Fundo do Poço

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Quem sou eu?

.Eu sou aquela que levanta depois de um tombo, o fundo do poço nunca foi o meu lugar por muito tempo, renasço das cinzas como a Fênix; sou flor desabrochando na primavera, gosto do cheiro de terra molhada nas manhãs de inverno, sou legal, mas não sou boba, sou atrevida pra caramba, não pise no meu pé porque tem volta, adoro ajudar a quem precisa e as vezes a quem não precisa também, depende do meu astral do dia, mas não tente abusar da minha bondade porque não sou burra. Gosto de Paris, mas, adoro Natal onde moro e sou feliz. Amo sapatos e bolsas (de marca, óbvio) e se pudesse passaria o dia provando os sapatos e escolhendo as bolsas. Sou muito chorona,vou as lágrimas até com cena de novela.Extremamente sensível, fico magoada facilmente mas logo passa. Não sei ficar com raiva de ninguém por muito tempo, mesmo que a pessoa me dê razões para isso.Adoro frutos do mar e camarão é o meu prato preferido, muito embora ame uma paçoquinha feita pela Maria, secretaria antiga, já virou membro da família. Tenho paixão por livros, escrever é o que faço com o maior prazer. Adoro Drumond, Saramago, Clarice Lispector entre tantos outros. Música só de qualidade, Andrea Bocelli sou fã número 1. Sou taurina, teimosa, venço qualquer um pelo cansaço, melhor não insistir. Também amo o belo em todas suas expressões. Viver só não considero solidão, para mim é sinônimo de liberdade, não sei viver coagida e odeio invasão de privacidade. Bom, muitas outras coisas mais sobre mim que não caberiam aqui, só me conhecendo pessoalmente você saberia; então contente-se com o que já falei, já deu para saber que ESSA SOU EU!!!

Na vida, ao chegarmos no fundo do poço temos apenas duas opções: ou ficamos parados ali ou subimos, pois descer não é mais opção, logo estamos já em vantagem.

Às vezes, parece-nos estar chegando ao fundo do poço, mas não, o Criador tem planos para cada criatura Sua. Ele as idealizou e, com pinceladas únicas as desenhou... E, cada uma delas, tornou-se Sua maior obra...

... é como se a corrente que me puxava para o fundo do poço se partisse em mil pedaços e eu voltasse a vida.

Sentir pena de si mesmo é o fundo do poço!

Estive no fundo do poço, aproveitei o frescor do ambiente para degustar vinhos.

Na imaginação de alguns eu estou no fundo do poço, prestes a me afogar, falam mal de mim pelas beiradas, mas ninguém joga a corda.

A visão do fundo do poço não é muito atrativa, tende a matar a ambição.

Do fundo do poço ninguém passa, mas o declínio da queda livre sirva para aprender não despencar outras vezes.

Você tentou me derrubar, mas no fundo do poço meu Deus colocou um trampolim.

No fundo do poço você só tem um lugar para olhar, e é dali que vem o socorro.

É preciso chegar ao fundo do poço para encontrar uma saída, por que enquanto caimos só conseguimos pensar no chão

Sei (Porquê)

Sei...
Que nada é impossível, mesmo acreditando no fundo do poço. Nada é impossível para viver...
Sei que ainda posso respirar querendo ou não eu posso ainda estar viva. Tento... Buscar uma forma para continuar vivendo por aqui. Estou aqui, pode me ver? Me sentir? Porque se foi e não me disse adeus? Porque ainda sinto sua falta? Por quê?
Sei... Que a vida é breve, que nada que faça me fortaleça! Às vezes sinto sangue em minha voz... Porque estou aqui sentindo sua voz e seu calor? Por quê?
Não posso senti quando está longe de mim, e quando voltar, voltará sua alma ou a mesma foi entregue a sombras...
Sei... Que nada que eu faça possa te trazer ou te ressuscitar...
Quando pedi que voltasse, você me sorriu e eu sabia que isso não tinha volta. Mas você me fez acreditar que dificilmente seria feliz outra vez...
A tormenta dessa noite trouxe seus sonhos mais sombrios... Grito seu nome ao vento e ele me ri dizendo que tu se foi. Porque me deixaste, quando eu só queria dizer adeus? Mas você tinha que ser o ultimo, tinha que ser o nunca mais... Quando vejo que nada foi fértil, que nada valeu a pena vejo as nuvens carregando todo o seu rancor e ira... E no meio dela vejo você. Vejo que ainda você me atormenta... Por quê?
Tudo que me ensinou foi lutar mesmo com dor.
Tudo que me ensinou foi acreditar que nada acontece se eu quiser.
Você me deu a chave que não abre porta alguma. Então o que quer que eu faça?
Não posso te amar. Não amamos fantasmas...
Não posso te tocar. Não tocamos as sombras...
Não posso te falar. Não falamos com mortos...
Sei... Que ainda posso, não sei como, mas posso viver...
O porquê nunca vai saber.

Convido você para conhecer o fundo do poço, sem o menor compromisso. Quero que se sinta à vontade para permanecer longe deste lugar horrível!

Será que o fundo do poço nada mais é que o nosso próprio reconhecimento...

Quando cedemos à dor, não mais a reconhecendo como dor.
Aí então tudo passa...

Pior que estar no fundo do poço é ver que se está, no fundo, sozinho.

Quem se senta no fundo do poço para contemplar o céu, há de achá-lo pequeno.

Quando chegar ao fundo do poço e tudo estiver perdido se quiser sair dele e só parar de cavar

Sempre lutando
Posso cair
E já cai muitas vezes
Mas me levanto sempre
Vou até ao fundo do poço, mas retorno sempre
Choro muitas e tantas vezes
Lágrimas teimosas
Que insistem em cair dos meus olhos até mesmo quando não quero e não poderia...
Mas ainda confio num sorriso seja o meu ou o seu...
Já estive muitas vezes por desistir, mas continuo por aqui...
Muitas vezes uma angustia, uma melancolia, uma tristeza, uma solidão, uma saudade...
Dói tanto no peito que parece doença sem cura
Que não deixa ver futuro
Mas respiro fundo
Arranco lá de dentro uma força que ainda existe
Levanto, sacudo a poeira e dou a volta por cima!
SOU EU ASSSIM

Entre e vá ao fundo, fundo desse poço. Não me devore, leia, releia, decifre-me lenta e vagarosamente. Que eu seja a sua saudade, seu amor entre noites e madrugadas. O primeiro e o último pensamento do dia. O seu silêncio mais doce entre lençóis. O beijo mais quente quando dos dias invernais. O abraço mais apertado entre os que já te laçaram e prenderam. Que eu seja! Que seja eu. Repito: Que seja eu!