Fui
Não me arrependo nenhuma das vezes que fui amorosa com alguém, mesmo essa pessoa não merecendo ou não estando mais na minha vida. Cada palavra, cada gesto, valeu muito a pena, engrandeceu a minha alma e acima de tudo me transformou na pessoa que eu sou,aquela que ainda acredita no amor.
Sempre fui um errante lobo solitário...
Comigo mesmo, jamais me senti sozinho...
Mas, quando lhe conheci, fiquei seu presidiário...
Agora, já não consigo mais viver sem o seu carinho...
Juntos, num piscar de olhos, nós constituímos a nossa família...
Hoje, o “lobo solitário”, não consegue mais viver longe dessa matilha!
Pedro Marcos
"Sou a luz que enrradia
Sou o tempo incostante que vem é vai
Sou o que não fui ontem, porém sou fruto do que posso ser melhor amanhã
Sou paz, calmaria, agitação
Mais porém sou uma pessoa de grande coração!"
Jesus deixou dito:
Eu estive na terra para dar Vida
Eu fui e sou Amor
Eu sarei ferida e ainda sou Doutor
Eu sou Bálsamo eu sou Vigor
Eu sou Dia e Noite
Eu sou teu Tutor
Fui criança...
Sou criança...
Serei criança...
Enquanto eu estiver vida...
Criança serei...
Brincar é preciso....
Afinal...
Eu nescessito brincar...
Pois sem essa alma de criança...
Em amarguras vou estar...
Fui a criança que brincou...
Fui a criança que sorriu....
Fui a criança que apanhou...
Fui a criança que chorou...
Fui a criança que sonhou...
Fui a criança que estudou...
Fui a criança que errou...
Fui a criança que Deus amou...
Fui a criança que perdoou
Hoje...
Mudei...
Mas Sou tudo isso ainda...
Porém...
Mais robusto...
Mais lapidado...
Mais ousado...
Mais atrevido....
Mais vigiado...
Mais surrado....
Amanhã...
Serei tudo novamente....
Porém...
Envelhecido pelo tempo...
Rejuvenescido pelo Amor...
Rejuvenecido pela dor...
Rejuvenecido por tudo que passou...
E mesmo errando...
Cabe eu....
Continuar sendo tudo que fui...
Posso até me sentir trincado...
Mais evaporado não...
E no reciclado do tempo...
Amanhã...
Uma nova criança...
Nascerá com mais esperança....
Que errará sim....
Mas também....
Amará e perdoará mais....
Autor:José Ricardo
"...- Não me aprendi estrada reta,
Fui-me pontes carregadas de atalhos.
Enxerguei partidas, mais cedo do que pulsar chegadas.
Vejo-me assim: Do afeto sou inteiro ou recomeço.
E só o sentir construído, como a palavra viva, me afaga..."
Carlos Daniel Dojja
Fragmento Poema O Fazer de Alguns
In Poema para Crianças Crescidas
Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me a banha e arroz. Era 9 horas da noite quando comemos. E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual - a fome!
Na locomotiva da computação...
Lá fui eu...
De malas atadas...
Bagagem nos ombros...
Com alguns hardwares em mãos...
Fui plugando em minha alma...
Apenas aquilo de fato eu soportaria...
Com alguns led-slins nos olhos...
Fui dando um tom colorido...
Átivei o módulo 64 bits na mente...
Saí pelas estradas...
Colorindo tudo que via...
Disco rígido SSD na mão...
Formatei...
E coloquei em meu cerebro....
Procurei eu...
No mínimo...
16 gigas de RAM....
Procesador de 12 núcleos 3.8....
E troquei pelo meu coração...
Falei eu comigo....
Agora estou pronto...
Mas...
Percebi que faltou algo basico...
Decidi fazer um software...
Inteligente e prático...
Minha placa mãe...
Era minha Alma...
Arregacei as mangas...
E reagi com minhas ações.
Falha no sistema...
Jamais podia acontecer...
Arrumei uma fonte Real...
Para que pudesse me alimentar...
De tudo que eu queria ter...
Hd de alta performance....
Fui lembrando das dores de outrora....
Mas com a formatação....
Numa extrema limpeza bruta...
Desde a raiz....
No famoso *"Faço.exe"*
Acessei meu software...
E instalei na segunda partição..
Justamente pra evitar alguma perda de dados...
Atualização permanente....
E não aceitei ativadores de terceiros....
Emoções loucas...
Causadas pela busca do infinito...
Resolução de boa parência...
Fui pelo "*regedit"* fazer algumas modificacões...
De tudo isso...
O ponto chave era....
O profundo sentir....
De uma nova cara...
Num renovar absoluto....
Processei e continuo processando...
E quero Eu...
Memorizar apenas flores....
E os horrores...
Deixei na ultima formatação.....
Autor:José Ricardo
Um dia...
Caminhando pela vida...
Fui garimpando e sementes...
Nessa caminhada...
Sentado debaixo de uma paineira....
Algo me tocou....
Senti...
Sorri...
E soprei
Soprei sementes...
