Ganhei
Fiz tão bem o meu curso de Direito que, no dia que me formei, processei a Faculdade, ganhei a causa e recuperei todas as mensalidades que havia pago.
Pouca gente pensa mais de duas ou três vezes por ano; eu ganhei reputação internacional a pensar duas ou três vezes por semana.
Corredores...
Eu andei
Sorri, chorei, tanto
Não me arrependi
Ganhei e perdi
Fiz como pude
Lutei contra o amor
E quanto mais vencia, me achava um perdedor
Mais tarde me enganei
Vi com outros olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais me levando pra alguém
Quem?
Visitou os corredores da minha alma
Soube dos enganos
Secretos planos
E até uns traumas
Sempre fui muito só
Eu andei
Sorri, chorei tanto
Fui quase feliz
Fiz tudo que quis
Fiz como puder
Desprezei meu ego
Dando esmolas a ele com se fosse um cego
Mais tarde me enfeitei
Até pintei os olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais me escapando pra alguém
Quem?
Visitou os corredores da minha alma
Soube dos meus erros
E dos nós que fiz
Bem na linha da vida
Sempre fui muito só
Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com algumas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar algumas pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.
Eu sou o antes, eu sou o quase, eu sou o nunca. E tudo isso ganhei ao deixar de te amar.
Porquinho-da-Índia
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração eu tinha
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,
Ele não se importava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
Desde que ganhei meu PhD em desilusão amorosa, tenho me divertido como nunca.
NUNCA É TARDE
Já perdi, já ganhei, lutei, chorei, venci...Mais perdi do que ganhei!
Chorei...Já chorei muito e confesso, às vezes ainda choro.
Nem sempre a peleja é fácil, na maioria das vezes tem que ser “osso duro”.
O bom é que estou aqui, continuo na guerra em busca do que hoje é meu mundo melhor e que amanhã pode ser a “minha” perfeição, porque a vida, ahhh essa não para!
Dias vão, dias vem e essa? não para...
Os carros estacionam, os modelos mudam, vozes se calam, canções viram clássicos ou démodé.
Gigantes caem, os pequenos se agigantam, miseráveis vencem, os abastados às vezes choram e também perdem, o melhor nem sempre vence, mesmo sendo considerado imbatível.
O pior surpreende, nem sempre é o pior, pois quem disse que o julgamento é sempre certeiro? O ponto de vista é sempre diferente e pode ir muito além de crueldade aos olhos de quem muito vê, ou pensa que vê.
O bom é que sempre há tempo para lutar, o bom é que ainda estamos aqui para enfrentar a batalha e mostrar que critico é só aquele que na falta de qualquer outra atividade resolve atirar pedras, ou talvez nem sempre, o caso é que você é o que você quiser ser e não o que pensam ou dizem ser e o bom...
É que estamos aí.
E a vida? Essa não para!
Elegia
Ganhei (perdi) meu dia.
E baixa a coisa fria
também chamada noite, e o frio ao frio
em bruma se entrelaçam, num suspiro.
E me pergunto e me respiro
na fuga deste dia que era mil
para mim que esperava,
os grandes sóis violentos, me sentia
tão rico deste dia
e lá se foi secreto, ao serro frio.
Perdi minha alma à flor do dia ou já perdera
bem antes sua vaga pedraria ?
Mas quando me perdi, se estou perdido
antes de haver nascido
e me nasci votado à perda
de frutos que não tenho nem colhia ?
Gastei meu dia. Nele me perdi.
De tantas perdas uma clara via
por certo se abriria
de mim a mim, estrela fria.
As arvores lá fora se meditam.
O inverno é quente em mim, que o estou berçando
e em mim vai derretendo
este torrão de sal que está chorando.
Ah, chega de lamento e versos ditos
ao ouvido de alguém sem rosto e sem justiça,
ao ouvido do muro,
ao liso ouvido gotejante
de uma piscina que não sabe o tempo, e fia
seu tapete de água, distraída.
E vou me recolher
ao cofre de fantasmas, que a notícia
de perdidos lá não chegue nem açule
os olhos policiais do amor-vigia.
Não me procurem que me perdi eu mesmo
como os homens se matam, e as enguias
à loca se recolhem, na água fria.
Dia,
espelho de projeto não vivido,
e contudo viver era tão flamas
na promessa dos deuses; e é tão ríspido
em meio aos oratórios já vazios
em que a alma barroca tenta confortar-se
mas só vislumbra o frio noutro frio.
