Gaia
Nem a poderosa Gaia ou o mais profundo do Tártaro me machucaria mais do que ter que enfrentar Cupido: O Amor.
Gaia
Você sabe como eu sou despreocupada
que me encerro neste quarto e me permito
todas as divagações, as fantasias
obsessões, perseguições, todos os dias
você sabe que eu me viro de inventos
que eu me reparto e dou crias
que eu mal me resolvo e me aguento
carrego pedras no bolso
e enfrento ventanias.
Você sabe como eu sou desorientada
raciocínio pelo instinto e cometo
fugas de túnel de ladra de galeria
uso malhas e madras manhas e lenhas
e percorro superfícies
em que você escorregaria
Mas você sabe como eu sou de subsolos
de subterfúgios, de subversos subliminares
como eu sou de submundos
subterrãneos, de sub-reptícias folias
meio de circo, meio de farsa
ervas, panfletos, fluídos, presságios
quebrantos, jeitos, gírias, reviras
de sensações e cismas, filosofias
de como eu sou de estradas, andanças, pressentimentos
atmosférica e vadia
gato da noite, de crises, guitarras
ouros e danças e circunstâncias
de vinho azedo e companhia.
Que eu sou de todas as misturas
todas as formas e sintonias
e enfrento esse aperto, essas normas
forças, pressões, imposições, o poderio
os intervalos, o silêncio da maioria.
Você sabe de toda minha luta
mesmo quando a intenção silencia
que eu não cedo, não desisto
a todo custo,, a toda faca, a todo risco
eu sobrevivo de paixão e de anarquia.
Você sabe bem de minha fraude
Você conhece as minhas alquimias.
MEIO AMBIENTE
Mãe Gaia, Mãe Terra a Boa Mãe
Somos partes integradas
A Mãe Terra tão fértil
Por todos és tão amada
Do humano ao réptil
Olhando para o teu céu
Apreciando o teu mar
Não estou jogada ao léu
Pois eu tenho um lar
Símbolo tão maternal
A terra tão cuidadosa
Nasce o alimento geral
Na gestação tão amorosa
Muitos a estão maltratando
Mas ela também pode ser malvada
Uma mãe que está alimentando
Pode também ficar descontrolada
O ser humano precisa perceber
Que das entranhas é dependente
Dela sai tudo para sobreviver
Não somos tão independentes
Sentindo o cheiro de terra
As montanhas e seus mares
Produzindo em suas serras
Frutos doces em seus pomares
De perfumes tão inebriantes
Mãe majestosa tão encantada
De lua, e o sol tão vibrantes
Tão sagrada e tão fecundada
De simbologia tão feminina
Quer todos seres vivos abraçar
Tão senhora de nossos destinos
Somos teus filhos a projetar
Mãe de ternura abrangente
Mesmo na escala alimentar
Sabe ser fértil e elegante
Para nada nos faltar
Mãe Gaia, Mãe Terra, Planeta Azul
Quero poder sempre te exaltar
Nesta vida, do norte ao sul
Te agradecer e te agradar
Muitos estão lhe matando
Suas veias estão dessecando
Suas nascentes estão secando
E a água doce está acabando
É sua resposta certeira
O Mãe Terra tão altaneira
Muitos homens fazem asneiras
E você devolve da mesma maneira
Mas de Vós sempre precisamos
É necessário a Vós proteger
Pois de Vós nós alimentamos
Todo cuidado devemos ter.
Mãe tão bela natureza
É aqui que nós moramos
De infinita Grandeza
Somos teus filhos, a Vós amamos
(NORMA AP SILVEIRA DE MORAES)
05/06/2017
ABRAÇO
Um abraço cura feridas,
Faz sorrir quem já tinha esquecido,
Acalma um coração aflito.
Abraço faz perdoar,
Faz querer voltar,
Porque se percebe
Que a vida não tem graça sem amar.
Mas abraço não pode ser de despedida,
Não dá, impossível!
Ele é recomeço,
Faz esquecer da vida
E isso não tem preço.
Abraço é linguagem da alma,
Tem que ser dado com calma.
Sentindo tudo...
E não sentindo mais nada.
