Fui

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Não fui eu quem te deixou e nem você que me abandonou. A vida nos deu novos rumos e acatamos as novas leis.
Vivemos, crescemos, nos esquecemos...

No primeiro dia que te vi meu coração bateu descompassado e parecia que eu estava reencontrando alguém. Foi a primeira vez que senti aquilo.

Quando você se aproximou, agradeci a Deus secretamente e tudo em você me deixou encantada, leve, me sentindo numa existência superior...

Nossos momentos foram marcantes.

Guardo aqui na lembrança cada mania sua, cada gesto, cada jeito, cada lágrima, cada franzir de testa, seus dedos sem unhas porque estavam sempre roídas, seu cabelo caindo nos olhos, seus cílios longos, seu sorriso no canto da boca, seu jeito de não saber dizer o que estava sentindo, mas que quando me olhava eu sabia que tinha algo errado...ou certo.

Aqui dentro dessa caixa de esquecimentos está nosso jeito de fazer as pazes, nossos segredos mais "segredosos", nossas mãos unidas pelo medo, pela coragem, cumplicidade, amizade e pela nossa vontade de estarmos sempre juntos.

É nesse cantinho que vive, onde vou lá vez ou outra te procurar e dizer que ainda sinto sua falta e que você, mesmo sei lá onde, aparece com "novidades" nos meus sonhos e eles se realizam.

Como vou te contar que te vejo nos meus sonhos e neles você sempre cuida de mim, como fazia há tantos anos?!?

Você sempre chegava com aquele jeito de "tô crescendo", me chamava de criança e eu tentava lhe imitar. Na verdade, acho que ainda tento lhe imitar...Você sempre soube de coisas que nunca imaginei. Você sempre estava à frente. Sabia e fingia algumas vezes não saber, só pra me deixar ganhar e quando eu perdia você ria até chorar, porque sabia que eu perdia pra te agradar...

Eu sempre tentei agradar com medo de lhe perder e você, um dia, me escreveu assim: "mesmo na distância estarei com você, por que esse sentimento é verdadeiro".

Aprendemos a gostar da mesmas coisas, a frenqüentar os mesmos lugares, tivemos muitos amigos em comum e quando algo estava errado era porque um de nós não estava lá.

Sempre fui muito falante, você nem tanto. Sempre tentei esconder a minha timidez, você não. Sempre brigamos por nos amar demais e sempre voltávamos a nos falar por saudade.

A dor de saber que sem você é muito pior do que com você e suas chatices...

Nos melhores momentos da minha vida você está e o melhor disso tudo é que de um jeito que eu não sei explicar, você mesmo nos sonhos, faz parte da minha vida e isso só me faz acreditar que "esse sentimento, realmente, é verdadeiro".

Poderia ser melhor
Se eu fosse até os céus...
Posso encontrar uma saída...
Um dia fui uma menina
que vivia num mundo de
lágrimas...
Não eu não sabia que
eu poderia ser melhor...
(não eu não quero ser assim)
Nos fins do sonhos
(eu posso recomeçar)
Perdida em algum mundo
(só eu posso me achar)
Lembranças perdidas, eu guardei no armario
a velha menina que custumava ser..
Meu ALL STAR, indica que eu nã estou afim de papo..
Um dia eu fui alguém
(não eu não quero ser assim)

Venha e me torne teu poema mais inquieto ou nada mais...
Sou inteiro porque um dia fui tua metade.

Não posso dizer que fui derrotado somente porque enquanto eu tentava resistir faltaram-me forças para ir em frente.
Mas posso dizer que enquanto eu pude, dei o Maximo de mim para continuar tentando ser vencedor.

Chega de mistérios
Não invente para mim
Sempre fui sincera e você foi sempre assim...
Não me diz toda a verdade
Quando você vem pra mim
Fala que é sincero
Mas seus olhos diz pra mim

É melhor dizer
Todo mal que tu me fez quero saber
Seja o que for...

