Galhos

Cerca de 362 frases e pensamentos: Galhos

“Queria ser o vento
Suave brisa que toca rostos,
Folhas e galhos…
Queria poder ser brisa carregada de esperança e
Tocar o coração de Deus,
Com minha melodia,
Meu som compacto e impactado
Pela voz do Criador!

Queria ser filho!
FILHO EU SOU!
Do Deus da Misericórdia
E da verdade!
Aquele que acalma o mar
Em noite de tempestade,
Aquele que me dá seu abraço
Quando estou no sofrimento!

Mas eu queria mesmo
QUE AS PESSOAS ACREDITASSEM
QUE O MEU DEUS É O MESMO DELAS
E QUE ELE É REAL!

Há,
Como eu queria!”

Inserida por VALDECIR1967

⁠GAIOLAS são zonas de conforto em forma de quebra-GALHOS. Saia das MIGALHAS. Quem vive em poleiros são as GALINHAS.

Inserida por evermondo

⁠ Árvore


Uma árvore plantada
Onde seus galhos hoje, secos, um dia fez sombra

Suas raízes cansadas, hoje briga com a terra para se manter em pé

Uma árvore plantada

Sem folhas, sem frutos
Em vultos, vê passando seus dias em luto

Uma árvore plantada

Da terra ao céu, ao Léu
O que foram folhas, hoje passeiam a esmo, até o dia nascer
Do verde ao cinza
Ao azul do céu

Uma árvore plantada

Suas raízes te limitam a escuridão da terra
Teus galhos te fazem enxergar o céu
Seu tronco divide você em dois
Calada, sem folhas e flores, sem frutos
Apenas um ponto seguro para pássaros

Uma árvore plantada!

Inserida por thiago_biscarde_nunes

Não adianta os galhos e folhas subirem e conhecerem a luz do sol, pois só quando as raízes descem as profundezas escuras da terra é que uma árvore pode ser considerada pronta.

Inserida por acvomotta

⁠As folhagens
Do pé de
Jenipapo
São verdinhas
E seus galhos
Uma beleza
De ramificação
E os seus
Frutos
São uma
Obra de arte
A ser contemplada
Porque mostra
O poder
De ser uma
Árvore frutífera

Inserida por RosaV

Calmos, na sombra incolor
Que dos galhos altos vem,
Impregnemos nosso amor
Deste silêncio de além.

Juntemos os corações
E as almas sentimentais
Entre as vagas lassidões
Das framboesas, dos pinhais.

Cerra um pouco o olhar, no teu
Seio pousa a tua mão,
E da alma que adormeceu
Afasta toda intenção.

Deixemo-nos persuadir
Pelo sopro embalador
Que vem a teus pés franzir
As ondas da relva em flor.

A noite solene, então,
Dos robles negros cairá,
E, voz da nossa aflição,
O rouxinol cantará.

Paul Verlaine

Nota: Tradução de Guilherme de Almeida

⁠Estou podando a minha vida, cortando os galhos velhos e cansados, eliminando o que não me serve para que possam nascer bons frutos.

@poetamarcosfernandes

Inserida por poetamarcosfernandes

⁠Deixa entrar...


O frio predominava na cidade pintada de branco,
os galhos secos e as ruas sem vida eram surrados pelos ventos cortantes,
mãos na janela, a lareira acesa, o café quente espantando o frio da espinha dorsal,
coração gelado, olhos fixos no céu escuro e pontilhado,
uma estrela cadente passa, um suspiro e um sorriso de esperança embaçam o vidro,
a porta é aberta, uma voz familiar chega quebrando o silêncio da noite e o frio da alma.

Inserida por Ricardossouza

Se a gente não ver além de meros galhos
jamais conseguiremos
tocar flores.

Inserida por meusversos13

Bonito mesmo é ver os galhos secos da caatinga ganharem contraste em meio ao céu negro iluminado pela veracidade de um raio.Bonito mesmo é sentir o cheiro de terra molhada, ver a casa cheia de sujeira que cai das telhas de cerâmica, ouvir meu avô tocar violão depois de tanto tempo, isso indica a alegria dele, bem sabe que diminui a preocupação dele.Isso me anima, isso anima qualquer nordestino. É o sinal que a chuva deve estar no local que a muito não visitava... E que a seca vá para o mesmo local que é mandada a escuridão na presença de luz

Inserida por maykealencar

Tinha todas as árvores,
todos os galhos
e todas as folhas.
E todas as águas,
de todos os rios,
de todas as chuvas.
Tinha todos os ares,
de todos os climas,
de todas as horas.
E os insetos, todos,
das flores, todas,
que dão grãos e frutos.
Tinha os montes, as planícies,
os arbustos dos campos.
O solo, a areia, o barro.
E um só legado:
o de sonorizar paisagens.
Até cair num alçapão
e acabar encarcerado.

