Galhos
Defender partido político no Brasil é o mesmo que uma mulher, cheia de galhos na cabeça, defender o marido galinha na vizinhança afirmando que ele é fiel.
Que o sol que penetra entre os galhos das arvores,possa aquecer o coracao dos que entristeceram com a dureza da vida...
Um final de tarde iluminado,abencoado e aquecido entao...
Com as tempestades você vai perder Folhas, vai perder galhos e até mesmo frutos. Mas, estando firme ficará de pé para recomeçar.
E falaram das flores do seu perfume sem fim...
E falaram dos galhos sua fragilidade assim...
Falaram de toda sorte ..
Falaram até o fim...
E das flores que falaram tinha de hortênsias a jasmim...
Se eram quebrados os galhos não avisaram a mim...
Com sorte ou sem sorte chegaste nessa vida enfim...
Perfumando...sensibilizando...
preparando o jardim...
Falaram...Falaram... falaram...
E por falar nas flores..não deixe apenas pro dia do fim...
Alegre sempre alguém...ofereça a uma mulher quando estiver afim..
Os galhos e o amor
Toda vez que morre um sentimento bonito em mim eu sinto uma dor muito forte, como a da morte. Meus sentimentos são muito bons, e a gente sempre deseja que coisas boas vivam pra sempre não é? Mas sabe, às vezes penso que somos como arvores, precisamos nos livrar de galhos velhos e sem vida, pra que venham os galhos novos cheios de flores, perfumes e frutos.
Nesta analogia percebemos uma coisa muito interessante: quando algo em nós morre, como um amor, por exemplo, teimamos em dizer que ele nunca existiu, que nunca foi amor. Mas não é bem assim! Um galho de uma árvore tem vida por um determinado tempo. Ele brota frágil, pequeno, inseguro, sem força... mas aos poucos, conforme vamos cuidando dele, ganha vida própria, fica viçoso, verdinho e forte.
O galho, assim como o amor, precisa do nosso esforço para sobreviver, pois não resistiria muito tempo se não o regássemos e cuidássemos bem dele. Algumas fracas tempestades ou alguns poucos parasitas acabariam com a vida da planta, e do mesmo jeito é o amor ou a amizade. Existem parasitas e venenos capazes de exterminar qualquer sentimento, por mais forte que ele seja. A indiferença é o veneno do amor e o galho está exposto a tribulações da natureza, assim como o amor está exposto as ações humanas.
Mas e aí? O sentimento tem a vida como a de um galho... então, enquanto recebe cuidados, ele vive: intenso, viçoso, brilhante. Mas nós, seres humanos, somos cheios de defeitos! Quando conquistamos um objetivo tendemos a menosprezá-los, a pensar que eles não têm mais importância pra gente. Ou que ele terá vida eterna, mas não é assim... todo galho e todo amor pode ter fim.
Eu sou como uma arvore cheia de galhos, em cada galho um sentimento. Dou bons frutos, alimento bem quem cuida de mim, mas meus galhos morrem, não têm vida eterna. Eu preciso muito que me reguem, que matem os parasitas, me protejam da chuva e do sol... e, por favor, que não sejam indiferentes.
Eu sou meu próprio jardineiro, sei quando preciso cortar alguns galhos... faço feridas em mim mesma, prefiro me doer em perder o que já está morrendo pra ver nascer algo novo, a apodrecer e morrer junto com o galho, só porque alguém não soube cuidar do que tanto regou até que desse frutos para alimentar sua fome, mas depois desistiu e deixou morrer.
Eu adoeço, mas não morro. Minha raiz é Deus, meu tronco é a minha família, minha copa são meus braços abertos para abraçar tudo o que vier me fazer bem e me trazer de volta a vida.
Sobre os floridos galhos
Os pássaros estão
Chilreando impetuosamente
Uma linda canção
Bendita és tu óh grande
Maestrina Mãe Natureza
Em tuas florestas geras as notas
Compondo sua eterna grandeza.
Como o vento ao soprar contra os ramos de uma arvore derruba de seus galhos as folhas secas, assim, devem se desprender de nossos sentimentos as emoções superficiais com o passar dos anos.
Gostaria de ser como um lindo flamboyant,espalhando seus galhos e estendendo suas pétalas pelo espaço e pelo chão formando lindos tapetes vermelhos, vermelhos de vida, sangue que se espraia num autêntica pintura da vida.
“Amor”
Minha, do tempo ao intento
Amada de frutos, de galhos
Tingindo-me cada vez mais pensamentos
Amor inocente que o tempo não recicla
Fosco que de momentos inspira
Simples, que o próprio complexo se retira.
