Galhos
Tirou troncos, galhos e pedras. Com uma pá varreu o centro da rua de tal forma que, ao final, o caminho estava livre para que ela chegasse ou para ele mesmo saísse.
Podar os galhos para moldar o crescer, em solo fértil para se desenvolver. Semeando Amor para colher Felicidade.....hoje e sempre!
Nos galhos secos de uma árvore qualquer
Onde ninguém jamais pudesse imaginar
O Criador vê uma flor a brotar
Olhai, olhai, olhai. Os lírios cresceram no campo
E o Senhor nosso Deus os tem alimentado para nossa alegria
Para nossa alegria a-a-a
Para nossa alegria (2x)
É inverno, as folhas se escondem embaixo da branca neve, os galhos se mostram tristes e secas sem nenhuma forma de ternura, os ventos os fazem balançar como se ainda houvesse uma esperança de renascimento diante de tal situação. Há espera da chegada final da longa jornada fria se mostra mais presente do que ver as flores brotarem com tal beleza e cheiro na primavera. Corações parecem congelados e se trancam pra não ver que lá, por menor que seja ainda existe uma beleza que brilha no fim do túnel fechado e obscuro. Acostumamos á nós escondermos debaixo dos casacos mais quentes, sem mostrar realmente a fervente emoção que sonhamos viver, debaixo das luvas mais fofas, sem apalparmos o verdadeiro amor que queremos encontrar, nas botas mais peludas sem sentirmos o calor do chão com nossos pés descalços. Algo parece ter acontecido tudo se mostra diferente, as estações parecem não querer mudar. Nós abatemos com tamanha angústia e mesmo com tantos motivos, se renasce um novo dia, uma nova manhã, um novo pensamento, uma fé nós invade e mostra que há um futuro muito mais colorido nos esperando, que a felicidade fará nossos momentos congelados, desfrisarem e ver que existe um jardim de imensa alegria com cúpidos á ponto de acerta nossos corações com arco-flechas inundadas de amores eternos.
Gostaria de ser como um lindo flamboyant,espalhando seus galhos e estendendo suas pétalas pelo espaço e pelo chão formando lindos tapetes vermelhos, vermelhos de vida, sangue que se espraia num autêntica pintura da vida.
“Amor”
Minha, do tempo ao intento
Amada de frutos, de galhos
Tingindo-me cada vez mais pensamentos
Amor inocente que o tempo não recicla
Fosco que de momentos inspira
Simples, que o próprio complexo se retira.
A ODISSÉIA DE UM LUSITANO:
GAJO
Gajo olhando galhos,
Papagaios caçoando.
Gajo olhando de lado.
Aio, a enxada.
Papagaios em bando,
Vindo de banda,
Era uma banda,
Gajo apoiado,
Enxada quebrada,
Naquelas quebradas.
Roça roçando
Galhos no gajo.
Gajo coçando.
Ribanceira, rolando.
Risos e risos.
Olhos à espreita.
Odor de lírio.
Oh dor, delírio!
Condor pousando.
Com dor assolando.
A vida é estreita.
Comédia humana!
Com média, é humana!
Sem média, é profana!
Enxada quebrada.
Papagaios caçoando.
Nas águas afogando,
Que bobeira,
Era Nogueira.
Luta renhida,
Que se tira da vida.
Na vida há morte!
Na morte há vida!
Havida na sorte.
Dor doída!
Doida dor!
Riacho ribeira.
Cerne Nogueira,
Quebraste uma haste?
Um galho, rapaz...
Tem tantas nogueiras,
Tanto fez, tanto faz,
Entre tantas,
É mais uma que cai.
Quanto mais alto você subir, mais frageis ficam os galhos, maior é a sensação de liberdade e a possibilidade de queda.
Isso faz com que a copa seja lugar para poucos...
Quem nada acrescenta, subtraído está. É preciso podar os galhos ruins para que a árvore cresça bonita e vigorosa.
É DE DEUS
Enquanto eu destinguir
Os galhos das frondosas folhas
E avistar sem engano a fruta madura
Enquanto eu tiver essa vontade
De come-la codimentada de sal
Enquanto eu me cativo
Dos cantos espalhados dos pássaros
Que bicam as frutas, o seu alimento
Enquanto eu me paralisar
Diante deste simples mistério
Que já deixamos de tentar
Falar, explicar
Eu me defronto com o amor de Deus
Confirmando o seu poder
A sua vontade de nos ver felizes
E é da comida que deglutimos
E da água, virgem que correm das nascentes
Da espera das estações próprias de cada coisa
Que os homens e os pássaros se enchem de vontade
Eu me confrontarei com os negadores
Do poder Divino.
Foi Deus quem tudo fez e criou na sua completude
Tudo o que vemos de bom e prazenteiro
Deus não inventou a falta, ou a escassez
Foram as esperas dos animais
O homem com sua ganância
Os animais das matas com sua fome inglesa.
Enquanto eu subo aos céus
Vou me aproximando dessa verdade
A verdadeira verdade é de Deus
Tudo é de Deus
Que Criou, que aprimorou
Que do seu conhecimento cibernético
Criou o que está para ser feito
Deixou a luz para nos iluminar
O escuro para meditarmos
E as condições de espera e paciência
Do dia e da noite que chegam e saem
No desencontro de fazerem o tempo.