E em busca de uma estação adequada....
No objetivo da perfeita fertilização
Soltei meus sonhos ao relento....
E sonhei
E sózinho caminhando...
Serenei....
Suavemente senti a brisa bater em meu peito....
E decidi...
Soprar ainda mais....
Em sonoros silêncios....
Amei....
E percebi....
Que tudo que havia soprado...
Foi as sementes da paineira...
Que em cima da minha cabeça caia....
E vaguei....
A procura de mais sabedoria....
E é com ela....
Que semearei...
E me tornei...
Um sedento de mais Sabedoria...
Pra um dia na vida....
Eu colher....
Tudo que um dia em outrora...
Eu soprei e plantei....
Autor :José Ricardo
Por mãos poderosas....
Fui feito o espelho da perfeição...
Com um único sopro...
Ganhei a Vida...
Essa que chamo de Preciosa...
Deus na sua magnitude Suprema...
Me trouxe...
Inspiração para meus poemas...
Letras que posso fazer até cançôes...
E a ele....
Dedico esse texto...
Com toda minha inspiração....
Que no qual....
Me sinto no direito...
De ficar até emocionado...
E nessa emoção....
Vou aqui....
Em melodia perfeita...
Pela sua criaçao...
Vinda do fundo do meu coração....
Ele aqui é...
E sempre será Exclusividade....
Porque Deus....
Não escolhe classes...
E muito menos idades...
Falo com sinceridade.
Ele é Jesus....
O único de verdade....
Não me limito em nada aqui em grifar....
Na fragilidade ou grandeza desse poema....
Ele é o Deus da eternidade....
Também Pai...
E eu como filho...
Exauto ao todo Poderoso...
Protetor amoroso....
De toda humanidade.....
Sou homem...
Obra prima de sua arquitetura....
Sua beleza trago aqui nessa melodia...
Acompanhada po essa canção e poesia....
Que aqui eu me exponho sem usar....
Nem uma franquia...
Machucado por passados e presentes....
Nessa minha vida....
Que tenho...
E mesmo assim...
Nunca me dei por vencido...
Lembro...
O que disseram de mim um dia....
Que eu não poderia....
Nada fazer...
E hoje...
Apenas mostro pro mundo....
Se venci tudo que vinha..
Porque derrubei barreiras....
Com humildade
Levanto a cabeça....
As pedras que me atacaram....
Faço delas....
Meu châo....
E hoje piso com meu chinelo....
E as junto também....
Pra fazer delas meu castelo.....
O suor que escorreu do meu rosto...
Por todos os dias....
Das tempestades...
Faço hoje virar calmaria....
É um enorme sinal...
Que sou bem melhor do que me viam....
E posso muito mais....
Acima de tudo mostro....
Pro mundo...
Que sou capaz....
Sempre avante....
Alma lavada....
Não olhando pra trás....
Não fujirei da minha luta...
Ainda irei conquistar meus idéais...
Com dignidade....
Esqueço das cicatrizes...
A história minha de outrora....
É Deus hoje pra minha vida...
E dada também...
A todos nós...
Autor :José Ricardo
O ESPELHO DA VIDA.....
Um dia desses....
Parado...
Sentado....
Fui até o espelho...
Embassado ele estava...
Com um pequeno lencinho....
Limpei.....
Ao limpar....
Percebi....
Que por trás daquele espelho....
Uma alma encontrei....
E foi que....
Nessa troca de olhar...
Comecei...
Á comigo mesmo falar....
Minha vida...
Ainda criança...
Tempos de esperanças....
Minha juventude...
Meu Deus....
Belos tempos...
Foi levada pelo vento....
Muitas coisas....
Joguei fora aquele tempo
Por inesperiência....
Brinquei de viver...
Não lamento....
Mas queria voltar....
E não brincar....
Como brinquei....
Na época...
Jamais pensei....
Que hoje.....
As rugas no rosto...
Ficaria marcas...
De alguns desgostos...
Lembro.....
Muitos amigos....
Uns queridos....
Poucos verdadeiros...
Outros falsos....
Mas vivia sem malicia....
Talvez....
Uns jà partiram....
E outros se distanciaram....
Nesse tempo....
Amores se passaram...
E amores me amaram...
Na era de agora...
Ou de sempre...
Isso faz parte....
Da vida da gente....
Passei pelo tempo
Um dia talvez....
Esqueci de mim mesmo....
Nem sei direito....
Se eu soube viver...
Ou tive que esperar....
Me amadurecer....
Amores amei....
Mas também os deixei...
Hoje aqui ao relento...
Não me culpo....
Mas reluto....
Tentando encontrar...
Ou salvar.....
Antigos projetos....
Mas com sabedoria....
Quem sabe um dia...
A alma maquiada pelo tempo...
Posso eu....
Tranformar...
Em uma única...
E genuína....
Somente minha...
E demais ninguém....
Busco nos céus do espaço....
Estrelas...
Essas que podem brilhar....
Não faço outra coisa...
Sonhar novamente....
Usando a paz e amor...
Deixando tudo de horror...
