Fui
Sofro de poesia... fui inoculado pela necessidade da palavra que expressa o amor e suas fragilidades. Sabor e dissabor fazem parte do meu ser.
Dormir. Eu vou dormir. Porque fui traida, porque eles me trairam e enganaram.
Eles vieram, eles foram e voltaram. Ninguém permaneceu. Por isso eu vou dormir. Porque estou sozinha.
Eu vejo o mover das bocas, enxergo as sombras, sinto o frio. Mas não há ninguém. Nada se move, nada muda, não clareia. E por isso eu vou dormir. Chorar depois dormir. Porque é o que resta. Resta dormir. Para sempre. Silenciar e me render. E desistir. Não existir.
Estou só, isso me mata. Então eu vou chorar e adormecer mais uma vez. Sem sonhos, sem sonhos e sem dramas. Sem expectativa, sem nada. Vazio. Vazio de tudo. Porque já não importa quem vai, quem foi ou quem fica; eles me enganaram e por isso eu vou dormir.
Reunião dos Sábios Poetas
Já me toquei e fui safado como Bukowski
e me peguei amando o tanto quanto posso igual Vinícius,
porém já me vi cético e racional como João Cabral.
Um dia me senti tímido igual Drummond
tanto que precisei e decidi ler Baudelaire
e essa necessidade me induziu a ser precoce como Rimbaud.
Já quis ir embora como Bandeira foi
e revolucionário como Mário de Andrade pelo novo,
pela arte, pelo povo.
Já quis beber como Oswald de Andrade
e ser rebelde a vontade.
Quis escrever versos em Quintanas
e lutar como Leminski, para poder dar um golpe certeiro em cada poesia.
Pensei em suicídio e morrer por amores como Álvares de Azevedo em seus poemas.
Hesitei e decidi ir à igreja conversar um pouco com Deus no corpo feminino de Adélia
[Prado,
pedir força para conseguir escrever sonetos parnasianos parecidos com os de Olavo
[Bilac, com métricas, rimas ricas no encaixe.
Brinquei e joguei palavras no papel,
esparramei-as e esforcei para formar algo concreto, alá Ferreira Gullar
mas minha incapacidade de me entender me faz ficar desentendido em dizer o que eu sei
[escrever
Meu canibalismo antropofágico nacional,
o elo com o belo
o natural
me enraizou os pés na terra moderna e fofa,
e a chuva me afundou junto com Manoel de Barros à toa.
Embriaguei-me com vinho do porto, no Porto de Portugal.
Com isso, avistei Fernando Pessoa adentrar além-mar salgado, ou talvez um de seus
[pseudônimos.
Não me lembro de nada direito, sentia-me puro e instigado.
Já pus em cheque a vida que passei e me inspirei.
Todos me adentram o núcleo do âmago
o interior do interior de mim mesmo.
Quantas vezes eu tive que dizer adeus, não foram poucas, fui nômade dos tempos modernos, e hoje sou escravo da saudade de tudo que deixei no passado.
Olhei-te e depois fui observar as constelações. Descobri que nem a maior e nem a mais brilhante das estrelas estão aplanadas, nem se encontram no mais baixo dos níveis da luzerna que vem do seu olhar.
E eu que sempre fui muito espaçosa, quero agora viver colada em você. Envolta em seus braços, sem nenhuma brecha, sem que me deixe escapar.
Você sabe eu faço tudo errado,eu nunca fui daquelas pessoas que pensam antes de agir e eu sei isso não é bom.
Eu deveria ter pensado mais antes de me apaixonar por você,tá eu sei que isso a gente não escolhe,mas bem que poderíamos.
Bom,eu acho que nem podendo escolher eu desistiria de você.Eu não me vejo mais sem você,sem teus beijos e seus carinhos que me confortam.
Não me imagino sentir tudo o que eu sinto por você, sendo com outra pessoa.Não consigo me imaginar dormir e acordar pensando em alguém,se ele não for você.Não me imagino na igreja dizendo "sim" se não for para você.
Eu não sei o que seria de mim se eu não tivesse te conhecido e me apaixonado tanto assim por você...
Tudo em mim gira ao seu redor,tudo em mim pede somente uma coisa VOCÊ.
