Fui

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“Fui pego
em flagrante
ato de amor.
Defendi-me,
declarando-me
culpado por todas
platonices
ocorridas
em meu cotidiano.
Amo de propósito.”

Com o tempo eu fui vendo, vivendo, e entendendo, que somos simples criaturas em desenvolvimento.

" nunca fui uma pessoa morna, é muito menos gelada.
Os meus sentimentos fervem na medida que o seu olhar penetra no fundo do meu coração, é a sua voz provoca uma tempestade de amor que dentro do meu peito suam como uma canção aonde só quem esta lá entende o seu significado que é o amor."

Eu te dei o melhor de mim,
Fui sincero
Me entreguei de corpo e alma.
Apenas amei.
Esse é o risco da paixão.
Uma hora as coisas vão mudar.
O que eu sinto vai passar
O tempo vai passando
Você vai passando.
Talvez, quando decidir olhar pra trás,
Eu já tenha ido.

O MELHOR DOS MEUS DRAMAS

Nunca fui de fazer dramas para afetar os outros com lágrimas dissimuladas e discursos de intensidade barata, mas sempre fui dramática. Você sabe. Não é que eu aumente fatos e sentimentos, é apenas aquela coisa de que eles já brotam acrescidos e alargados em mim. Tudo o que passa por esse meu peito tem o costume de ficar profundo, singular e agigantado. Até nas pessoas que nem se preocuparam em trazer originalidade, falando e agindo como com tantas outras, eu enxerguei o que de incomum e maior poderia abstrair. Entretanto, é a primeira vez em que me deparo com tão algo imenso, tão incalculável e real. É clarividente a lisura e autenticidade do oceano que vivo agora, é transparente que desta vez não é grande só partindo de mim, e que o meu âmago não ampliou nada, ele apenas está fazendo o exato reflexo do que já existe por si só como gigante: Doa a quem doer, olhe quem olhar. É dos dois lados e não somente interna, a nossa enormidade. Por isto mesmo, por já sermos o drama, a intensidade, o mar inteiro, é que resolvi me ater à realidade para falar de nós.

A verdade é que não preciso que você venha para que eu sobreviva. Preciso é tomar na hora certa aquele remédio horrível que o médico me indicou na semana passada. Preciso comprar papel higiênico e consertar o meu micro-ondas quebrado a quase um mês, porque é necessário que eu esteja limpa e alimentada para não cair dura no chão por doenças ou anorexia não intencional (isso existe?). Preciso fazer atividades físicas, porque a minha respiração está péssima e aquela dor que senti noite passada pode ser consequência da minha preguiça e sedentarismo. Preciso de muita coisa, mas não de você. Não para existir, não para que meus órgãos funcionem e para que meu coração continue pulsando o sangue que necessito.

Contudo, não sei como seria a etapa de aguentar a dor de perder as suas manias e cuidados. Não quero nem pensar. Porque justamente por não precisar, é que surge a questão do querer, e eu quero. Não porque vou morrer se não tiver, porém, porque só estarei agora vivendo bem e realizada, ao ter. É que não almejo só sobreviver, só existir, só perambular pela vida com o básico necessário. Quero viver, ser e acrescer. Foi um dos desejos que você despertou em mim com tudo o que veio a lecionar. Quero então, a evolução tão descrita pelos velhos de alma. E para isto, eu preciso de você. Careço dos nossos planos para que a minha esperança seja revitalizada nos dias difíceis e do seu colo acompanhado de palavras que me ajudam a acreditar um pouco mais em mim quando tudo parece perdido. Quero a garra que ganho também quando vejo a força que temos e que sou capaz de possuir por nós. Preciso dos seus afagos que me mostram que não devemos só tomar um remédio para que a saúde esteja normalizada, mas sim, para estarmos vivos e dispostos para cuidar também de quem amamos. Preciso dos nossos risos e da sua massagem agressiva que me faz lembrar que as dores também podem ser engraçadas, se olharmos de um ponto de vista mais bem humorado, ou um tempo depois. Preciso das suas teses, brincadeiras, de você por quem é, sendo e estando presente para que haja mais do que apenas o ar e as obrigações no meu mundo, para me tirar do universo prescrito, mostrando que a vida vai além da sobrevivência, que se trata de viver, e que viver sozinho não faz tanto sentido assim.

