Gemidos

Cerca de 175 frases e pensamentos: Gemidos

Ainda que eu esteja no caminho da verdade, posso escutar os gemidos sombrios do vazio me chamando...

Inserida por paulovictor1517

A nossa canção se faz
Em melodias de amor.
Sussurros,gemidos,prazer...
A tua voz a me dizer
Palavras que me fazem entender
Que as notas do nosso amor
São compostas entre eu e você.

Hannah Lessa

Inserida por HannaLessa

Muitos são os gemidos...poucos são os ouvidos...
mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Mea culpa

Na madrugada silenciosa
Teus gemidos sobressaem
Tuas dores se agigantam
Teu corpo reclama

Ah velha senhora
Dona de tanta força
Doi mais em mim as Tuas dores
Pode acreditar

Minha impotência neste instante
Faz de mim covarde
Finjo não acreditar
Nas dores que te consome

Choras silenciosa
Contendo as lágrimas teimosas
Sedo-te com analgésicos
Correndo todos os riscos

A sapiência do tempo
O torna frio e cruel
Sufoca-me a culpa por me flagrar
Desejando o teu descanso

Teu Deus tão soberano
Sabe o que tá fazendo
Eu, na minha ignorância
Perco a paciência

Vamos velha senhora
Encarar mais uma noite
Onde todos os gatos são pardos
E nós duas...companheiras

Inserida por Nanevs

Enquanto...

"Enquanto sorrisos disfarçam mágoas
Enquanto risadas sufocam gemidos
Enquanto prazeres escondem o medo de amar
Enquanto palavras oprimem gritos
Enquanto estilos disfarçam medos
Enquanto perdemos tempo nos maquiando para vida
A vida passa, ligeirinho, sem frescura...
Nos deixando apenas um rastro do que poderíamos ter vivido."

Inserida por lanacamp

MATARAM O LORÃO
Eu acordei escutando gemidos, tosses, algo ou alguém estava definhando.
Dormia eu na rede, era noite. Aproximei-me da cama, estava com minha raquete elétrica, pois não conseguia dormir devido a orquestra de muriçocas zunindo incansavelmente no meu ouvido.
Naquela noite me faltara o sono, muito também devido eu ter dormido a tarde... Mas, eu me aproximei da cama, e vi o lorão agonizando, o coitado se cagava de tanta dor.
Se batia em tudo que era móvel, desnorteado parou na sala, e lá deve ter pensado "aqui morrerei, assim como escolho o chão para defecar e marcar território, selecionarei esse pedacinho de chão para o meu óbito iminente".
Ali o bichano caiu depois de tanto sofrer e gemer de dor. Amanheceu só a carcaça dura, oca e sem vida, vitimada pelo desejo incansável e morticida do ser humano.
Mataram o lorão! Envenenado porque cometeu o bárbaro crime de miar no teto alheio, e assim recebeu a pena capital dos seres do topo da cadeia alimentar. Que Deus te receba no céu dos gatos lorão!
Alberto Ativista, escritor e poeta.

Inserida por albertoaragao

"SOLETRA-ME"

Soletra o meu nome
Entre o colar das nossas bocas
Entre os gemidos dos nossos beijos
Procuro a força das palavras
E o carinho nos teus braços
Bebe-me e apressadamente
E colhe o néctar do meu corpo
Entre as rosas que me ferem
O coração, a alma de alegria
Rasga-me como se de amor
De paixão se tratasse, meu querido.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Tua boca na minha..
teu corpo no meu..
suspiros,gemidos,prazer..
a melhor noite da minha vida..
minha alma descobrindo vc...

Inserida por bebelia2000

Quero sentir as batidas aceleradas do teu coração..
O sussurrar dos teus gemidos!!
O teu amor.
Pra dizer que
Sem teu sorriso,
não vejo nada!

..

