Galhos
Árvore
Magestosas que nos faz feliz,
Da ponta de seus galhos até a raíz.
Foram feitas para contemplarmos,
Com toda a destreza suas belezas.
Sem elas não viveremos,
Nós da ar, alimentos, abrigos e
Muito adimiro, seu maravilhoso Criador,
Nosso melhor amigo.
Conheço um alguém que,
Nos convém , que assim como eu,
Corre abraçar seu lindo corpo,
Sem nenhum desdém.
Admirável em qualquer tamanho,
Com flor, fruto, cheiro,
Seu amor ,seu explendor,
Nós da paz por inteiro
Se pudéssemos abraçariamos todas,
Com suas folhagens e seus contornos.
Umas altas, outras bem baixinhas
Mas o que importa mesmo é que são lindas.
Que sejas iluminado pelos lampejos
da lua cheia, sobre os galhos que
cobrem o caminho que te norteia.
... e de tão natural seus galhos tem a cor do sol
nos olhos, a cor do céu
Em seus lábios o mais garboso dos ramalhetes
suas raizes fincaram-se,
na mais airosa consciência de si
E seu espírito (...) Ah !
Seu espírito é próprio universo em expansão.”
_Em devaneio, o extasiado zangão.
Eu sou o movimento do vento nos galhos e folhas e ele o tronco e a raiz no chão.
Sou a inovação e ele a preservação
Me jogo pro mundo e ele guarda tudo no profundo
Eu sou a melodia e ele a letra
Sou o português e ele a matemática
Sou história e ele geografia
Sou um mundo em mim e ele um ser único e solitário no mundo
Eu sou voz, ele é eco
Sou vida, ele é morte
Sou saúde, ele adoece
Sou feliz, ele é triste
Ele é razão, eu sou emoção
Eu sou controle, ele é desorientação
Ele é a embalagem, Eu sou conteúdo
Talvez juntos sejamos a vida
É preciso
É preciso aparar os galhos para fortalecer a raiz
É preciso simplicidade para ser feliz
Só não cabe ficar calado
E, por medo, morrer parado
Parei beirando a calçada
a observar fiquei
ipê rosado
de galhos alados
a mostrar sua beleza
sob um céu anil
e sol primaveril
calor intenso
nada de folhas a bailar
tudo era um convite
a natureza contemplar
lá no alto, bem no alto
Um casal de pássaros
perdidos também
na contemplação
Da natureza maravilhosa
naquele momento
tão silenciosa
Bela e surpreendente .
Não há fala ,
não há palavras
nenhuma voz ,
nenhum canto
sómente dos céus
o testemunho silencioso
a nos dizer
de seu teor poderoso
Momento ímpar
momento único
desde o céu azulado
Plantas sob o brilho do sol
animais terrestres ou marítimos
Todos juntos em uníssono
Cada um a seu modo
dando glórias ao criador
e nós humanos ,
como participamos
com a Natureza
em cantar louvores ao Criador ?
edite lima / Outubro/2019
balé
o vento no cerrado gosta de bailar...
vai bailando entre os galhos tortos,
e desafinado é o seu trotar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Ventania
Essa ventania conturbada
Balança os galhos
Caem as folhas de outono
No telhado da prima
A Prima Vera
Levam raiz, de galho em galho
Que em dureza se desdobra
E não transmutam
Nem voam
E ao serem flexíveis ao vento
Com toda sua intensidade
Força e perversidade
Ali permanecem
Então chega uma hora
Que cansam os ventos
E a árvore continua á morar
Em sua terra natal
Outrora com renovo
Em suas folhas que sombreiam
Da casinha
o nosso quintal
Eterno amor
Entre árvores e galhos
O céu azulado
Uma borboleta acena
Os pássaros em cena
Nuvens se chocam
Enquanto seus olhos dançam
Dançam ao me ver
De felicidade e prazer
Duas almas num encanto
Que só o poeta pode dizer
E a noite caí
Sem gente perceber
O luar chama clama
Que esse sentimento
Jamais irá se perder
Um amor em versos
Até os pássaros festejam
As borboletas em filas
Desenham o laço de fita
Que um amor como esse
Merece ir além da vida
Poema dueto poético de autoria: #Mike_Cordeiro & #Andrea_Domingues ©
Fanpage
_Sorrir com os olhos
&
_ Um cantinho e um café
Todos os direitos autorais reservados 21/10/2019 às 13:00 horas
Árvore Genealógica
Mulher! Tronco que dá sustentação à vida!