Durante o dia os pássaros voam. Quando a luz começa a esmaecer, voltam sempre para seus galhos. É neles que se sentem seguros. É neles que os sonhos acontecem.
Os Galhos Da estrada(crônicas)
Os cabelinhos caidos sobre os ombros,olhinhos tão brilhantes,olhava a estrada,que tão triste e deserta se perdia na distância .
Lentamente se levantou e em passinhos miúdos começou a andar nas mãos trazia ,uma boneca que se arrastava ao chão,a sandalhinha ao meio do pé,o sol faiscava calor pelo ar.
As pedras de tão quentes pareciam se mover, os ramos queimados pela poeira, que vento trazia .Quase no escurecer percebeu que aquela estrada não tinha fim,pois se destinava em váris direções,e se perdeu.
Pensou em voltar.Porém que estrada daria a sua casa? A noite estava caindo, a fome já arrancava-lhe o estomago ,nimguem haveria se preocupar com sua ausencia;há muito tua mãe partira,deixando apenas teus avós,que de velhinhos nada quase se lembravam,teu pai nunca conhecera.
O tempo trazia os dias;os meses,e assim completava-se anos,crescia pelos matos.Consegui sobreviver,alimentando-se de qualquer coisa que lhe tampasse a fome.
Agora os cabelos já cobriam-lhes os quadris,trapos envelhecidos cobriam suas partes mais intimas,mais parecia: filha da selva,Uma princesa perdida de inocência,e do mundo lá fora.
O vento lá fora move os galhos de sua alma
O assopro da vida é aquele que ajuda-nos a caminhar;
Uma pedra para nos impedir
Mas ai o assopro vem e lhe move para frente
Um homem aparece
o primeiro olhar;
o primeiro sorriso.
Então se aproximam
e as primeiras borboletas voam em seu estomago
A sensação és unica
e se deparam em uma igreja;
ela de véu e grinalda
e seu amado de social; Um terno fino com uma pequena flor como infeite.
Sim ...
aceito ...
E novamente o assopro vem
e o bebe chora;
- É uma menina!
Ela chora
e ele também;
e vivem
vivem pelo assopro que lhe presenteiam novamente
-Tem os olhos do vovô
Os risos invadem o local
e as lagrimas para o acompanhamento
És assim. A vida!
O assopro que lhe faz caminhar!
ALPENDRES DO TEMPO
Alpendres de setembro, florescidos
Galhos de guiné esparramam-se
Madressilvas debutam.
Na passarela exibem
O perfume agradável
Balouçando ávidas
A fresca da tarde
Arrepiando as folhagens
Melindrosas, balouçam.
E a brisa sopra
O leve sufoco
Solto em um suspiro
Do tempo que acorda
Sem nunca ter adormecido
Deixando lembranças.
Na constância mudanças
Que se afloram
Em um piscar de olhos
Que não hesitam em distrair-se
Mas perdem-se no horizonte.
Esperança de um novo amanhecer
Chuva ou sol, não importa
É apenas um contraste
De uma paisagem viva de emoções
E a ampulheta contando, sem parar
O ritmo cardíaco da vida
Nos alpendres cotidianos.
Talvez tudo o que meus galhos dizem seja tão passageiro quanto este vento que sopra; mas o que meus versos gritam é somente tudo o que restará até meu último suspiro.
Fruto do prazer
Árvores de alma e carne
Galhos de braços sensíveis
Flores de olhos me acalme
Bons frutos se fazem impossíveis
Núcleo dos meus desejos
Centro de minha atenções
Entranhas que me perco de beijos
Doces e desejosas tentações
Frutos vestidos em prazer
Colhidos em vários sentidos
Doce fruto que existe em você
Pecados entre pernas, escondidos
Tarde ou cedo, eu irei cometer.
Seco.
Galhos em árvore.
Cem goles de cem gafanhotos.
Poeira cercando o passo e o assento.
Pedregulhos de cobre, prata, ouro e sol.
Batido chão, castigo e pausas longas. Silêncio pisado.
Desde quando era começo e ainda atrás.
Cem mãos, barro e alma.
Para trás de um sereno breve sem saudade.
* Certa macaca, muito alegre e ágil, viu nozes numa velha nogueira e pelos galhos subiu mais depressa. Apanhou uma da nozes, mas quando quis meter-lhe o dente verificou que a fruta ainda estava verde e apresentava um sabor muito amargo.
Desanimada, atirou fora a noz, e ali ficou, em jejum, supondo que nada mais encontraria para seu almoço.
Moral da Fábula: Assim Acontece aos que se Covadam logo às primeiras Dificuldades que a Vida lhe Apresena.
A DANÇA
Sopra o vento e as árvores balançam
Até parece comigo querer dançar
Com seus galhos envoltos em meu corpo
E suas raízes no chão à fincar
Gotas de chuva caem tornando o céu cinzento
Encobrem as estrelas: jogo de luz natural
Trazendo então uma sintonia
A cada toque na terra já arada
E começo a dançar em círculos
sentindo a folhagem tocar meu rosto
Molhando meu corpo já suado
Com a chuva forte que cai
Trovões e raios riscam o céu cinzento
E em círculos continuo dançando aquele som estonteante
Cada vez mais rápido giro e sinto as folhagens
Daquela bela árvore... que me convidou à dançar.