Fui
Alguns momentos da minha vida fui feliz, outros foram tristes, mas a cada etapa viro a pagina a procura de algo novo.
“Sentei-me numa nuvem,
Conheci uma história incrível!
Vi o céu de pertinho.
Fechei o livro e fui dormir.”
Eu sempre corria contra o tempo, mas eu fui percebendo que quanto mais eu corria mais lento eu ficava, então resolvi parar e deixar o tempo me me levar.
Acordei, peguei o celular. Ignorei as mensagens dos grupos. Fui direto para a conversa com ela. Mandei “bom dia” acompanhado de uma carinha fofa. Larguei o celular, levantei. Cumpri o ritual das manhãs. Dentes, banho, roupa. Enquanto tomava uma enorme xícara de café com canela, olhei novamente o telefone. Dois tiques azuis no meu “bom dia”. Nenhuma resposta. Guardei a leve chateação. Fui para as obrigações. 45 minutos depois, nada. 2 horas mais tarde, Nada! Mandei aquela carinha com o polegar e o indicador no queixo. Funcionou. Ela respondeu. “Bom dia, tudo bem com vc???”. Ufa. “Tudo, tudo. E como vc passou de ontem pra hj?”. 2 minutos. 5 minutos. “Tô na correria aqui dpois nos falamos bj”. Poxa. “Ok. Tô por aqui, é só chamar. Bjo”. Voltei para os afazeres. Saí para o almoço. Voltei do almoço, rodei pelo Facebook. Ela postou uma foto com um amigo. Será que eu curto? Curti. Será que comento? Não. É demais. Abri mais uma vez o papo com ela. ONLINE. E nada de falar comigo. Nada! Passei a tarde fingindo me importar com outras coisas. Caiu a noite, e nada dela. Fui pra casa. Vi um episódio de La casa de Papel, já não era tão interessante. Deitei para dormir. Abri a conversa. ONLINE. Mandei o orgulho definitivamente às favas. Arrisquei uma frase. Apaguei. Arrisquei outra. Apaguei. Uma terceira. E enviei. “Acabei de ver um episódio de La casa de Papel. Nossa, o Professor!”. Tentei parecer despreocupado, relaxado. tranquilo. 2, 5, 7 minutos. ONLINE. “Acontece hahahaha”. Só isso? Nada mais? Ela não perguntou do episódio. Não perguntou do meu dia. Não continuou o papo. Ainda joguei um “hahahaha sim”. Larguei o telefone. Dormi chateado. Acordei, nó na garganta. Peguei o celular. Abri a conversa com ela. Não vou mandar “bom dia”. Ainda tinha um pouco de dignidade!
Eu juro que reli umas 30 vezes os nossos papos para tentar achar onde foi que nos perdemos. Onde foi que eu a perdi? Por que ela "foi embora?" Por que ela parou de responder? Ainda no dia anterior, ela tinha me mandado uma música linda e criado um apelido fofo. O papo estava indo, sabe? Depois disso comecei a refletir um pouco. Bauman tinha razão:
"vivemos em tempos líquidos e nada é pra durar"
Sei que não fui seu primeiro amor,
Nem seu mais intenso amor,
Mas sou quem nunca de te amar deixou
Por você, não se acabará o meu amor.
Ninguém é autossuficiente, mas nunca fui de procurar por interesse, quando procuro é porque me importo! O problema é quando perco o interesse de procurar, aí é porque já deixei de me importar!
HOJE DA MINHA JANELA
Fui lá no meu passado
Vasculhei a minha memória
Vivi minha fase criança
Lembrei de uma história.
Ai vem aquela saudade
De voltar a ser criança
De correr livre nos campos
Ai que gostosa lembrança.
O mundo era verdadeiro
A turminha se juntava
Ali não tinha maldade
Ninguém nunca brigava.
Eram tantas brincadeiras
Hoje só a saudade
Era tão emocionante
Sem nenhuma vaidade.
Hoje criança não brinca
Vivem grudadas no celular
Isso não é ter infância
É crescer sem aproveitar.
Autoria- Irá Rodrigues
Fênix
Só nessa vida, já morri tantas vezes.
Teve momento que achei que não mais voltaria.
Fui ao fundo do poço e retornei.
Cada ferida, doeu de um jeito.
Mas, ainda no escuro me curei.
Já entreguei os pontos,
noutras fingi que não era comigo.
Ao longo desse tempo,
aprendi tantas coisas.
Uma delas, é que nem todo mundo
enfeita o caminho.
Já quis sentir mais de uma vez,
abrindo a mesma ferida.