Inserida por ssolsevilha

TRAUMAS
Tinha pesadelos nas noites; ouvia arrastados de correntes, gemidos, o estalar de chicotes... levantava-se aturdido, corria até o rio e mergulhava. O guandú também era assustador, conduzia ‘presuntos,’ era uma espécie de faxineiro, de uma sociedade suja e implacavel; mas no firmamento tinha o brilho da “rainha”, batizara assim aquela estrela mais brilhante; e rezava com as mãos estendidas em sua direção: “salve rainha, mãe de misericórdia, vida doçura, esperança nossa...” Tinha a pele da cor da noite, e aquilo às vezes, ou quase sempre, era um obstáculo até para as coisas mais simples, como conseguir um emprego; mas, herdara aquele terreno da vó Nancy e cultivava uma pequena horta; vivia relativamente bem, claro que com bastante esforço e trabalho. Vó Nancy mencionara várias vezes o sofrimento de seus antepassados, sabia que de alguma forma, seus pesadelos tinham algo a ver com aquilo; sabia que sua bisavó benedita tinha sido escrava, abusada pelo seu amo, tinha dado a luz a um menino louro dos olhos azuis, Atílio, de quem herdara o nome, que no seu primeiro ano de vida foi tirado da mãe. Devia esquecer seus traumas, devia deixar tudo isso no passado, mas nos seus pesadelos, encontrava-se sempre fugindo pelos matos, caçado impiedosamente por cães farejadores que latiam ferozes. Como fugir disso? Eram frequentes os pesadelos, Maria isabel vinha ao seu encontro com o lampião na mão, preocupada com suas saidas repentinas no meio da madrugada, na volta do rio que ficava a menos de cem metros, então iam lá no fundo do quintal, onde tinha uma capelinha e faziam uma oraçao pra santa Anastácia, a partir de então, a noite transcorria tranquila. Na manhã seguinte, até chegava a achar graça das piadas que os vizinhos faziam; mencionavam um lobisomem na beira do rio a banhar-se, ou um escravo em fuga pra algum quilombo; seu rufino afirmava que no casarão malassombrado funcionava na época da escravidão, um quilombo, grupo de escravos fugitivos e rebeldes. Atílio já tinha estado ali e sentira um certa energia, algo de extranatural, queria voltar novamente mas não tinha coragem de ir sozinho; na noite do último pesadelo fizera uma promessa a santa Anastácia se não mais tivesse aqueles pesadelos... Na tarde do dia seguinte reuniu alguns moradores e fizeram orações no casarão, acenderam uma vela de sete dias, as noites transcorreram tranquilas, a partir de então, mas na quarta noite acordou sobressaltado com gritos, levantou-se e percebeu que o casarão pegava fogo, alguns moradores já tentavam em vão debelar as chamas, se juntou a eles mas, por si só as chamas já estavam apagando; algumas paredes já tinham caido. Hoje funciona ali uma pequena capela de santa Anastácia onde realizam-se novenas. Nunca mais pesadelos, Atílio ainda percebe, assim quase como uma visão do que se passou há muito tempo, negros na noite, uns correm, outros jogam capoeira, uns banham-se no rio, tem uma cantoria...suas culturas, suas religiões. Atílio cuida da horta e agora também do milharal, nunca mais pesadelos e quase nenhum tempo para traumas.

Inserida por tadeumemoria

são 04h, muito frio. há tempos não sabia o que era isso em Ribeirão Preto.

não há gemidos nos apartamentos vizinhos, todos dormem e o silêncio reina. lá fora chuva e um pedido de socorro, rompe com a paz reinante.

uma voz feminina suplica que a deixe; que ela não quer ir, quer ficar ali. em outros momentos, quer ir. mas só! sem a companhia, que nada fala — presumo só acompanhar ao largo, de um lado a outro da calçada.

nenhum carro na rua, nem sons a interromper o capítulo dessa novela. ela chora e ri num desafino descompasso, lembrando talvez mais dos drinks de que a música que a embalou no início da festa, que sabe-se lá como terminou, ou não!

penso em deixar a cama, abrir a Frisa e ir acompanhar o desfecho do romance "frozen in the rain". as cobertas que me acompanham não permitem e me abraçam mais forte de encontro à cama. tento com esse trio aquecer-me para o final da madrugada e colo mais um travesseiro ao ouvido — ajuda também a esquentar —, mas a voz feminina, lá fora teima em reinar. não é um Romeo, Romeo... nem tampouco tomate cru que ela procura na feira — por sinal distante daqui — . e, ela continua a berrar, algumas palavras que se parecem com isto.