Que ficou lá atrás......
Sonho antigos....
Vou correndo em buscas....
Sacrificarei meus sorrisos....
Mesmo estando nas loucuras....
Em meus momentos de amargura...
Tantos sonhos sonhados...
Momentos dourados...
Que ficaram no passado....
Aqui...
Mesmo jogado....
Não estou aleijado....
Sonhar é que eu preciso....
Na beira da estrada....
Possuido por uma força divina....
Viverei ainda momentos....
Isso eu não posso conter....
Ainda vou buscar....
O melhor de mim....
Ainda está comigo...
Essa vida que Deus me deu....
Onde foi que perdi...
Inacabado fugi....
Mas hoje eu não fujo mais....
Só agora é que sei....
O quanto chorei...
O quanto sofri....
O espelho que era embassado...
Aqui está brilhando....
Sonhos sonhados...
Serão ainda dourados....
Do tudo que quero.....
Desses meu projetos....
E foi assim....
Que eu me achei....
Autor :José Ricardo
REMOINHAR
Fui no destino um amador exaltado
Tudo era pra vida um bem ovante
Ser, o haver, uma sensação cintilante
Do desejo, um sentimento sagrado
Fui apegando ao amor arrebatado
A vida se importava com o instante
A alegria no peito mais penetrante
Este um afável e amante passado
Sei bem o ruim de se achar solitário
Na eloquência dum triste cenário
Singular, então, não seja tardança
Ó emoção tão enigmática, talvez agora
Gire, e seja contagiante como outrora
Diz-se que o amor é eterna esperança!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/11/2020, 08’22” – Araguari, MG
Certa vez me perguntei, eu já fui feliz? como é ser feliz?
Hoje eu sei responder a essas duas perguntas com facilidade.
Você não se pode forçar a ter esse sentimento, por mais que tenham sido poucas as vezes em que não fingi um sorriso, eu lhe digo minha eu do passado.
Você saberá quando estiver feliz, e não vai ter duvida disso, não sendo necessário a perguntar a si mesma. E a felicidade esta nas pequenas coisas, quando eu estou perto das pessoas que eu gosto e que gostam de mim, a felicidade esta nos momentos únicos, e que jamais se repetiram, pode acontecer de uma ou duas vezes aconteça algo parecido, mas nunca igual, pois nunca haverá o mesmo sentimento de estar feliz!
Eu lhe digo minha eu de agora, que está a escrever isso nesse exato momento.
Aproveite a felicidade quando o mundo lhe proporciona-la.
Pastor
Fui pastor de ovelhas sim!
Ovelhas que tinham fome!
Fome! Fome! Fome! Fome!...
Mas de carne e de carne de homem, enfim.
Não fome, dessa verdade!
Que deviam ter, dela fome!
Mas comeram, carne de homem.
E isto sem ordem e com desordem!
Por isso, me comeram!
Me mataram;
Meu sangue, beberam!
Mas eis que, me dará vida, um pois, que pastor.
Que vem e a quem, mal fizeram!
Mas ele venceu e eu vencerei, com ele, o Senhor!
Virando a poesia pro Ar.
Eita berço pintado...
Na vida...
Fui lavrador e roceiro
Pelas invernadas...
Fui peão boiadeiro...
Cavalo chucro....
Domei aos punhados...
Plantei hortaliças e pomar bem regado...
Plantei café...
E secava no terreirão...
Colhia feijão...
E debulhava com as mãos...
Não tenho muito estudo...
Mas sou conformado...
Aos poucos...
Percorri estradas com meu caminhão...
Cultivei flores pelo sertão....
De alma mecanizada...
Engrenagens...
Ainda me leva nessa jornada...
No sapatiado da vida...
Fui me equilíbrando...
Dancei forró e um pouco de tango...
Na dança catira...
O solado gritava...
Fui subindo em coqueiro...
E bebendo uma boa água...
Hoje ainda me lembro...
Sanfoneiro tocava e não se cansava...
O fole comia solto...
E a gente gostava...
Fui mecânico e professor...
Nas rimas sou só um emitador...
Se me elogiam...
O ego cresce...
Assim...
A inspiração não padece...
Com humildade sou eu que faço e acontece...
De tudo que leio...
Inspiro e versejeio...
De poeta eu não tenho nada...
No meu teclado doido...
Eu dou minhas dedilhadas...
Penso e repenso...
As asas abrem com os ventos...
Me decolo desse chão sagrado...
Livre leve e solto...
Aterriço e descanso um pouco...
Pego minha Viola...
E puxo um pontiado....
Sentado canto uma moda...
Soletro com rimas...
Porque é minha sina...
Arremato esse poema...
Convidando uma menina...
Se ela se encantar comigo...
A viola a ela eu ensino...
Nós faz um dueto...
Sem muito tropeço...
Jogo a viola pra cima..
Ela apara no Ar...
Ela diz que me ama..
Eu respondo cantando....
Ela me abraça...
E diz que ta se apaixonando...
Levo ela pra casa...
E mostro que é eu é que mando...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.