Fundo
você esta com medo ?
com medo aprendemos,
minha vida não é real,
meus sonhos não reais
eu não sou real,
meu sangue não real
meu coração não é real,
nos não somos reais,
a morte não é nada
diante do que não é real
que tipo de realidade abita tua alma?
que somos além do que somos nessa realidade?
porque você tem medo, pois não somos reais!
diferente deles pairamos sobre ideais,
você é real ate limite que não é mais real,
seu sangue é parte de outra realidade,
seus sonho são parte de outra realidade,
nessa realidade a dor é um limite de prazeres
alem da imaginação diante do que é real.
os limites da morte são desejos interligados...
por uma linha do que não é real.
ainda acha que teu coração é real ?
todos acham que são reais,
na realidade somos pingo no imenso continuo
espaço tempo então nada real.
por celso roberto nadilo
Na verdade, estou sentindo algo novo. Quando estava no fundo do poço, na mais obscura solidão, esperando que outra pessoa me salvasse, aparece você, um príncipe encantado no cavalo branco sobre o luar.
no passos que dou na escuridão,
tenho vontade de arrancar minha pele
depois arrancar minhas unhas,
uma a uma pedaço por pedaço,
ate dor se consuma no fundo da minha alma,
como os pesadelos da vida,
recomeçam como a chuva que caie lá fora,
meus sentimentos afloram em uma sombra vazia,
tento cobrir de alguma alegria minha existência mas em vão,
o fogo que afrige meu coração muito profundo,
nem a luz mais forte faz passar a dor que sinto,
das lastimas que vivo,
as farpas que deixa do teu silencio confirma...
o sentimento sem fundo,
mesmo tendo tudo nessa vida na se compará...
ausência se torna fria amarga vazia...
embora tente preencher nada existe...
a dor se torna um calmante,
o veneno é doce...
o desespero acaba quando vejo a noite.
as tribulações me deixam mais forte,
pois a morte é começo do meus pesadelos.
por celso roberto nadilo
sentimento ardi-o na tua face brumas,
na solitude do meu ser vagueia a sombra,
no qual amor é deleite ar fresco sob a noite,
desejo, momentaneamente o espaço o luar,
o amar floresce no teu olhar embora seja a morte...
em um tempo que vida acabou seja fronteira morta,
na luz que se apaga entre sinônimos da tua boca,
palavras não fazem sentido, só, o amor cometido,
entre teus flagelos sentimentos puros, diante a noite bela,
seria fim da vida...
seria desejo falando mais alto...
que força dessa alma,
corrompida pelo amor dessa vida.
por celso roberto nadilo
Relatos do fundo do poço
O fundo do buraco,
não é o fim de tudo.
Visto por outro ângulo,
percebido de outra forma.
Há paredes escorregadias,
Transmitem toda tristeza,
da perca dos dias.
É tão profundo o fundo.
Há olhares apagados.
Vidas sem (re) ação.
Braços que se movem sem motivos.
E do fundo, de onde se pode ouvir,
Os risos de quem longe está dali.
Difícil subir...
Áspera e dura escalada
Limos de indecência.
Lodos de demência.
Escombros caem sobre meus ombros
Cicatrizes nas paredes lamacentas.
Ai então, se percebe,
quanto “se” tem aqui.
A lonjura do fim é ficar no fim
ou batalhar para ir até o fim
de chegar ao começo.
Enide Santos 05/05/14
olhe para mascara que cobre meu rosto...
nos tormentos que carrego,
sonhos que abandonei no sentimento que deixei,
para sinta que realmente senti com tua palavras,
murmuro meus sentimentos na escuridão...
porque me deixou assim dessa forma?
meu sangue escorre em sonhos perdidos...
deixo um reflexo num espelho perdido no tempo.
que gosto tem a razão?
reflito em lagrimas sem compreensão!
sisma de algo simplesmente mórbido...
rir por ser um tolo!
por demonstrar amor!
cobro meu rosto na solidão...
tento buscar palavras na escuridão.
a tristeza da minha alma descompensada.
então digo-lhe te amo...tudo muito triste...
tento sorrir mais estou realmente triste.
negro sentimento te amo pois sei viver.
nos dias que passa-se em rio de temores
afio minha alma possuída pelo além...
tristeza além de qualquer sentimento...
no terror da floresta a morte é um sonho...