Dizem que a tristeza é o que mais aflora o nosso lado artístico, porque nos fechamos em nós para digerir as mágoas, assim, refletindo até expelir em imagens caladas. E quando alegres, queremos viver, tanto que não "podemos" parar para compartilhar aquilo, só que você, que me faz tão bem, me dá vontade de correr para a vida e de desmembrar em palavras, de tentar os dois. E mesmo que seja bem mais fácil não falar nada, porque quem sente faz mais do que cita e o cotidiano vai levando algumas das juras e das lindas palavras, e transformando tudo em apenas pequenos (e tão grandes) atos, ainda assim, eu falo. O amor continua a ser aquele que usa a voz e comete, não esquecendo nem de um e nem do outro. E esta é mais uma das coisas que você tem efetivado e consolidado no meu novo estar. Por isso eu afirmo sempre para mim mesma, todos os dias, o quanto é surpreendente a forma com que você chegou de mansinho e provou que as minhas teorias sobre o amor podem ser concretas mesmo sem um cavalo branco e as palavras do Nicholas Sparks citadas dia após dia. Que é na rotina, nas durezas da vida e na intimidade construída que a ligação realmente está presente, fazendo o seu papel. Que não tem isso de enjoar, que no amor de verdade a gente luta, segura no que prende a estrutura, mas não joga fora tão fácil assim. Você quebrou as minhas asas só para reconstruí-las, e me mostrou que a realidade pode ser linda também, mesmo que com suas guerrilhas bobas.

Eu podia estar remoendo minha carga de dores passadas. Aliais, não posso dizer que sou dessas pessoas que conseguem simplesmente abandonar as mágoas. Tenho o terrível costume de reler a minha vida inteira e debater como aquelas feridas chegaram onde puderam. Então eu podia sim, continuar dessa maneira, vivendo com um pé lá atrás e metade do outro aqui, no entanto, você me dá vontade de olhar para frente e estar no agora, de observar a sua paciência e entender que generalizar não adianta quando se trata de construir algo sólido. Que cada pedacinho de cada ser é diferente e deixa uma saudade inigualável.

É que é de dar agonia tanto amor! Você me emociona. Faz com que eu pergunte e responda, com que eu amadureça meu autoconhecimento e meu repertório, não como naquele amor que eu descrevi a uns meses atrás, e sim como naquele que eu nem sabia que existia, como aquele que me ensina como é. Porque você é a verdade mais bonita que conheci. Só peço é que nunca desacredite, que não abandone aquele nosso acordo de sempre falarmos um com o outro antes de ouvirmos os burburinhos. Só peço que tente entender a quantidade infinita desse calor que você plantou aqui, que faz com que o meu receio de acordar descabelada na frente de alguém e de escancarar os meus defeitos mais chocantes sejam uma bobagem, quando ao seu lado.

Então venha. Fique. Nunca foi tão bom lutar contra dragões e inverdades como está sendo agora. Traga as suas cicatrizes, isso não é problema, eu sou cheia delas também. Continue mostrando tudo, cada pedaço, porque eu quero descobrir novos com a sua existência. Vamos nos curando e deixando as bagagens pesadas no armário dos fundos. Não vamos jogá-las fora, porque é preciso abrir essas malas vez ou outra, porém já não quero futucar, reorganizar, renascer os mortos... Por isso venha, esteja. Leve-me. É por ser grande demais que aceito este amor como é: de verdade. Nem sempre tão lindo, nem sempre como queremos. Mas sem máscaras, e com uma intensidade tão absurda que para explicar até o meu drama vira indiferente. E para quem não acreditar, dane-se. É tudo grandão assim mesmo! Podem jogar as pedras no castelo, estamos aqui preparados, porque ele não é de areia e nem feito só do que o meu coração quis achar. Ele é tão de verdade, que cada tijolo que o mundo tasca pela janela, vira só mais um para segurar a base.

