Gelado
Coração gelado, frio na alma.
Mente vazia, espírito quebrantando.
Saudades do nada, vontade de fazer alguma coisa, forças para não fazer nada.
Coração ansioso, mente pensantiva.
Noite sóbria em plena lua nova.
Desejo insaciável de alguma coisa, desejo ardente, vontade pertinente.
Emoções confusas, você não sabe se rir ou chora.
Rodeado por muitos, mais sentido a ausência de todos e de alguém que não existe.
Sentimentos de angustia, dor que não passa.
Mente vazia, sentimentos de incompetência.
Impaciência me aperta, a angustia so aumenta. Me diz o que eu faço, para ganhar de volta a mulher que amo?
1+1 resulta em 2. MAS, O QUE è 2 se nem contigo consigo ficar a sois?
Coraçao gelado
Nao encoste por favor
Pois o que tenho no peito
Congelou o amor
Pois dessa forma não serei fraco,
Deixando me envolver em um laço
Pra depois ter que por ironia
Novamente juntar os cacos.
Nao se aproxime nem tente
Por que sem amor tornei
Tudo em meu corpo, amargo...
Pois o que antes aquecia meu corpo
Deixando o meu sorriso doce,
Por não querer mais sofrer, Transformou meus sentimentos
Em algo congelado!
Wsrjunior
Bagagem de memórias
O céu está azul depois de uns dias de chuva,
o vento gelado na estrada,
Faço uma pausa na viagem,
sento no acostamento e sinto o Sol ardente na pele,
Há pensamentos congestionados e a mil por hora,
Em mero momento não sei se estou no caminho certo.
Isto não me preocupa… Não mais!
Nas pausas da longa viagem para o que não se sabe, descobri que não é o destino que importa…
mas sim o caminho que se segue e as pessoas que encontra.
Todos os viajantes que cruzei pelo caminho foram importantes,
tanto para o bem quanto para o mal.
Alguns viajaram ao meu lado, outros pegaram outra direção.
Mas todos colaboraram para o meu acervo de memórias.
Também há… aqueles que desejo cruzar nesta estrada,
pausar e trocar experiências que vivemos uma vez.
Mas por hora… me levanto e continuo seguindo essa viagem procurando mais vida para minha bagagem.
Bagagem de memórias
O céu está azul depois de uns dias de chuva,
o vento gelado na estrada,
Faço uma pausa na viagem,
sento no acostamento e sinto o Sol ardente na pele,
Há pensamentos congestionados e a mil por hora,
Em mero momento não sei se estou no caminho certo.
Isto não me preocupa… Não mais!
Nas pausas da longa viagem para o que não se sabe, descobri que não é o destino que importa…
mas sim o caminho que se segue e as pessoas que encontra.
Todos os viajantes que cruzei pelo caminho foram importantes,
tanto para o bem quanto para o mal.
Alguns viajaram ao meu lado, outros pegaram outra direção.
Mas todos colaboraram para o meu acervo de memórias.
Também há… aqueles que desejo cruzar nesta estrada,
pausar e trocar experiências que vivemos uma vez.
Mas por hora… me levanto e continuo seguindo essa viagem procurando mais vida para minha bagagem.
Feito Baudelaire perguntei ao vento: por que foges? Deu-me um sorriso frio, gelado e desapareceu na noite, com o seu poder sobrenatural.
Sentada frente à televisão, com um gelado na mão, fechei os olhos para fugir às imagens que não absorvia.
Da primeira vez chorei. As lágrimas, uma a uma, haviam fendido a minha visão, avolumando-se no reduzido espaço das minhas pupilas, fazendo-me encolher e engolir em seco. Chorei, sim. Mas não sei se por ela, se por mim, ou se por ambas. O meu pasmo fora de tal forma doloroso que o mundo me parecera estranho. A voz que me passava as palavras mortíferas deixou, a partir de certo momento, de soar perto, para se distanciar numa amplidão longínqua que batia na minha alma e a fazia gritar silenciosamente, como se os portões do mundo se tivessem fechado na minha cara. Um ingénuo espanto de um sentimento enraizado e perdido e nunca iniciado. Ele havia partido. Não de mim, mas para bem mais longe de mim.
Agora, de olhos fechados, com as palavras novamente a ressoarem dentro da minha cabeça, repetidas e sublinhadas outra vez pela mesma voz, permaneço quieta e numa paz inexplicável, esquecida da minha dor e recusando-me a acreditar que ele a havia deixado para trás. De alguma maneira, como num milagre, sinto-o perto dela, confortando-a e apoiando-a, ele, um menino feito homem que necessita tanto de amor como ela. E esta é a verdade que guardo no meu pequeno coração, aquela que li no dele quando a minha alma invadiu a sua e em Deus a reconheceu. Esta é a minha verdade. E nada a pode tornar uma mentira.
Agonia se Esvai
Eu perdi o controle desde o dia que te vi
Meu coração gelado não sente mais vergonha
Minha alma se rende ao seu brilho
E traz a luz para dentro da minha escuridão
Cubra-me com suas asas
Para que eu possa sonhar
Eu quero ser o rei em busca da sua rainha
Não há nada que eu possa fazer
Eu morro sem você
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
Não estou mais perdido, todo medo se foi
E dentro desse silencio posso fechar meus olhos
O sussurro da sua alma preenche meu vazio
E até o meu último suspiro eu não tenho mais medo.