milésimos de segundos se passa e seus sapatos começam a dividir com o som da chuva a quebra do silêncio que antes reinava, na pista. uma dança sem música, no asfalto molhado. ele, enfim berra e pede para que ela volte. é então que eu noto a companhia, é um homem.

abri a Frisa, quem sabe para ajudá-la, quem sabe para me devolver o sonho e, aquecer o corpo. vejo que ela não resistiu, preferiu o Romeo. ela aceitou-o e foram em busca dos tomates.

agora sim, o tempo vai esquentar e logo, logo, o sol é quem vem reinar!

Inserida por LuzeAzevedo

Os hojes dos dias

Hoje sofro
Mas não dor sofrida em gemidos
Sofro imensa solidão
Da pessoa que tem muitos amigos
E ninguém para me dar a mão

Hoje sinto
Que de tantos corações ganhos
Poucos valerão a pena
Quando em prantos contar os pontos
De um jogo por coisas pequenas

Hoje vejo
Um mundo que em desamor sofre
As dores do parto dos feitos
Dos atos que, desgraça, tão nobres
E motivos de doerem o peito

Hoje faço
Dos meus dizeres a cerimônia mais bela
Para dar ao mundo uma chance
De no meio de rosas e pétalas
Enxergar que nem tudo é romance

Hoje venço
Pois nada vale, nada tenho, nada sou
Mas um nada que deixou sua marca
Viver o seus feitos como o que restou
E mostrar ao mundo as moedas de prata

Hoje deixo
Escrito em versos doentes
Uma canção que por si só fala
Uma luta entre coração e mente
Pra dizer se amo, se faço, se nada

Inserida por servicentin

Uma noite,nossa noite
Tantos gemidos,suspiros
A exaustão do amor
Assim... Completamente entregue
Adormecendo lentamente
Nos braços do teu amor em mim

Inserida por HannaLessa

Quero sentir as batidas aceleradas do teu coração..
O sussurrar dos teus gemidos!
O teu amor.
Pra dizer que
Sem teu sorriso,
não vejo nada!

Sem teus olhos não sei olhar!
Sem te tocar, não sei sentir..
Não sei se é paraíso ou inferno..

..

Inserida por ssolsevilha

MORTALHA NAS ONDAS DO MAR
I
O mar de mortalha, embalada por gemidos
Que rasgas a carne de uma dor, dilacerante
Embalsas, todas as dores, entre murmúrios
Desfalece, misteriosamente num total afligir
II
Martírio transfigurado já pela sua angústia
Sombra das noites pesadas de tanta agonia
De tanto pavor da morte, desaparecia longe
Madrugada desses pensamentos impacientes
III
Os corvos voavam ao seu redor já famintos
Enroscados a sua negra fria mortalha de dor
Desespero, na agonia da carne que se dilacera
Entre gemidos de chagas abertas sangue podre
IV
No chão que a carne se rasga, que se despedaça
Soberbo sol, assombro das lágrimas recalcadas
Dolorosa alma torcida num espasmo de angústia
Amargamente numa aflitiva treva de dilaceramento
V
O mar observara tudo, descida subterrâneos fatais
Era uma mortalha para tantos homens um túmulo
Criptas infernais onde trêmula derrama a sonolenta
Claridade de augúrios medonhos, indefiníveis sem
VI
Nomes nos túmulos tapados pelas ondas do mar - - Contemplativo.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Silencio da noite
Há dores de amores
Ela guarda segredos
De todas as falas
Gemidos sussurros
Do barulho de beijos
Do choro contido

Inserida por sandramello6

Sou Criança

Quero expressar meu sentimento mais profundo
Com gemidos inexprimíveis, o que espero do mundo
Que voltasse meu tempo de criança, nem que seja um segundo
Porque mundo de adulto tudo é muito confuso

