Galhos

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⁠Braços alados

Ainda “dispindurada” nos galhos
arrisco a “doçura” que se oferece
na pontinha ... prontinha para a mordida

ainda “estico” os braços
ao infinito abismo lacuna
para alcançar o “inalcançável”

Vez ou outra ainda “espatifo”
no chão... nesse voo rota
e lá se vão perna... pé ... coração
as pernas e pés se curam,
de novo alçam voos...

ah! O coração? levanta, sacode
a “poeira da palavra amar”...
e ama ainda mais... “novinho em folha”
fênix coração...
resolução poética
uma tal cura “estésica”...

⁠Ah! quem dera tudo fosse rosas!
lindas e cheirosas...
sem espinhos nos galhos
Mas com o leve orvalho...
Que enfeita com gotas
Que brilham quando o sol nasce
Seria alegre a vida...
Sem tristezas nem desastres.....

Admiro as árvores, por mais que a machuquem amputando-lhe folhas e galhos, no mesmo lugar crescem novamente mais firmes, bonitos e vivos.

Hoje senti a força dos ventos pela manhã, fortes e certeiros, os galhos das árvores e as folhas farfalhavam de um lado para outro, assim despertei.
Na pausa para meu almoço chegou a chuva intensa e rápida, num abençoar doce da energia da terra.
A Terra, as plantas logo absorveu aquele néctar puro e cristalino, nutrindo a sede que possivelmente sentia.
No meio da tarde para fechar o dia o sol intenso apareceu sorrindo, me saudando em alegria!!! Sorri... Saudei com gratidão a presença tão presente dos quatro elementos!
Estar na presença presente é sentir tudo acontecer de forma plena e segura! Assim é!!
É muita gratidão!

⁠Vento de Outono

Os dias parecem iguais só que não,
As ventanias balança os galhos
As folhas caem sem direção
E o chão fica estampado de afeição.

Estou sentindo seu cheiro no vento,
Entra pelo nariz ,veias, pulmão e pensamento.
Você entra e sair como água de chafariz
Você cai como folha e alimenta minha raiz.

O sangue ferve nas veias como um vulcão.
E os hormônios entra por ti em erupção.
Quando o outono as folhas dança no chão,
você se tornar meu maior desejo e tentação.

É um presente tão bonito que as vezes corro o risco.
De não saber fazer o melhor por ti.
Te elogiar e sorrir ou sorrir e te elogiar
Duas faces iguais da mesma magia...

Eu desejo a sorte de ter você
Para antes de eu morrer
Escreve sobre nós dois no singular
Para falar a vida que valeu apena.

Permita a vida uma vez em cada estação
Num quarto de hotel a gente se encontrar por uma razão.
Perto de você tudo é mais que bom
Tu e eu um de alma e coração.

Ainda que a noite venha calma e sem ventania.
Imagine seu perfume se misturando com meu na maior harmonia.
Feito fogo e pólvora se explodindo por dentro de orquestra e sinfonia.
Nós abraçados ouvindo o barulho dos gemidos com pura alegria.

Sentir seu mel ser seu céu um livro de papel.
Conta nossas histórias proibidas.
e falar ao mundo que a única saída.
É continuar amando o essencial da vida. Um brotinho de ternura trazendo luz as minhas noites escuras.

⁠As famílias são como os galhos de uma árvore - crescemos em direções diferentes, mas nossas raízes permanecem como uma.

⁠Não se cura uma árvore tratando
os galhos que estão doentes.
Cura-se os galhos tratando a raiz.

⁠Talvez você seja umas das poucas flores neste mundo de galhos secos.

sonolência

cerrado parado
tortos galhos sem vento
lento e ensolarado
sem movimento
o dia
preguicento
vai inventando nuvens em romaria

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Paráfrase Mário Quintana

Bolero de inverno no cerrado

No cerrado, seco, o sol da manhã
Nos tortos galhos, o ipê, a cortesã
De um inverno, em uma festa pagã
Desperta o capricho do deus tupã
Degustando a aurora tal um leviatã

E numa angústia, o orvalho, num afã
Do céu azul, num infinito, de malsã
Craquela o dia no seu tão árido divã
Do duro fado, tão pouco gentleman
E tão árido, tal uma agridoce romã

