Fui
25/07/2015
DONA MARIA
Fui conhecer dona Maria
a moradora da outra aguada,
nossa primeira morada
quando essa terra foi comprada...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Mulher de muito brio, simplicidade sem limites, com tanta história pra contar...
Nossa, e não é que ela veio aqui me visitá mesmo! Disse ela assim que cheguei e a cumprimentei.
Como a sra se chama? pergunta ela.
Melania, dona Maria.
Ai, dô conta de falá não,
arruma um jeito mais mió deu chamá a sinhora...
Mel, pode me chamar de mel...
Abriu um sorriso fácil!
Pois dona mel, combina viu?
Ela estava com um dos pés com curativo e todo enfaixado, vítima de uma infecção mal cuidada e de uma diabetes muito alta, que levou os médicos a amputarem os quatro dedos, só restando o "dedão", como ela disse.
Mais dona mel, Deus foi tão bão, mais tão bão comigo, que continuo andando, tô com o pé quase são, até parece que os dedo vão brotá di novo...(sorrindo)
Abracei-a, peguei em suas mãos e só então notei que elas eram mutiladas, faltando algumas falanges de todos os dedos.
Disfarcei minha emoção, sorrimos juntas e nos abraçamos novamente, ela estava com perfume do fogão de lenha, onde seu feijão cozinhava lentamente. Ah, e tinha sobre a mesinha uma raiz de cará descascada, iria preparar, pois ouvira dizer que era muito bom pra diabetes, que agora já estava só 130. Serviu um cafezinho, queijo fresco branquinho com biscoito pêta.
Na mureta da varanda, uma enorme variedade de flores e folhagens, plantadas em latas, baldes e bacias usadas. Onde antes era um areião, na lateral da casa, uma horta com diversas espécies de ervas medicinais e para tempero, ainda alguns legumes e folhas para consumo próprio.
Fiquei boquiaberta! Nunca alguém havia plantado nada naquele quintal. A terra é muito fraca, "terra judiada", diziam.
Entrei na cozinha de dentro, quis matar a saudade. Aquela casa fora nossa morada, quando vínhamos com meus filhos ainda pequenos e passávamos semanas. Naquele tempo, era luz de lampião à gaz, tão pouco televisão havia, telefone, nem pensar...
Agora, muitos anos passados, tantas famílias ali já moraram, mas nada se compara ao que eu estava vendo.
Naquela cozinha tudo brilhava... meus olhos brilharam!!!
Ai dona mel, tira foto disso não, tá muito bagunçado, tive tempo não, ainda tava cuidano das criação...(Imaginem quando estiver tudo arrumado!)
Dona mel, volta sempre! Quando eu tiver bem curada, com a graça de Deus, eu vou faze um cumê dos mió e a senhora vai se fartá das coisas que eu ainda vou acabá de prantá...
Volto sim! (A senhora nem imagina quanta histórias ainda tem pra me contar, pensei.)
Saí de lá revigorada, dona Maria, mulher guerreira, da mata, da terra, do sol, meio paulista, meio mineira, morando neste pedaço de chão goiano que amo tanto!
Eu estava precisando conhecê-la!!!
mel - ((*_*))
O passado e uma piscina, só para mergulhar no que fui pra entender o que ainda sou e o que já não posso ser.
Num tempo distante eu quis mudar o mundo.
Eu lutei por causas e idéias que acreditei.
Eu fui feliz.
Eu quis ser feliz.
Eu acreditei.
E acreditando me vi só.
Num tempo distante eu deixei de acreditar num mundo de muitos e criei meu próprio mundo.
Mas meu mundo era sem cor e vazio.
E sem eu querer havia uma solidão que não me deixava.
E eu chorei.
E chorando percebi que não poderia viver num mundo só meu.
Tornei-me um visitante no mundo de muitos.
E decidi que seria diferente.
E nunca mais deixaria alguém ferir meu coração.
Mas não foi diferente e novamente me vi só e com o coração machucado.
