Fui
A velhice me dá certo medo. O medo de eu olhar pra trás, e descobrir quem eu realmente fui a vida inteira.
Ouvindo aquela chuva, peguei meu caderno e fui escrever com a minha caneta sem tinta. Ninguém lê, mas o papel sabe. Hoje tirei pra escrever minha dúvidas, medos, inseguranças. Aquilo que eu não falo pra ninguém porque... Todo mundo espera ver em mim a certeza, a coragem, a segurança.
O papel sabe que eu quero descansar. Só não sei se quero descansar por estar realmente cansada ou porque quero desistir.
Quando penso em tudo que fui e sou ,penso sempre numa coisa que para mim é importante é que não se pode perder sem se ter ,ora se te perdi é porque te tive, para mim o prazer de te ter tido é superior ao desgosto de te perder,por isso não me doi o que perdi ,doi-me o que não tenho,porque acho que te perdi , ou será que não te perdi ,tu é que me perdeste a mim,,,,,,,,,,
REI NORDESTINO
De dentro da Terra
Jorro aos poucos quando criança
Com o passar do tempo
Fui andando e fui crescendo
Hoje tenho a responsabilidade
De sustentar a mim e
A milhares de famílias por onde passo
Conheço vários lugares
E os lugares me conhecem
Tem lugar em que eu sou maior
Do que em outro
Mas mesmo assim
Não deixo de ser importante
Porque sou a vida
E sustento vidas!!!
Hoje estou fraco
Devido às maçadas
De algumas pessoas
E aí está a transposição
Para acabar com quem vos fala
Eu sou são Francisco ou Velho Chico
Ao seu dispor
Não sei até quando....
Eu nunca fui quem eu sempre quis ser, nunca me mostrei fui falsa sem perceber. Eu nunca fui assim eu mentia apenas pra mim sem que pudessem perceber. Meus heróis nunca foram os da tevê, eles são falsos e poesias não sabem escrever. Nunca imaginei o mais obvio e o real, eu procurava o errado e o banal. A vida nunca foi ruim, o mundo que gira e eu não consegui parar. Minhas notas nunca foram ruins, eu que mudei e fiz fica-las assim. Meus amigos não são todos, mais pensam que eu julgo um todo. Eu nunca gostei de amar, pra que serve essa coisa a não ser pra te machucar? Eu nunca fui de gostar, na adolescência nunca quis me apaixonar. Quando era criança não gostava de brincar, era tão crescida e hoje eu brinco de sonhar.
“Eu sempre fui da opinião de que a impopularidade obtida ao fazer o que é certo não é impopularidade alguma, mas glória.”
“Fui dormir pensando em você, acordei pensando em você, passei o dia pensando em você. A, meu amor que saudade, que vontade de te ver!”
Procuro respostas onde elas já foram dadas com a atitudes, eu só fui imaturo por querer ouvir, aquilo que vc não tinha coragem de falar mas tinha pra fazer!!!
Você sempre pediu-me sinceridade e eu fui totalmente eu em todas as minhas ações no que diz respeito nós dois( já você nem tanto). Agora diz aí! O que eu ganhei com isso? Me entreguei a ti de forma intensa, te amei de um jeito único. E você? O que eu tive de você?
Só
Na infância, não fui como os outros
e nunca vi como outros viam.
As minhas paixões, não me vinham
de fonte igual à deles;
e era outra a origem da tristeza,
e era outro o canto, que despertava
o coração para a alegria.
Tudo o que amei, amei sozinho.
Assim, na minha infância, no alvor
da tormentosa vida, ergueu-se,
no bem, no mal, de cada abismo,
a encadear-me, o meu mistério.
Veio dos rios, veio da fonte,
da rubra escarpa da montanha,
do sol, que todo me envolvia
em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos
que o céu inteiro incendiavam;
e do trovão, da tempestade,
daquela nuvem que se alteava,
só, no amplo azul do céu puríssimo,
como um demónio, ante meus olhos.
🌈 que eu possa ser hoje bem mais do que fui ontem e muito mais do que serei amanhã.
Bom dia, cheio de alegria ! 😁😁
Por muito tempo fui poeta, fui escritor, em busca das facetas do amor. Passou-se o tempo e o amor se tornou mais complexo que antes, apesar de parecer tão simples ao meu olhar infantil. Engoli filmes, livros e tudo mais que era romântico. À procura de saber o que era o amor, a paixão, o ardor. Mas... mesmo jovem, hoje sei que o amor em si, é algo bom, porém se perdeu e é muito difícil de encontrá-lo em alguém. Inclusive em mim. Mal suporto mais escrever poemas e cartas apaixonadas, falto vomitar vendo, ouvindo ou lendo qualquer cena romântica. Não é aversão, é porque eu tenho os meus problemas emocionais. Não me encaixo em padrões de status de relacionamento, não sou solteiro ou sozinho, sou alheio. Tentei tanto entender o amor, mas esse tipo de amor não é para mim. Eu amo o céu, o mar, a natureza, música, os animais e outros. Entretanto mal olho o céu, mal vou ao mar, minhas plantas estão vivas porque minha mãe que lembra de as regar, passo semanas sem ouvir minhas playlists e tem vezes, que mesmo em casa o dia todo, nem vejo o meu cachorro. Mas o amor romântico não é para mim. Essa coisa de se você não se arriscar, nunca vai saber, é balela. Toda vez que me arrisquei, fui alvejado. Quando dizem sorrindo que isso é algo de momento, que passa, que vou encontrar alguém, eu não encho os meus olhos de esperança. Eu desisto de buscar entender o amor, minha jornada aqui acaba, não haverá mais poemas ou escritos meus. Jovem desisto porque o vazio que habita em mim é algo incurável e muito maior que a vontade de ser recíproco. Voltarei a dormir agora e sabe lá quando verei o mundo lá fora mais uma vez. Ou mesmo acordarei.
