Fui
Já fui esquecido,
Já esqueci.
Já fui iludido,
Mas nunca iludi.
Já fui sorrateiro,
Com certo propósito sim.
Já fui tolerante,
E também tolerado.
Já fui o amante,
Hoje sou o amado.
Já fui casado,
Agora sou desquitado.
Já fui solteiro,
E também namorado.
Em minha vida já fui muita coisa,
Coisa demais para ser anotado.
Só sei que hoje, realmente,
Sinto-me um felizardo.
Pois a tenho em minha vida,
Tenho-a ao meu lado.
Hoje sim sou feliz,
Porque por ti,
Estou e sou apaixonado.
Não se sei já fui bailarina
Mas desde muito menina
Aprendi a coreografia da tênue Coragem .
Hoje bailo junto com a vida
Sigo o rastro da felicidade
Vou dançando conforme a música
e sendo sempre o que me der vontade .
Não sou boa em descrever o que sinto,eu nunca fui boa nisso,mas sempre me esforcei o máximo para demonstrar para as pessoas o quanto eu gostava delas,as vezes acabava demonstrando do jeito totalmente errado ,mas era o meu jeito idiota de de dizer ''Você é importante para mim !''
É assim mesmo: a vida acontece aos poucos. E foi aos poucos que fui notando que já não ouvia algumas músicas, não me importava com alguns comentários, não usava mais algumas roupas, não ia mais a alguns lugares. Mas notei que mudar não é tão ruim, é uma fase, um ciclo da vida que se fecha para outro começar. A essência se mantém intacta, mas tudo ao seu redor ganha outras proporções. E você com o tempo tem a sensação que tudo diminuiu, coisas primordiais tornaram-se insignificantes, problemas dificílimos tornaram-se fáceis, o que parecia impossível hoje é sua realidade. Então você para e compreende com o tempo que não foram as coisas que diminuíram, mas você que cresceu.
O CAMINHO É MUITO LONGO, PORÉM O TEMPO É CURTO, MUITAS VEZES A BAGAGEM É PESADA, PORTANTO, ACERTA OS SEUS PASSOS PARA NÃO SE PERDER NESSA CAMINHADA!!!
Sempre fui, um pouco daqueles com quem convivi...
Sempre fui, um pouco dos caminhos onde sobrevivi...
Às vezes fui, um pouco dos amores que cativei...
Muitas vezes, sofri pelos amores que magoei...
Hoje sou, o resultado daquilo que plantei...
Amanhã sobreviverei, das colheitas que farei!!!
Pedro Marcos
Sinto falta da parceria, das risadas...
Sinto falta de ser amada, cuidada, de ter alguém com quem eu sei que posso contar...
Sinto falta de receber um abraço do nada, um beijo do nada, de ser lembrada fora de datas...
Eu sei que fui parceira, que ria muito e reclamava pouco...
Eu sei que eu amei, cuidei e fui alguém com quem você podia contar...
Eu sei que dei abraços do nada, beijos do nada e me lembrei de você mesmo fora de datas...
Eu sei que eu fiz muito...
Mas depois do início não recebia mais quase nada...
Eu sinto falta de ter aquilo que não tinha mais...
Porque, para mim, você não tinha mais nada pra dar...
Tanto não tinha, que precisou encontrar alguém por quem se apaixonar...
Valeu a pena tudo? Não sei...
Mas valeu o aprendizado.
Já fui tantas vezes amado sem amar.
Já amei tanto sem saber que era amor.
Já vivi tanto sem viver e agora vivo por viver.
POETA FUI
Poeta fui e do causar ferino
Me acariciou a carícia dura
Versei mais dor que ventura
Andei sonhador e peregrino
No devaneio, vivi o desatino
Amando o que pouco dura
Gozando da decepção dura
Poeta sem charme no destino
Porém, a cada verso, tentei
Ter o acaso e a doce poesia
Não agonia que não sonhei
Entendo, que versar alegria
Tem de tê-la. Pouco cantei
Se cantei foi porque sofria
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2020, 08’06” – Triângulo Mineiro
paráfrase José de Abreu Albano
Nunca é o fim.
Quando eu partir, gostaria de fazer alguns pedidos simples.
Toque a música "Mother.flv com Roger Waters & Sinead O'Connor "
Por favor, nao chore! não existe motivos.
Mas se não conseguir conter esta vontade, chore, mas um choro calmo e paz.
Não lamente, nem culpe ninguém, menos ainda a Deus, por nada. Não existem culpados.
Lembra? Vivi humanamente cada momento enquanto pude.
Amei humanamente o quanto pude.
Guarde os sorrisos,os abraços as carícias.
Os momentos que pareceram eternos, e entenda, nunca são.
Tente lembrar de algumas brigas, humano fui.
Mas lembre apenas daquelas em que nos reconciliamos e fortaleceram nossa caminhada juntos.
