Poemas de Gabriel García Marquez

Cerca de 73 poemas de Gabriel García Marquez

⁠“Nada volta a ser o mesmo duas vezes.
Nem o amor.
Nem as Pessoas.
Nem a vida...
“Com o tempo tudo passa.
Vi, com alguma paciência,
o inesquecível tornar-se esquecido e o necessário sobrar.”

Inserida por JaneSilvva

Também a moral é uma questão de tempo, dizia com um sorriso maligno, você vai ver.

Gabriel García Márquez
Memórias de Minhas Putas Tristes

...pode-se estar apaixonado por várias pessoas ao mesmo tempo, por todas com a mesma dor, sem trair nenhuma. Solitário entre a multidão do cais, dissera a si mesmo com um toque de raiva: " o coração tem mais quartos que uma pensão de putas". (O amor nos tempos do Cólera)

O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava de apontar com o dedo.

Gabriel García Márquez
Cem Anos de Solidão

"se hundió en una amable geografía, en un mundo fácil, ideal, un mundo como diseñado por un niño, sin ecuaciones algebraicas, sin despedidas amorosas y sin fuerza de gravedad.

⁠Um escritor só escreve um único livro, embora esse livro apareça em muitos tomos, com títulos diversos.

Responda a ele que sim. Ainda que você esteja morrendo de medo, ainda que depois se arrependa, porque seja como for você se arrependerá a vida inteira se disser a ele que não.

Gabriel García Márquez
O amor nos tempos do cólera. Rio de Janeiro: Record, 2019.
Inserida por pensador

⁠O silêncio que ficou depois do grito permaneceu vitrificado por vários dias no ar da casa.

Gabriel García Márquez
Em agosto nos vemos. Rio de Janeiro: Record, 2024.
Inserida por pensador

⁠Ela se atreveu a olhar nos olhos dele e comprovou o que já tinha sentido em sua voz: ele chorava oceanos.

Gabriel García Márquez
Em agosto nos vemos. Rio de Janeiro: Record, 2024.
Inserida por pensador

⁠Ela se sentia um pouco perdida, pois parecia falar não tanto para dizer, e sim para ocultar.

Gabriel García Márquez
Em agosto nos vemos. Rio de Janeiro: Record, 2024.
Inserida por pensador

Observe-o, não o acostume ao senhor, mas, ao contrário, o senhor que se acostume a ele, e deixe-o em paz, até ganhar sua confiança.

⁠"O coronel Aureliano Buendía promoveu trinta e duas revoluções armadas e perdeu todas. Teve dezessete filhos varões de dezessete mulheres diferentes, que foram exterminados um por um numa só noite, antes que o mais velho completasse trinta e cinco anos. Escapou de quatorze atentados, setenta e três emboscadas e um pelotão de fuzilamento. Sobreviveu a uma dose de estricnina no café que daria para matar um cavalo. Recusou a Ordem do Mérito que lhe outorgou o Presidente da República. Chegou a ser comandante geral das forças revolucionárias, com jurisdição e mando de uma fronteira à outra, e o homem mais temido pelo governo, mas nunca permitiu que lhe tirassem uma fotografia. Dispensou a pensão vitalícia que lhe ofereceram depois da guerra e viveu até a velhice dos peixinhos de ouro que fabricava na sua oficina de Macondo. Embora lutasse sempre à frente dos seus homens, a única ferida que recebeu foi produzida por ele mesmo, depois de assinar a capitulação da Neerlândia, que pôs fim a quase vinte anos de guerras civis. Desfechou um tiro de pistola no peito e o projétil saiu-lhe pelas costas sem ofender nenhum centro vital. A única coisa que ficou de tudo isso foi uma rua com o seu nome em Macondo".

Inserida por joao_candido_martins

⁠"O padrinho de Florentino Ariza, antigo homeopata que tinha sido confidente de Trânsito Ariza desde seus tempos de amante oculta, se alarmou também à primeira vista com o estado do enfermo, porque tinha o pulso tênue, a respiração rascante e os suores pálidos dos moribundos. Mas o exame revelou que não tinha febre, nem dor em nenhuma parte, e a única coisa que sentia de concreto era uma necessidade urgente de morrer. Bastou ao médico um interrogatório insidioso, primeiro a ele e depois à mãe, para comprovar uma vez mais que os sintomas do amor são os mesmos do cólera".

Inserida por joao_candido_martins