Rapidamente voltei ao meu mundo criado por mim desejando novamente ser abraçado pela solidão que antes me acompanhava, mas chegando lá descobri que meu mundo havia sido invadido por poesias, musicas e sonhos imagináveis.
Quis eu ir a guerra.
Armei-me e decidi reivindicar o que me pertencia.
Mas chegando perto de tais invasores eles me saudaram e proclamaram que eles estavam ali por mim.
E eu chorei, não de tristeza, mas de alegria, pois meu mundo tinha cor e já não era mais vazio, pois poesia e musica me mostrava bela vida e sonhos imagináveis me apresentavam uma bela e doce vida.
E decidi para sempre ser simplesmente feliz...
Sabe, a vida toda eu nunca fui uma pessoa de sonhar com grandezas, riquezas e essas outras coisas que pra mim são tolas e fúteis. Sempre fui de querer coisas mais simples, dessas que fazem o olhar brilhar, o coração acelerar e a vida valer à pena. Sempre, desde que me conheço por gente, sempre mesmo, carrego dentro de mim um desejo, um descontrole, quase uma obsessão: ser feliz!
É que pra mim, a felicidade vale mais do que qualquer outra coisa no mundo!
Ai, Ioiô
Ai, Ioiô!
Eu nasci pra sofrê
Fui oiá pra você,
Meus oinho fechou!
E quando os óio eu abri,
Quis gritá, quis fugi,
Mas você,
Eu não sei por quê,
Você me chamô!
Ai, Ioiô,
Tenha pena de mim
Meu Sinhô do Bonfim
Pode inté se zangá
Se ele um dia soubé
Que você é que é,
O Ioiô de Iaiá!
Chorei toda noite
E pensei
Nos beijos de amô
Que te dei,
Ioiô, meu benzinho,
Do meu coração
Me leva pra casa
Me deixa mais não.
Amor Ocasional
Nessa vida fui provado por muitas vezes amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já me senti sozinho
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já fui onde nunca imaginei ir
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
A vida é um sentido
Continuar vivendo
E se não houver mais sentido, continuar vivendo por razões.
minha vizinha esta ouvindo arrocha no ultimo volume.fiz o que qualquer pessoa sensata faria:fui ate lar,batir na porta,a agarrei e dancamos muito!
ALEXIA E ALEXANDRE. NUNCA FUI UM PAI .EXEMPLAR .ME . PERDOEM..AMO VOÇEIS. NUNCA FASAN OQUE SEU PAI FEZ. ... A DESCULPA. A VIDA ME LEVOU A ISTO. AMO VOÇEIS . DE MAIS..... DAVI
E eu fui ao seu encontro, mas você se escondeu atrás de suas amigas negras e o cruzeiro nem deu um oi, só eu e meu amigo vento estávamos lá.
Com o Tempo!
E com o tempo, fui perdendo o cabelo;
Ganhando uns quilinhos;
Perdendo a coragem;
Ganhando cautela.
Com o tempo, fui perdendo a vergonha;
Conquistando amigos;
Perdendo a malícia;
Ganhando "bagagem".
Com o tempo, fui perdendo a inocência;
Ganhando experiência;
Perdendo tempo;
Ganhando sabedoria.
No fim, a vida é um perde e ganha;
Quedas e saltos;
Fraqueza e força.
No fim, a gente aprende;
Que viver é tudo isso;
E é tudo aquilo também.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
A tua indiferença, teu descaso e tua ignorância em referência á tudo que fui pra ti, não me afeta em nada. Pequenos atos e atitudes são insignificantes diante da minha consciência e meu caráter de hombridade.
A ROCHA E O CORAÇÃO
Medíocre sempre fui com as palavras
De quentura falada agredia a quem me amava
E o nojo pujante me repelia em seu dia e noite.
Não discorria de mim uma só lágrima.
Seja leve ! Ela pedia...
Mas na dificuldade de expressar sentimentos ;
não com gestos; estes sempre a conquistava.
