Fui
“Quando lhe vi, perdi o senso. Fui desnorteado. Não sei se foi amor, paixão ou admiração, só sei que naquela hora era tarde demais, já era um lacaio”.
último romance
Peguei aquelas mensagens e fui relendo aguando a saudade confusa que eu sinto quase sempre ou de vez em nunca. A gente tem que entender onde começa e onde termina tudo. E eu que não entendia, reparei. Naquele meio beijo, naquela meia verdade, naquele meio cheiro, naquela meia dor. Nada de meio, nem meio final. E tudo é, e tudo não é. Nunca fui aquele tipo que acerta o tiro, tenho um olhar vesgo, mas sei o que eu quero, disso eu sempre soube. E eu quis a ponto de não querer outra coisa. Quis muito ir fundo, ir onde ninguém foi. Mas minha engrenagem não funcionou. A gente não desiste, a gente só abre mão. Uma hora a coisa toda cansa de sofrer, cansa de doer, e a gente quer a calma da cura. Isso existe sim, eu li nos livros. Minha Vó sempre me disse para acreditar nos livros. A gente também não escolhe quem amar ora. A vida tem um jeito doido e minucioso de nos mostrar as coisas. Que quem perde tempo tentando entender, perde na verdade, o tempo de viver. E se eu pequei na vontade de ter um amor de verdade, agora me vejo pegando o barco e remando para um outro mar, meu bem. E a gente não sabe onde vai parar. Nunca sabemos. E explicar já não faz sentido, ao certo, uma vez. Chorei. Esmaguei aquela parte que despertou umas cinco vezes enquanto meu corpo agonizava por falta do que nunca foi. Por saudade de um beijo que eu nem se quer provei. Tudo e nada se misturavam enquanto eu via a porta sendo aberta e fechada na minha frente. Então é isso. Deixo ir. Não há forma mais sincera de guardar alguém dentro de si, do que deixa-la ir. Deixo sem culpa, sem rancor, sem ódio, só um pouco da óbvia dor que eu sempre soube que sentiria. Natural. Eu que não sei deixar ninguém sair da minha zona de proteção, estou deixando. Sem despedidas. Já que deixar ir é apenas uma metáfora para aquilo que não podemos mais tocar. E eu sou horrível em metáforas. Mas aprendi. Como tantas outras coisas que aprendi com você, moreno. Bonitas, grandes e puras. E ainda aprendo. Não acabou por aqui, só estamos abrindo outra porta e o que está por trás desta, espero que seja o melhor para nós.
BUSCANDO A FELICIDADE: APEGO AO QUE SE TEM
Há cerca de alguns dias fui abordada na rua por um grande amigo e ele me questionou porque não escrevo sobre a felicidade. Então ao escrever sobre ela, responderei porque ainda não tinha o feito.
A felicidade a meu ver não é palpável, é sensível e está nas coisas simples da vida. Somos tão acostumados a querer mais, buscar sempre mais que nos esquecemos de dar valor a um abraço, um sorriso, uma simples conversa sentados na varanda. Perdeu-se, como diria uma amiga, os valores estão invertidos.
Tenho a nítida sensação de que só damos valor depois que perdemos, é necessário ver um ex com outra pessoa para sentirmos saudade (ela aparece junto com a raiva, acreditem), nos mudarmos para lembrar o lugar que tanto reclamávamos, crescermos para querermos ser crianças.
Mudamos tão frequentemente, a cada decepção, frustração ou emoção que nos esquecemos de levar conosco a alegria, nos permitimos ficar cabisbaixos por tão pouco. Buscamos a felicidade, corremos tanto atrás dela que quando não a atropelamos, simplesmente a ultrapassamos na corrida da vida.
Falo por mim, busco a perfeição, dinheiro, poder, reconhecimento, mas onde fica o tempo para andar descalço, se lambuzar com sorvete, enfiar a cara num bolo?
A felicidade está aqui, está em mim e em você, sou apenas uma extensora da sua felicidade, aquela que te cerca. Permitam-me um conselho.
“Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir” (Lulu Santos)
Valorize o que possui, traga pra perto quem te quer bem, mas principalmente quem te FAZ bem, deseje, queira, não se prive, simplesmente se jogue. A felicidade não está a um passo de você, ela caminha a seu lado o tempo todo, basta que você a abrace.
