Generosidade no Trabalho
Felicidade
Aínda há quem diga
Que Paz é trabalho sem fadiga
Nem seria verdade
Um céu sem tempestade
Na vida não ter decepção Encontrar na fúria o perdão
Um sorriso com a alma partida
E que a luta não esta perdida
Se acha então o segredo
Seguir sempre sem medo
Alegria no palco escondido
Amar sempre com pureza
Carregar no coração a certeza
Machucado mas nunca arrependido.
MochilAR
Eu amo o Brasil, eu amo o meu trabalho, e eu amo muito mais a minha família e meus amigos. Mas infelizmente eu vivo em um País no qual esse amor não é correspondido a contento em razão dos inúmeros problemas sociais, frutos principalmente de um câncer chamado corrupção, tão antigo quanto endêmico e letal.
E enquanto esse filme se repete a todo o tempo, independentemente de trocas de governos, legítimos ou não, nós brasileiros, embora “donos” de um dos mais belos países do mundo, morremos à míngua, por asfixia, todos os dias e noites, por falta de segurança, nas filas de hospitais públicos, de fome, de ignorância, e a cova para a nossa esperança também já nos espera.
Foi exatamente nesse ponto que a Europa entrou em minha vida.
Não, eu não gostaria de viver em outro país senão o Brasil, mas eu gostaria muito de viver em um país no qual, por exemplo, ricos, pobres, negros, homossexuais, mulheres e portadores de necessidade especiais compartilhassem o mesmo vagão de metrô, sem que isso fosse considerado anormal. E assim como cada conterrâneo meu tem a sua “válvula de escape” para continuar nesse relacionamento doentio, eu também encontrei a minha: Viajar, sobretudo para lugares nos quais eu respire sem a obrigação de carregar nas costas um balão de oxigênio.
Daí são vários meses de trabalho duro, inúmeros feriados não aproveitados junto à família e amigos para ir ali, a alguns milhares de quilômetros do Brasil, só para passar, a pé, em uma faixa de pedestre sem ter que apontar o dedo do meio ao motorista que não para, e ser mais mal educada que ele, só para ver pessoas com livros nas mãos em qualquer parte da cidade, nas praças, nos parques, nos ônibus, trens, só para pagar 30 euros, de avião, para ir de um continente a outro, só para me distanciar um pouco, por pouco tempo, de números tais como “cinquenta e oito vítimas de homicídio a cada oito horas no Brasil”, que para mim são mais que estatísticas, é oxigênio jogado fora do cilindro. E quando ele está vazio, eu tenho mesmo que viajar para reabastecê-lo.
Não, a Europa não é um paraíso. Também tem inúmeros problemas sociais, tais como desemprego, mendigos, em alguns lugares, xenofobia, em outros, ainda homofobia, mas, por enquanto e enquanto um político brasileiro, nos moldes como são sempre os nossos, for impedido de ter acesso e meter a mão ao quinhão que não lhe compete por lá, será possível caminhar pela Europa, a pé, com uma mochila nas costas, e não com um cilindro de oxigênio, vazio.
Eu trabalho com neurociência dos problemas complexos do cérebro fora do padrão. Não me venha com churumelas. Todo conceito é político.
Como neuropsicopedagogo clínico, trabalho em casos de família, com enredos complexos, que fazem Nelson Rodrigues se ajeitar no caixão para prestar atenção.
Sim. As palavras são o meu principal instrumento de trabalho e a minha maior paixão. Encontrar pessoas que as utilizam como flechas certeiras, apontadas na direção de objetivos claros, me encanta. Aprendo imensamente com quem se entrega a essa busca infinita pela essência de cada palavra – escrita, falada, cantada ou calada. O poder subliminar de cada uma, sua ideologia, sua intenção, me fascina. A palavra mais bela de todas ainda está por ser dita. É por isso que escrevemos tanto, nessa busca frenética pela palavra perfeita – aquela que, em uma única frase, seja capaz de traduzir o silêncio mais profundo da emoção.
A AULA QUE VALE A PENA: pelos anos de trabalho já vividos em sala de aula, penso que a aula que vale a pena ser dada é aquela em que você, como professor, consegue aplicar teoria e prática. Começo, meio e fim. -Começo: a partir de um bom planejamento; sem firulas, com bons objetivos e propostas, sem ser baseado no livro didático adotado aquele ano; real. -Meio: com estratégias de discussão que contemplem interesses de toda comunidade escolar. Envolvam os alunos e facilitem a mediação do professor. -Fim: com alunos que conseguem enxergar além e ganham instrumentos de aplicação no mundo real, seja na escrita de um bilhete importante, ou na conta do troco na padaria; mas que abra o leque de possibilidades e suporte para vida. Enfim, considero que a aula que vale a pena seja a aula "completa", que todo professor queira dar para fazer valer a pena esforço, tempo e dedicação de todos os envolvidos.
