Fui
Queria dizer que nunca fui embora, porque nunca fiquei.Nunca te troquei, porque nunca te tive. Nada terminou,porque nunca houve um começo. Estou em outra história porque não havia mais espaço pra mim na nossa, que tá cheia de você, seu egoísmo e sua liberdade. Odeio lugar apertado.
Fui a uma festa ontem e acho que fiquei bêbada, muito difícil, pois eu odeio álcool, as únicas coisas que lembro são: ter ido para casa da minha melhor amiga e ter acordado no sofá da minha casa com você. Acredite você consegue literalmente fazer com que eu esqueça tudo que eu odeio. Se eu pudesse mudar alguma coisa, provavelmente, eu mudaria esse meu amor por você.
Já passei por tudo isso que você está passando, quebrei alguns amigos na ideia, outros eu fui logo espancando.
Eu estava perdido.
Mas te juro, nao sabia disso.
Fui aos quatro cantos do mundo. Procurei por anjos, mas nao achei nenhum, a nao ser voce.
Fui alem dos sonhos mas me perdir nos pesadelos.
E as luzes se ascenderam quando toquei em voce, foi voce que me iluminou, com seus olhos que tudo de mim podia absorver.
Voce viu meus medos, mas ensistiu em dizer que foi eu que vi os seus.
E ficamos assim, simplesmente sem saber.
SEGREDO MEU
Aos poucos eu fui te conhecendo
Sem que você soubesse de fato nada de mim
Você se permitiu a me ouvir e me declarar
Me suportou, me aceitou
E nesse caminho fui me perdendo
Mesmo temendo, eu quis ser eu
Não deu mais pra me esconder
Pra que? Por que?
Ja sabes quem sou
O que sinto, o amor
E eu sei quem você é
Amigos...confidentes...decentes
Nesta caminhada curta e sombria
Sabemos nossos limites, fronteiras
Sigamos em frente nosso destino
É bom demais sua companhia
Quero você sempre por perto
E como um jardim regar todo dia
Esta amizade que ficou
Que nao evaporou
Porque se a gente quer
Se a gente gosta
Se a gente sente
Tudo pode durar
Mesmo que nao seja pra eternidade
Andei provando do amor, crendo que era verdadeiro...
Mas fui surpreendido pela frustração
Me falando que eu não era guerreiro;
Eu o respondi não pelo que tem
Mas pela verdade de ninguém
Sendo eu amante dos sentimentos
E falo com os pensamentos...
Então jurei não mais amar
Mas farei o quê se não
Consigo deixar de gostar?
A PROMESSA
– Assisti a um filme de terror ontem e fui me deitar. Confesso que fiquei atordoada e encontrei dificuldade para pegar no sono.
– E quando foi que você conseguiu dormir?
– Não me lembro! Só me recordo de ter acontecido algo horrível no meio da madrugada.
– O que foi que aconteceu desta vez?
– Não posso dizer ao certo, mas foi sobrenatural...
– Sobrenatural, Carmen? Ora, mas faça-me um favor. Essas coisas não existem!
– Se existem eu não posso garantir. Mas aconteceu!
– O que aconteceu de tão anormal assim?
– Eu não sei voei, se subi pelas paredes, se sentia frio ou calor; eu não sabia ao certo se realmente estava em meu quarto. Na cama eu não estava. Disso estou certa!
– Como assim, Carmen? Explique-me melhor essa história...
– Só sei que foi horrível!
– Deixe de ser enrolada e me conte essa história direito, sua fresca.
– Eu não posso! Eles acharão ruim comigo, e também eu já lhe disse que não sei.
– Eles quem, Carmen? Vamos... Desembuche! Deixe de ser indecisa. Em mim você pode confiar.
– Os monstros que me aterrorizaram esta madrugada, João. Eles me ameaçaram...
– E o que eles disseram de tão detestável assim?
– Eu já não lhe disse que não sei?! Eles só disseram que irão me matar.
– Não, Carmen. Não irão mata-la não, pois eles não são reais. Eles não existem!