Evolução

Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...

Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
O, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paúl, glauco pascigo...

Hoje sou homem, e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, da imensidade...

Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.

Eu fui matando os meus heróis aos poucos
Como se já não tivesse
Nenhuma lição pra aprender

Eu fui crescendo e os sentimentos
diminuindo. Antes era tão fácil dizer 'eu te
amo'. Era tão fácil encontrar alguém para
amar.

Eramos melhores amigas até eu descobrir que você era errada, depois que fui embora você nem notou, mas voltei de novo e encontrei minha amiga que eu perdi por sua causa

Quando eu partir, gostaria de ser lembrada com amor por aqueles a quem fui querida um dia. E, que não deixem de falar de mim, porque aonde eu estiver ficarei feliz. Mas, não me bajulem, não me santifiquem, pois já errei bastante. Podem citar meu nome nas brincadeiras como sempre fizeram, mesmo quando eu não estava por perto. Darei muitas risadas por naquele momento estar sendo lembrada como se eu estivesse ali. Só não chorem, pois, quando as suas lágrimas rolarem sentirei saudades de mim.

Vai deixando a gente pra outra hora
E quando se der conta, já passou
Quando olhar pra trás, já fui embora

Pintei levemente os lábios com batom. Coloquei uma flor no cabelo. Sorri. E fui.

Nunca fui
picada por
cobra ou
escorpião,
mas já
senti na
pele o
veneno
maligno
da
maldade
Humana.

Não tenho medo de viver sozinho, afinal não foram dias que fui abandonado...
Contudo nem tenho coragem de me humilhar para ter o amor alheio
Não sou fraco nem muito menos covarde, mas apenas entendo!
Que nem todo mundo é merecedor de viver pelo amor;

Peço que não me olhe com um olhar de piedade
Pois sou digno e honrado por tudo que vivi
E a vida me ensinou a como me erguer;

Não sou poeta... Não sou anjo
Sou apenas um aukay quem não se abala
Por qual quer confusa da própria mente;

Dona dos meu olhares
Me rouba, suspiros e ares
Até que enfim te achei, fui em muito lugares
Milhares, viajam quando vê sua boca com batom
Desliga o celular e vem aqui embaixo do edredom

Nunca fui uma mulher possessiva, daquelas inseguras que tem ciúmes até da mãe do cara. Mas se tem uma coisa que me irrita, são aqueles amigos grudentos que quase todo homem tem. É impressionante como o cara escolhe as piores horas e dias para ligar. Parece que eles tem entre si, um dispositivo interno que informa o momento mais inoportuno para aparecerem. É sábado à noite, vocês estão juntos, no maior clima, se curtindo muito, e o amigo pé no saco começa a ligar chamando ele pra sair; e é claro que você não está convidada. Tudo bem, eu sei e concordo que todo cidadão precisa de um pouco de liberdade. Um pouco. Mas o cara não ter o mínimo de noção e ficar ligando às 11 horas da noite querendo que ele te deixe em casa pra sair pra gandaia, pra mim já é um pouco de mais. Acho uma graça os amigos solteiros que fazem de tudo pro cara não se envolver; inventam mil histórias, fazem um top five dos piores defeitos da menina, dão 10 motivos maravilhosos para continuar solteiro. Enchem a cabeça dele até conseguir o que querem. Mas pra mim, o mais chato de todos é aquele que se acha no direito de se intrometer no relacionamento, pro amigo dele namorar com alguém, ele tem que aprovar primeiro; tudo baseado no quão 'gostosa' ela é, e no tanto de liberdade que ela vai dar pra ele. Se for 100% liberdade, tá dentro. Ah, pelo amor né? Já não basta ter que agradar a família, agora tem que agradar amiguinho folgado também? Sinceramente, eu não sirvo pra isso. Minha paciência é muito curta pra essa amizade masculina pegajosa. Engraçado é que homem nenhum aceita aquela tua amiga que te liga chorando em um domingo à tarde porque levou um fora do carinha que ela gosta. Mas nós temos que sorrir engasgada com raiva e desconfiança pra aquele amigo que liga nas sextas e sábados à noite chamando ele pra sair. Eu não concordo e ponto. Sempre fui livre e deixo a pessoa livre também, sufocar alguém não é comigo. Mas ter que agradar amigo chato, é pedir demais. A notícia ruim é que toda mulher um dia terá um namorado apegado ao amigo. Desse mal são poucas que se salvam. A notícia boa é que dá tanta preguiça conviver com alguém sem opinião e nem vontades próprias, que vai pela conversa dos outros, que a gente consegue mandar ele ir embora por justa causa, sem nenhum sofrimento.