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
Toda minha agonia se esvai
Quando eu sinto você em meus braços
Um sonho que se torna real
Réquiem de um sentimento profundo
SENTIMENTOS
No silêncio da noite,
A solidão vem de açoite,
E num amanhecer gelado,
Assento-me calado,
E fico a observar a correria,
De uma vida que está vazia,
E virá outra manhã cinzenta,
Trazendo dor no peito,
Dor que me atormenta,
De dia e no meu leito.
E um dia novo virá,
Outra noite aparecerá,
E outras lutas,
Outras disputas,
E atrás daqueles montes,
Outros horizontes,
Novos mares,
E outros ares,
Novos ventos,
Novos sentimentos.
Autor: Agnaldo Borges
16/09/2014 – 01:35
Ele ouvia...
Chuva cair sobre o telhado
Ele sentia...
O vendo leve, gelado
Ele queria...
Ver a neve pintando de branco, o verde gramado
Ele sabia...
E como, sonhar acordado
Tudo está parado e está frio. Sinto um gelado sopro sobre minha face.
Passo as tardes inteiras olhando pela janela, agora já não sei, em busca do que, a espera de quem, mas eu sei que tenho que ficar olhando e por conta disso, deve haver um motivo.
O Frio....
Tipos de frio.
Existe o frio de gelado, aquele referente à temperatura. O qual bem trabalhado gera aquecimento e coisas boas: sopa, edredom, cobertor de orelha, meia, chocolate quente. Um carinhoso conforto. Já, esse frio latente, sem reposição do calor dói nos ossos e pode causar doenças e resfriamentos.
Frio que surge na barriga. Sabe qual? Aquele mesmo... Acontece em situações peculiares e extremas. Trabalhado de forma positiva proporciona felicidade, alegria, borboletas no estômago, sininhos em volta da cabeça e muita motivação. Caso contrário pode gerar um bloqueio, pânico ou ataque indefinido. Mais ou menos um socorro. Fuja loucoooo!!!
Já o frio interno, fincado no coração, é complexo e a única opção de aquecimento é a reflexão em como transformá-lo em um delicioso calor. Sem deixar oscilar facilmente pelas ações externas. É importante descobrir as causas desse resfriamento e agir de forma positiva visando aquecer essa locomotiva interna: Você!
Cuidado com o frio social, pois aqui pode imperar o individualismo ocasionado por uma postura social, proteção, preconceito ou fuga de responsabilidade ao próximo. Impedindo qualquer suposta exposição ao ridículo ou ações que tragam empatia e laços. Ausência de coragem em auxiliar ao próximo sem almejar algo em troca. Agir e ousar em dar o primeiro passo e acolher semelhante com características diferentes.
Use e aproveite do frio e transforme em ações calorosas e atípicas. Transformar é uma atitude de coragem. Principalmente quando busca enfrentar um desafio extremista onde objetiva alterar o frio gelado em conforto quente. No qual apenas coberta ou blusa não irá sanar. Perceba as ótimas escolhas que pode fazer e oferecer em sua vida. Um olhar, um aperto de mão, um longo abraço e enviar bons pensamentos positivos aquecem a alma tanto de quem recebe bem como de quem doa. Sucesso repleto de muito frio caloroso:)
Andar descalço na chuva, sentir seus pés tocarem o chão gelado, se lambuzar de sorvete em meio a praça pública, declarar o seu amor de madrugada, tudo isso fica ainda mais lindo quando o amor é de verdade.
Manhã cedo, tempo aberto, o vento gelado ainda suspirava noite, o ônibus sacolejava como um despertador. Um senhor se enreda aos passageiros. Uma bolsa descaia de seu ombro sobre sua lateral, blusão de cor clara abotoado, aparência contagiante, queixo acima do pescoço, olhou nos olhos do motorista através do espelho avisando que ficaria na estação de trem, deveria estar indo viver. procurou o assento mais próximo e o tomou. Sentou-se no canto, passou toda a viagem olhando a rua, admirava as coisas mais simples, coisas que naquela condição sonolenta que eu estava talvez não fosse possível perceber. Aquele homem, talvez anjo mensageiro, parecia uma criança sem qualquer preocupação, era feliz como um isqueiro aceso, sua paz de espírito entranhava o ambiente como fumaça branca. Estava perto que ele saltasse, confirmou com o passageiro mais próximo se era ali realmente seu ponto. Se aproximou da escada e roucamente soprou - "Obrigado! Bom serviço. Vai com Deus." - Desceu devagar o cego e em passos médios, leves e constantes se distanciou procurando por desvios no chão, já que em sua vida problemas não achara algum.
E o vento que sopra gelado em meu rosto distanciando em fim o momento tenebroso, o dia em que te vi partir da minha vida.
Bem que esse mar de alegria poderia ser eterno, que esse charmoso domingo gelado confortável ao abraço possa se repetir, pelo menos em sonhos.
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