Inserida por maurosergio

⁠me encontro em frangalhos, caminho por galhos, tento ser sincero em tudo que faço, mais um ser humano do conjunto. Mais um boi que corre do laço, mais uma rima fora de compasso, eu sou a linha e faço o laço, você me deve meu direito de livre expressão, busco exercer em qualquer ocasião, quero mais que carrão, dinheiro e mansão. Ser feliz sem nada é ver que tudo que tenho cria a ocasião, me perdi em reflexão, me encontrei em abstração, sou fração de segundos corridos envolvidos em um monte de números que se espalham enfraquece a mente de um uem se deixa dominar perplexo com nexo reflexo frenético ocular desejo resgatar a alma aprisionada sou asas que voam no céu azul estralado quando observo o que faço me encontro no meu próprio marasmo, sou asno me encontro em frangalhos ciente que a vida é desejo, trabalho. Salário, lucro, um ser humano profundo, que enchera-se o absuloyo e fale tudo que enxerga pra poder mudar a vida que é pensamento, exerço zmeu direito de poder falar comentar gritar meus demônios expulsar quero viver livre como ar a purificar, estratégia de quem brilha na quilha, sou onda no mar meu paramento vence qualquer preconceito, sou livre, luto por meu direitos, só acerto quando faço direito

Inserida por Vinischuartz

Entre Galhos Verdes

⁠O preço de qualquer coisa, é a quantidade de vida que você troca por isso. Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda. Para onde o pensamento vai, quando ele é esquecido?
Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência de medo.Qual seria a sua idade se não soubesse quantos anos tem?
Estou morrendo sem estar doente, estou morrendo de uma existência fria demais para resistir.

Inserida por samuelfortes

⁠O amor é comparado a uma árvore. Sem cuidados, as folhas caem, os galhos secam e ela morre. Regada e cuidada novamente, ela renasce. Assim é o amor mesmo se acabar ou morrer, se começarmos a cuidar ele renasce.

Inserida por VanderleyAndrade

⁠NOVAMENTE (cerrado)

Inverno, secura no cerrado, tempo ateu
Galhos desfolhados, chuviscos cobiçosos
Numa imensidão dos diversos frondosos
O ipê, na aspereza, com beleza floresceu
Melancólica brisa, surgiu, e se escondeu
Aquele horizonte em devaneios saudosos
Aguerridos gramíneos em vigores teimosos
Cá em agosto no planalto, singular apogeu

Tudo empoeirado, rara aquela boa aragem
O vendaval se atirando no infinito do nada
Desnudado os tortos galhos, díspar imagem
Mas, o cerrado convertedor, intensamente
Passa tão audacioso pela árdua temporada
Para em outubro, viçoso, brotar novamente

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 agosto, 2022, 16’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

NO MEU PINHEIRO (soneto)

Os verdes galhos do meu pinheiro
Ornei com cada nome dum amigo
Assim, num cordão de luz eu digo:
- És presente, presente por inteiro

Não importa a distância, está comigo
Na lembrança, no afeto companheiro
No estar fraterno e, muito verdadeiro
Aqui no peito em morada, eu testigo

Noutros ramos, saudades, num cheiro
Das ausências - o céu hoje o seu abrigo
"In memorian", - cada momento faceiro

Minha árvore de Natal, o amor bendigo
Com fé, gratidão, ao coração certeiro...
A ti amigo, que na amizade é querido!

(Pra cada amigo, um abraço neste cancioneiro...)

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 19, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

Se buscar bem terás achado
Não os galhos (ressequidos) do cerrado
Não o chão (cascalhado) do cerrado
Mas a diversidade (inexplicável) do cerrado.

(Parodiando Carlos Drummond de Andrade)

Inserida por LucianoSpagnol

PASSARINHO

O passarinho, pelo céu, passa
Entre galhos, voo, mansinho
Desliza toda a sua graça
És livre no seu livre caminho

Na secura do cerrado, reaça
Entre tortos galhos, seu ninho
Num canto de encanto, bocaça
Aveludando a aridez num alinho

Lá, cá, acolá, na frente, na regaça
Em bando, passarinho, sozinho
És leve, garrido, como a cassa
Em galhos macios ou de espinho

Voa deslizante, de braça em braça
No campo, praça, qualquer cantinho
O passarinho, bom prol nos faça!
Ás, lento, alto ou baixinho, passarinho...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
28 novembro, 00’25” – 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O CERRADO

Truncado, entre galhos tortos, sequioso
Duma vastidão desfolhada tal ladainha
Sacerdote do planalto, chão impetuoso
Do sertão, no entardecer o belo avizinha

Rezas quebrantos, o tempo moroso
Sobre cascas grossas, aves, aninha
E, ajoelhado, o pequi, tão saboroso
Tal os servos aos pés de uma rainha

Ardes, num calor do olhar, escaldante
Tão piedoso espera a chuva das flores
E pelos ipês, o inverno seco é ornado

E invade, empoeirado, o vento sonante
Num adeus ao dia, tal velhos amores...
Vem as estrelas, na vastidão do cerrado.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ALMA INQUIETA

Quem o cerrado dirá à alma inquieta no vazio?
De tortos em tortos galhos queixas soltas no ar
De estrelas em estrelas o pensamento a voar
Num calafrio, recolhido e só, eu, aqui sombrio...

Ergo os sonhos do chão seco, do pó a jorrar
Jorro angústias murchas do peito sem feitio
Cheio de desagrado, de pecado. E mal gentio
Que saudade doída! - Recordação sem paladar.

Pra purificar a sensação, um coração piegas
Livre da ingratidão, livre da trava indiferença
Onde, em perpétua quimera, devaneio cativo

Não posso então ter na ilusão as tais regras
E tão pouco nas lembranças cética crença
Amor e esperança vivem no cárcere que vivo!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol