Futebol
Futebol é o único amor que é de verdade, pois até mesmo na raiva ele sobrevive, não apaga sua chama e nunca há traição.
País do futebol
Onde quem quer ter a paz, não pensa diferente não.
Futebol brasileiro
Só pra quem é pobre e preto que as leis são com "acertos".
Futebol sem noção
São bilhões dentro de um estádio, bilhões sem educação e que não tem se quer um pão.
Futebol de guerreiros
Reclamando a vida inteira, sendo hipócritas com nós mesmos. Mas se eles vencerem a copa, todos serão patriotas e a escassez não é mais erro.
Não, não gosto de futebol!
Mormente num país sob cores do arrebol!
E por ser uma pessoa sisuda,
Só perco tempo com perna cabeluda,
Se for numa caranguejada,
E junto a mulherada.
Prefiro uma cópula bem dada,
Do que essa copa mal fadada.
Entre rechear os cofres desses já ricos palhaços,
Nesse circo a fazer estardalhaço,
Que enganam os tontos com falsa alegria,
Prefiro lutar por um recheio melhor para o pão seco de cada dia...
Pois é meus amigos, eu raciocino, logo, não torço...
Aliás, só de raiva e com algum esforço,
Vou torcer para que ganhe,
Um país cujo povo dele não se acanhe,
Que lá tenha respeitados seus direitos,
Um país que por seu povo tenha respeito!
"Um país que tem como ídolos jogadores de futebol não pode ser levado a sério. Contentamo-nos com tão pouco e nos orgulhamos de tanta mediocridade que chega a dar pena."
Sou do tempo que jogar futebol era apenas mais uma grande arte. Hoje, com o que temos, não sonho com mais nada.
O Amor é igual futebol, você pode tentar vários chutes e acertar ou pode desistir e ser uma pessoa que nunca tentou.
Esporte é e sempre será a ALEGRIA de toda humanidade, mas o FUTEBOL em qualquer gênero tem a alma do Brasileiro.
As menininhas do futebol
Passando hoje, pela escola antiga escola onde estudei, me deparei com uma cena. No lugar onde eu jogava futebol com meus amigos, havia um time de meninas - entre 10 e 11 anos - não de meninos. Somente no outro lado da quadra que separa os dois campos, havia dois times de meninos, num número bem menor.
No meu tempo, poucas meninas jogavam e quando jogavam, eram duas ou três que sempre eram as últimas a serem escolhidas, por jogarem menos. As que jogavam, eram chamadas de "menininhos". Se jogavam bem, era dito que jogava que nem macho. Difícil os meninos se apaixonarem por elas. Já as que começavam jogar logo depois, jogavam para ficar perto dos "namoradinhos", assim chamados. Não pelo prazer do esporte, mas sim pela companhia.
A maioria das meninas praticava os jogos de “menininhas”. Dentre eles: vôlei, etc. Iam pintar, desenhar, brincar de boneca na hora do recreio. Última coisa a ser pensada era enfrentar os pais, os professores, os meninos, e ir se meter nos esportes “deles”.
Acontece que agora todos podem pensar longe, sonhar, ler, brincar, sem sair de casa – se informar, principalmente. As meninas estão enfrentando o que foi imposto sobre suas mães. O esporte é só um reflexo. Isso me deixa feliz, não por ser homem, mas por ser humano, sendo nós todos habitantes do mesmo lugar e com os mesmos direitos e deveres. O respeito e a consciência da dimensão de si próprio, deve se obrigatório desde a infância. Isso me deixa com olhos felizes.
É, meu querido amigo das cavernas, agora as mulheres sabem o tamanho que tem.
O Iludido
Com o tempo virei uma pessoa desacreditada, futebol não faz mais sentido, pq é irrelevante o resultado, em nada afetará minha vida e não preciso da felicidade momentânea do "meu" time pra me sentir feliz, isso também vale para os outros esportes, claro que praticar é divertido, agora torcer, pra mim não faz mais sentido. Deixei de dar importância ao que os outros pensam sobre mim, afinal o que eles pensam em nada muda minha pessoa e continuo exatamente como estou. Deixei de dar importância a algumas coisas supérfluas, afinal um pedaço de merda coberta de ouro, por dentro continua sendo o mesmo pedaço de merda, mesmo que brilhe por fora. O que vale é o seu interior. Desacreditei da política, sei que devem haver pessoas dignas nesse meio, mas por causa da sombra da corrupção os mesmo não conseguem fazer nada, a não ser que devam favores para os corruptos e quando se derem conta, estão no meio da sujeira também. Com mais frequência pessoas me conquistaram com gestos simples. Fui iludido por sorrisos, me compraram com abraços, e acreditem, até fiz parte duma quadrilha e recebi propina em forma de carinho e atenção. Quão bobo me tornei....
No lugar onde a família e a amizade são sagrados, a política, o futebol e a religião deve sempre ser relegados a segundo plano.
O maior time do mundo não é o mais rico e nem o que é formado por grandes astros do futebol, mas o maior time do mundo é aquele que faz vibrar e alegrar o coração dos seus apaixonados torcedores.
Assunto complexo
Estava observando algumas pessoas, numa roda de amigos conversando sobre futebol, política e religião e ninguém se entendia. Quando o assunto era futebol todos falavam que o seu time era o melhor, desmoralizando sempre que possível a conquista alheia, esquecendo que a paixão pelas cores é algo muito forte;
Quando o assunto era política, alguns concordavam que o político até poderia roubar, desde que fizesse algo de bom para a classe mais necessitada, “os pobres”, mas a grande maioria concordava que essa classe não merece o menor respeito, infelizmente;
Quando o assunto chegou à religião tudo ficou mais complexo, as pessoas discutiram dizendo que as suas eram sempre melhores do que a dos outros. No final ninguém acabou tendo razão neste assunto tão simples, mas complexo na cabeça humana. A maioria não sabia que a igreja que Deus quer, deve ser santa viva e poderosa e não deve ser coisificada como tudo neste mundo e deve ser entendida pelo plano espiritual e não embasada no comportamento humano:
Quando falamos de igreja santa, não falamos de uma igreja santarrona, mas separada, porque Deus é santo. Daí, entende-se que falamos de uma igreja sem compromisso com o mundo; uma igreja imaculada e sem rugas. Ser santa é ser pura, sem mistura, sem sincretismo religioso, é ter vestes brancas e boas obras, é ser especial e zelosa; purificada com o fogo do Espírito Santo, a menina dos olhos de Deus, onde ninguém pode tocar.
Quando falamos em ser igreja viva, afirmamos ser uma igreja que a morte não pode tocá-la, ela é eterna. Uma igreja que caminha para o alvo que é Jesus e respira o fôlego do Senhor. Uma igreja que não teme passar por lutas e sabe que permanecerá viva em Cristo.
Quando falamos que ela é igreja poderosa, isso tem origem no general de guerra, o próprio Deus. Ela é poderosa por encarar o exército do inimigo, pois sabe que Deus vai à sua frente. Ela é poderosa por não ficar apenas na defensiva e por não temer a morte. Ela prega em tempo e fora de tempo e quando ora as portas das prisões são abertas, porque as suas armas são espirituais. Ela é guiada totalmente pelo Espírito Santo de Deus. Essa é a minha religião.
A arte e os caneludos
No ano de 1970, quando éramos noventa milhões em ação, o futebol do Brasil era mais respeitado. Nas três copas que antecederam a essa tivemos o menino das pernas tortas, que tinha por costume chamar as suas fáceis presas de João. Nesta época todos no planeta nos temiam por termos em campo o rei do futebol e um futebol conhecido como “Futebol Arte”. Era fácil achar craque em qualquer clube, até os pequenos clubes tinham os seus. A camisa dez era temida até entre os peladeiros, pois qualquer boleiro que se metesse a besta em vesti-la teria que mostrar qualidade para isso. O tempo passou e alguns homens que não foram brilhantes no campo quando eram jogadores, e outros que nunca jogaram bola, nem futebol de botão, tomaram o comando do futebol quase de assalto. Passaram a dar palestras e transformaram o futebol num quebra cabeça sem fim. Depois disso tudo mudou, deixamos de ter dois excelentes zagueiros e passamos a ter três, um seria considerado líbero, o que na prática não acaba se configurando pela falta de qualidade dos escolhidos, pois a função de líbero não é para qualquer um. Os laterais viraram alas, agora atacam como doidos e se defendem pessimamente, verdadeiros caronas. A cabeça de área era uma função exercida com brilhantismo por belíssimos jogadores na sua maioria, agora foi substituída por dois brutamontes que só sabem desarmar as jogadas dos adversários, e na maioria das vezes na base das faltas. Os jogadores do meio campo chamados de meia direita e meia esquerda formam riscados do mapa, criaram o meia de ligação, um só homem responsável pela criação, daí a dificuldade de se conseguir um homem de talento até para atuar na seleção, e por fim, sepultaram os pontas esquerda e direta, criando a figura do atacante, quando tem dois, diz que um dos atacantes funciona fixo na área enquanto o outro pelo lado do campo. Eles transformaram de forma cruel o antigo talento numa correria quase louca, jogadores viraram atletas. Daí fica fácil entender à posição intermediária da seleção brasileira no ranking atual da FIFA.
Converse pacientemente com uma criança e faça-a imaginar o que seria um jogo de futebol ou de outro esporte coletivo qualquer sem regras.
Enquanto tratarmos a política como uma partida de futebol entre rivais, jamais avançaremos. Não pode ser a separação entre "nós" os bons e "eles" os ruins. A política não pode ter apenas dois lados, apenas uma opção entre um e outro, mas sim deve ter amplitude de opções para, de fato, termos poder de escolha.