É por isso, que sempre paro
pra enfeitar o caminho.
Se eu tiver que fazer o mesmo trajeto,
terei orgulho de mim e não me darei por vencida.
Sei que ainda vou morrer
tantas vezes nessa vida.
Mas, só de pensar que
renasci em muitas, eu continuo...
Porque em cada partida, eu me encontro.
Mesmo com o coração queimando;
É contra mim mesma,
que estou lutando.
Para esquecer das dores.
Da manhã de sol sem calor.
Das noites sem lua.
Da cidade tão fria...
Da rua vazia.
Meu coração de novo arde.
Meu eterno fogo de sonhos.
Encontro-me em constante
atrevimento de ser mais eu.
Então, ascendo a chama
do meu querer.
E como todo sobrevivente...
Estou dando mais valor a vida.
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 26/05/2021 às 15:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Contei aos meus sonhos o desejo de amar novamente, mas descobri que não fui e não sou um residente
Criei expectativas no qual, não foram intermináveis
Ao decorrer dos procedimentos fui profundamente magoado
Mas contudo, aprendi que não devo me preocupar, não mudarei o meu jeito de ser por causa de pessoas que não sabem amar
O tempo é muito curto, então devemos viver
Se não conseguimos alcançar o amor
Espera que vai acontecer
Num dia inusitado,
enquanto admirava o céu,
fui puxado por fortes correntes de ar,
de braços abertos, sem danos,
parecia que podia voar,
levaram-me pra um lugar afastado,
pacífico, verdejante
ecom alguns seres vivos,
nunca tinha estado lá,
não entendia como tudo aquilo
era possível,
mas não quis saber de explicação,
tratei aquele momento
como um ato divino
pra acalmar meu coração
que já andava muito aflito,
não sei como, entretanto,
após um grande clarão,
acabei sendo levado de volta
pra onde havia saído,
nem sem haverá uma razão,
às vezes, deve apenas ser vivido.
Passei o dia inteiro
com meus princípios,
dores no meu peito
e em profundo silêncio
chorei e fui dormir;
parece que comigo
você só quis se distrair.
Fui despertar do nada
durante a tempestade
em plena madrugada,
me peguei vidrada
em totalmente em você,
o tempo se encarregará
deste feitiço desfazer.
Como você não pode
me amar como mereço,
tirar a minha foto debaixo
dos teus olhos foi
a melhor opção a fazer,
mas você não precisava
ter mostrado para me ferir.
Contei a minha vida
e você sem perguntar
me arremessou
aos anéis de Saturno,
e nem era noite de luar:
os espinhos do roseiral
estão no corpo sideral.
Amo as rosas a ponto
de ignorar os espinhos,
lambi as minhas feridas,
porque prefiro o meu
coração limpo para
um amor sem jogos
de sedução perversos.
Dane-se se tudo está perdido
Dane-se se fui mordido
Por um cão sarnento
Sedento por um certo livramento
O mundo é mesmo belo
Como seus olhos,
O caminho é feito de cascalhos
Enigmáticos, Pragmáticos,
Empáticos.
Jamais céticos.
Alegre-se minha princesa
O mundo é mesmo belo
E nem tudo está perdido.
Meu bem, amor assim quero longe de mim
Sou mulher, sou dona do meu corpo
E da minha vontade
Fui eu quem descobri poder e liberdade
Sou tudo que um dia eu sonhei pra mim
Fui acostumado em fazer muito e receber e aceitar tão pouco, que quando recebo muito desconfio e esqueço o super homem que sou e que realmente mereço ser tratado assim e ser recíproco.
Na estrada de sua vida eu fui tipo um posto de gasolina
aonde você veio parou, abasteceu, calibrou seus pneus, trocou óleo
e partiu...
Sem saber se a vida aceitaria os meus questionamentos
Fui lá, com ousadia e apresentei os meus pensamentos
Pensei e logo a perguntei, se com o coração... Eu me apegarei?
E a vida me respondeu:
Se for com a verdade com certeza se apegara
E se não tiver amor, a frustração se acenderá
Tenha o dom da empatia
Para viver com o seu amor
Se não valorizar... A vida retribuirá com a dor;
Eu me apaixonei, e chorei.
Eu me senti amada, e fui enganada.
Eu senti que era amor, e me aprofundei a dor.
Eu namorei, e fui trocada outra vez.
Eu perguntei: “Você me Ama?”, e fui jogada na lama.
Eu desisti de amar, e aprendi a nadar.
Eu sai da Rima, e encontrei o Amor-próprio.