Meu Deus, essência estranha
ao vaso que me sinto, ou forma vã,
pois que, eu essência, não habito
vossa arquitetura imerecida;
meu Deus e meu conflito,
nem vos dou conta de mim nem desafio
as garras inefáveis: eis que assisto
a meu desmonte palmo a palmo e não me aflijo
de me tornar planície em que já pisam
servos e bois e militares em serviço
da sombra, e uma criança
que o tempo novo me anuncia e nega.
Terra a que me inclino sob o frio
de minha testa que se alonga,
e sinto mais presente quando aspiro
em ti o fumo antigo dos parentes,
minha terra, me tens; e teu cativo
passeias brandamente
como ao que vai morrer se estende a vista
de espaços luminosos, intocáveis:
em mim o que resiste são teus poros.
E sou meu próprio frio que me fecho
Corto o frio da folha. Sou teu frio.
E sou meu próprio frio que me fecho
longe do amor desabitado e líquido,
amor em que me amaram, me feriram
sete vezes por dia em sete dias
de sete vidas de ouro,
amor, fonte de eterno frio,
minha pena deserta, ao fim de março,
amor, quem contaria ?
E já não sei se é jogo, ou se poesia.
Quero saber o que mais, ao perder, eu ganhei. Por enquanto não sei: só ao me reviver é que vou viver.
Cansei de esperar
sem nada ter de volta
mesmo tudo fazendo
o meu lado cumprindo
e o que ganhei?
Aliás, vou procurar
Muito mais em mim
Quem sabe encontro
O que mais quero
Que é ser feliz.
Era o relógio de meu avô, e quando o ganhei de meu pai ele disse Estou lhe dando o mausoléu de toda a esperança e todo desejo; é extremamente provável que você o use para lograr o reducto absurdum de toda a experiência humana, que será tão pouco adaptado às suas necessidades individuais quanto foi às dele e às do pai dele. Dou-lhe este relógio não para que você se lembre do tempo, mas para que você possa esquecê-lo por um momento de vez em quando e não gaste todo seu fôlego tentando conquistá-lo. Porque jamais se ganha batalha alguma, ele disse. Nenhum batalha sequer é lutada. O campo revela ao homem apenas sua própria loucura e desespero, e a vitória é uma ilusão dos filósofos e néscios.
Caí, levantei. Chorei, sorri. Amei, esqueci. Errei, aprendi. Ganhei, perdi. Fui feliz, sofri. Mas, o que não se pode dizer é que não vivi. Vivi, e ainda vivo. Com uma intensidade que por vezes me dói, mas, por outras, a maior parte delas, me faz a pessoa mais feliz do mundo.
Ganhei muito com aquele desejo... e renunciei a muito. Mas ainda estou aqui, portanto só posso presumir que ainda sou necessário.
Morro de medo de perder você. Sabe, se a gente se perder eu nem sei. É que me descobri e ganhei uma parte de mim de volta quando te conheci. Não sei dizer o quanto te amo. O amor não cabe no meio das letras. Ele ocupa um espaço inteirinho dentro do coração. E isso faz a minha vida muito mais feliz.
Já perdi quem amava, já ganhei quem não esperava.
Já esperei telefonemas que nunca recebi, já recebi telefonemas que nunca esperei.
Já deixei de fazer coisas que por tempos idealizei, já realizei coisas que nunca imaginei.
A vida é assim faz coisas que não imaginamos, nos surpreende.
Nos mostra que nem tudo aquilo que planejamos é bom, mas que o que não esperamos pode ser a melhor coisa a se fazer. O inesperado pode ser o melhor pra você.
Vida Cruel
Dos sonhos, colhi pesadelos
De amor, recebi ódio
De carinho, ganhei sofrimento
De bondade, me deste intolerância
Vida maldita
Vida perversa
Vida amarga
Em ti acreditei
A ti me entreguei
Na tua realidade senti o sabor de teu fel
Seu amargo veneno tomou conta de meu corpo
Corroeu minha alma
Feriu meu passado
Destruiu meu presente
Abalou meu futuro,
Por você fui profundamente marcado
Mas ainda não vencido
No livro escrito por ti, nas paginas de minha historia não deixarei gravar menção alguma que por algum instante desisti
Não vou me entregar, a ti jamais irei me curvar
Meus sonhos irei buscar
O amor vou sempre cultivar
E o próximo com carinho sempre vou tratar
Eu posso em alguns momentos até vacilar
Mas minha alma não deixarei amargar
Pois a luta só ira terminar, quando a terra de mim lhe tirar.
Tentei o Amor...
Recebi a Dor...
Tentei a Paixão...
Ganhei a Ilusão...
Procurei a Felicidade...
Me mostraram a Falsidade...
Desisti...
Não !!!
Sigo tentando...
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