Fundo
minhas magoas são musicas insensatas...
domo minha raiva e esqueço o mundo...
fecho os olhos sinto o gosto da morte.
um alivio pós nenhuma paz seja tardio...
o som do desespero é ultima sensação.
palavras feito vento,
todas elas jogadas ao vento,
monumentos de brumas...
absorvidas pelo solstício.
luz do luar
sentimento afogado no peito.
mar cheio de felicidade
a vida que conduz a morte,
tantos sentimentos deixados
nos maiores abismos de nossas almas.
morte...
gosto de veneno
doce vinho...
amargo sentimento da perdição...
calo me diante da tua visão...
extremo assim sendo
semântica austera
vertente nos rios de sangue
dor olhar vazio,
querer apenas amar e dor
que tanto se renova
nobres braseiros
cujo o verbo sempre seja o
primor solitário...
traste algoz do destino
ferida aberta...
ate ultimo suspiro.
as luzes criticam seus olhares
por mais que queria vê las
as estrelas nunca são iguais
ate a luz mais tocante desaparece
alimentando as trevas
que tanto teimam em meus sonhos,
carrancas temorosas fluem em cálida
os gritos são abafados pela noite.
jogos de amor
lembranças
jogos do destino,
tempo e suas lavaredas
gritos na escuridão
beijos esquecidos,
momentos de lagrimas
arrependimento...
visto num ultimo gole,
mantos fúnebres,
estações vazias
todos estão longe
para alguém sentir
que mundo acabou
em lembranças que queimaram
no estante que deixou
a clareza dos sentimentos,
num gole de absinto
o decoro foi um sentimento
entre brumas de dores,
dentro do mais profundo
numa fumaça...
gotas de ressentimento
a morte num parador absoluto.
solidão pura
chama do coração,
sem expressão...
face fria e gelada,
simplória amargura...
terror mero amor,
fronteira,
dos quais saboreie
mero fardo doce sonho,
desperdício nobres sinos,
status de glamour,
ferozmente,
noite fria cheia de decepções.
Tu, aquele que caíste
Como cai a noite
E tu que cais na noite
Onde ninguém te vê.
Nunca pensei nos que caiam
Apenas naqueles que voavam
Mais alto que o céu
Até que te vi tão baixo
Quase no chão como nós
Tu que voavas.
Como tu me sinto eu
E quem sabe muitos outros
Pois quem sobe há de descer
Então que desçamos até não mais haver
O que descer.
Nós somos os do fundo.
Piores do que ser nada,
Somos os que não se aguentam de pé
Pois nem pernas tem
Porque as perderam na queda.
E os que em baixo nos colocam
Os de mente poluída
São os que almejamos ser
Para sermos mais que nada
E sermos tudo.
Quem nos dera ser os outros
Que percebem o que digo
Sendo que nem eu, o nada,
O percebo.
Morreu enterrar...
Virou circo!
Cara nem sei quem é...
O mesmo está morto...
Palhaçada tem horas...
Para a mídia mais ibope...
Para a família condolências...
Mesmo para que tanto ênfase...
Numa crônica semblantes e afirmantes...
Afamado talvez não conhecia tal
Benevolente ficar de dizeres pois é morto...
Apenas o cemitério
O resta pó ao pó mais nada...
Parábolas caberia mais ao frio delego...
Anonimato se disse um clarão
Consolação apenas uma pequena parte...
Sem sentido a morte solitária...
Cavalga sem distinção
Entre vivos eternamente.
O coraçao de um poeta é transparente como agua limpa, mostra seu interior independente do que ah no fundo do rio..."
A morte parece tão definitiva,
Na estações diluídas na alma,
até nos horizontes tantas virtudes...
sob o definitivo os abraços e beijos...
dividades da alma,
obscura e assim sóbria,
vagante podendo ser morfológica...
numa dor continua,
mas, nada perdura,
vulgo, mero algos,
simbologia de um amor perfeito,
nas velas consumidas no choro,
lagrimas, no ultimo sopro ainda te amo.
Nunca se entregue ao fracasso, não se satisfaça com o Fundo do Poço por achar que nada pode ser pior, tudo tende a piorar. Esse é o nosso papel no mundo, fomos lançados para Sobreviver, não, para Desfrutar. Essas adaptações fazem parte da nossa classificação natural. Aprenda que depois de todo Fundo do Poço, existe sempre uma crosta terrestre, uma camada seguinte que só prova, que nada é tão fundo que não possa piorar.
desculpe - me amo as noites escuras
que cobre teu coração
esquece - me que te fiz chorar.
meu amor cruel,
não tenho um coração,
nem em tanto sei que o amor
sou frio pois sois minha natureza...
meu coração somente conhece
a dor e a morte pois eras deixaram o vaco
de meus sonhos, tudo absoluto,
calo - me nas chamas do teu amor.
todos anjos estão caindo do céu,
olhei para o interior,
tentei amar,
ainda sinto que céu
está no meu coração...
minha vida está em algum lugar
o frio não basta para o amor
olhe para os céus...
sinta a dor de amar
como a melodia que cobre as nuvens
num mar de solidão
sua voz ecoa pela imensidão,
tudo é um show para poucos
que compreende que um anjo
tocou seu coração,
tudo é uma beleza deixada
por um momento acreditei...
todos os pecados do mundo
são pequenos espinhos
deixados para que tua voz
seja única na eternidade
de nossos corações
os céus são tocado por arcanjos...
com uma luz que sai da sua janela,
as tempestades da alma
dão um brilho no seu coração.
As maiores quedas ocorrem nos muitos buracos abertos na própria alma em alguns momentos da vida, sem saber se fundo tem, ou se mesmo haverá os braços de alguém para nos aparar, na esperança inconsciente e alucinada de que um dia, quem sabe, o vazio possa enfim acabar.
Floresta esquecida
Flores amorosas
Sensações
Olhos de um palhaço
Tristeza única...
Pura despedida desta vida.
A vida é como uma moeda de duas faces:
alegrias, tristezas
bem e mal...vão se alternando sem cessar
Por isso, quando a face escura aparece,
precisamos ser fortes
e não nos deixar abalar.
Dedos apontados em riste,
fazem parte do
negrume de almas
que, bem lá no fundo,
vieram para nos mostrar
que caminhos não devemos seguir,
e que seus gestos mesquinhos
jamais deveremos imitar.
Por outro lado,
a face brilhante da moeda da vida
mostra-nos que nem tudo perdido está.
Existem pessoas de paz,
plenas de entrega,
sempre prontas para as mãos estender,
na remoção dos obstáculos,
nos auxiliar.
Nossa morte...
Não perca se pois não perdoei
pode ser igual as outros
sempre em busca de perdão
na união de nossos corpo
somente a morte nos purifica
tudo fraqueza de nossas melancolia
nossos grito nunca serão ouvidos,
todo o atormento é testemunha da dor
não há um exemplo de desespero e agonia...
em tantos momentos meu coração sangrou...
da onde venho um silencio profundo e amargo...
tento sorrir, perdoa me minhas lagrimas
são rios de sangue que se abateram
sobre meu espírito esquecido na escuridão
de tantas emoções abatidas pelo desejo de amar.