Futilidade
“Vejo ingratidão e egoísmo de uma única forma: quando você faz por uma pessoa, tudo que pode e não pode a vida inteira, e quando deixa de algo mínimo ou fútil que seja, a mesma aleatoriamente, pra não dizer cruelmente, lhe prega na cruz!!! O mínimo de retorno que você necessita doar para o seu próprio bem é o desapego. Desapegar de tudo que é fútil, oco, vazio, que vive de aparência e nada lhe acrescenta.”
Se futilidade é você se preocupar com o seu corpo, que nome que a gente dá pra eles que se preocupam com um corpo que nem é deles
Tudo que é fútil e esnobe atrai os vaidosos, a natureza deles recorre ao artificial e ao exibicionismo, é como se sua maior ocupação fosse preenchida pela necessidade de foco, e sua existência uma incessante busca notória.de aceitação e reconhecimento de igualdade pelos infantis adeptos.
É o que me resta,
Fugir do tormento,
De uma pseudosensação de futilidade,
Banhada e erguida pelo caos da mente
Até quando?
Esse sentimento que permeia a confusão da minha mente,
Que me faz soluçar nas noites de profunda reflexão existencial
Irá me perseguir?
Felicidade, felicidade...
f e l i c i d a d e,
felicidade, felicidade e
felicidade
Já se enganou o suficiente?
Porquê choras?
Seu pedaço insignificante de nada
Seu medíocre de coração mole
Para de querer abraçar o mundo seu nada!
Para de se enganar,
Não chores
Não penses
Apenas continue a sua jornada
Sendo rodeado de pessoas
E sempre se sentindo sozinho
Criando planos que nunca irão acontecer e morrer sem niguém.
Estamos em uma época em que a maior parte das pessoas tentam se preencher entre tantas futilidades, que não percebem que estão se tornando cada vez mais superficiais, cada vez mais vazias.
As pessoas procuram qualquer coisa fútil pra competir umas com as outras...
Cabelo, unha, roupas de grife...
Tudo é fútil
De nada e de pouco estou cheio,
Pois o salário do nascer é o morrer.
Do que vale tudo o que está no meio,
Se no fim assim o deixa de ser?
O instinto leva-nos de mal a pior.
Porquê o esforço durante a caça,
Se quem caça espera outro maior,
Que de seguida melhor o faça?
Sinto-me completamente incompleto,
O vazio enche toda esta minha falha,
Porquê a procura tonta pela agulha,
Se morremos com ela e com a palha?
Tudo é fútil, não vale nada,
E tudo o que há de ser,
Será cheio de um nada
Que nunca há de ter.
Ultimamente observo o mundo do jeito que ele é, 99% de futilidades e 1% de verdade. Em redes sociais pessoas brincam com coisas sérias, e se acham engraçadas a todo o momento. Gostam dos Likes, mas se esquecem que depois que você desligar as suas curtidas, ninguém esta nem ai pra você. Por um mundo menos fútil.
E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa: uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre.
Tenho pena da futilidade humana, mesquinhez terrena, tão terrena e pequena que nem a terra há de comer, pois não há de suportar o gosto amargo da ignorância, e vomitará.