Ser criança é um dom único e natural
É feliz mesmo brincando com terra no quintal
Gosta de doce, de chiclete, de fruta e de mingau
Gosta de brinquedo, de passear e de animal

A criança chora, quando tem que ir para cama
Porque ela quer brincar, faz birra, mas não engana
Criança é feliz, seus dias são todos fins de semana
Quando não tem sol, toma chuva e acha bacana

Tudo isso era bom, mas o tempo ficou para traz
Sei que meus dias de criança, não voltam jamais
Pois hoje sou adulto, meus deveres são demais
Quando me lembro da infância, no coração eu sinto paz


Nerivaldo L. Silva 25/01/08

Inserida por Nerivaldo

''Nas gotas de suor do seu corpo, ''vejo refletir os gemidos, ''de anseios e de prazer, ''e no eco dos seus murmurios, ''os toques mais atrevidos, ''os gozos mais proibidos, ''dos sonhos que posso ter.

Inserida por jairomachado

⁠GEMIDOS DA UMA DE UM POETA



Eu como Poeta...
De longe ouço canções...
Vozes se rasgam...
Criando em mim...
Gemidos vorazes...
Admito...
Não são gemidos comuns...
Busco então...
Ir além das minhas limitações...
Confesso...
Ultrapasso os timpanos da minha existência...
Ela própria ouve...
Os ouvidos se dilatam...
Agora....
O ser humano que sou...
Não sei se vivo com um pássaro...
Ou é ele que vive em mim...
Ou apenas sou um nobre sonhador....
Rejeitado por muitos...
Admirado por poucos...
E amado por alguns...
Desejei um dia...
Buscar ir além do horizonte....
E Não me condeno por eu ser assim...
Admito também...
Boa parte disso tudo...
Minhas asas...
São elas as culpadas...
Elas abrem...
E quando abro meus olhos..
No ar já estou...
Entrei nesse mundo da literatura...
Sem nenhuma piedade...
E sem nem uma vontade...
Ou será...?
Se foi com toda responsabilidade sem vaidade alguma..?
Invadi os segredos da minha alma....
E sem querer por mim ela foi dominada...
Sou eu...
O poeta quê é empurrado por um sentimento forte...
Que se transformou em uma máquina...
Os rugidos e minhas inspirações são muitos...
Porém....
Me sinto bem pot ter invadido meu instinto de Poeta...
Quando vejo as gotas de orvalho lá fora cairem...
É o meu pranto que mistura com a transpiração da minha alma desejando escrever...
O meu jeito de trazer poesias..
Aos poucos se afoga...
Ouço até minha alma gritar....
O desejo meu...
E a Poesia é ela...
E aceito também qualquer comentário oposto...
Coloquei sem querer minha alma nesse jogo....
E o tempo marcou minha história...
O meteoro que caí...
Invade o meu espaço....
E em partículas invisiveis se desfaz...
E é nesse momento....
Que Sinto o verso tatuado em minha imaginação...
Se ela me julga culpado ou não...
Sou somente um ser humano que descreve agora....
E ele...
Comete erros também....
E se ela me condena até a morte....
Morrerei entao feliz por tudo isso...
Incapaz eu seria....
Se nada disso tivesse efeito.....
Pois....
Nesse sistema solar...
Única coisa que sei...
É fazer a arte acontecer na poesia...
Apenas quero sacia-la...
Escreve-la e encanta-la...
Tomada por mim ela já está...
Rendida e cedida ao ponto que o poeta quer...
Coitadinho de mim....
Se um dia eu for....
Condenado pela poesia...
Por causar na poesia...
Algo mais forte que ser um mero poeta...
Nesse Jogo...
Sou eu que tramo tudo...
Eu sou....
Eu faço...
Eu me inspiro...
Porém...
Me Declaro mais que inocente....
Ou sou....
Um Poeta totalmente doente...
E se for isso mesmo....
Sou Doente sim....
Um doente de Amor...
Para trazer a arte...
Na própria poesia...



Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

Há momentos em que as orações são regadas a lágrimas e gemidos de dor. Mas não se preocupe, a dor faz parte do trabalho de parto!
É que está nascendo um milagre!

Inserida por dayana_ribeiro