Sim. Palavras são o meu principal instrumento de trabalho e paixão.
Conhecer pessoas que as usam como flechas certeiras na direção de objetivos definidos, me encanta. Aprendo muito com quem vive esta busca infinita pela acepção de cada palavra.
Hoje, descobri a melhor definição de FAKE:
Em cima da minha mesa de trabalho,
tem um pequeno vaso com arranjo
de flores do campo artificiais.
De repente, um pernilongo começou a rondá-las como se fosse um minúsculo beija-flor beijando as pétalas, e olhando para mim com cara de inocente, kkk
Que safado!
"acordar do seu lado é como despertar numa sexta-feira pronto para ir pro trabalho tocar os pés no chão e perceber que é um sábado"
O FUTURO DO TRABALHO, EMPREGO E DA LEGISLAÇÃO SOCIAL
Para analisar o futuro é necessário compreender o passado. É preciso entender a história para não termos um ataque histérico com a realidade.
Podemos assim dizer que, etimologicamente, o trabalho vem do latim tripalium. Um instrumento de tortura com três paus que pesava sobre os animais ou escravos forçando-os trabalhar.
Em poucas palavras, a organização do trabalho se divide em três aspectos; o trabalho escravo que o trabalhador é considerado como um “objeto” passível de ser negociado, ou até mesmo morto. Surge, logo após, a servidão onde o prestador de serviço já era reconhecido como pessoa, desde que seja submisso ao seu senhor feudal. Logo advém a corporação de ofícios, compostas pelos mestres, detentor do conhecimento do ofício, pelos companheiros, auxiliares do mestre e pelos aprendizes que eram jovens com intuito de aprender o oficio. Assim são os primórdios do trabalho assalariado.
Os trabalhadores eram submetidos as mais bárbaras condições de trabalho. Um serviço desumano de se notar e vergonhoso de se examinar, eram considerados “instrumentos” de lucros, estimulado na proporção de seus esforços.
De um lado temos os empregadores que detém o capital e a oportunidade de ofício, de outro lado temos os empregados capazes de satisfazer as necessidades dos empregadores com o trabalho.
A forma de trabalho foi evoluindo de tal maneira que, havia muitas injustiças e abusos dos empregadores perante os empregados. Entretanto depois de séculos de lutas insaciáveis contra injustiças, hoje temos outra realidade, onde o Estado tomou para si a resolução desses conflitos tentando amenizar cada vez mais a violenta desproporção entre o capital e o trabalho. Pena que, alguns tenham atitudes que retroagem tal evolução do trabalho. Havendo hoje em dia é uma grande inversão de valores no que tange a força do capital perante o oprimido trabalho.
Para poucos empregadores, medíocres e burocratas, o que interessa é o lucro. Advindo de arrochos salariais, explorações de empregados, assediando-os de tal forma que usufrui todas as maneiras possíveis, esgotando-os propriamente ditos. Esquecem que a empresa é na realidade grande instituição social.
É claro que, de uma certa forma, tem que haver rigidez, ou seriedade necessária, pois senão os empregados deturpam essa liberdade de ser conduzidos e surgem consequentemente determinadas incertezas.
Se todos empresários “empregadores” pensassem no real propósito da importância social que detém, a relação de emprego estaria melhor. Antes de tudo, os empregadores têm que olhar nas almas de seus empregados e trata-lo como colaboradores, sua linha de frente da empresa. Em vez de considerar como apenas funcionários subordinados. Logo os lucros virão por consequência. E sua lucratividade terá de ser sustentável perante a decorrência da não exploração do “mais-valia” de seus empregados.
É adequado ver a realidade de cada empregado, preponderando às condições financeiras, culturais, religiosas (sem interferir nas suas opções), o envolvimento com a família e, muito mais.
Assim nossa legislação tem que acompanhar tal desenvolvimento, uma vez que leis sem bem estar significa problemas sociais. As Leis Trabalhistas, numa metáfora, trata-se de uma árvore gigantesca cheia de galhos e frutos caindo pelo chão sendo desperdiçados. Ao passo que a REAL REFORMA TRABALHISTA, é o corte desses galhos danificados com o tempo e o recolhimento desses frutos podres para não contaminar os sadios. Levando em consideração que deixe o tronco e os galhos mais resistente para que a árvore cresça forte e sadia, aonde consideramos o Emprego, os Direitos e Garantias Fundamentais conquistados através de muitas lutas.
É imprescindível fazer uma lapidação nas letras mortas da lei, deixando inerte a lei que tange os Direitos Sociais adquiridos sustentado o Emprego. Nem que para isso a Sociedade seja consultada.
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