Futuro
Só peço o teu abraço
Vamos reviver o passado
No presente peço um espaço
No futuro criamos um laço
Esqueça o dinheiro
Cuidarei de nós o ano inteiro
Não serei só um parceiro
Prometo ser seu companheiro
Sonhe... lute... um segundo no presente, vai influenciar o futuro e pode ser um segundo de arrependimento do passado
O tempo passa, te molda e você nem nota.
Então, enterre o passado, entregue o futuro e aproveite o agora!
Desparasitando a poesia
Ando colhendo no tempo ,imagens...
Viajo na ilusão.
Não vejo o futuro.
Esqueço do ontem.
O chamado botão play é priorizado.
O agora é agora,
E provérbios e advérbios em minha mente são elaborados.
Palavras analógicas me conduzem.
Metáforas conexas e desconexas me perturbam.
Imaginativa planetária que roda sem cessar em uma só fusão explodindo o meu coração.
O Sol nasceu iluminando o meu dia.
Bem vinda então alegria danada!
E xô pra lá tristeza parasitada!
Maravilhosa é a poesia que escrevo.
Grito bem alto como o rugido da fera indomada.
Agito a garrafa de café, minha companheira das madrugadas
Venha comigo dia arrumado!
Chora comigo a canção, composta em uma noite enluarada.
Somos sofredores e gladiadores, trazendo sorrisos e expulsando as vacilações persistentes.
O orgulho cai no chão e a soberba contaminada, sai de mansinho sem se despedir.
Aqui não há vaga para a arrogância e o desdém.
O mar que nos derruba é o mesmo que nos encanta.
A agulha vai chiando no prato de vinil;
Gira sobre o eixo carente, desistindo da cobiça.
Trata-se de uma composição que me faz velejar.
Entre os gêneros,
Abrigam-se os versos do perdão e do amor.
Quem bateu, nem sempre teve motivos.
Quem apanhou, não se deu o devido valor ou se perdeu no meio do fogo e ressequido ficou.
Desatam os nós dos faraós e a frase perversa não desmorona essa minha inspiração.
De malas e sacolas em mãos, lá vou eu, ouvindo moda de viola, ela sempre me consola.
Esses dedos calejados que dedilham minha viola, são os mesmos que escrevem esses versos conjugados que nesse instante veio em minha. cachola.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta quu Voa
Sentir, não é mais como em outrora, hoje tudo é imediato
Entre o futuro e o agora
Rapidamente decidimos pelo agora
Rumo ao que é mais fácil, mais tangível e que não precisa ser cuidado ou mesmo venha necessitar de dedicação
Antes, olhávamos para o além
Do ontem ao hoje
O que mudou?
Telas infinitas
Ego que não cabe nesse ser tão pequeno que somos, não olhamos mais para o outro, tão pouco recebemos seus olhares
Preocupações fúteis, quem ganhou a prova mesmo?
Então, nos perguntamos
Quem somos hoje?
Um pouco menos do que esperávamos
É uma resposta esperada
Mas, qual a chance de nos percebemos como menos mesmo?