Futilidade
Em um tempo marcado por futilidades e momentos passageiros, ainda resistente sufocados por uma sociedade hipócrita, pessoas que lutam para salvar princípios e valores suprimidos pela modernidade eloquente. Uma “sociedade de poetas mortos”, que perduram no interior de pessoas que se importam para as peculiaridades da vida, como a poesia, a arte, a música e sentimentos verdadeiros, objetos de um apreço descartável pela contemporaneidade, que vagam de prazeres momentos, de satisfação momentânea... Pessoas que saboreiam o verdadeiro néctar da vida.
Aonde vai parar essa futilidade toda, tem tanta coisa boa que não se compra se vive se ganha da vida.
No dia em que me sentir trocado por algo fútil, significa diferença! O ser diferente, fará que muitos se riam de mim. Nesse momento, vou sorrir, porque tenho a percepção que quase todos são iguais!
Do mais fútil desejo à luta pela sobrevivência em tempos de guerra, há que se ter motivos para continuar. Seja nas telas de um quadro, na interpretação da história da humanidade ou nas páginas de um livro, seja no amor ou na revolta, na busca de uma cura, na raiva ou até na vingança, o homem há que encontrar maneiras pessoais de seguir, de desejar e de dar sentido a si mesmo. Essa é a maior dádiva do homem. Essa é a maior sina do homem.
No texto: O verdadeiro sentido da vida é sempre nela encontrar um sentido
A futilidade de um caminho fugas leva ao encontro de um vazio de absolutas certezas do nada, superados apenas pela razao do eu.
SIMPLICIDADE
Simplicidade,
uma palavra perdida,
quase esquecida
em meio a tanta
futilidade.
Simplicidade,
palavra tão rica,
esconde a grandeza
tamanha beleza
inimiga da vaidade.
Simplicidade,
um gesto, um tom,
Simplicidade
um verso, um som.
Simplicidade
esconde a beleza
Simplicidade
esbanja magia
Simplicidade
exala harmonia.
Simplicidade...
palavra fascinante
Simplicidade...
palavra brilhante
Simplicidade...
palavra constante...
Simplicidade...
apenas
Simplicidade.
Brindo a vida, Brindo a casualidade; excluo apenas a parte fútil das coisas vividas. Salve a inoperância objetiva do discurso ético.
"Jamais se promova pela mesquinhez, lustrando futilidades e coisas vãs. Ouse, mas não pela pequenez, e sim pela grandiosidade. Disputas mesquinhas fazem a dignidade esvair-se como chama ao vento! Alguma vez, ao conversar com a pessoa amada, o coração disparou e a voz ficou presa na garganta? Não se recrimine, às vezes a mente se entorpece pelo amor. Doravante, pense antes o que irá dizer para que na hora as palavras não lhe fujam. Emudecer é perder o leme da razão e naufragar nas ondas da emoção! "
ALMA E FLORES, CORPO E BOSQUES! (By Jeff Cruz)
Meu amor não é um evento fútil
Em que se repetem beijos, gestos e declarações emocionantes.
Nem é uma fase relâmpago de treinamento para outra etapa.
Meu amor não é fábrica de futuras amantes.
Quantas vezes continuarão caprichando na cena?
Pra dizer que me ama? Quando para mim, o amor não é passageiro.
Estamos de acordo com o presente que passa num rastro de pólvora?
Ou com o futuro de uma proposta maior?
Queremos nos aprisionar no tempo ou deixar o tempo passar?
Somos atores, e eis o papel dramático desta cena.
Corta! Vamos repetir tudo do começo.
Seguiremos assim até que a cena se gaste.
Ou pulamos os capítulos e vamos direto para o fim.
Perfeito! Fantástico! O final muito bem ensaiado!
É bom respirar o ar cênico e cínico!
Prefere ter o amor como uma festa
Prefiro tê-lo como parte da alma.
Os telespectadores preferem que seja colorido
Assim seja, pintamos de vermelho e preto.
O vermelho pelos belos momentos de paixão.
E o preto pelo luto merecido em todo final.
Minha alma não quer um amor que acredita no próprio fim.
Alma está para flores, assim como corpo está para bosques!
Infelizmente as pessoas falam de mais. Dizem tantas futilidades da boca pra fora que acabam se perdendo em meras palavras.