Futebol
" Se em nossos instantes de dores,tristezas e solidão desejarmos um bom dia à uma única pessoa que seja ,podemos afirmar: - O mundo ainda tem salvação! Porque nasce daí a abundância para a felicidade. "
Me preocupo mais em ser uma boa pessoa do que ser o melhor do mundo.
Sonhei com isso tantas vezes, desejei tanto isso que a ficha ainda não caiu. Não acredito!
Se o time precisa, você tem que se sacrificar. Mas não é um sacrifício, você está contribuindo para o time.
Minha cabeça é muito forte, trabalhei muito para ser assim. É uma coisa boa que tenho, não só o futebol, mas a cabeça bem centrada.
Algumas pessoas insistem em fazer comparações e competir em relação a numero de títulos, mas é impossível competir com o Palmeiras, pois ele está um século a frente dos adversários.
Um time que conta com Pato e Ganso,que treina numa granja e é narrada pelo Galvão,e ainda sim não levanta vôo tem que ir pra pqp mesmo
Alguns jornalistas, na sua busca incessante pelas capas dos jornais, pelas visitas na internet e pelo destaque nas mesas-redondas, derrubam a ética com a maior tranquilidade
Das crianças... agora comecei a ter contato com uma figurassa. O filho de 4 anos do síndico do meu prédio, o Gabriel, que vai jogar bola numa parte do terraço que é colada na minha varanda. É o filho do meio de uma família bem situada na sociedade e, como natural, muito mimado pelos pais e um outro irmão. Goza de perfeita saúde e leva uma vida normal das crianças da sua idade. Está sempre aqui no terraço brincando sozinho, jogando bola, tentando, pelo o quê eu escuto, imitar os craques da seleção. Aí começo a me identificar com ele. Como eu, ele também é, pelo que percebo, controlado por uma necessidade de fazer gol que lhe acompanha, diariamente, até o momento de dormir. Como eu fui um dia, apesar do carinho dos pais e do irmão mais velho, deve-se sentir sozinho nos períodos escolares, sem parceiros para as traquinadas da idade. A não ser nos dias de domingo, quando reparo que o levam para uma vila aqui atrás, onde ganha a rua para brincar com alguns garotos da sua idade, mas jamais afastando-se do local. Cópia do que eu fui, também ele joga sua bola imaginando dribles impossíveis e gols inimagináveis dos craques de hoje. Aí que entra a questão, quando ele dá um gritinho Vai "NIUMÂ" (Neymar) e a bola cai aqui na minha varanda hahaha. Como os chutes estão frequentes nos finais de semana, ele já me chama na intimidade, com uma ousadia impressionante: "XIÔÔ (tio), "QUÉ" PANHÁ BÓIA". E lá vou eu devolver a bola para que o jogo não pare por incompetência do gandula. E daí, talvez, a gratidão manifestada pelos cumprimentos e acenos de mão com que me agracia ao passar por mim agora na portaria. Tentando avaliar o peso da cruz que cada um carrega e, sobretudo, vendo o Gabriel, nos finais de semana me posicionando como gandula na varanda, e nunca deixando de me cumprimentar ao me encontrar na portaria ou na rua, espero que ele possa crescer sem encontrar maiores obstáculos no mundo cão em que vivemos, e que este século que ele irá enfrentar adulto seja menos violento e ofereça às pessoas maiores possibilidades de realização dos sonhos de vida. Sinceramente é o que eu desejo ao meu "amigo" Gabriel...
Grito gol,
quando a rede xaqualha,
a torcida vibra
e e todos abalam.
Mas ouço um apito,
alguns riem,
e outros com o resultado,
ficam afritos.
Um gol em impedimento, com a mão e com o goleiro machucado e caído é perfeitamente aceitável, se for para o sua agremiação contra um rival, mas todos são contra a corrupção, os criminosos, e somos totalmente a favor da Ética ...
"O Brasil seria um país melhor se todo brasileiro se interessasse por política da mesma forma que se interessa por futebol"
Tive uma boa infância, não posso reclamar. Acho que sou uma das poucas crianças que nunca pediu para crescer antes da hora. Adorava acordar cedo e ir brincar, mesmo sendo filha única e fazendo isso quase sempre sozinha. Ia logo cedo ajudar meus avós com os afazeres, tomava um copo de leite puro, adorava o bigode branco que ele me proporcionava por alguns instantes. Me sentia feliz, tinha amigos imaginários que sempre se divertiam comigo quando eu tinha quase um time completo de futebol, mesmo estando só. Porém, em minha imaginação eu tinha um time completo, dos bons, que só entrava para ganhar o tal campeonato. Me lembro como se fosse hoje das tardes em que me debruçava sobre a barriga do meu avô enquanto ele dormia, e ele me fazia cafuné até eu pegar no sono. Esperava ansiosamente a hora em que minha avó me chamava para ver a sessão da tarde e comer um delicioso pão com presunto e queijo (confesso que até hoje nunca comi um igual). Pena que minha infância passou rápido, me lembro de muitas coisas como se fossem ontem. Confesso que continuo com o coração de crianças e amo cada uma delas, por sua pureza, alegria e sinceridade. Ah que saudades de minha infância.