Fui
Não importa a Pedra bruta que fui um, nem o animal feroz que um dia rosnou pra se proteger do destino, porque até as pedras viram pó, e o animal feroz se cala diante do seu cruel destino, escrito por Armando Nascimento
Fui pro sul e pro norte
Procurar meu amor
Quando me cansei
Olhei para frente e percebi
Ele estava bem alí
Me observando
Decepcionado
Fui privado dos meus pensamentos , me foi arrancado sonhos e desejos e fui condenado sem cometer crimes , fui julgado avaliado e por muitos considerado insuficiente , então com lágrimas no rosto jurei que enquanto eu viver ,nunca ninguém mas subtrai as
minhas vontades , e prefiro a morte se mas uma vez por vontade de outros tiver que contrariar o que acredito no intuito fútil de apenas querer agradar alguém.
Cometi um erro
Que se quer sabia que era errado
Mas era
E com isso fui marcado
Era para ser
Só mais uma noite
Como todas as outras
Mas agora é daquelas poucas
Onde simplesmente
Quebro mais uma vez
Como se fosse a primeira
Aquela que há de doer
Droga, o que está acontecendo comigo?
Fui atrás de curiosidades e acabei encontrando você
Será que é coisa do destino, ou apenas mais uma ilusão vindo?
Ontem fui lembrada
Através desta paisagem londrina
Um encanto maravilhoso
É a perfeição divina
Que enche meus olhos
de alegria e satisfação
E meu coração de felicidade
E minh'alma de gratidão!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica202
Eu sempre fui feliz ao pensar da seguinte forma: se a gente faz o que o nosso coração manda, lá na frente, tudo se explica.
Por isso, sempre fui fiel ao que sinto. A ação, unida ao sentimento, eleva a performance.
11/08/2020
23:10
Iniciei um caminho que parece não ter volta.
Fui longe demais, difícil encontrar o retorno.
Mesmo que essa estrada me leve para algum lugar,estarei só.
Por muito anos permaneci percorrendo a rodovia fantasma.
Com os pés cansados, corpo sem energia, procuro descanso para refletir.
Sinto-me atraído para algum lugar além do
horizonte, no futuro distante.
Presente estou, sou palpável. Além de mim, um abismo no infinito do meu ser.
Me perdendo dentro da minha casca, de minha própria caverna.
Posso ser quem eu quiser para agradar quem me agrada. Acho que sou um ator. Quem sou eu sendo assim? Qual é a minha indentidade? Eu não me conheço,nem mesmo sei o meu nome.
Eu não existo e ao mesmo tempo existo porque você deseja me ver e me conhecer.
Ninguém me conhece de verdade.
Tenho meus pais,meus irmãos, minha família. Tudo não passa de uma ilusão material. Eu não os conheço de verdade.
Não há decepção, ninguém te surpreende com atitudes indesejadas. Elas são assim,um ser morando numa casa temporária. Quando tem a oportunidade de revelar sua natureza,elas fazem.
Nós não sabemos de onde viemos e para onde iremos.
Não temos nomes, identidade, CPF e endereço. Apenas somos a fagulha transitória de um grande poder extraordinário vagando para algum lugar.
Foi com saudades daquela cidade, daquela gente que quase me viu nascer que parti e fui parar no sul do Maranhão.
Toca dos Temores
Houve quando fui pupilo,
Compassivo e inofensivo,
Em afazeres intranqüilos.
Me mantive apreensivo,
Fui purgado, fui punido,
Apedrejado e comovido.
Em meu cerne fui falido,
Arruinado e ofendido,
Derrubado e impelido.
No infalível arremate,
Arruinei o estandarte,
Fiz poeira dos czares.
Não tomei conhecimento,
De estorvo ou empecilho,
Que pudesse me deter.
Dos temores fui o filho,
Fui gerado, fui parido,
Renascido ao me reger.
Entre todos os ardores,
Entre tantos desamores,
Afrontei-os sem tremer.
Ao toque dos tambores,
Na toca dos temores,
Não há o que temer.
AO PÉ DO OUVIDO
Eu fui confidenciar, lôbrego, o meu pesar
À velha lua, branca e nua, no céu viçosa
Na noite acordada, supondo que ao falar
Teria o trovar solto duma queixa amorosa
Não quis sequer atenção, então, prestar
No celeste ali estava e, ali ficava gloriosa
Mas, pouco a pouco, num súbito quedar
Vendo um ciciar, pôs a me ouvir cautelosa:
Entre soluços e suspiros eu narrava tudo
Ela comovida, pois, poética e apaixonada
Tal como é, romanceou o duro conteúdo
Com os olhos cheios d’água, sonhadora
Compadecida desta sofrida derrocada
Então, chorou comigo pela noite afora
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de agosto de 2020- Triângulo Mineiro
paráfrase Pe. Antônio Tomás
sempre fui brusca
no sentir
um susto
um surto
algumas lágrimas
um término
mas sempre recomecei
sorrindo.
Queria ter uma chance
Uma única chance
De poder ser
O que antes nunca fui
Chance de escolha
Chance de viver
Vida sem padrões
Sem opniões alheias
Sem dedos me apontando
Sem ouvir o que deve ser
Como devo ser
Apenas ser
Minha aldeia e dique!
Em ti fui criança!...
Sem ter, infância.
Quando, aos seis anos, vim de Monchique.
Meus amigos, oh Montes de Alvor!
Não foram, teus meninos, que me batiam,
Sem a Deus, terem temor!
Nessa escola, onde os gritos de Maria Emília, entoavam.
Mas meus amigos, foram:
As hortas, com as batatas…
E o milho, que meus pais, semeavam.
Montes de Alvor! Montes de Alvor!
Foram ainda, as tourinas vacas.
Sim tu aldeia! Dos meninos sem amor!
Para vós escrevo, oh pessoal!
Desse hotel, onde fui vosso colega!
Arménio, Miranda, Santana e outros, qu’ele emprega!
E sou o Duarte, de tempos antigos, mas ainda real!
Tenho vivido em aflição…
Sem força ter, para vos cantar, uma canção.
Mas canto-vos, este poema, meu hotel!
Onde, por vezes comi, mel!...
Estou doente, com Parkinson, doença.
Sabe pois, Dom João segundo!
E tu, Manuel da Luz e Zezinha, que de vós, não tenho ofensa!
Estando doente, vos amo ainda!...
E lembro de vós e por outros pergunto.
Eu! Já estou reformado e moro, abaixo de Coimbra!