É melhor dizer
Que você não é tudo para mim como eu pensei...
Você me enganou


Meu amor eu quero
Você só para mim
Mostre que é sincero
E você só tem a mim
Não me esconde a verdade
É melhor que seja assim
Meu amor eu quero
Ter você só para mim

É melhor dizer
Todo mal que tu me fez quero saber
Seja o que for...

É melhor dizer
Que você não é tudo para mim como eu pensei...
Você me enganou

Como vai ser ficar sem você?
Sem ter a prova que eu quis
Entregar meu amor sem saber se eu vou ser feliz

A Estrada

Ontem eu fui vê-la
e na estrada eu nao sabia o que dizer
Fui devagar, mas do que de costume

E ela era só minha,
não existia ninguém, nem nada
nem morto, nem vivo
nem morte, nem vida, só eu...

E na estrada eu pensava o que dizer
meu coração acho que nem batia
ao contrário do meu estômago
Que quase nao parava, só remexia

E ao ver aquela estrada
me lembrei do meu amor
que também era só minha,
Era, é, vai ser, nao sei....

Eu fui... voltei... fiz planos... coloquei-os em prática algumas vezes... muitas outras não. Desisti e agora estou tentando...Eu errei mas faria tudo de novo...É CLARO QUE NADA É POR ACASO.Mas tudo agora é começo... vivendo e descobrindo...Solidão é opção... eu escolhi ser FELIZ!!Decepções sempre fizeram parte do meu currículo...ESTOU INDO ALI SER FELIZ E NÃO VOLTO!!

Fui à igreja com o meu cão, fiquei à entrada a admirar o enorme e magnífico portal, estilo gótico, de uma beleza descomunal... Ele entrou, possivelmente p´ra ir rezar, mas como não tinha pecados não precisou de se confessar.
Estranhei a sua demora, entrei para o ir espreitar, e dei com ele a dormir encostado ao altar.
Penetrei na nave alta e senti um arrepio de frio, pela imensidão do seu vazio...
O padre viu-me entrar na igreja pelo som dos meus passos, e perguntou-me se o cão era meu, respondi-lhe que sim, ele diz-me que o cão não podia ali estar; fiquei indignado pela ousadia de tamanha desfaçatez, ao qual lhe respondi que ele não tinha pecados era feito por inteiro, é apenas um animal sem comparação nem igual.
Após a nossa controvérsia, por final indaguei o padre, que isso era uma autêntica descriminação porque se o cão não podia ali estar as ovelhas também não... Ele encolheu os ombros virou-me as costas afim de ir confessar-se sem emitir qualquer som.
O cão continuou a dormir encostado ao altar, não se incomodando da conversa que estávamos a travar... Neste plebiscito animal reinaram os ecos sem som racional.

Sou oque fui, e amanha serei oque sou!

Você esteve sozinha
Você esteve com medo
Eu fui um tolo
De diversas maneiras
Mas eu mudaria minha vida
Se você pensasse em tentar me amar

Então por favor, me dê outra chance.
Para escrever-lhe uma outra canção
Esqueça aquelas coisas que eu fiz
Porque eu te darei meu coração
Se você me deixar começar tudo de novo

Eu não sou um santo
Sou apenas um homem
Que tem o céu e a terra na palma de sua mão
Mas eu joguei essa oportunidade pela janela
Por isso agora estou aqui hoje pedindo o seu perdão
E se você poderia apenas

Por favor, me dê outra chance.
Para escrever-lhe uma outra canção
Esqueça aquelas coisas que eu fiz
Porque eu te darei meu coração
Se você me deixar começar tudo de novo

Garotinha, você é tudo que eu tenho.
Não me deixe aqui novamente
Porque eu te darei minha vida (sim eu darei)
Se você me deixar tentar te amar

Então por favor, me dê outra chance.
Para escrever-lhe uma outra canção
Esqueça aquelas coisas que eu fiz
Porque eu te darei meu coração
Se você me deixar começar tudo de novo
De novo Oh
Não

Você sabe que eu te amo (sim)
Me dê mais uma chance

Eu fui marcada

Marcas, nódoas feitas por contusões, batidas, tropeços. Você com certeza deve ter alguma em seu corpo adquirida por um tombo quando criança ou uma queda por exemplo. Acertei? Eu sabia. Todos nós carregamos marcas. Muitas delas essenciais para o aprendizado de coisas novas, como: andar de bike, de skate, subir em árvores, brincar de queimado, pique-esconde, bandeirinha, aprender a ser livre, sociável, a ser você mesmo. Esses são só os primeiros tombos causados pelos primeiros passos da sobrevivência. Nem deixam tantos traumas assim.

