Garota
Sinto – me um homem completo enfim...
Sinto – me sereno, suave, ácido quando se é preciso...
Mas nunca perdendo a sinceridade que me fez conquistar – te e moldar – te ao meu gosto.
Sim, posso até estar sendo egocêntrico, mas isso de forma alguma me incomoda, pois tenho a ti para poder demonstrar todos os meus defeitos e fraquezas.
Tenho a ti, menina boba e risonha, para poder demonstrar todo o meu lado ingênuo e leigo...
Para poder compartilhar contigo nossos infinitos sonhos e desejos, e que muitos deles nem sabemos de onde saíram de tão estapafúrdios que são...
Só diante de ti não consigo dissimular a grande criança que há em cada gesto e cada sensação que sinto diante das mais variadas coisas...
Só você, garota destrambelhada e meiga que eu amo!
AQUELA GAROTA
Um sentimento de angústia
A vida parecia não ter sentido
Era apenas "eu", o vazio e o silêncio
Quisera poder ter desaparecido
Foi uma ferida cruel
Como pude eu machucar aquela garota?
Logo ela que me olhava com ternura
Enquanto eu insistia na loucura
Na beira de um abismo
Sem saber o que fazer
Minha cabeça girava
Era morrer ou viver
O tempo passava
Eu continuava parada
Mas decidi mudar
Resolvi voltar
Voltei a infância
Resgatei aquela criança
Que me recebeu com um sorriso
E me levou ao paraíso
Eu amo aquela garota
Ela me levou a verdadeira loucura
A loucura de saber viver
Aquela garota sou Eu em 'Ser'.
[Sâmara Santana Câmara]
(19/12/2013)
A garota e seu jardim
Ela olha cada flor do seu jardim
como um sentimento que passou
deixando saudade, ou apenas
a lembrança de que sentiu
alguma coisa maior que a sua
própria existência
O cuidado é diário.
A satisfação contemplativa
que tem os visitantes, para
ela é vaidade, porque o
vermelho da rosa tem uma
gota do seu sangue.
Mas foi dado com carinho.
Afinal, quem seria a jardineira
se não amasse os espinhos?
Não exalta a ilusão como
cenário ideal para a vida
mas, sabe a importância
dela para que esse cenário
seja construído e conquistado,
porque se não acreditasse
que um dia voaria como
as borboletas que pousam
no seu jardim, talvez suas
asas não abarcariam
tantas flores.
Quando uma flor morre,
seu coração vai junto.
Parece que o cuidado,
suas horas de esforço
se perderam em algum lugar
onde já não tem relevância.
Mas quando chega
uma semente nova,
ela planta com a expetativa
de que se torne ainda mais linda
do que a flor que morreu.
E enquanto rega sua nova
esperança, redescobre
a coisa mais importante:
ela ainda sabe cultivar!
E olha cada flor do jardim
como um sentimento.
E deita,
sorri,
inspira.
Ela me conhece tão bem
Essa garota sabe como
Fazer com que eu perca
Todo meu equilibrio.
E ela faz isso
Com aquele sorriso
Malicioso ao canto da boca…
Eu gosto de garota doida. Ciumenta. Que faz escândalo se eu olhar pro lado. Que briga e ameaça me matar se eu terminar. Pessoas assim são transparentes. Não dá pra se decepcionar com pessoas assim. Está tudo ali aos alcance dos meus olhos.
Um Conto Moderno
Era uma vez, uma garota que estava sempre conectada,
Curtindo …
Comentando …
Compartilhando…
e deixando sua vida real de lado,
“só vou dar uma olhada no meu celular”
e lá se vão duas horas do seu tempo, que não voltam nunca mais,
“só vou responder mais essa pessoa”
e lá se vão mais 40 minutos ouvindo fofocas, ou problemas de uma pessoa que ela
se importava e que não ligava a minima para ela.
A vida estava complicada para Lilian tudo que ela fazia era pela metade, por que a outra parte, ficava perdida nas nuvens online.
Certo dia Lilian resolveu dar um tempo, pediu um espaço para suas redes sociais, disse que não podia ter um relacionamento com elas quando ela mesma não sabia nem quem era mais, realmente precisava de um tempo.
Logo que tomou essa atitude as pessoas começaram a questiona-la se estava mal, desanimada ou depressiva.
Lilian então respondeu:
-Não, muito pelo contrario, estou inteira, finalmente tenho o equilíbrio, eu uso o mundo virtual e não mais sou usada por ele.
Um carro velho que emitia muito monóxido de carbono. Velocidade abaixo do permitido naquela via rápida. Ainda ouvia fitas de um velho rock and roll. Óculos escuros para evitar o sol de frente no final da tarde. Cabelos que balançavam com o vento gelado do inverno. Finalmente noite para libertar a energia acumulada o dia todo como se fosse bateria recarregável. A pista, uma boca bem desenhada, olhar sedutor e qualquer corpo bastavam.
Um estúpido - como diria a música - cupido que causava buracos feito cupins na madeira. E uma paixão por alguém, depois por algo, para preencher aqueles espaços vazios uma vez por semana. Dez lances de flechas erradas. Mais de mil recordações.