Crônica de Minha Infância


Já fui casinha, fantasias e bonecas.
Mãe, jornalista, advogada e atriz.
Chocolates, biscoitos, chicletes... também patins, bicicleta e cicatriz.

Amiga, irmã, namoradinha e vilã.
Danada, sapeca, serelepe, também dissimulada e esperta.
Morria de medo de ser analfabeta.

Também já fui medo, choro e receio,
porém, tudo superado com aulas, professoras, sobretudo amigos amáveis e recreios.

Desenhos, chaves, histórias?
Branca de neve, a bruxa e toda aquela armação...
Ursinhos carinhosos, Power Rangers, sempre atenta à programação.

Viagens, família e aventuras.
As férias de dezembro, nas casas das avós...
Nada de ditadura.

Mas nem tudo é perfeito,
já fui hospital, asma e internação,
médico, jaleco branco, total aversão.

Às três da tarde como posso esquecer,
eu, papai, meu irmão e a TV...
de todos os compromissos, esse era o mais gostoso
historinhas, perguntas sem fim... e sempre um lanchinho delicioso.

Às quatro da tarde um momento chatão.
mamãe, livros e cadernos.
meninos, hora da lição,
enquanto isso, nosso super-herói voltava pra mais um plantão.

Dos momentos mais felizes da vida,
impossível não lembrar da infância bem vivida,
papai, mamãe sempre sorrindo, Deus sempre presente,
familia superunida.

Às cinco da tarde, hora do banho,
a minha amizade com Jackeline não tinha tamanho,
embora ela sempre alimentasse seu sonho estranho,
ser enfermeira somente de fanhos.

Aos 6 anos um sonho realizado,
finalmente havia ganhado um gato,
pula daqui, pula dali e finalmente pulo em cima...
tadinho do gato, precocemente foi para o andar de cima.
Meu primeiro drama.

Perdoa coração se fui fraco e me entreguei novamente ao amor antigo. Perdoa coração, mas acho que esse amor é aquele que as pessoas chamam de amor da vida - da vida inteira.

Paixão,
Fui embora, sem demora, era chegada a hora
Se preocupe não,
Em breve voltarei e em seu coração habitarei
E quando nele eu chegar,
Vou bater, vou entrar
E se não deixar,
Se preocupe não,
Ao lado dele vou esperar, cada dia
Cada hora, sem demora e não irei mais embora
Até você abrir, vai abrir , pois precisa de ar,
Nem que seja uma frestinha, sou pequenininha
E posso passar, até pela fechadura sem amargura
Posso entrar, mas se por esta ainda não conseguir
Se preocupe não,
Voltarei a esperar, cada dia, cada hora, sem demora
Sem reclamar,
Até você resolver o que vai fazer,
Se vai abrir ou vai correr,
Se correr, vai sofrer,
Se abrir, vai descobrir,
Que se me deixar entrar,
Vai me amar.

Nunca fui normal. E mesmo se quisesse, acho que nunca conseguiria ser.