Amei pessoas que não me amavam
fui amada por pessoas que nunca amei
quis amar tanto, que as obssessões me dominavam
quis amar tão intensamente que me machuquei
Disse coisas que não devia
devia ter dito coisas há muito, muito tempo
não pensei nos outros ou em quem se importaria
e esse foi o começo do meu demasiado, demasiado erro
Agi com invejável infantilidade
e tampei os olhos para as consequências
achava correto, achava genialidade
ter a rebeldia como minha essência
Criei uma personalidade diferente
uma personalidade diferente da verdadeira
ás vezes boazinha, ás vezes indecente
arrogante, amiga e conselheira
Compreendi sentimentos incompreensíveis
relevei situações e pessoas irrelevantes
percebi algo que em meus olhos eram imperceptíveis
exceptuei os que não eram na minha vida, importantes
Encontrei um caminho para a minha liberdade
a minha liberdade, finalmente encontrei
não tem a ver com desejo, e sim com maturidade
preciso de coragem nesse desvario ao qual me aventurei
Tentei esquecer o passado sombrio
curei cicatrizes que parecia ser insanáveis
queria ter o controle, queria ter o domínio
me equivoquei pensando que sentimentos são mensuráveis
Afanosa, vaidosa, medrosa
intolerante, independente, inconsequente
ouvi, senti, omiti
modo cético, modo dogmático, modo prático
cuido muito do meu eu
Vamos diga que sua vida melhorou depois que fui embora,diga que está feliz de novo, longe de mim,quando eu fui embora todas ás mentiras foram desfeitas.
quando as paredes caíram nossas momentos felizes se desfizeram e foram quebrados eu me senti suja e você não saia da minha mente eu custei a acreditar que você tinha ido embora e que as lembranças ficaram me machucando a lágrima descia e a porta foi aberta e todas as promessas saíram sem serem cumpridas.Tudo foi para o passado.
Sempre fui o tipo de guria que teve muitos amigos homens e nenhum namorado, quer saber, não importava que ninguém os agrada-se, porque no fundo, eles também não eram o suficiente ao meu ver.
Queria ser aquela que dá o mundo e com ele todos os sentimentos que tenho, mas meu erro fui nutrir sentimentos.
Confesso, fui eu sim, quem te liguei e não respondeu nada.. EU só queria ouvir o som da sua voz, antes de dormir
Desânimo fazia doer
Fazia doer o meu coração
Coloquei um tênis e fui correr
Antes de ser pego pela depressão
Na corrida encontrei a dor
Na corrida atrás do amor
Correndo encontrei a dor
Que me fez esquecer a dor do amor
A dor física me esquecer
A dor sentimental
Tudo eu não vou esquecer
Mas as lembranças não me fazem mais mal
Um dia eu reclamava
Até começar a perceber
Que a natureza me amava
E um espetáculo estava a me oferecer
Descobri que fiquei rico
Quando olhei da praia no pôr-do-sol
Não era a primeira vez que eu via aquilo
Mas eu sentia a esperança vinda do sol
Hoje eu corro rindo com a dor
Com fé no futuro
Manterei no meu coração o desejo de amor
Para que ele não fique ele sujo e escuro
A incerteza do amanhã me assusta
A certeza me deixaria com tédio
Vou lutar para não viver como um idiota
Tentar mostrar ao mundo que o amor é o remédio
Por que esse poema
É igual a minha corrida
Começo com tristeza na rima
Terminará com o desejo de vida
Viver para amar
Viver parar sorrir
Irei te encontrar
Mesmo que para longe eu tenha que ir
"E ao longo do tempo fui descobrindo que era amor. Eu nem ao menos sentia ciúmes, por que o que realmente importava, era vê-lo feliz... Melhor mesmo era que fosse ao meu lado, mas a vida não permitiu assim. Então lá se foi ele, cada vez mais distante e eu aqui observando.
Esperando o momento em que ele sumiria de minha visão ( e coração ) de vez."
Me feri!
O seu amor!
E como rosas com espinhos…
ao te tocar eu me feri.
Por que fui me iludir,
se sei que posso amar
rosas sem espinhos?
São raras, mas existem…
e o perfume é tão
envolvente quanto o seu.
A culpada foi eu!
Por não ter olhado direito,
qual flor
queria para meu amor.
Nunca fui uma grande pessoa, mais fui aceito por grandes pessoas pelo oque eu sou, não pelo oque as pessoas queria que eu me torna-se.
