Fui
Alguém me perguntou o que acho na nossa atual SOCIEDADE. Fui para casa, tomei meu RIVOTRIL e lhe RESPONDI: é uma geração que para ser PERCEBIDA, tudo o que faz é NECESSÁRIO ser mostrado.
Na sua vida quero ser o que nunca fui, quem deveria ter sido ou o que não sou, por mero capricho seu, vivo na essistência na qual não posso te perder, sendo essa a causa por andar perdido buscando e esperando resposta atravéz desse teu olhar
Quando eu disser acabou, acredite não acabou, me chamariam de teimoso, persistente, sempre fui, e vou sempre ser, acredito no que sonho, principalmente no que desejo com a alma.
Inspirado nas jóias de Jessier
Eu fiz :
Zelminha pano de chão.
Eu sempre fui aloprado
Invocado e cabuloso
Ignorante e destimido
Da bomba fui estampido
Veneno da Cascavel
Só tinha medo do céu
Fui dor de dente e de ouvido
Fui fio desencapado
Fui arqueiro no menino
Batata quente , pepino
Fui mira de lampião
Não tinha medo de nada
Talvez fosse o próprio nada
Nunca tive namorada
Amor , carinho ou paixão.
Nunca conheci ciúme
Eu era só azedume
Laxante , rince e limão .
Mas numa noite frienta,
Um cheiro me veio as venta
Botei as armas no chão
Era o cheiro de Zelminha
Morena cintura fina
Um pilãozim de menina
Filha de Cormo e Zefinha
Que lá na beira da linha
Perto da estação do trem
Morava em casa singela
E a riqueza dentro dela
Jazida nenhuma tem
Penugem de espiga nova
Os cabelo da danada
Era laço, era cordão
Era chave de cadeia , prendia qualquer Cristão
Boca carnuda e uma pele tão lisinha
De bochecha rosadinha
Picialista em tentação
E ela pra me lascar , a casa tava varrendo
E aquele balé eu vendo
Em instante analisado
Pensei eu tô arrumando
Se essa doida me quiser
Vou ter um show de mulher
Bonita e trabalhadeira
E nos meus sonhos de pluma
De noite eu arrumo ela
De dia ela a casa arruma
Casamos de ligeireza
E eu tava no próprio céu
Zelminha lua de mel
Zelminha pano de chão
Zelminha casa arrumada
Zelminha não gasta nada
Zelminha roupa passada
Zelminha café com pão
E eu pra me amostrá
Mudei Zelma Itabaiana
E de mudança cigana
Vim morar na capitá
Pronto , A minha nêga mudou
Zelminha internetizou
Virou Zelma facebook
Zelma Insta , Zelma look
Zelma shopping, Zelma Sky
Zelma almoça no Mangai
Nem cuscuz ela num faz
Comprou uma tal Brastemp
Nem passa a roupa da gente
Não usa pano de chão
Vive socada em salão
Tem sobrancelha da nike
Gelo ela agora chama aice
Toda metida a inglês
Num sabe nem português
E agora a vontade minha
Voltar pra beira da linha
Numa casa em Itabaiana
Pra tomar caldo de Cana
Pra vê se Zelma se sara
E deixe esse tal de zap
Porque lhe digo cumpade
Se isso é evolução
Eu troco e não quero volta
Essa Zelma megabaite
Na Zelma pano de chão
PR JARDEL CAVALCANTE
ontem eu fui feliz
sonhei demais
brinquei até mais tarde
hoje virei cicatriz
de um tempo
que não volta mais.
Quem sou...
Eu nasci poesia
e a vida em verso me fragmentou.
Fui flores e também espinhos,
soluços e canções nos caminhos.
Fui prece e desalento.
Palavras de blasfêmias ao vento.
Daquele que me amou fui apenas
a nota da canção que ninguém cantou.
Eu nunca fui de correr atrás de ninguém, não consigo me se sujeitar a isso, mesmo que goste das pessoas, porque tenho aprendido que se quiserem falar algo irão falar e se não falar não sou eu que vou ficar correndo atrás, pois o que procuro é recipr ocidade em todos os aspectos, porque se alguém quiser estar por perto também estarei, se não vida que segue...
Porque não sou uma pessoa bajuladora e nem muito menos que sirva para preencher um espaço que não me pertence, pois não estou à procura de algo d escartável e não sou depósito de falsas esperanças e sentimentos de terceiros. Porque eu sei o que quero da vida e luto com tudo pra conquistar.
Quando você olhar pra mim
Vai perceber que seu único amor da vida fui eu
Quando você olhar pra mim
Vai perceber pelo retrato tudo o que perdeu
A medida que fui estudando, trabalhando e correndo atrás dos meus objetivos, percebi que o impossível passou a ficar mais perto do possível.
E eu fui tola e cega
Nunca consigo deixar o passado pra trás
Não vejo uma saída, não vejo uma saída
Estou sempre carregando esse cavalo nas costas
Ou segue o meu fluxo
ou me deixa transbordar,
não é possível conter
o meu avanço.
Fui feita para a imensidão
e não é qualquer barco
que consegue navegar
em águas profundas.
Sou alguém de perdão quase infinito, o que cria a imagem de fraqueza. Mas felizmente fui abençoado com a desistência. Desistir nem sempre é algo ruim. Desisto das pessoas após muito insistir, até que não sobra nada além de lembranças num pote.
Já fui feliz
hj minha espera acabou
O meu corpo cansado e eu mais velho meu sorriso sem graça chorrou