Fui
Já fiz pessoas sorrirem mas também chorarem, já enganei muitas pessoas e fui engano também já sofri por amor e já sofrem por mim, já debochei dos outros e fui debochado, nada vida tudo tem dois lados, todo mundo é vilão e herói então faça tudo que puder fazer por que o tempo não volta. "P.Hulk"
E lá, bem no fundo, eu sempre fui aquele medo infantil de errar, de perder as coisas por um descuido. E, talvez por ironia, eu sempre acabo perdendo mesmo, quem sabe por excesso de zelo. Olhando pra trás eu só consigo contemplar ruínas de sonhos gigantes, que nunca consegui tirar do meu sono e trazer pro mundo dos acordados.
O mais intrigante nisso tudo, é que aqueles destroços e cacos ainda brilham, como se pudessem voltar à vida em um simples estralar de dedos, e eu sorrio, um sorriso meio que triste, admito, mas sincero, e por instantes eu imagino como seria se tudo voltasse a se erguer, aí eu paro por um momento, e concluo que o que passou, passou.
Nada volta, por mais que ressuscite por alguns minutos, não pertence mais ao presente. Se passou tem que ficar no passado. Naquele cemitério lúdico de sonhos intermináveis, bonitos e felizes, mas que sempre serão sonhos, e nada mais.
Eu sempre estive te esperando, mas nunca fui notado pelo seu coração, mas ainda sim não me entrego sem lutar;
Hoje, lembrei de quando estava grávida da Gigi...
Certo dia, na casa da minha sogra, fui pegar água no filtro.
Ele fica bem a CONGRUÊNCIA da pia com o balcão, lá no ângulo mesmo, enfurnado. E foi a primeira vez que ela me deixou só em casa, porque tinha ido aos Correios. Eu, grávida de 8 meses, 16 kg mais gorda.
Alcancei o filtro com muito sufoco e, de repente, o registro saiu na minha mão! E era água pra tudo que é lado.
Eu, sem saber o que fazer, primeiro tentei carregar baldes e bacias com água, pra fora (burra que só, porque só me cansei). Daí, desisti e sentei no chão e comecei chorar enquanto ligava pra minha sogra.
Eu:
- "Vilma, estourou..."
E, entre choros e soluços, ela me interrompe e começa a gritar:
- "Estourou a bolsa? Calma, tô indo!"
Eu:
- "Não, Vi, estourou..."
E não conseguia dizer que o que tinha estourado era o registro.
Nisso, SEM ESCLARECER, ela ligou pro Lu, que saiu do serviço na hora e, ao chegarem, aquela augaceira e eu chorando, encostada na pia, jogada no chão o que reforçou pra eles que a bolsa havia estourado.
Quando o Lu falou:
- "Calma, more, vamos pra hospital, vai dar tudo certo! Estou aqui com você!"
Só aí que fui perceber o que é que eles haviam entendido e, em meio à choros, soluços e, agora, muitos risos, gritei que o que havia estourado era só a torneira do filtro e que só era necessário fechar o registro.
Foi hilário e INESQUECÍVEL, esse dia!
EU CONFESSO..
Sou brincalhona, gosto de zoar, sempre fui a palhaça da turma mesmo, falo idiotice só pra fazer graça - as vezes dá fail - e tentar fazer as pessoas sorrirem. Mas me magoa,me magoa muito quando alguém duvida de mim ou do que sou capaz.. Uma coisa eu aprendi, nesses meus poucos anos de idade (muito bem vividos por sinal) na vida nada vem com manual de instruções e muitas vezes nós vamos errar querendo acertar e vamos acertar sem querer. Muitas vezes você vai querer chorar, gritar, desabar e vai se sentir no fundo do poço, mas isso é preciso, faz parte do amadurecimento e te torna mais forte.Eu já errei tanto (pode até não parecer mas..) magoei tantas pessoas, fiz tanta tempestade em copo d’água e vocês pensam que eu acho isso ruim? Acho ótimo, pelo menos agora porque na época eu me decepcionava muito com certas pessoas e eu me sentia inferior, menor que todos. Hoje eu me sinto bem, me sinto feliz e é por isso que não fico me lamentando atoa, é por isso que hoje em dia vocês só me vê com um sorriso no rosto, porque eu realmente sou feliz. Uma hora você muda e aprende que pode ser feliz sozinha, se libertar do passado por conta própria e acertar seus erros. E ”AÍ” de quem duvidar de sua mudança.
Agora eu consigo entender perfeitamente aquela frase ”Depois da tempestade vem o arco íris”
Aonde
Porque me disseram:
vai!
então eu fui
Agora estou aqui
sem saber
aonde ir
porque me disseram
nada mais
além daquele:
vai!