Lembre-se de cada um "Eu te Amo", saiba que foram verdadeiros.
E esqueça do "Eu te Odeio" dito impensadamente e não passaram de palavras mal pensadas.
Sorria das piadas que fiz, até as bobas que te irritavam, sabe que foram várias.
Esqueça dos palavrões, não passaram de momentos ruins e nunca associe eles a você.
Deseje novamente meus carinhos, eles sim foram verdadeiramente a você.
Por favor, tente perdoar e esquecer as feridas que abri.
Lembre-se dos sorrisos espontâneos que juntos compartilhamos.
Mas esqueça dos dias em que me pegou mau humorado, sei que não foram raros.
Lembre-se que fui humano e errei mais bem que gostaria.
E entenda que mesmo assim, esse momento não me é doloroso.
Levarei partes de você comigo.
Deixarei partes minhas com você.
Se bater uma saudade e quiser me encontrar
Estarei sempre aqui em minhas fotos...textos... pinturas e principalmente nos risos e até nos momentos de choros de meus filhos; trate-os com carinho, ame-os.
Já são guardiões de minha continuidade aqui.
Então jamais lamente, condene, mesmo que pareça injusto, pois não é.
Nunca é o fim...
Shando Maranhão.
A MENINA QUE UM DIA EU FUI
A menina, que fui, era sábia, vivia a se encantar com as
belas histórias e a vida se alegrava na sua voz de criança...
A menina que, um dia, eu fui, entretanto, ficou adormecida,
cerrou os olhinhos, abraçada ao tempo, que lhe fora de
sonhos e canções... Fechou seu livro de histórias e calou-se na
quietude do tempo. Mas ainda brilha, em sua essência, esperando
que a vida lhe traga doçura e lhe devolva, simplesmente,
o seu bem maior, sua condição de menina.
A menina, que, um dia, eu fui, sorri para mim e me ensina
que a vida é fácil, os obstáculos podemos vencer... É só
deixar a alma falar... Como o dom da escrita, como o vento
que embala a flor...
A menina, que, um dia, eu fui, caminha agora comigo, e
é, de novo, o meu alento, minha melhor forma de expressão...
minha fé de continuar a sonhar com histórias de príncipes e
princesas!
A fé dessa menina, que, um dia, eu fui, me contagia!
Sigo de mãos dadas com ela e, em mim, sinto sua melodia,
a sua alegria, minha melhor forma de expressão...
E é, na sua alegria, que continuo a ser aquela menina...
Agora ela caminha junto a mim e nela repouso as minhas
recordações.
Marilina Baccarat, escritora brasileira, no livro "Caminhos do Viver" ISBN 976-85-366-3227-4
Eu não sei o que aconteceu
Não tenho resposta pra o que aconteceu
Passei a gostar de você
Não pergunte não sei explicar
Como fui me apaixonar
Mesmo sem te conhecer?
Baby, eu estou sofrendo
Baby, onde está você?
Como fui me apaixonar
Mesmo sem te conhecer?
Baby, eu estou te querendo
Baby, onde está você?
Halo, Halo, Halo, Halo, Halo, Halo!
Halo, Halo, Halo, Halo, Halo, Halo!
Quem sou, quem fui, quem serei
Fui primeiro, fui últi mo, fui produto do meio.
Continuo na fila, não sei que posição larguei.
Escroto, medonho, covarde.
O sonho, o anseio, vibra, dói, arde.
Hoje é cedo, ontem escreveu, amanhã pode ser ou não ser tarde.
Fui preconceito, também tratado desse jeito.
Menosprezei, desfiz, fui menosprezado, quebrado nariz.
Malandro, relapso, vagabundo.
Também um sentimento de pai, profundo.
Insensato, inseguro, agredi meu caráter.
Paguei caro, um jogo milionário.
Achei que poderia fazer, organizar, da familia fazer diferença.
Não sabia, da estripulia, a história, geração e memória, um preço pagaria.
Fui crime, fui fraqueza, fui a natureza ordinária.
Talvez não conhecia desse tribunal, impiedosa avareza, que se vale da fraqueza, profundamente, esmaga a gente na medida binária.
Fui torto, fui direito.
Olhei pra trás, pra frente, mundo Brasil perfeito.
Eu cordeiro manco, manchado, jamais aceitado, por este mundo de efeito.
Enfim, assim, se a colheita está plantada em mim.
Amigo, este mundo perfeito, sacie e boa sorte, vida sim.
Hoje, do começo, meio e fim.
43 anos morrendo.
A esperança nascendo.
Tanta ambição.
Frustração.
Não vou ser ingrato.
Um dia, também e exaltação.
Amanhã não sei.
Ontem um livro que não desvendei.
Hoje o contentamento, uma no grau, uma bolacha água e sal, nada mais sei.
Giovane Silva Santos