Multiplica-a em seus galhos!
Renova-a com seus frutos!
Perpetua-a com suas sementes!
Frondosa árvore que acolhe, protege,
Aconchega com a abundância de suas folhas,
Proporciona o descanso em seus braços
O aconchego com sua delicadeza
Mulher que perfuma e enfeita a vida
Num ciclo de perfeição interminável!
Cerrado goiano
Canta o vento na folha seca
Dos galhos ásperos e tortuosos
A flora chora por uma trégua
Craquelado em uivos dolorosos
É o arqueado doce seco cerrado
De campos densos e preciosos
Chão goiano irregular e sulcado
Povo alado, de serena alma a trovar
Este cerrado abarroado, elevado
Que o desencanto encanta o poetar
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/03/2016, 18'50" – Cerrado goiano
Encontrei uma árvore pássaro na selva, exímia e encorpada. Seus galhos cantavam e folhas pra quê?
As flores voavam, estalos de beijos nas bochechas do céu, seu rubor atiçavam e num instante voltavam.
PARTIMOS OS RAMOS👒
Ramos partidos onde os galhos das árvores
Sofridas, sentidas, vendavais de tempestade
Levadas pelo tempo onde a dor sente-se na claridade
Das ruas desertas, escondem-se nas noites escuras
Sem lua, sem sol, sem amor, só escuridão
Devaneios das malditas correntes do mar
Poeta livre das suas próprias dores e pesadelos
Não importa ou importa será
A vida disciplinada, indisciplinada
Tormenta sentida esquecida dos galhos
Da oliveira ferida, dos amores idealizados
Escritos de ilusões no peito, dor insuportável
Sublime melancólica longínqua, no final
Lá estão os galhos das árvores sofridas
Tantas vezes esquecidas que ardem no fogo
Das trevas escondidas do nosso coração🌹
Caminho pelo casa em silêncio
Nos bicos dos meus pés monótono deste silêncio
Feito no tempo para o tempo sentido
Na alma no silêncio que nos traga a calma a serenidade
Morreria devagar já farta de te esperar
Há dias que o delírio é penitente
Nas ondas que cantam embriagadas de saudades de ti
Estamos na gruta aínda
Estou sonolenta
Atordoada pela fumaça
Escuto um barulho
De galhos terminando
De serem quebrados
De leve mexo no meu lobo
Falo no seu ouvido
Escuta o barulho
Ele está debilitado
Está sangrando nas patas
Vejo um clarão na entrada
Da caverna
É um lobo de outra matilha
Espera um pouco
Esse brilho
É o meu colar
Ele com sua voz grave diz
Encontrei perto do rio
E sei que é seu
Sabe que te sigo sempre
Sei dos seus passos
Meu lobo está inquieto
E quer se levantar
Olho para ele e imploro
Agora não é a hora
O outro lobo fala
Quer o colar
Vem pegar
Ele sabe do poder desse colar
E através dele que me comunico
Com meu lobo
Não quero briga
Me devolve
Eu me levanto
Vou com passos lentos
Até ele
Quando estendo a mão
Meu lobo pula
E puxa o colar
Que cai no chão
A briga começa
Meu lobo está em desvantagem
Não tem outro jeito
Viro loba também
A briga e sangrenta
Mas mesmo ferido meu lobo
Consegue por ele para correr
Agora temos que sair urgente
Daqui
Eu e meu lobo
Vamos em busca da saída
Mais luz, mais vida, mais amor. Essa é a primavera. Ela insiste em ressuscitar os galhos secos que parecem mortos. O que será depois? A primavera e seus perigos (encantos)...