade deles assemelha-se à própria visão que Deus tem do casamento, "...os dois se tornam uma só pessoa" ( v.24 ).
Como aquela única noz do caju, o homem e a mulher devem ser um. A fruta que vem da noz é simbólica à fruta que um homem e sua esposa vão produzir se estiverem unidos. E isto é mais do que produzir filhos ( 1:28 ). É a beleza do amor e compaixão que vemos no relacionamento de José e Maria ( Mateus 1:19-25 ). É a sinergia do ministério que testemunhamos nas vidas de Áquila e Priscila ( Atos 18:1,24-28 ).
Para que o casamento glorifique a Deus e produza frutos é necessário ter unidade.
O casal unido em Cristo será frutífero. - Tom Felten

Inserida por pao_diario

DESACELERANDO

Leia: " Gênesis 2:1-3 "
No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito ( v.2 ).

Examine: ...Parem de lutar e fiquem sabendo que eu sou Deus... ( Salmo 46:10 ).

Considere: O que o mantem super ocupado nos últimos dias ? O que acontecerá se você estabelecer um período de descanso semanal ?

Quando o preço do litro da gasolina disparou, notei que as pessoas com quem eu convivia começaram a dirigir em velocidade menor. Ao invés de arrancarem rápido, um número cada vez maior de motoristas começou a adotar a abordagem mais econômica. Quanto menor a velocidade maior o rendimento do combustível !
Eu mesmo tirei o pé do acelerador e comecei a experimentar os benefícios inesperados da desaceleração. Apesar de no início não compreender inteiramente o que estava acontecendo, algo dentro de mim começou a desacelerar também. A caminho do trabalho ou de qualquer loja, percebia que não era mais tão apressado - como se a minha alma estivesse recuperando o fôlego. Foi um alívio surpreendente, mas bem-vindo.
Somos feitos para descansar. A Bíblia chama isso de " sábado " . Faz parte do ritmo normal de vida que Deus soprou em nós quando Ele mesmo descansou após completar a obra da criação ( Gênesis 2:2-3 ). Desde o princípio Deus queria que os seres humanos trabalhassem e realizassem projetos ( Gênesis 2:15 ), mas também descansássemos.
A tendência, entretanto, é passar dias e semanas a fio sem qualquer intervalo para o descanso semanal.
Investir tempo em descanso pode ser um verdadeiro desafio. Neste mundo em ritmo acelerado, é fácil entregar-se à correria da vida e esquecer-se da importância de pisar no freio. Dirigir mais devagar me ajudou a perceber o quanto isso me era necessário.
A maioria de nós precisa exercitar-se para desligar da correria da vida. se isso significa reduzir a velocidade na estrada, optar por não trabalhar na hora do almoço ou tirar alguns dias de folga para descansar, então precisamos para, ficar de pernas para o ar e lembrar-se daquele que nos criou. Encontraremos nele o nosso descanso final ( Hebreus 4:9-10 ). Jeff Olson

Inserida por pao_diario

O DEUS QUE VÊ

Leia: Gênesis 16:1-16
Então Agar deu ao Senhor este nome: " O Deus que Vê... ( v.13 ).

Examine: - Salmo 34:17-18; 139:13-18

Considere: Você alguma vez duvidou de que Deus tenha visto a sua situação com perfeita clareza e dispensado Sua atenção e graça ? Como Deus afastou essas dúvidas ?

Radiobaliza de Localização Pessoal ( PLB ) são aparelhos de salvamentos usados por pessoas envolvidas em atividades terrestres ao ar livre. Transmitem os sinais de rádio que são detectados por 12 satélites na órbita terrestre. Os satélites retransmitem estes sinais às estações que processam e determinam a localização e o proprietário do aparelho. Em seguida, a informação é repassada à equipe de busca e salvamento.
Mesmo sendo tão útil, este aparelho não teria ajudado Agar. Pois ninguém parecia se importar o suficiente com ela e com seu recém-nascido para monitorar sua localização e progresso no deserto. Ninguém exceto El Roi.
O livro de Gênesis 16 começa com Sarai armando um plano para ajudar Deus a cumprir Sua promessa de permitir que os descendentes de Abraão fossem numerosos como as estrelas. Mas havia um problema - Sarai não podia engravidar ( v.1 ). Ela provavelmente via a si mesma como o elo fraco no plano de Deus, e ofereceu sua serva, Agar, ao marido. Quando Agar engravidou de Abraão, e começou a exibir sua superioridade em " procriar ", Sarai zangou-se e começou a maltratar Agar ( v.6 ).
Agar fugiu para o deserto, sentido o desespero e desânimo. O Anjo do Senhor a encontrou e fez-lhe algumas perguntas, e ordenou que desse à criança o nome de Ismael ( que significa " Deus ouve " ). Então ele a enviou novamente a Sarai. Entretanto, antes de deixar aquele lugar, Agar deu o nome de El Roi ao Senhor, que significa " Tu és Deus que vê ". Isto implicava que Deus viu sua situação com perfeita clareza e que ela era o alvo de Sua maravilhosa atenção
No deserto de aflição e miséria, confie que Deus vê a sua situação com perfeita clareza e lhe concede Sua presença viva ( Gênesis 28:15 ), provisão ( v.20 ) e proteção ( Deuteronômio 2:7 ). - Marvin Williams

Inserida por pao_diario

Gênesis transmoderno

Do pó
viemos
ao poema
voltaremos.

Inserida por OsicranAkdov

MAIOR QUE NOSSO MEDO

Leia: Gênesis 26:1-11, 19-25
...Não tenha medo, pois eu estou com você... ( v.24 ).

Examine: ...O mar fica bravo, mas não pode avançar; as ondas rugem, mas não podem passar... ( Jeremias 5:22 ).

Considere: Qual é o seu maior medo ? De que maneira a presença de Deus muda a percepção deste medo ?

Tenho dois filhos que têm medos diversos: de dentista, do escuro, de ervilhas. Nosso último episódio foi quando o que está na primeira série se recusou a entrar na sala de aula sozinho. Com ele ali empacado, senti vontade de lhe mostrar a garotinha do jardim de infância indo alegre e contente para a sala, sozinha. Pensei em senta, conversar e mostrar-lhe que seus medos não tinham razão de ser.
Felizmente resisti, reconhecendo que ele não precisava de dicas ou lógica, nem queria passar vergonha. Ele só precisava que eu segurasse suas mãos e entrasse com ele na sala. Isaque, um dos patriarcas de Israel, tinha muitas razões para temer. Sem casa, precisou iniciar do zero numa terra estranha. Quando chegou a Gerar, mentiu ao rei Abimeleque dizendo que sua bela esposa Rebeca era sua irmã, pois ele tinha medo que alguém o matasse para tomá-la dele ( Gênesis 26:9 ).
Anos depois, quando Isaque finalmente tinha estruturado sua vida, Abimeleque ordenou que ele saísse da região. Para onde ele iria ? Será que teria que começar tudo de novo ? Ele e sua família passaram a mudar constantemente de lugar, sendo sempre expulsos por conflitos e resistências. Será que sua família teria futuro ? A tristeza pairava no ar e o medo constante.
Então Deus falou: " ... Eu sou o Deus de Abraão, o seu pai. Não tenha medo, pois eu estou com você ... " ( v.24 ). Deus combateu o medo de Isaque, sem listar
todas as razões que tornavam o medo desnecessário, ou ensiná-lo a pensar positivamente. Deus combateu o medo oferecendo-se a si mesmo, Seu nome, Sua presença.
Feito homem em Jesus, Deus o fez por toda a humanidade ( Matheus 1:23 ). Jesus veio ao nosso mundo de medo e pecado. Nosso medos exigem um Deus maior que eles, um Deus que virá e estará conosco, Jesus é essa realidade. - Winn Collier

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SOZINHO NA ESCURIDÃO

Leia: " Gênesis 28:10-22 "
Eu estarei com você e o protegerei em todos os lugares aonde você for... ( v.15 ).

Examine: Josué 1:5 ; Hebreus 13:5

Considere: Quando você se sentiu mais solitário ? Qual teria sido o impacto se tivesse descansado no fato de que Deus estava lá com você ?

Em 1963, Darryl Hill, jogador da equipe de futebol americano da Universidade de Maryland, enfrentou o escárnio, Ele foi o primeiro jogador negro a entrar para a equipe que segregava raças. Semana após semana Hill encontrava multidões hostis, com alguns fãs opositores vestidos com trajes brancos da Ku Klux Klan ou com enormes laços pendurados. Durante uma partida, Hill enfrentou uma atmosfera particularmente mordaz. Brian Piccolo, um jogador da equipe adversária atravessou o campo e o conduziu bem diante da frívola torcida dos alunos de sua própria equipe e o abraçou - e permaneceu ao lado dele. Quase instantaneamente, a multidão se calou.
A simples presença ao lado de alguém pode ser um remédio poderoso e eficiente. A proximidade de Deus junto ao Seu povo é algo surpreendente e confortante.
Jacó experimentou essa proximidade. Longe da família e no meio do deserto numa jornada solitária e sem lugar para descansar, Jacó encontrou apenas " ...uma pedra daquele lugar para servir como travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir " ( Gênesis 28:11 ). Em seguida teve uma estrava visão de Deus. Jacó viu uma escada que levava ao céu e anjos subindo e descendo por ela. Deus estava em seu topo.
As palavras divinas lembravam-lhe sua identidade, e revelavam sua posição na história da família. Elas declaravam que Ele era o Deus que sempre esteve com os seus antepassados " ...Eu sou o Senhor, o Deus do seu avô Abraão e o Deus de Isaque, o seu pai... " ( v.13 ). E Deus garantiu a Jacó, enquanto ele dormia sozinho apoiado numa pedra na escuridão da noite, que sempre estaria com ele também. " ...Eu não o abandonarei... ", disse Deus ( v.15 ).
Quando estamos sozinhos, cansados ou desesperados, é fácil sentir-mo-nos abandonados à própria sorte. Mas, não é verdade, Deus está conosco. - Winn Collier

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LAÇOS DE FAMILIA

Leia: Gênesis 37:1-4,13-20
Eles viram José de longe e, antes que chegasse perto, começaram a fazer planos para matá-lo ( v.18 ).