meu espirito livre a tal tão almejado.
olho as estrelas...
vejo os milagres sem fim,
meu amor eterno distante,
mesmo assim lindo amor,
definho dia apos dias,
nas minhas lamentações
serem benditas na dor,
meu amor seja do jeito
vai ser como pode ser,
nas variações de nossas almas
somos únicos num destino,
para onde vamos...
ou de onde viemos é um segredo,
do qual escolhemos amar,
numa fronteira infinita
desejamos o amor e suas definições,
no entanto existe vários caminho
que levam o amor,
como ser intrigante desejado,
faz o fazer o sentido sofredor
em tantas questões
e plataformas que esquecemos
que existência muito curta,
ainda que valores dados,
são apenas fagulhas que passamos
a vida querendo ter... no florescer de nossas almas,
porque sentir tanta dor por simplesmente amar...
tudo pode ser muito bom...
basta se ponderar cada estante que perdemos
ao lado que amamos é teor de uma pérola rara
na sua perfeição do teu coração...
mesmo não compreenda a sintonia da pureza do amor,
singular na plenitude de dessa vida um pingo no universo,
de muitas vidas posso viver a eternidade te amarei
cada uma delas mais e mais como a primeira vez que te vi...
não seria o bastante e nem muito ou pouco
de um estante que vida termine... seria o amor
tudo que quis te amar,
o para sempre será uma fagulha em nossos corações.
O dia está em cacos quebrados,
por mais que tente cola-los,
nunca mais será mesmo,
tempestades de minha alma,
das sobras uma sombra,
que se dilata na escuridão
dos meus pensamentos,
por mais impuros que seja,
uma promoção de valores vulgares,
minha alma está cheia,
como minhas lagrimas na solitude,
do meu peito tantas indecisões
que vida perde sentido...
nas janelas da tua alma...
qual sentido do meu coração?
magoado sem um destino...
quantos sacrifícios cometi para amar,
sem quer tenha uma resposta
de uma alma vazia sem distinções,
nas discrepâncias sois uma estrela que...
simplesmente se apagou em um lugar distante.
mais uma noite sem dormir,
tento refletir, trágico!
tento pensar como está
porque toma tais
decisões, meu coração
flamejante!
não um definição
apenas um sentimento...
doe profundamente.
a lua não tem graça sem você...
apenas um vampiro que sugou...
em todos segredos da lua,
antes de me afogar no seu silencio...
como as balas que atravessam muralha
o paraíso é um sonho de trevas,
como chocolates são para ricos
afundados em magoas sem fim...
então bebi o sangue que deu vida.
a morte parece tão agradável,
quando não há reconhecimento em nada,
apenas o vazio além do vazio a dor chega ser extrema
não dou respostas a coisas que estão no fundo do coração
minhas lagrimas no horizonte dizem que sou demais,
para que brigar por algo que nunca fez sentido.
Ela está morta...
Procurarei outra
Por que
Se encontra apenas o vazio
Não conheço o amor
Nem mesmo esse vazio
Desconheço a imensidão
Não tenho mais um coração
Somente as sombras que lhe rendeu
Tantas sobras perdidas além desse vazio
Já que sou apenas solidão que nunca foi
Deixei o mesmo espaço dessa existência
Imediatamente está em um paradoxo...
Imerso em um poço feito pelo destino
No qual abandone este ferimento que foi
Logo tempo para maiores medos
Embora que nunca tenha conseguido
Sentir se fora um grande sonho
Entre as regras da perdição nunca...
Se encontra nas suas sobras de maiores
Sombras de um pouco de um deleite
Abandonei tudo bem como acordei.
Por Celso Roberto Nadilo
Na escuridão dos meus pensamentos
sinto a luz me sufocar não me dei desculpas
quem serviu o veneno foi teu coração
nossos pesadelos são mesmo
não acordei antes de te ver morrer
nos braços de outro e curti ver seu sangue
como nos meus sonhos gritou
ate morrer, me deu prazer
como nunca havia sentido...
meus olhos saltará de felicidade
em um prazer desigual
beber teu sangue seria irreal
os seus gritos me acordaram
de um bom seu sangue esta
vertendo com doçura de um vinho.
deixei meus extintos mais primitivos
consumir meu coração
quando vi teu espírito morrer.
Por Celso Roberto Nadilo