Fui

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Eu fiz loucuras pra te encontrar, fui paciente pra te esperar, fui seu amigo pra te entender, sempre disposto a te escutar...
Me fiz mais forte para agüentar essa angustia de te esperar, fiz palhaçadas pra te ver sorrir, falei besteiras pra te alegrar...
Eu virei noites pensando em você e em uma maneira de explicar como isso tudo foi acontecer, como por você fui me apaixonar...
Tudo o que eu faço pensando em você é só o meu jeito de te falar que não importa o tempo que for eu vou te esperar,eu vou te esperar...
Tudo o que eu faço pensando em você, quem sabe assim você vá se tocar que é só você fazer acontecer, eu vou te esperar, eu vou te esperar...
Me pus no seu lugar pra compreender, mudei meus planos pra te acompanhar, fiz absurdos pra te surpreender, roubei estrelas pra te encantar, criei desculpas pra poder te ver, já tomei chuva só pra te abraçar, me escondi pra não te ver sofrer e quis morrer quando eu te vi chorar...
E o nosso beijo faz enlouquecer, que eu perco a hora, até perco o ar, é tão perfeito, é tudo tão lindo, parece que faz o tempo parar...
Me arrisquei para não te perder,abri meus braços pra me entregar, eu não fiz nada pra esse amor nascer, mas faço tudo pra não se acabar !!!!

Li um anúncio que dizia assim: "Seleciono quem tiver coração." Então imprimi o meu e fui.

Eu fui a razão do sorriso da Monalisa.

Quero que quando você me ligue eu vá e volte mais minha do que quando eu fui. Quero amores de uma noite, quero ser desapego.

Ontem eu fui um caçador de passarinhos. Hoje eu sou um destruidor de gaiolas!

Eu nunca fui tão eu mesma como sou com você.

Juntei os sonhos que realizei e outros que só sonhei e fui costurando... Sonhos que eu dividi e outros que reprimi e quando vi, tinha nas mãos uma colcha de sonhos.

Fui intimada pela vida, a colocar as
tristezas para dormirem.
E (VI)vêr a delicadeza dos dias...
E compareci!

Sinto falta de tudo como era antes, não entendo porque tinha que mudar tanto se eu sempre fui a mesma.A saudade machuca demais meu coração, quero meus amigos de volta quero abraços, sorrisos e brincadeiras, eu sei que me afastei de todos mais ninguém sentiu minha falta ninguém veio atrais de mim, eu quero apenas voltar a ser feliz porque na real, não aguento mais essa solidão que me consome e me faz pensar que ninguém se importa comigo e que eu poderia até desistir de tudo pois não faria nenhuma falta pra ninguém.

Já fui uma mulher decidida, que não deixava se abater, que sempre respondia ofensas e piadinhas a altura. Só que um dia essa mulher se apaixonou, se deixou levar por um sorriso lindo, acreditou em tudo que ele falava, aí ele a traiu, quebrou sua confiança e abalou sua autoestima, e hoje ela é só uma menina confusa e solitária que não acredita mais em ninguém, nem em si mesma.

Se eu ainda tento é pra não correr o risco de olha pra trás e ver que fui eu a covarde.

Prosa Patética

Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido... As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono... Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado. Aquela que fala do namorado com tanta ternura. Mesmo das brigas ando tendo inveja. Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças... Sempre querendo, querendo... Me disseram que solidão é sina e é pra sempre. Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho. Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região. No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança... Do hálito quente do outro. A voz, o viço... Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão... Expulsar de mim essa Nossa senhora ciumenta. Madona sedenta de versos. Mas tive medo. Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito... Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça. E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio. Tive medo de perder o estado de verso e vácuo... Onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda. E mais do que nunca tive inveja. Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta... Nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado. E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora... A mulher que engravida porque gosta de criança... Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: Madrugada, mãe, ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido... E ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos. Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo. Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio. Clarice diz, que sua função é cuidar do mundo. E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada... Não tenho bons modos nem berço. Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito. O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito? Eu, cuja única função é lavar palavra suja... Nesse fim de século sem certeza? Eu quero que a solidão me esqueça.

"Desculpa. Eu te magoei, não fui o melhor pra você. Mais eu sempre fui quem eu sou, nunca fingi. Talvez um pouco frívola, nunca fui romântica, e muito menos de demonstrar muito amor. Mais você se engana se pensa que nunca o amei, amei e amo. Até hoje lembro-me de todos os dias que passava-mos juntos, você se dava bem com minha familia, e eu com a sua. Mais tudo isso ficou para traz, podia-mos ser, malucos, bobos e completamente apaixonados. Mais não, escolhemos ser: ”separados, impedidos, e amassados. Escondendo um do outro o seu verdadeiro desejo, é, nós dois, eu e você, nós nos desejamos a cada dia mais”

Eu fui matando minhas esperanças como se não tivesse nada a esperar.
Eu sou uma verdade inventada sem precisar guardar mémorias que nunca quiz saber.
minha contradição se perdeu por ai e só assim eu percebo o quanto eu já me despedacei por sentimentos não tão importantes.

Eu fui sincero como não se pode ser. (Refrão de Bolero)

Eu nem sabia que podia ser tão feliz
e por não saber...não fui!

E aí perceber que fui orgulhosa sozinha, que angustiei sozinha, que sonhei sozinha, e que, como sempre, estava sozinha.

Não fui eu que te disse o último eu te amo, e talvez nem seja. Não fui eu a última que se declarou por você em anonimato. Li declarações de um desconhecido e refleti muito sobre isso. Talvez alguém, um alguém a mais esteja apaixonado por você, mais um alguém prestes a se dedicar aos seus apegos e desapegos. Seu aparecer e desaparecer, que chateia, magoa, entristece. Não pelo fato de ir e vir, mas, pelo motivo de nunca avisar se voltará ou não! Os dias passam e eu acabo me esquecendo, de quando foi a última vez que apareceu, quando foi que o vi, ou senti perto de mim próximo o bastante para eu me segurar, ir contra os meus sentimentos, e desapegar-me. Por motivos óbvios de tantos encontros nunca feitos e desfeitos. Talvez por tantas chamadas de últimas horas ou por sentir que era o último momento, último este que ainda não me lembro se realmente será o último! Nayara Almeida

Resgate - Composição Hélène Françoise
Aos poucos fui distanciando de mim mesma,
Quando vi, meu coração amargurado de dor,
Minha essência já estava trancada em uma caixa de pandora.
Foi naquele momento que percebi: estava indo no caminho completamente errado.
Foi preciso então eu acender uma simples vela, e assim
deixar a chama dela me guiar...
No antro de meu quarto, as luzes apagadas, mantras tocando
e um incenso ao lado me fizeram cair em mim...
Meu resgate estava começando ali.
Comecei a não ser aquela que os outros esperavam que eu fosse.

Quando eu não lhe disser adeus, esse terá sido o dia que eu fui de verdade.