Gaivota
Que o sol brilhe
A gaivota cante
E o vento sopre.
Que a maré se acalme
O vento aqueça
E o sol adormeça.
Você seja você
Eu serei eu.
Quando o outro dia chegar,
Que o vento não leve o que ficou
E a chuva não lave os restos. Pós o prometido chegou.
Que o tempo passe
Que o tempo passe de vagar
Que o tempo passe de vagar ,e eu, o acompanhe
Que o tempo passe de vagar ,e eu, o acompanhe, e, veja a gaivota voar
Que a gaivota voe sobre mar, fazendo com que o sol afaça uma com o ar.
E eu estarei na areia sem pretensões do nada.
Que a brisa traga
A lua admire
E as estrelas me contemplem.
Que a grama cresça e o tempo não perca!
Que o tempo não perca sua repleta compaixão na árdua missão em ensinar.
Que eu cresça
E a fome se acabe.
Que eu cresça e madureça com a sabedoria do tempo
Eu aluno
O tempo mestre
E o outro dia
Ah de chegar.
O vôo da gaivota
Um dia escreve seu nome em um papel e em meio a furacões e tempestades joguei ao alto para o vento levar,
ao navegar o mar em calmarias bem distante daquele lugar, em meio a solidão me pus a pensar,
uma gaivota voando baixinho dando rasantes na água consegue novamente o mesmo papel encontrar,
ouço seu canto na imensidão entoar e bem devagarinho em meu ombro a posar, com um papel no bico na dúvida sem poder acreditar abri o papel seu nome estava lá.
Deixei-me ser livre
Quero voar como uma gaivota
Quero cantar aos sons do vento
Quero gritar sem parar
Quero correr num prado de flores
Quero libertar o meu eu interior
Quero chorar alto
Quero rir
Quero admirar...
Por isso
Deixei-me ser livre!
Deixe-me fazer o que eu quero
Pelo menos uma vez na vida
Quero ser eu própria
Quero libertar a minha loucura
Quero soltar as minhas grandes asas
E abrir as portas da imaginação
AGUARDO O TEU RECADO
O meu pensamento partiu
no voo da gaivota junto ao mar
no bico levou
tudo o que era teu
Sentada na areia
aguardo o seu regresso
Quem sabe o mar me traga
a tua mensagem
no bico da gaivota
no tentáculo de um polvo
ou na guelra de um pargo.
Maria Antonieta Oliveira
Liberdade
Tiraram-me as algemas da alma
Sinto-me em total liberdade
Como uma gaivota que alça voo
Ao mais alto dos ares.
Gaivota
Óh gaivota que voas no céu.
Que observa tudo e a todos.
Procurando lugar para pousar.
Continuas segundo bolsões de ventos quentes?
Que a levam para cima. E ; descer, e; recomeçar?
Quando pensas estável. Para outro bolsão há de correr?
Estabilidade só acima. Mas acima do que?
Perguntou a si mesmo? Ostentas porque?
Se ; somente no chão pisado. Lhe trará bom grado,
Daquele sonho acontecer?
Mas, vive voado de lado?
O que há fazer? Senão acompanhar.
Outro bolsão vir juntar.
E ver em novos ventos se esconder?
Qual seria tua escolha?
Vontade que se desvirtua, desculpas.
Nada se constrói.
Decides teu agrado. Guarde-o bem direitinho.
E diga a ninguém. Seu lugar de repouso.
O que é de ti. A outro não importa.
Gaivota, segue a corrente. Em noite de vento quente.
Mas descubras o teu lugar. Nem todos podes agradar.
Mas pousa em tuas terras. Onde possas finalmente; descansar.