fui eu me acostumando ao teu cheiro
sem jeito, te beijo
me aconhego no teu aconchegar
e faço de sorrir teu fruta nossa
cajueiro doce, sem erva-doce
só o mãmão, teu sorriso, você
talvez nós, azedos, limões secos
sem jeito, te beijo
fui eu me acostumando ao teu cheiro
Pensei que poderia ser tudo
Na verdade não fui nada
Pensei num possível futuro
Nem do passado me livrei
Pensei em mim um pouco
Quando vi, já era egoísta
Tudo que eu queria era ir além
Tudo o que fiz foi enterrar sonhos
Quero carregar um mundo, mas
Não sou capaz de me domar
Eu amei, eu acho
Sempre soube: não era o suficiente
Eu tentei, pusculpa em tudo
Na verdade o culpado eraeu
Eu digo que estou bem, mas
Não sei o que fazer sem você
Eu fui deixada sozinha neste lugar trivial
Eu imagino suas memórias, elas são tristes
Solidão
Me torna
Incapaz
Fui criando
Barreiras
Invisíveis a olho nú
Cada problema
Mal resolvido
Uma bolha criava
Mas eu as vejo
E sinto o molhar
Nas minhas faces
E mãos
Elas as bolhas
Me separando
Da realidade
Estou distante da família
Que era meu porto seguro
Perdi o desejo
Falta motivação
Cada dia mais isolado
Meus amigos não
Me procuram
Não precisam mais
Sou uma folha toda
Riscada e preenchida
De sonhos
Não os meus, que
Ajudei a construir
Sonhos alheios
Me empenhava
Achando que eram meus
E não eram
Todos avançaram
Fiquei e
Estou só
Preciso romper
As barreiras
As bolhas
Para tocar a realidade
E sentir a vida
Real, com problemas
Diários
Cordel Astral
Fui perguntar aos astros
O quão perfeito é o nosso amor.
Marte falou primeiro,
Num impulso verdadeiro,
Que nosso amor é guerreiro
Por não ter medo da dor.
Saturno, mais oportuno,
Não deixou de se impor.
Disse, num tom maduro,
Que o amor pode ser duro,
Mas, mesmo sem crer no futuro,
Crê no futuro do nosso amor.
Mercúrio pediu a palavra
E explicou com a razão:
Que não existe amor perfeito.
Porque amor que não tem defeito
Não se define como amor,
Considera-se paixão.
A Lua foi nua e crua,
E falou com sentimento,
Que o amor nos olhos dela
É igual ao amor aqui dentro.
Dando luz ao nosso caso,
Diz que não é por acaso
Que isso vai dar casamento.
Urano, pra variar,
Não rotulou o amor da gente.
Disse só que é diferente
O nosso jeito de amar.
Júpiter filosofou,
Falando da nossa jornada.
Disse que nosso amor é casa,
Mesmo quando a casa é estranha.
Netuno falou bem pouco,
Pois preferia rezar.
Pro nosso amor deste mundo,
Continuar tão profundo
Como já foi em um outro lugar.
O Sol se agigantou
E chamou a minha atenção.
Sua frase foi uma só,
Mas aqueceu meu coração:
“Eu sou Ela”, disse ele.
E eu não discordo, não.
Plutão foi um pouquinho
Mais difícil de entender.
Ele afirmou que o amor perfeito
Só nasceu no nosso peito
Porque a gente soube morrer.
E Vênus ficou por último,
Porque de amor entende mais.
Disse que um amor desse jeito
É uma escolha dentro do peito,
Que a gente até pensa a respeito,
Mas é o amor da gente que faz.
Aonde eu fui eu vi, aonde cheguei me perdi, vago sem rumo
dentro das tuas ideias malucas eu me afundo
Sensatas, você marca até que um nó se arremata,
minha vontade marca saudade, então hoje com essa intensidade,
eu humildemente... Muito mais crescido do que ontem,
vou velar, guardar e zelar ... Para seu sono prosperar.
Sempre fui teimosa no amor ...
Tanto que o que me restou está no brilho de um único olhar...
Só me serve você!
Ando só.