Mas há outras marcas necessárias para ensinamentos maiores e mais importantes. Lembro-me exatamente do dia em que fui marcada, sem intenção, pela ponta de um cigarro aceso, bem no pescoço. Foi um acidente, eu devia ter uns 6 anos e ainda me lembro da cena. Minha mãe conversava com minhas tias numa festa de família, fumava cigarro porque achava isso um charme, estavam super animadas. O papo devia estar muito bom. Eu vinha correndo por detrás dela tentando me esconder dos meus primos, quando ela espalhafatosamente traz a mão para trás, e desatenta, me fere. Levo essa marca comigo até hoje, visível. Pelo menos, desse dia em diante ela nunca mais pôs um cigarro na boca. Serviu como lição. Fui marcada por uma boa causa. Valeu a pena.

Comecei a escrever sobre isso porque um dia desses, uma cicatriz bem pequenininha no meu dedo mindinho, quase imperceptível, dessas que a gente nem lembra onde foi que se cortou, começou a me incomodar. Eu fiquei olhando pra ela tentando me lembrar aonde eu havia me machucado, mas não vinha nada a mente e foi então que comecei a escrever sobre as feridas cicatrizadas com o tempo. Sobre as marcas emocionais, manchas ocasionadas por ressentimentos. Muitas delas feitas por pessoas também feridas pela vida. É o famoso ciclo da vingança. Todos nós já passamos por isso, já ferimos alguém e já saímos machucados de certas histórias. Tudo isso pra se sentir superior ou amenizar alguma dor.

Fiz uma retrospectiva e recordei de algumas situações que fui marcada e de outras várias que com certeza devo ter marcado alguém. Passei a limpo minha vida de erros e acertos, de pedras de tropeço, e descobri que a cura não tem nada a ver com o sumiço das cicatrizes. As marcas continuam, a dor é que vai embora. Cada marca tem a sua história, o sofrimento é que é deletado da memória.

Eu já sabia que iria morrer... por isso é que fui escrever meu viver.

“As diferenças”

Sem lugar a mesa não queria um jantar a luz de velas, nunca fui muito eloqüente.

Minha vida é simples, apenas um cigarro de paia, um prato modesto sacia a fome danada.

Os brilhos, as luzes que ditam sua jornada, ofuscam a chama do meu lampião aceso.

O brilho da lua norteia a jangada, o pedaço do sol comprado por ti; desprezível sorriso.

Seu mundo é a vida largada, o meu é a alegria do simplório canto da cigarra.

Seu carinho é uma folha sem nome, teu apreço descartável, tortura àqueles dias de entrega insensata.

Meu pequeno vilarejo, nunca te disse nada, os monumentos à porta de sua casa; degraus pequenos...

O casamento é um laço escravagista; jamais fui indagado por sair para trabalhar, mas quando resolvo sair para a diversão ressurge o tronco e a chibata,

Eu sempre fui um garoto inocente, perdi minha infância em um sentimento de amor e loucuras.
Perdi-me em olhos sedutores e boca carnuda me dominando e mastigando meus sentidos.
Era inquieto o silêncio e seu corpo me alucinava em um feixe de luz e murmurava em meu ouvido fazendo-me arrepiar todo o corpo.
Entregava-me a felicidade, pois você é minha alegria e não posso viver sem teus carinhos e tua presença.

Meu caminho sempre foi cheio de pedras e obstáculos e sempre fui muito vunerável a eles,acabei me deixando levar pela derrota, quando derrepente estava terminando de cavar a minha cova, encontrei uma luz, mais não era uma luz qualquer, era o amor que eu tanto procurei, foi ele quem me ajudou a sair da cova e colocar todas as pedras e obstáculos fora do meu alcance, é por isso que hoje eu sou o que sou graças a você o meu grande e verdadeiro amor.