marcos fereS
Fernão Capelo Gaivota
(Bach, Richard)
Esse belo livro, também transformado em filme, fala sobre a sociedade humana e nossos dogmas, conceitos, ?certezas absolutas?, restrições, e o mais importante, a busca pela perfeição. Algumas pessoas, assim como Fernão, não se intimidam com a opinião e os conceitos coletivos, e partem em busca da sua verdade, testam seus limites e os superam. O maior problema é que essa busca sempre acontece seguindo o caminho contrário à correnteza, é um ser indo em sentido oposto a grande massa urbana. Fernão encontra apenas críticas a sua tentativa de voar mais alto e mais rápido do que as outras gaivotas, chegando a ser banido do grupo. Mas sua felicidade em superar os próprios limites fala mais alto e ele segue o seu próprio caminho, quebrando barreiras e tabus pré-estabelecidos pelo seu bando. Logo outras gaivotas começam a seguir o renegado Fernão, aprendendo suas técnicas de vôo, o que incomoda os anciões do bando. Mas assim é a vida, os velhos morrem um dia, e os novos que não se renderem a grande massa terão maior liberdade e reconhecimento pelos seus esforços.Em certa parte do livro, Fernão sofre um acidente e morre. Assim ele conhece o paraíso, conversa com a ?Grande Gaivota? e volta ao nosso mundo para transmitir o que aprendeu aos seus semelhantes, passar uma mensagem de paz, amor e igualdade. Mas os velhos do bando, cegos pelo orgulho, acham que conhecem toda a verdade e não aceitam os ensinamentos de Fernão. Assim como na ficção do livro, na vida real sempre existem jovens abertos a novos conhecimentos, cientes de sua cegueira, que irão buscar a verdade e aceitar os bons ensinamentos que lhes são transmitidos.
Depois de ler esse livro, é importante pararmos para analizar como está nossa vida, se estamos acomodados com o mundo, aceitando tudo que está errado simplesmente porque é assim. Se isso estiver acontecendo, então está na hora de acordar e lutar pelo que é certo, mesmo que tenha que ir contra o resto do mundo. Devemos lutar por nossos sonhos e seguir sempre nosso ideal, sem fazer mal a ninguém, amando a todos. O que é errado sempre será errado mesmo que todos façam, mas o que é certo sempre será certo mesmo que ninguém o faça.
É noite.
Á noite os barcos
dormem as conchas.
Mas uma gaivota
de vestido branco
que não tinha sono
andava a voar
por cima do mar
poisou num barco
a espera
que
acordasse
o
sol.
Sol Napolin
Gaivota do oceano
Gaivota,gaivota do oceano
Sois quem levita no espaço
Descança nas nuvens
Não vê o poeta?
Faz de ti musa, inspiradora
Ai!!!quem me dera acompanhar
Ao mar dourado,ver o cometa
O barco foge do pobre poeta
Gaivota, gaivota empresta-me as assas
Faz-me feliz,não deixa minha poesia assim
Em um vôo majestoso
Alcança o barco que foge de mim...
Gaivota
Gaivota, trazida pelo vento,
Corta o ar envolta em brumas.
De tão leve aninha as plumas
E faz o mar unir-se ao firmamento.
Lança-se em vão no infinito,
Envolve-nos em sua dança.
Exibe-se com graça e avança
Ruflando as asas de um modo tão bonito
E da janela observo tudo a volta
Mas o que mais me encanta é a gaivota
No seu vôo alto e fiel.
Pássaro de brancura alva
Feito um brilho de estrela d’alva
A desenhar pela manhã a flor do céu.
O tempo...
O tempo é passageiro é quase como um gaivota que passa a voar por cima de nós, é como uma flexa que atravessa o nosso coração,, é como talvez uma lágrima que escorre pelo nosso rosto....
Uma coisa é certa, voltar para trás é impossível mas talvez mudar o futuro isso sim poderá ser realizado, já paraste pra pensar no que já fizeste de errado, já pensaste em cada passo mal dado ou em cada frase mal dita... Como terá sido o desfecho de cada situação...
Olhar para trás não vale a pena, mas é possível voltar a ser um pessoa melhor, voltar a trocar lágrimas por sorrisos, vazios por abraços e mágoas por um lugar aberto a novos sentimentos bons....
Quando tiveres mais em baixo e não tiveres ninguém para te agarrar pensa que tempo perdido é só aquele que tu não viveste, e que os piores momentos da tua vida poderão ser lições para aprender com elas..
O tempo não é só inconstante não é só comprido ou curto de mais, o tempo é o que ele tiver de ser...
Tu vives ao longo do tempo que por si só, já é uma lição de moral.....
Luís Fonseca
Surge migrando como uma gaivota,
O Enraizado patriota, peregrino.
Gigantesco, porte-médio, pequenino,
Estrangeiro perto de ser recebido,
Fatalmente banido, bandido.