P.s: Felicidade é aceitar o que se tem com disposição e correr atrás do que se deseja com alegria.
Quando cheguei naquele lugar, fui arrebatado por milhões de antigas sensações e sentimentos novos. As lembranças enganavam meus sentidos e torturava minha sanidade. Recordei-me de dias ensolarados, que me concedia o mundo em sua forma palpável, cujas possibilidades não podem ser mensuradas.
Na verdade, você sempre foi tudo que eu sempre quis; infelizmente eu nunca fui tudo que você sempre sonhou.
Tentei juntar tudo que eu tinha de bom, tudo que estava nos meus bolsos, fui frustrado. A unica coisa boa que eu possuía estava guardado e eu não sabia como arrancar de lá .
“Por muito tempo eu fui um imbecil, isso mesmo, um imbecil que morava em uma casa de tijolos roubados, de telhados esburacados, de muros derrubados. Por muito tempo eu fui imbecil sim, daqueles que deixavam espaços em branco no caderno, mas nunca colocara em ordem, um imbecil que colecionava noites deprimentes, tristes e vazias, por coisas imbecis.”
Fui para cama tentar dormir de verdade mas infelizmente novamente não consegui. Sempre penso que o dia já basta para estar pensando em ti, mas a noite vem e me prova completamente o contrário. De manhã vou para o colégio, e todos os dias é a mesma coisa, falta de atenção, fico viajando muito mais do que o professor nas aulas de história, meu foco totalmente fora de visão para as provas bimestrais no final do mês, simplesmente meus pensamentos estavam em outro lugar com outra pessoa, que poderia estar sentada ao meu lado me dando bronca para ter pelo menos um pingo de atenção ao que o professor dizia mas simplesmente ela sem querer não deixaria, pois meus olhos ficariam a todo momento voltados para ela, admirando sua estonteante beleza e ficando de boca aberta para a atenção que ela daria para aquela aula totalmente chata por ser a minha garota inteligente. É, você não estava ao meu lado, mas como eu gostaria que nós estivéssemos na mesma turma, com certeza não nos desgrudaríamos por um segundo. Me perdi tanto pensando em você que tinha esquecido que essa era a ultima aula do dia, o sinal para do fim do ultimo horário tocou me fazendo acordar para que agora eu finalmente poderia ir para casa. E no caminho de volta para casa é a mesma coisa, coloco uma música, aquela música que me faz lembrar dos nossos belos momentos. Apresso o passo para chegar o mais rápido no meu quarto, para que eu possa ligar o computador e poder passar o resto dia conversando com ela, brincando e rindo mesmo com essa distância toda, mas é o que pode consolar a minha saudade, pelo menos um pouco. E o resto do dia se volta a isso, músicas, pensamentos, escritas… tudo em volta de uma única pessoa que mesmo sabendo que ela está bem e que está do outro lado de um computador, o meu desejo maior era ela aqui do meu lado a todo momento. O tempo lá fora começa a mudar, a lua começa a subir, percebo pela janela que o brilho da lua está forte tornando a noite um pouco azulada. Que por incrível que pareça as horas da noite são as que passam mais rápido, não sei porque mas tenho a impressão de que é assim, porque estou conversando com minha amada via internet, e quanto mais conversa acontece menos queremos parar, porém, amanhã nós temos mais um dia de aula, eu tinha passado o dia fazendo tanta coisa que ela me fazia pensar e que consequentemente tinha de estar escrevendo para que ela saiba cada vez mais dos meus sentimentos que sinto por ela. Quando sentíamos o sono nos dominando e decidíamos dormir eu nem desligava o computador simplesmente fechava e na escuridão do meu quarto a única luz que dominava o meu quarto era a do mouse que tinha umas luzes azuis que deixavam o quarto parecendo que estava dormindo a luz da lua, aquela luz da lua que me fazia sonhar com você todas as noites. Luzes, que me deixavam acordado esperando uma estrela cadente passar para desejar você naquele momento comigo ao meu lado me fazendo pegar no sono.
.."Então eu fui. Decidi pegar um tranco e achar um rumo pra minha vida.E fui.