– Eram sei monstros horríveis que faziam coisas comigo que eu não sei exatamente o quê.
– Há algo mais que precisa me dizer?
– Eles disseram que este é o Halloween e que se alimentarão de mim.
– Somente isso?
– Você diz só?
– Sabe que dia é hoje, Carmen?
– Dia das Bruxas, João; o Halloween!
– Carmen! Atrás de você!
– O que?
– Os monstros!
– Um... Dois... Três... Quatro... Cinco... Seis!
– Meu deus!
– O que eu devo fazer, João?
– Eu não sei, não tenho ideia!
– Cruzes! Como vocês são indecisos – disse a sexta besta, seguido pela gargalhada dos outros.
– Pai nosso que estais nos Céus...
– Sant... Sant... Sant... Sant... Esqueci!
– Jesus!
Na indecisão de Carmen e João, os monstros resolveram retirar-se e ir embora.
– Nós vamos embora, mas retornaremos. Decidam-se e até o próximo Halloween...
Chico Buarque faria mais 30 som se ele te conhecesse. Mas não foi ele; fui eu, e eu faço Rap, então fiz esse.
Arapongas, 16 de Setembro de 2012.
Nunca fui boa com palavras, mas também nunca soube provar que te amo. Estranho amar alguém que está tão longe, alguém que nunca me protegeu com um abraço, ou me provocou com um beijo, estranho, porém esse amor é o mais bonito que eu já senti. Talvez eu nunca demonstre o quanto eu te amo e como eu disse antes, só palavras não bastam, mas eu gostaria que soubesse que eu tenho por você um sentimento sincero, eu não conseguiria te explicar, não conseguiria mesmo se usasse todas as palavras bonitas do mundo, sabe por que? Porque esse amor não é desse mundo! Acho que você nunca sentiu isso, nunca sentiu essa vontade de proteger, mimar, cuidar, zelar de alguém, do coração de alguém. Sabe que horas são? Já passa das 03:00 da madrugada, faz 5 horas que nos falamos pelo celular e eu estou com saudade, saudade de como eu coração acelera a cada frase, de como você me acalma mesmo ficando alguns instantes em silêncio. Engraçado, você me tira o sono e ao mesmo me dá uma paz, um descanso que eu nunca senti antes, obrigada por estar aqui, obrigada por me deixar te amar.
Pra ele com todo meu coração.
Já fui mais dramática, mais atriz. Já simulei desfechos, fiz escolhas por impulso e gritei quando não deveria. Hoje, simplifico a vida, pego mais atalhos, deixo de lado os roteiros complexos e o medo de ser feliz. Aos poucos, deixo de ser um período composto pra virar uma oração absoluta.
(~Silencio~)
Me recordo daquele dia em que estávamos brigados.
No dia em que fui atras de você.
No dia em que tudo se transformou.
No dia em que a chuva me pegou de surpresa.
No dia em que você estava com aquele seu sorriso sem graça.
No dia em que cheguei em você, nós dois sós, naquele guarda-chuva, não resisti a chuva, aos seu cabelos, aos seus olhos em câmera lenta, a seu sorriso, a sua boca, não resisti a você. Foi um momento magico uma cena de filme que ficara guardado e que vagara em minha memoria ao longo de minha vida.
Fui deixando meus desalentos no caminho, junto às correspondências não enviadas...
Fui fazendo pó, das pedras que tropeçava, fui arrancando afoita as ervas daninhas dos jardins que visitava.
Foi assim que, hoje, alguém me perguntou se eu era feliz e eu não pude deixar de responder com veemência:
-Feliz! Insanamente feliz! Afinal, deixei à normalidade também em algum posto de parada, com o tempo, percebemos que não é normal, ser normal...
Tem que deixar às loucuras, esclarecerem os nossos dons em fazer fotografias com os negativos da vida e isso, ah, só depois de atravessar esse caminho à espreita de nós mesmos, para desvencilhar qualquer "orifício" que possa nos trancar...