Publicado em Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol 157
Nós, artistas! Nós, ocultadores do que é natural! Nós, incansáveis e silenciosos andarilhos, em alturas que não vemos como alturas, mas como nossas planícies, nossas certezas!
"Uma lágrima que escorre sozinha,
uma sombra que não tem corpo
uma ilusão esquecida
de uma mente sem memórias"
Trecho de: Uma mente sem memórias
SOU E SEREI...
Sou um jardim de flores e tenho a beleza dos lírios
Navego em teus pensamentos e meu porto é o teu coração
Trago as essências da vida, o primeiro amor, o afeto nascido.
Sou o bálsamo em tua triste vida
Sou a rosa colhida e plantada em teu coração
Eu sou a felicidade.
Tenho o olhar sereno e meigo, como o brilho eterno das estrelas
Meigo e sereno serei em cada instante que caminhares
Nunca serei ilusão e nem fantasia.
Serei sempre o surgir de um amanhã e de um novo dia
Serei um canto em teu acordar
Serei o eterno amor.
Serei um sorriso nos outonos e nas primaveras
E muitos poemas em cada instante da tua felicidade
E as mais lindas palavras sempre direi: “- Eu te amo!”.
"...MEDITAR em Deus é Obedecê-Lo,
Porque quis que O conhecêssemos...
Por isso Ele se fez Homem e habitou entre nós!!!..."
Marcos Gaia
24 de dezembro de 2014 ·
Mais uma vez agradeço pelo ontem harmonioso, pelo hoje cheio de paz, e pelo amanhã que vira em pura alegria, e agradeço a prosperidade Espiritual, Financeira, Material e Profissional que se faz presente no meu agora, agradeço pela Saúde perfeita de meu corpo Físico, Metal, Emocional e Espiritual no meu agora, gratidão por tudo, hoje e sempre OBRIGADO OBRIGADO E OBRIGADO
-Você
Lenvantei sozinho,
Sem você comigo
E agora nada,
nada faz sentido
Minha vontade é correr
Não importa a distância
Eu so quero te ver
Sob qualquer circunstância
Poderia
Poderia ser a vida simples,
Se nós não a complicássemos.
Poderíamos ser felizes,
Se não procurássemos tristezas.
Poderíamos ter tudo que quiséssemos.
Se realmente tentássemos.
Poder e fazer, palavras diferentes,
Mas aquilo que as separa, é como um oceano, que só atravessa
Quem quer
"Uma paz que só encontro no seu olhar,
Ela me da certeza de que pra sempre vou te amar."
Trecho de: Olhares
Passa dia, passa dia
Um sonho tento buscar
Noite adentro agonizando
Um excesso tendo que estudar
Dia-a-dia é um tormento
A hora nunca à de passar
Conto o dia conto as horas
Para que minha hora possa chegar
O objetivo é único e concreto
A vontade de me integrar
Estudar por mais um tempo
Para o meu futuro assegurar
Até la tem algum tempo
Portanto vou estudar
Mantendo meus pés no chão
Para um dia mamãe se orgulhar.
A minha ambição
Por muitos anos andei,
Por terras longínquas passei,
Achei oceanos perdidos,
Tesouros esquecidos vi.
Mas não encontrei aquilo que buscava,
O nome primordial, o nome do vento.
Para reis e sábios perguntei por ele,
Mas eles não souberam me dizer nada
Ate que um dia eu finalmente o encontrei.
Pude sentir seu movimento,
Ver sua forma nas folhas claras,
Que seguiam seu sopro mutável.
Era o nome do vento, meu agora.
Respirei fundo, senti o sol em mim
Ouvi com atenção e percebi as cores
Pensei calmamente e pude enxergar,
Chamei ele pelo seu nome mutável.
E o vento, veio.
Amizade
A esperada amizade,
Conhecida por ser livre e de todos,
Usada como senso de bondade
E pertencente de todos
Pobres pessoas infelizes
Que sem amigos, sofrem.
Pobres pessoas, "felizes",
Que seus amigos trocam
Por matéria, simples assim,
Por status, luxúria, ganância sem fim.
Pobre amizade esquecida
Que aos poucos foi trocada
Por tolices quaisquer,
Por coisas que, por nada, querem
Pobre amizade...
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