Ainda tá meio incerto, meio torto, ainda sinto falta de algumas pessoas,não estou em casa, minha mãe não vai vir se eu chamar. Mas de leve e de mansinho venho fazendo do mundo e de cada canto dele minha casa, tô tentando esse lance de ser simpática com as pessoas e tô começando colocar em pratica aquela frase de que todo filho uma hora cria asa e quer voar.."
Não sou de tantos medos, nem de toda coragem. Não fui, não sou e não serei apenas mais um cumprindo existência. Eu opto por viver o que quase ninguém viveu.
Eu já fui dessas de me entregar a dores que não eram minhas. Chorava ao ver um amigo mal e fazia de tudo para colocar um sorriso em seu rosto, mesmo que, para isso, eu tivesse que me machucar. Entregava-me a tanto sofrimento que chegava a ser deplorável, mas chega um momento em que você deve aprender a ser egoísta, deve pensar na sua felicidade primeiro. É ruim ver pessoas que você tanto ama tristes, mas coloque-se em primeiro dentro de você. É preciso, antes de tudo, ver um sorriso enorme no espelho no que nas pessoas. Não se esqueça de que sorriso contagia, principalmente um sorriso verdadeiro, um sorriso forte. Se preencha de alegria e pense em resolver os seus problemas antes de tentar ajudar os outros. Seja egoísta, porque tem gente que só se aproveita da tua boa vontade. Se ame, antes de pensar em amar alguém.
Vi a esperança chegando, fui dançar com ela. Aqueles que ouviram a música, também dançaram. Aqueles que não puderam ouvir, sentiram-na. E aqueles que nada fizeram, ficaram apenas para despedir-se.
EPITÁFIO D’UM AMOR
Fui extenso, limitado, fui belo, fui pródigo, fui profano,fui...Hoje nada sou, de mim resta quase nada, muito pouco, não mais o bastante, talvez lembranças, sonhos, mas foram-se as ilusões. As esperanças devoram-me dia após dia como um vapor que leva a última gota do que já foi um oceano, mas não me rendo, vou até o fim, mesmo que não mais me percebam, que não falem mais de mim, ainda estarei aqui, alimentando-me do que me devora, e quando tudo de mim se for irei ao meu mausoléu e lá ficará em memória esse meu epitáfio, que aos poucos se diminuirá, mas jamais se findara totalmente, pois, não fui eterno mas o que restará de mim será.
Quando for-me deixarei tudo preparado para um próximo, meu espaço vazio, minhas duas metades desfeitas, ambas buscando outra metade, que provirão dois amores, mais duas histórias de amores que podem terminar igual a mim.
Gente fui eu que escreveu esse poema
para desabafar cada coisa que me acontece
essa garotas sao as POP's são as garotas malvadas
aquele filme da quela pop satar famosa
+ voltando ao assunto eu sinceramente tento ser pop na
escola + nao consigo nunca isso e dificio + nunca perco
a fé. e os meus amigos e amigas são os melhores amo eles
então nunca + vou me preocupar com isso pois amo minha vida amigos e família!!!
eu fui à sua casa, subi as escadas, abri sua porta sem tocar a campainha, atravessei o hall e entrei no seu quarto, onde podia sentir seu cheiro. e eu não deveria estar aqui sem permissão. não deveria estar aqui. você me perdoaria, amor, se eu dançasse no seu chuveiro? você me perdoaria, amor, se eu deitasse na sua cama? você me perdoaria, amor, se eu ficasse tarde inteira? eu tirei minha roupa e coloquei seu roupão. mexi nas suas gavetas e encontrei sua colônia. fui ao seu covil, achei seus CD's e toquei seu Joni. e eu não deveria ficar por muito tempo, você poderia voltar para casa logo. não deveria ficar por muito tempo. você me perdoaria, amor, se eu dançasse no seu chuveiro? você me perdoaria, amor, se eu deitasse na sua cama? você me perdoaria, amor, se eu ficasse a tarde inteira? eu queimei seu incenso, eu sai do banho, eu reparei numa carta que estava na sua escrivaninha, ela dizia: "oi, amor. eu te amo tanto, amor. encontre-me à meia-noite." e não, não era minha letra. seria melhor eu ir logo... não era minha letra. então me perdoe, amor, se eu chorar no seu chuveiro. então me perdoe, amor, pelo sal na sua cama. então me perdoe, amor, se eu chorar a tarde inteira.