Porém na oratória rude e grotesca fui distanciando-a
pouco a pouco e hoje presencio a ódio que eu mesmo
inseri em seu coração.
Sei amar com gestos , carinhos ; na cama sou o leão , o
tigre , o selvagem e delicado que ela tanto deseja , mas
a alma de mulher-menina se assustou com o meu falar.
Por isso clamo aos anjos que me ensinem a como versar
leve e sereno sem meu amor afastar.
Com o temor arraigado em minha alma não sei o que fazer.
Penso e repenso como leve posso ser.
Deus , abranda minhas palavras para meu único
Amor não perder...
Minhas saudades estão nos beijos que ainda não dei, nos lugares que ainda não fui, nos templos que ainda não entrei, nas preces que ainda não aprendi, nos vinhos que ainda não provei, nos queijos que ainda não degustei, nas amizades que ainda não fiz, nas loucuras que ainda não cometi, nas pessoas que ainda não ajudei, nas pontes que ainda não construí, e nos mares que ainda não atravessei... Sinto tanta falta do meu futuro pois nele, é que estão os melhores dias que ainda não vivi, e cá, no presente, lutando para reunir as pessoas que comigo irão proporcionar tudo isso, seguimos eu, elas, e o tempo que não passa.
Reconheci meu erro, fui atras, quebrei o meu orgulho e de cara limpa eu tentei recomeçar, está se fazendo de dura ou tentando me esquecer, vai ser difícil... Apenas tome cuidado pra não sofrer depois, por que não é sempre que vou correr atras chega uma hora que cansa e mesmo gostando de você posso conhecer outra pessoa!
Se ser feliz é encomodar,então Sou com todo prazer insuportavel porque procurei o amor, fui tentar ser feliz e descobri que sempre tive a felecidade a meu lado esse tempo todo.Theozanda
O que importa realmente é o dia de hoje.Não o que fui, o que passou mas o que me tornei. Minha culpa se escoou no tempo e no movimento. Hoje sou outra pessoa. O medo se foi, agora acordo todos os dias cheia de coragem, como um ser novo que renasce sempre. Deixei de lado certas coisas que me incomodavam, certos comportamentos foram deixados de lado, tudo muda com certeza e entrei na dinâmica da natureza, me modificando sempre. com certeza amanha já não serei eu mesma e isso ocorre numa velocidade constante. Muitas pessoas imaginaram pra mim outras coisas, criaram sobre mim muita expectativa, infelizmente terei que desapontá-las. Cumpri o meu papel na natureza de certas coisas, mas por hora, quero agradar-me a mim mesmo e sem medo de cair no ego-ismo. Descobri meu papel na ordem da vida, e falhar é uma das alternativas, acertar uma grande satisfação. Hoje minha ligação com o cosmo é sentida na pulsação das coisas.Uma arvore fala comigo, um pássaro fala comigo, um humano fala comigo não com palavras que escondem verdades, mas com o corpo com seus silêncios, com seus monólogos. Me agrado mais de mim hoje. Minha conexão com o superior está mais autenticam, mais verdadeira, me remetendo ao tempo do que iria ser, para o que sou, sem nunca ter sido. Essas flores falam de mim e do meu silencio, da minha liberdade e da minha utilidade dentro do grande contexto do universo. Uma flor que vem e passa...
Pelas esquinas de tempo por onde passo, deixo um tanto de mim, Um tanto do que inevitavelmente fui, um tanto do que, de abraços com a ilusão, quis ser. O que fica no linear paralelo de um novo caminho é o que neste hoje sou. Um “sou” mais rico da lucidez que preciso, mais empobrecido em limites, mais prudente em perceber que alguns passados, apenas passam, jamais se superam em nós. Assim são os amores, as saudades, os sonhos e os quereres que, sem perceber, por essas muitas e inconfessas esquinas, deixei. Pelos caminhos desse presente, vou reinventando cenários e neles acomodo novos castelos, às vezes de mármore, às vezes de areia branca, bem leve ao vento.