Gemidos
Desejos Reprimidos
No fundo do teu rosto ouve-se
gritos e gemidos confusos...
Presos por não ceder
as coisas leves da vida.
Na via escura pulsam
veias e artérias
querendo meus suspiros
nos teus tímpanos.
Ah, se as paredes falassem, ah, se repetissem os gemidos roucos, as palavras por vezes sussurradas ao pé do ouvido e em cada sussurro causando um gostoso arrepio, em outras vezes os sussurros se transformam em gritos ditos em guturais vozes, não menos excitantes, ah, ainda bem que as paredes nada veem, não falam e são surdas, ainda bem, por que se assim não fossem, deixariam de ser paredes e fiéis abrigos, criariam vida própria e algumas sairiam correndo cheias de um vivo rubor, outras ficariam indignadas e de pavor paralisadas e outras ainda, as pervertidas, ficariam bem quietinhas só para tudo assistir e nenhum detalhe perder para depois às outras tudo narrar com os detalhes mais apimentados possíveis , ah, as paredes, que bom que existem, as quatro, seguras e fiéis paredes que separam os instantes de loucura, momentos de absoluto encanto do mundo frio e mecânico lá de fora, dentro dessas paredes não se pensa em como ganhar a vida e em todo o custo que ela tem, não se pensa em tristeza nem em melancolia, dentro dessas mágicas paredes simplesmente não se pensa, dentro dessas paredes é onde se vive de verdade, onde tudo adquire uma luz mais intensa mesmo que seja em meia luz ou com tudo imerso em total escuridão.
Às vezes sufocamos gemidos, tão necessários até que o sorriso se firme em nossa face, daí saber o quanto foi sofrido cada conquista. Quando valorizamos nossos feitos, também fazemos história.
Na oração, os suspiros e os gemidos da alma são mais eloqüentes do que as mais belas e elegantes palavras.
GEMIDOS SÃO INAUDÍVEIS EXTERNAMENTE
GEMIDOS, POR VEZES, NÃO SÃO OUVIDOS PELOS HOMENS
GEMIDOS, POR VEZES, NÃO SÃO OUVIDOS POR NÓS MESMOS
GEMIDOS SÃO CLAMORES DA ALMA
GEMIDOS DA ALMA SÃO OUVIDOS POR DEUS
2 de Novembro
E hoje na cidade dos mortos, há flores, choros e gemidos.
Amanhã, as flores estarão mortas. ''E os mortos, de novo esquecidos''.
OLHARES 💕
Olhares se cruzam, corpos se abraçam
Soltam gemidos, lançam sorrisos
Corpos unidos que as escuras se encontram
Deleitam-se num iluminado amanhecer
Turbilhão de emoções dentro da paixão
Letras incendiadas de sublimes momentos
Sonhos vazios que às escuras encontro
Ondulação amálgama nos pensamentos
Jasmim transparente perfumado no quarto
Sublime lençol de cetim à porta do atrevimento
Olhares que se cruzam inebriados de prazer
Corpos que se abraçam num livre sentimento
Luminoso sonho entre as rosas floridas
Solta o pejo nas pétalas levadas pelo vento
Num amor sentido nas palavras não ditas
Ama-se com força nos olhares que se cruzam💕
tantos segredos se desvenda na madrugadas quando todos dormem,
seus gemidos contrastam com a escuridão, meus lábios tocam tantas partes,
numa devastadora pratica desvenda uma musica bem baixinha...
retruca as mordidas que desdem as sobras das sombras,
machas de batom reatam teu murmurio... num ato interrupto...
derrama uma entre tantas mais uma a volúpia ri
sobre a mesa se lambuza... tudo bem delicia
o dia amanhece em intervalos...
O pior tipo de choro não era o que todo mundo podia ver – os gemidos, as roupas rasgadas. Não, o pior tipo acontecia quando sua alma chorava e, não importava o que você fizesse, não havia consolo. Algo murchava e se tornava uma cicatriz na parte da alma que sobrevivia. Para pessoas como a Echo e eu, a alma tinha mais cicatrizes do que vida.
Ensina-me a suportar a adversidade sem gemer ou a felicidade sem causar gemidos ao próximo; ensina-me a não aguardar o último e inevitável mal, mas sim a buscá-lo eu mesmo quando me parecer oportuno.
Atrofia muscular
raciocínio comprometido
dores constantes
ensurdecedores gemidos
assistência negada
pânico ao refletir
desespero na vida
não ter pra onde ir
joelhos ao chão
olhos a sangrar
não posso desistir
sem forças pra lutar
Eleição no país é dia de transmutar gemidos e dores em raios de esperança, voraz.
Esperança de voz e vez
Com sensatez
Para a raça brasileira
Hospitaleira poder falar
Esperança de ter vez na saúde e moradia
E ter na mesa o pão de cada dia
Esperança de ter voz, vez e poder
opinar, discutir e partilhar
sem arriscar de se marginalizar.
Quero Novamente
Quero novamente te acariciar,
explorar teu corpo...
Ouvir nossos gemidos, sussurros,
sua boca na minha,
nossas salivas se misturando,
nosso entrelaçar de línguas....
Que nosso louco desejo nos leve
para o alto de uma montanha,
onde atingiremos algo delirante
e sem preconceito.....
Ai retornaremos, devagar....
e nosso amor
firmemente mais concretizado.
Olhares desbotados e sempre nenhuma palavra como resposta. Sequer gemidos baixos ou o barulho quase inaudível das mãos se esfregando. Só o som do vento, e o resto silêncio. Um silêncio morto.
Todos aqueles sorrisos indiferentes incentivaram a desistência.
Desarraigar-se foi doloroso, tão quanto confuso. Perder-me de você foi como tentar fugir de mim mesmo em um quarto escuro e sem saída. Todas as paredes riscadas são cicatrizes fechadas. Mas ainda posso sentir os restos entre minhas unhas, e o vazio de estar incompleto.
Pedi loucura como guia, nem isso consegui. Só uma consciência confinada a observar detalhes inúteis e memórias que também não servem pra nada.
Se antes amor inocente, agora desilusão constante, receio descomedido e nenhum brilho nos olhos. Nenhuma pele corada, nenhum coração batendo mais rápido nem mãos suadas. A melhor parte de mim te dei, mas tu condenou-a a vagar em eterna procura por qualquer coisa.
Nada mais me prende, mas pouco me interesso pela liberdade. Todas as outras tentativas acabaram ao chão... Como passarinho livre da gaiola que desaprendeu a voar.
''Nas gotas de suor do seu corpo, ''vejo refletir os gemidos, ''de anseios e de prazer, ''e no eco dos seus murmurios, ''os toques mais atrevidos, ''os gozos mais proibidos, ''dos sonhos que posso ter.
NÓS DOIS
Vou te mostrar como são
os gemidos incontidos
mil segredos entre lençóis,
olhos de águia ensandecidos
sons selvagens, hálito quente,
dança língua louca,
na pele e corpo ardente
no abandono, dança inconsequente
rodopia nos poros,
penetra em cada espaço
e nos braços em lascívia
a rigidez da carne no tremor da emoção