Sintonia fina. Garçom, por favor, dois copos de atitude. As luzes cansavam a visão. O barulho, antes música, depois apenas ensurdecedor barulho que irritava os tímpanos. Nada tão bonito que não pudesse esquecer, exceto seus sapatos de salto comprados especialmente para ocasiões como aquela, então levados em mãos e largados no mesmo carro – calhambeque – num momento de completo delírio causado pelo etílico das bebidas. Achou-se Cinderela. E foi na busca por achar-se que tantas vezes se perdeu.
Cinderela de profundas olheiras. Cara borrada pela maquiagem comprada na farmácia. Corpo suado. Enfim, só. De frente para ela mesma num reflexo confuso que sugeria ser mais bonito do que realmente era. As fotos espalhadas pelas paredes pareciam sorrir. Pareciam. Acessórios de camelô. Decoração barata. Moradora de apartamento de um canto pobre da cidade.
Ainda assim habitante do mundo e um mundo que habitava nela. Como todo mundo. Amiga dos versos, das poesias tortas, das músicas dançantes, dos cupcakes e dos gostos amargos do amanhecer. Passagem pelo hospício. Mas para quem foi dado o direito de julgar? E como chamar alguém de louco na era do politicamente correto? Pensamentos viraram questionamentos que careciam de respostas para todo o sempre. Despiu-se. Despiu a alma também como um atentado violento ao pudor.
__ Louca. Crazy. Crazy. Crazy!
Dizia para si mesma como tapa na cara em frente o espelho.
Transtorno Obsessivo Compulsivo foi o último diagnóstico. TOC. Toque. Vícios? Possuía muitos. Principalmente os de linguagem.
__ Perdoe-me pelos mal conjugados verbos.
Desculpou-se em oração.
E depois, sem fôlego para mais uma dança e cansada por não conseguir parar de pensar, deitou-se. Adormeceu. Sonhou e encontrou um mundo distante do seu. Mesmo assim eloquente. E o relógio mais compulsivo e transtornado então despertou.
E despertou. E despertou...
Secretamente, ela pedia sempre: que eu tenha agora o meu melhor momento! E, discretamente, ela seguia em frente, mantendo a vida em seu movimento...
Ela não se contenta com amor comum, com história vazia, com vida sem graça... Ela precisa do que lhe tira os pés do chão, faz balançar e, ao mesmo tempo, acalma a sua alma. Precisa do que lhe encanta e desperta todas as sensações. Do que supera as expectativas. Precisa ser mais do que ela consegue imaginar.
Ela é do tipo que guarda as moedas até quando realmente valer apostar. Ela não mergulha em águas pouco profundas e calmas, só onde pode afundar. Ela entende o valor dos espinhos que escondem a verdadeira beleza da flor - e de seu interior. Ela zera toda vez que precisa ajustar os ponteiros pra voltar a andar e escalar. Ela conta os segundos pra derrubar as paredes e pintar as memórias de outra cor. Ela não tem interesse, de jeito nenhum, pelas coisas óbvias, convenientes ou malas fáceis de carregar, porque a vida é de quem sabe arriscar. Ela nem teme seguir adiante, tomar outros rumos, outra direção, enfrentar seus fantasmas, proteger seu leão. E no lugar em que menos se espera, baixa a guarda, fica de prontidão, pairando feito um balão. Pois ela sempre vai levando com uma dose exagerada de insensatez e outra de razão. Em um mundo tão pequeno, ela é a dona de toda grandeza, a alteza de sua própria imensidão.
Ei garota!
Que tal tratar desse dodói em vez de deixar ele aberto e sangrando? Olha à sua volta. Há vida! Há oportunidades! Há esperança! Há saídas! Há escolhas! Há um dia novo TODOS OS DIAS pra você fazer diferente. Não dá pra levantar e simplesmente jogar a toalha. Não dá!
Sobe no ringue, garota, que eu quero ver a sua luta pra comemorarmos juntas a sua vitória. Levanta essa cabeça, enche os pulmões de iniciativa e declara : "Tô ferida, tô machucada, mas tô de pé! No chão, só a tristeza, porque agora, eu tô passando é por cima dela!"
Estou nem aí, a vida para mim não tem sentido, perdido estou, encontro me em uma situação que nem a religião é minha salvação.
O sentimento amor dai-me motivo de eu está ainda a existir, estou viciado de fato
Nesse sentimento que acredito ser puro
Ela possui características peculiares, principalmente os traços do seu sorriso que deixa me alucinado.
Pequena Flor, ela é a que se destaca no jardim onde todas são iguais.
Eu amo, e eu a odeio sabendo do fato que ela não está mas do meu lado.
Alma que chora,coração que sangra,corpo que cai e se despedaça.
O som choroso do violino,a envolve em silêncio.
Seus sentimentos,um turbilhão de confusões.
Ela se sente perdida,mas guardada em alguém.
Seu sonho colorido agora brilha.
Passos sem ensaio,mas bailados com conciência.
Um despertar com medo de aparecer.
Pessoa visível,mas interior.
O real e o figurado no mesmo sorriso sincero.
O amor doendo em seu coração que sangra,dentro do corpo que cai e se despedaça,
junto com a alma que chora.
Pra cada garota que exibe o corpo e depois reclama que não é respeitada, existe um cara que mostra chave de carro e depois falam que todas as mulheres são interesseiras.