Embaixo dos contorcidos galhos secos
da árvore toda desnuda das folhas secas,
levadas pelo outono...
arrastadas pelos ventos...
E em um galho mais alto, uma única folha seca
reticente e presa...
Na tentativa de se manter ainda pelo pouco de verde
que ainda lhe resta na haste, prender-se...
até a chegada da primavera...
Mas, ainda temos um inverno...
Numa manhã a folha sumiu... seguindo o vento...
Cumprindo o eterno ciclo da vida...
Que a todos, tanto nos apreende...
com o inopinado...
Apenas nos entregar e nos deixar ir...
fazendo parte de todo um ciclo,
que por mais que queiramos...
chega uma hora que nos leva o tempo...
Uma senhora de 97 anos, cabelos branquinhos...
e com um sorriso de tempos...
'AUSÊNCIA'
No terreiro: palmeiras sem ventos, galhos amarelos. Plantas sem
águas, folhas sem elos. Muro caído e o cachorro, fiel e amigo,
resiste na escuridão. Há um letreiro de nuvens discursando a
falta de chuvas ...
Na cozinha, há muito a cadeira está vazia, análogo, o armário
triste lamenta tuas mãos. Uma artilharia de traças ainda
corrói o velho violão solitário, acorrentado, soando inexistência, inutilidade de cheiros ...
No quarto, a cama solitária insiste no silêncio que congela. As dobradiças, as dobradiças resignadas estão emudecidas. As luzes pediram descanso, falta biografia, estão empoeiradas, sem vida, morosas no remanso, mero utensílio, pairando insuficiência, ausência ...
Enxergo o Brasil como uma arvore centenária e gigantesca, vejo seus galhos como as estradas do nosso país, suas folhas como pessoas honestas que trabalham derramam seu suor, para produzir o alimento e manter viva a arvore e vejo os políticos como uma planta parasita que enroscou, se alastrou por toda a extensão de seus galhos, sugando o alimento produzido, asfixiando-a até seu suspiro final.
Boldane A. Cordeiro
26/11/2015
Um amor plantado há muito tempo não escapa de ter os galhos espalhados pela monotonia da vida e destes, alguns estão sequinhos de amizade, as folhas murchas de iniciativas, com fungos de falta de atenção, outros com tantas flores de mesmice que o caule mal sustenta. Bom é seguir pelas extremidades das lembranças até encontrar a raiz. Lembrar quando foi plantada a semente, a primeira vez que foi regada, a primeira folha, as primeiras flores, o primeiro inverno, e neste retorno de lembranças descobrir o tamanho ideal que este amor deve ter para ser forte de novo. Neste momento então, podas se farão necessárias. Mas se a terra foi bem adubada com respeito e momentos de alegria, felicidade as raízes são fortes. Assim, logo após os primeiros cortes de monotonia, a cumplicidade fará brotar iniciativas como conversar, contar, mostrar e fazer. E assim, com galhos mais curtos, mais próximos da raiz, mais perto do coração a primavera chegará mais rápido trazendo novas folhas de sentimentos e flores lindas de amor que esquecidas estavam adormecidas.
No meio dessa plena escuridão
Vou te procurar
No caminho de galhos quebrados
Você me faz tropeçar
Seus sentimentos mais profundos
Não significa que você sente muito
Você veio até mim
Como os Céus mandam a chuva para a terra
Quando você estava aqui
Era como se não estivesse
Por mais que eu te tocasse
Era como se fosse apenas água que evapora
Você está flutuando como vapor
Ainda sim te acho bela
Você é especial
E eu ?
Sou apenas um cara estranho
Com pontos cegos
Com costumes e manias de um doido
Meu coração parece um aterro
Cheio de lixo e coisas recicláveis
Cansado, infeliz
Querendo gritar no meio do silêncio
Aberrações com surpresas e alarmes de agonias
Ainda estou aqui
Não acabou essa guerra
Eu ainda tenho as últimas estratégias
No meio da multidão
Estou tentando cantar uma musica de redenção
Mesmo que eles não se importem
Vou cantar essa música maldita
Procurar armas novas
Amigos novos
Amores novos
Vamos direto ao ponto
O rei deles está morto
Por favor, você me ouve ?
Estou fazendo barulho, mas não estou entendendo o que falo
Minha ambição de felicidade me faz ficar sozinho no meio da cidade
Onde estão todos ?
Eles sabem meu nome ?
Já evolui do macaco
Não quero retroceder
A evolução poderia me transformar em super-homem
Mesmo que uma planta esteja aprisionada em um vaso, seus galhos sempre estarão livre para crescerem, alcançar a liberdade e distribuírem seus frutos.
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