Examine: Acima de tudo, amem sinceramente uns aos outros, pois o amor perdoa muitos pecados ( 1 Pedro 4:8 ).

Considere: Sua família influenciou a visão que você tem de si mesmo ? Suas experiências moldaram a sua visão de Deus ? Ele pode usar os traumas familiares para fortalecê-lo ?

O barulho indicava problemas. Nossos pais tinham saído e minha irmã e eu começamos uma guerra de purê de batata, em vez de lavar os pratos. Persegui-a escada abaixo, determinada a não permitir que ela ganhasse apesar de eu ser a mais nova. Os louros da vitória se foram quando ela não viu uma porta e seus óculos se espatifaram. Seríamos punidas com certeza.
Planejada por Deus para dar sentido dar sentido à nossa identidade, a família é um dos lugares onde descobrimos nossos gostos, habilidades e como nos relacionar uns com os outros. É nela que em famílias mais estruturadas temos que lidar com ressentimentos que nos fazer acreditar em falsos conceitos sobre nós mesmos.
Ao lermos a história de José, muitas vezes nos concentramos nos sofrimentos que ele enfrentou devido ao ciúme dos irmãos. Ela ensina sobre o perdão ( Gênesis 50:20-21 ), e demonstra como as questões familiares atingem profundamente o coração.
José era primogênito da esposa favorita de Jacó ( Gênesis 30:21-24 ), era o predileto e seus irmãos sabiam disso ( v.4 ). Uma coisa é enfrentar a desaprovação dos pais por não ter feito a lição de casa, outra é imaginar-se um fracassado, simplesmente porque nasceu da mulher errada ( v.2 ). Acreditando que Jacó os rejeitara ao preferir José, seus irmãos se vingaram rasgando sua túnica e sua dignidade ( vv.20-24 ).
Desde o início da criação, os relacionamentos familiares são difíceis ( Gênesis 4:8 ). Os conflitos são inevitáveis. Trabalhando através da natureza pecaminosa do homem, o inimigo coloca os membros da família uns contra os outros ( Miqueias 7:6 ).
Reagir às mágoas, magoando os outros só perpetua o ciclo. Alinhar nossos corações ao de Deus, entretanto, permite o início da cura e a restauração ( Lucas 1:17 ). - Regina Franklin

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RESUMOS DA VIDA

Leia: Gênesis 50:14-22
...vocês planejaram aquela maldade contra mim, mas Deus mudou o mal em bem para fazer o que hoje estamos vendo, isto é, salvar a vida de muita gente ( v.20 ).

Examine: - Salmo 73
- Salmo 105:17-19
- Tiago 1:2-4

Considere: Como a busca por breves provações prejudicou o desenvolvimento do seu caráter ? Como manter o foco no que Deus está fazendo ao enfrentar um desafio na vida ?

Quando eu lecionava inglês para o Ensino Médio, meus alunos liam as versões condensadas. Sempre os incentivava a utilizar as guias de estudo com a leitura do romance ou peça. Embora as interpretações literárias condensadas pudessem ajudá-los a compreender trechos complexos, nada poderia substituir a leitura em primeira mão das obras completas. A leitura de versões condensadas em lugar do original seria como ler a receita de uma torta de maçã em vez de prová-la da verdade. Os atalhos nos deixam incompletos.
O mesmo é verdadeiro para a nossa caminhada espiritual. As provações são as escolas para desenvolvimento do caráter. Entretanto, quando pressionados pelas mãos do oleiro somos propensos a afirmar que a vida é injusta ou a buscar uma saída ( Jeremias 18:6 ).
Acostumado com as dores das escolhas dos outros, José enfrentou situações complicadas. Porém, as lições que aprendeu vieram daquilo que ele acreditava sobre o coração de Deus ( Gênesis 50:20 ). A questão não é se tempos difícies virão, mas qual será nossa reação quando chegarem. Jesus disse que a chuva cai sobre os bons e os maus ( Mateus 5:45 ). Portanto, o desafio é buscar a bondade que vem das Suas mãos em meio a qualquer provação que encontrarmos.
Paulo escreveu: " Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano ( Romanos 8:28, ênfase acrescentada ). Para que tudo coopere para o nosso bem...
- devemos amar a Deus, demonstrando isso através da nossa obediência ( João 14:23 ).
- devemos almejar cumprir o propósito de Deus para nossa vida ( Romanos 8:28 ) - nos tornarmos como Seu Filho ( v.29 ) para Sua glória ( 2 Coríntios 3:18 ).
A medida que fizermos isso, conheceremos a bondade de Deus nos momentos difíceis, como José veio a conhecer. - Regina Franklin

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