Outro dia fui comprar um abajur. A mocinha me olhou e perguntou:
- Luminária?
Eu olhei em volta, tinha uma porção de abajur.
- Não, abajur mesmo, eu disse.
- De teto?
Fiquei olhando meio pasmo para a vendedora, para o teto, para a rua. Ou eu
estava muito velho ou ela estava muito nova.
No meu tempo - e isso faz pouco tempo - o abajur a gente punha no
criado-mudo, na mesinha da sala.
E lá em cima era lustre. - Lustre?
Descobri que agora é tudo luminária. Passou por spot, virou luminária. Pra
mim isso é pior que bandeirinha virar auxiliar de arbitragem e passe (no
futebol) chamar-se - agora - assistência.

Quem são os idiotas que ficam o dia inteiro pensando nessas coisas? Mudar o
nome das coisas? Por que eles não mudam o próprio nome?

A mocinha-da-luminária, por exemplo, se chamava Mariclaire. Desconfio até
que já tivesse mudado de nome. Pra que mudar o nome das coisas?

Eu moro numa rua que se chama Rodovia Tertuliano de Brito Xavier. Sabe como
Se chamava antes? Caminho do Rei. Pode? Pode.! Coisa de vereador com minhoca
na cabeça e tio para homenagear. Mas lustres e abajur, gente, é demais.
Programação de televisão virou grade. Deve ser para prender o espectador
mais desavisado. Entrega em domicílio virou delivery. Agenda de correio,
mailing. São os publicitários, os agentes de 'marquetingui'?

Quer coisa mais bonita do que criado-mudo? Existe nome melhor para aquilo?
Pois agora as lojas vendem mesa-de-apoio. Considerando-se a estratégica
posição ao lado da cama, posso até imaginar para que tipo de apoio serve. E
por que é que agora as aeromoças não querem mais ser chamadas assim? Agora
são comissárias. Não entendo: a palavra comissária vem de comissão, não é?
Aeromoça é tão bom e terno como criado-mudo. Pior se as aeromoças virassem
moças-de-apoio. Taí uma ideia.

E tem umas palavras que surgem de repente do nada. Quer ver?: luau. Isso é
novo. Quando eu era jovem, se alguém falasse essa palavra ou fosse
participar de um luau, era olhado meio de lado. Era pior que tomar vinho
rosê. Coisa de bicha, isso de luau.

Mas a vantagem de ser um pouco mais velho é saber que o computador que hoje
todo mundo tem em casa e que na intimidade é chamado de micro, nasceu com o
nome de cérebro-eletrônico. Sabia dessa ?
E sabia que o primeiro computador, perdão cérebro-eletrônico, pesava 14
toneladas? E que, na inauguração do primeiro, os gênios da época diziam que
até o final do século, se poderia fazer computadores de apenas uma tonelada?

Outra palavrinha nova é stress. Pode ter certeza, minha jovem, que, antes de
inventarem a palavra, quase ninguém tinha stress.Mais ou menos como a TPM.
Se a palavra está aí a gente tem de sofrer com ela, não é mesmo? No meu
tempo o máximo que a gente ficava era de saco cheio. Estressado, só a turma
do luau.

E agora me diga: por que é que em algumas casas existe jardim de inverno e
não jardim de verão? E, se você quiser mudar o nome desta crônica para
linguiça, pode. Desde que coloque o devido trema. Também conhecido como dois
pinguinhos.

Nunca fui de cuidar da vida alheia, o que faz ou deixa de fazer, suas escolhas ou opções, nesta vida uns gostam de ter, outros gostam de ganhar, há quem gosta de dar, não vem fofocar pois eu não quero saber, cada um faz o que gosta e o que deseja como bem entender.

Ter amado você, foi como amar uma rosa, certas vezes fui espetado por espinhos de ciúme, mais em outras oportunidades, fui agraciado com o melhor perfume”.

Ela queria um final feliz. Dei um beijo nela e fui embora. Pensei comigo…ok, mas teria sido melhor se não houvesse final.