E vem o alvor, com o frígido de hortelã
Bafejando poeira cheia de balangandã
Tintando a flora em um rubro poncã
Zunindo o vento tal um som de tantã
Num bolero ávido por um outro amanhã...
São gemidos, uivos, sofreguidão
Correndo pelo sulco do cascalhado chão
Emergindo desse pântano, ressequida solidão.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 27 julho 2018
Brasília, DF

ALVORADA NO CERRADO (outono)

O vento árido contorna o cerrado
Entre tortos galhos e a seca folha
Cascalhado, assim, o chão assolha
No horizonte o sol nasce alvorado

Corado o céu põe a treva na encolha
Os buritis se retorcem de lado a lado
Qual aceno no talo por eles ofertado
Em reverência a estação da desfolha

Canta o João de barro no seu telhado
É o amanhecer pelo sertão anunciado
Em um bordão de gratidão ao outono

A noite desmaia no dia despertado
Acorda a vida do leito consagrado
É a alvorada do cerrado no seu trono

Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano

CREPÚSCULO NO CERRADO

Na tarde do cerrado, rubra o horizonte
Pulsa, nos arbustos de galhos tortuosos
O fim do dia. Em cheiros tão saborosos
No crepúsculo tropical, de poética fonte

Tudo, entre rútilos, vermelhes fragosos
Raspando a luz no seu total desmonte
Gerando sombras e enigmática ponte
No breu, vozeando coros lamentosos

A lua, se apresenta com seu alvo manto
Cercada no céu por um véu de casimira
Desenhando o anoitecer com ternura...

Dentre todas as criaturas, meu espanto
Por tão dadivoso encanto, que se expira
No fugaz beijo, inicia a noite, tão escura.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

⁠Por vezes, amar é subir
Nos galhos secos
De uma árvore alta.

Virá o medo do galho se quebrar,
De cair e se machucar no chão seco.

Amar é um risco que assumimos
Todas as vezes que subimos
Em galhos secos.
É preciso ter coragem,
Tanto para subir,
Quanto para descer.

Você cortou a árvore
Para não precisar subir
Nos nossos galhos secos.

Foi nesse dia que eu entendi
O real significado de
Covardia.

Galhos finos nunca sustentarão ningém,
firma-te em algo que te proporcione uma raiz!

Inserida por maiconttamps

O preconceito criou raízes no tempo, cultivou galhos sem frutos, consagrou a falta de respeito, desde então fatalmente todos são tidos como suspeitos.

Inserida por thaiannevenancio

O sol esta sorrindo para os montes, Os ventos balançando os galhos das árvores e eu como sempre alegrando a galera.Não existe nada melhor como um dia apos o outro.

Inserida por CarlosDamasceno

O Observador de Aves
(Gleidson Melo)


Nos galhos da árvore há esperança de vida, em cores e penas, apenas luz e colorido. Enquanto a beleza matinal traz calmaria, uma melodia desperta e quebra o silêncio da trilha - encanta e canta em belos duetos e solos -, é vida que surge numa manhã de sol.

Nos caminhos da mata segue o homem:
ávido, curioso, atento!

Existe algo de novo a ser revelado, a aproximação transforma-se em êxtase, e lá se vai o observador:
nos galhos da árvore repousa uma bela ave.

Inserida por GleidsonMelo

Nos grandes banquetes da vida, não pode ter galhos secos,os galhos tem que estar verde,esses sim dão frutos,caso contrario, os secos cobrirão os verdes e os matarão sufocados!
Desconhecido

Inserida por LenirLemos

Tal qual galhos secos e rudes são as palavras desprovidas, de toda delicadeza. (taw ranon)

Inserida por TawRanon

minha alma perdida encantada pela a paixão...
morte sonho pensando dia e noite...
entre o galhos de pensamentos mortos...
sinto muito, mas... não faço parte do seu jogo...
sob a obscuridade tenho sonhos nos maiores tremores,
menos quando estou acordado vejo realidade...
verdade de dores numa síntese morfológica...
que nunca compreenderia o fato ser o que sou.

Inserida por celsonadilo