Gemidos
Ainda que eu esteja no caminho da verdade, posso escutar os gemidos sombrios do vazio me chamando...
A nossa canção se faz
Em melodias de amor.
Sussurros,gemidos,prazer...
A tua voz a me dizer
Palavras que me fazem entender
Que as notas do nosso amor
São compostas entre eu e você.
Hannah Lessa
Toquei a sua alma?
Em qual das melodias?
Em qual tom?
Talvez no ressoar dos
Meus gemidos,quando
Timidamente em silencio
Minha alma com amor
Fazia amor com você
Os hojes dos dias
Hoje sofro
Mas não dor sofrida em gemidos
Sofro imensa solidão
Da pessoa que tem muitos amigos
E ninguém para me dar a mão
Hoje sinto
Que de tantos corações ganhos
Poucos valerão a pena
Quando em prantos contar os pontos
De um jogo por coisas pequenas
Hoje vejo
Um mundo que em desamor sofre
As dores do parto dos feitos
Dos atos que, desgraça, tão nobres
E motivos de doerem o peito
Hoje faço
Dos meus dizeres a cerimônia mais bela
Para dar ao mundo uma chance
De no meio de rosas e pétalas
Enxergar que nem tudo é romance
Hoje venço
Pois nada vale, nada tenho, nada sou
Mas um nada que deixou sua marca
Viver o seus feitos como o que restou
E mostrar ao mundo as moedas de prata
Hoje deixo
Escrito em versos doentes
Uma canção que por si só fala
Uma luta entre coração e mente
Pra dizer se amo, se faço, se nada
Uma noite,nossa noite
Tantos gemidos,suspiros
A exaustão do amor
Assim... Completamente entregue
Adormecendo lentamente
Nos braços do teu amor em mim
Quero sentir as batidas aceleradas do teu coração..
O sussurrar dos teus gemidos!
O teu amor.
Pra dizer que
Sem teu sorriso,
não vejo nada!
Sem teus olhos não sei olhar!
Sem te tocar, não sei sentir..
Não sei se é paraíso ou inferno..
..
são 04h, muito frio. há tempos não sabia o que era isso em Ribeirão Preto.
não há gemidos nos apartamentos vizinhos, todos dormem e o silêncio reina. lá fora chuva e um pedido de socorro, rompe com a paz reinante.
uma voz feminina suplica que a deixe; que ela não quer ir, quer ficar ali. em outros momentos, quer ir. mas só! sem a companhia, que nada fala — presumo só acompanhar ao largo, de um lado a outro da calçada.
nenhum carro na rua, nem sons a interromper o capítulo dessa novela. ela chora e ri num desafino descompasso, lembrando talvez mais dos drinks de que a música que a embalou no início da festa, que sabe-se lá como terminou, ou não!
penso em deixar a cama, abrir a Frisa e ir acompanhar o desfecho do romance "frozen in the rain". as cobertas que me acompanham não permitem e me abraçam mais forte de encontro à cama. tento com esse trio aquecer-me para o final da madrugada e colo mais um travesseiro ao ouvido — ajuda também a esquentar —, mas a voz feminina, lá fora teima em reinar. não é um Romeo, Romeo... nem tampouco tomate cru que ela procura na feira — por sinal distante daqui — . e, ela continua a berrar, algumas palavras que se parecem com isto.
milésimos de segundos se passa e seus sapatos começam a dividir com o som da chuva a quebra do silêncio que antes reinava, na pista. uma dança sem música, no asfalto molhado. ele, enfim berra e pede para que ela volte. é então que eu noto a companhia, é um homem.
abri a Frisa, quem sabe para ajudá-la, quem sabe para me devolver o sonho e, aquecer o corpo. vejo que ela não resistiu, preferiu o Romeo. ela aceitou-o e foram em busca dos tomates.
agora sim, o tempo vai esquentar e logo, logo, o sol é quem vem reinar!
Onde mais poderia estar o paraíso
senão guardado nos teus sorrisos e nos teus gemidos,
que ecoam como o bater das asas de uma borboleta
nas minhas noites de luas repentinas?
Me nego pedir o que meus olhos imploram ...
Me nego falar o que sussurro em gemidos ..
Me nego suplicar pelo que meu corpo lateja ..me nego querer o que meus gestos revelam ..
Gemidos da alma!!!
Ela se viu inerte lançada ao chão, calou o gemido que lhe vinha da alma para não fazer alarido da sua dor ...
Dos teus olhos brotou o pranto, pelo desencanto que o desamor lhe causou.
E as lágrimas de sangue molharam lhe o rosto,
Desceu pelo corpo e banhou lhe a alma...
E suas lágrimas regou a terra, e do seu pantonasceu uma roseira, e nela havia os espinhos cheios de veneno que da sua dor brotou...
Mas quem pensar pudera, que do pranto sofrido e do calado gemido brotaria uma flor aquela flor exalava o perfume da sua dor , em meio ao veneno daqueles espinhos que do pranto da sua alma brotou!!!
(Autoria) Daniela Kenia direitos autorais reservados 21/08/2017
Meus olhos em ti, como o vento vasculhando teu corpo ! Ouço palavras no teu silêncio, sinto gemidos !
24/08/2017
A guerra tem fome de carne, sede de sangue e gemidos de dor e sofrimento são apenas música para seus ouvidos.Toda guerra deveria ser abortada antes de nascer.
Trago em minh'alma
um passado frio e dolorido
de muitos espinhos
gemidos e saudades
Arrepios eram meus silêncios
ansiando felicidade.
Cacos quebrados
Tecidos descosturados
Pés machucados
Olhos tristes
Viço enfraquecido
Dias solitários ...
Mas nem por isso
me permiti ao infame
descompasso
Me aprumei
Me libertei
Me reassumi
Me vesti de fortaleza...
Por mais que o passado
me ponha num mar de desalinho
Meu coração não é menino
E não anseia mais
vagar por entre correnteza,
Mesmo o tempo
por vezes sendo tão arredio ....
Aqui eu mando!
E se quer saber?
Hoje subo
danço
e encanto com alma de borboleta .
E dos teus olhos nascem canções ! Da tua boca, sinfonia ! Do teu corpo, gemidos, suspiros...será assim: eternamente alimento pra alma, emoções ! E no fim de tudo, restará meu olhar sozinho, minha boca...solidão ! E quando o tempo te cobrar? E quando a noite não passar de torturas ? E quando os sonhos jogar na cara tua fraqueza, gritar em teus ouvidos o abandono ? E quando não houver mas nada ? Que diremos de nós ?
22/06/2017
Apaixonada
Deixei-lhe apaixonada
No calor do meu corpo
Com gemidos ficou extasiada
Eu sei que lhe envolvo
Seus sonhos você realiza em mim
Seu sorriso é repleto de emoção
Esperanças em suspiros sem fim
Batimentos fortes no coração
Loucura é você estar apaixonada
Desventura, a sua esperança é vazia.
Maluca por se entregar por nada
Enganei-lhe para tê-la cada vez mais
O meu amor é um riacho de outrora
banhado em notas de desejos
gemidos e vazios .
O meu amor sempre foi
um canto de silêncio
sem aninho
um porta retrato
rachado na parede
um pássaro voando
em desalinho
um jardim sem broto
de flor e com sede de carinho
O meu amor sempre foi
um canteiro de espinho
um sussurro in adivinho
um barquinho desorientado
um casulo ferido
um vento desaprumado
uma janela aberta para o vazio
O meu amor sempre foi
um quarto sozinho .