Gemidos
Ah, esses gemidos,
como são tristes!
A gente os ouve sim,
sutilmente, mas ouve...
Simplesmente ouve...
mas não pode fazer nada
a não ser, ouvir, sentir...
e não poder fazer nada...
mel - ((*_*))
Tapei meus ouvidos para os gritos
Deixei de perceber mesmo os gemidos
Cansei do barulho que é viver
Quero o silêncio dos sepulcros
Onde os lábios frios são sempre mudos
E falar nem tem pra quê
Mas o som dos meus pensamentos
É mais alto que o trovão
Não há quietude onde há vida
Só a ruidosa comiseração
Ah, esses gemidos,
como são tristes!
são lamentos...lamento
eu os ouço sim,
sutilmente ouço...
simplesmente ouço...
mas não faço nada
a não ser ouvir, sentir...
sem poder fazer nada...
mel - ((*_*))
Vou te pegar, arrancar toda sua pele, jogar óleo quente, vou dançar ouvindo seus gritos e gemidos, vou dilacerar seu podre coração, vou te levar para o meu inferno... Até que você sinta um pouco do preço que á formiga paga por ser pisada por você. Te amo...
Ouvi dos sinceros seus sins, som de detalhes. De talhes simplórios, felicidades, gemidos e corpos notórios.
Numa noite fria
em que o vento
é só um alento
emitindo gemidos, êxitos
minha boca em teu ouvido
trás palavras sem pudor
juras de amor
tais juras entoadas a meia voz
eu e você na cama juntos formando nos
num duelo de emoções
que é travado por nosso corações
e ai não tenho mais o que falar
só o desejo de em teu corpo eu tocar
e quando dou por mim
esta meu corpo dentro do teu
meu suor derramava em teu rosto
não sei como aconteceu
era aquela a noite mais quente
ao me derramar em seu puro ventre
mais meu coração tende a se acalmar
num pedido seu que não paro de pensar
”por favor, não ouse me deixar
Os ventos escutam meus gemidos por está chorando, mas me acalma com o barulho do vai e vem das folhas!
Ouço sussurros de amor suaves, mas também escuto gemidos de prazer ousados... Prevendo a violação do teu corpo nu;
A pretensão de querê-la não se dá somente a seiva de uma louca paixão, mas sim de um prazer ensandecido;
Dou-te a compreensão que tanto quero prová-la e saborear o pecado que vive em ti... Dar-te-ei todo o meu amor sedento de você;
Desejo sentir nossos corpos grudados para que nossos mistérios possam ser solucionados e o atrevimento junto à ousadia envolver-nos tirando do sério;
Quando sua voz silenciar ou der lugar aos sussurros e gemidos, não temas! Creia, Deus te ouvirá assim mesmo!
Os dias são difícieis, mas sobre nós há um Deus que ouve nossos gemidos, vê nossas lágrimas e atende nossas súplicas.
Na quietude da madrugada, de repente ouço você na minha mente;entre sussurros e gemidos em meu ouvido, esvairindo-me de prazer excitando-me com palavras.
Silencio da noite
Há dores de amores
Ela guarda segredos
De todas as falas
Gemidos sussurros
Do barulho de beijos
Do choro contido
Sou Criança
Quero expressar meu sentimento mais profundo
Com gemidos inexprimíveis, o que espero do mundo
Que voltasse meu tempo de criança, nem que seja um segundo
Porque mundo de adulto tudo é muito confuso
Ser criança é um dom único e natural
É feliz mesmo brincando com terra no quintal
Gosta de doce, de chiclete, de fruta e de mingau
Gosta de brinquedo, de passear e de animal
A criança chora, quando tem que ir para cama
Porque ela quer brincar, faz birra, mas não engana
Criança é feliz, seus dias são todos fins de semana
Quando não tem sol, toma chuva e acha bacana
Tudo isso era bom, mas o tempo ficou para traz
Sei que meus dias de criança, não voltam jamais
Pois hoje sou adulto, meus deveres são demais
Quando me lembro da infância, no coração eu sinto paz
Nerivaldo L. Silva 25/01/08
Olhares desbotados e sempre nenhuma palavra como resposta. Sequer gemidos baixos ou o barulho quase inaudível das mãos se esfregando. Só o som do vento, e o resto silêncio. Um silêncio morto.
Todos aqueles sorrisos indiferentes incentivaram a desistência.
Desarraigar-se foi doloroso, tão quanto confuso. Perder-me de você foi como tentar fugir de mim mesmo em um quarto escuro e sem saída. Todas as paredes riscadas são cicatrizes fechadas. Mas ainda posso sentir os restos entre minhas unhas, e o vazio de estar incompleto.
Pedi loucura como guia, nem isso consegui. Só uma consciência confinada a observar detalhes inúteis e memórias que também não servem pra nada.
Se antes amor inocente, agora desilusão constante, receio descomedido e nenhum brilho nos olhos. Nenhuma pele corada, nenhum coração batendo mais rápido nem mãos suadas. A melhor parte de mim te dei, mas tu condenou-a a vagar em eterna procura por qualquer coisa.
Nada mais me prende, mas pouco me interesso pela liberdade. Todas as outras tentativas acabaram ao chão... Como passarinho livre da gaiola que desaprendeu a voar.
'Agora, diz o Senhor,
voltai para mim com todo o vosso coração,
com jejuns, lágrimas e gemidos;
rasgai o coração, e não as vestes;
e voltai para o Senhor, vosso Deus;
ele é benigno e compassivo,
paciente e cheio de misericórdia,
inclinado a perdoar o castigo'
QUE ME MATE
Que me mate este amor clandestino
Que me mate a dor dos gemidos
Que me me mate esta fome sentida
Que me mate a dor da navalha
Que me mate os silêncios sentidos
Que me mate o fel da tua boca
Que me mate as pedras frias da rua
Que me mate a tua indiferença
Que me mate o canto dos pássaros
Que me mate a falta de coragem
Que me mate esta cobardia na alma
Que me mate este destino de morte
Que me mate a cruz pesada que carrego
Que me mate esta chuva que molha o rosto.
Vozes:
Ouço vozes...
gemidos de altos a moderados.
Sou louco?
Quem sabe !
Alguns dizem... mas...
Não as vejo...
Quando criança saia a sua
procura...
A noite tinha medo dos altos gemidos.
Gritos inefáveis...
O medo se transformou em nostalgia.
Frescor para minha alma.
Falo com elas ?
Sim !
E não...
Tenho tempo para elas?
As vezes falo com elas quando passam...
Gosto de ouvir o criador na voz dos ventos...