E então eu vim
Pela lua
Numa noite quente de verão
Fui procurar na lua minha inspiração
Sua beleza me encanta e me fascina
É de tamanha grandeza que me alucina
Apreciando a rainha
Do mais romântico clarão
Que sempre linda e graciosa
Torna até a mais quente noite fabulosa
E já com o orvalho da manhã
Despeço-me da madrugada
Que foi pela divina lua iluminada
Agora resta esperar
Outra vez o momento de encontrar
Durante a noite quente ou fria
O esplêndido luar
"O Conto"
Não sei por que fui gostar dela. Foi uma escolha do coração.
Não podia renegar o que já era de notória razão.
Em silêncio, mantive minha dúvidas até o instante em que ela deixou
escapulir um sorriso como resposta do meu olhar.
Abracei-a!
Fui o homem mais feliz, até que ela me soltou, e eu voltei a ser o "mesmo de sempre"
O seu sorriso é como uma paisagem bela, é a mais admirável feição.
O olhar? O olhar dela não tem um brilho qualquer, é algo diferente, que só se vê nos seus olhos.
E eu conto: os dias, as horas, instante a instante para que eu volte a abraçá-la e ser o que só posso ser
quando estou junto dela.
Um dia eu já fui de alguém, e alguém já foi meu! O vento bateu e levou ....Agora eu não sou de ninguém e Ninguém é meu !!
Não fui eu que fiz o mundo. Muito menos acredito que ele tenha sido feito pra mim. Mas não posso negar que acredito ser filho do Dono disso tudo.
"BRINCAR DE AMAR" isso não é pra mim, nunca fui disso, nunca brinquei com coisa séria, se fosse assim eu não amaria...
Quando criança fui feliz sem saber, realizei as maiores loucuras, as quais hoje não teria coragem de repeti-las.
Como costumo dizer “pulei etapas” na minha vida. Nunca fui muito dada a regras moralistas (e sem embasamento). Gosto da “liberdade organizada” em que vivo e dentro dessa minha linha de pensamento e postura, sou mãe solteira vivendo as delícias e desafios que essa condição oferece e exige.
À medida que o meu filho cresce, cresce também o meu comprometimento com a educação dele, com a formação dele, pois, cada vez mais ele se desvincula de mim e se vincula ao mundo lá fora, o mundo que o cerca, o mundo que me faz tremer na base, que me dá calafrios e uma sensação de oco no estômago.
Enquanto ele vive apenas comigo e com a nossa família, é fácil incutir-lhe os valores, os conceitos. É fácil cobrar. E ele muito raramente sairá da linha, pois não vê exemplos desse tipo para seguir. Mas, à medida que ele inicia o convívio fora da família, os outros conceitos, os outros valores começam a aparecer juntamente com os novos coleguinhas.
Cada criança traz uma criação, e nem sempre é da forma que deveria ser e nem sempre condiz com a criação que eu ofereço. Então acontece o choque e a minha criança acaba por absorver um pouco de cada coisa. Nisso começam as reclamações na escola, comportamentos inadequados e, é justamente nessa hora que a reponsabilidade precisa ser dobrada, triplicada.
Depois de um dia inteiro de trabalho, chegar em casa e conversar calmamente com uma criança de quatro anos para saber o porquê dela passar a aula toda mostrando a língua para os coleguinhas se, em casa, ela não vê ninguém fazendo isso. Explicar que, embora quase todas as mães insistam em deixar os filhos levarem brinquedos para a sala de aula, ele não vai levar, pois sei que essa é uma regra interna da escola (sim, porque até nisso a gente sofre, pela falta de educação dos outros que sempre respinga na gente).
Ensinar ao Pedro que brincar na rua até tarde não é legal, apesar de todos os coleguinhas brincarem. Que falar palavrão é feio, muito embora ele esteja sempre escutando algum. Que, ao contrário do que o tio e o pai dele falam, homens usa sim roupas cor de rosa. Que, ao contrario do que a maioria das pessoas fala, homem pode casar com homem e mulher com mulher, pois as pessoas são livres para casarem com quem elas quiserem, ou ainda, não casarem com ninguém (assim como eu, a mamãe dele). Que a birra dele não vai me ganhar, pelo contrário, quanto mais birra, mais longe ele fica do objeto de desejo. Que nem tudo o que ele pede eu posso comprar. Que nem tudo o que eu posso comprar, eu devo comprar. E que, a gente conquista as coisas com o nosso comportamento. O mundo é uma troca.
É complicado. É um ensinamento diário, sem interrupções. Você vira a página e a outra já está ali, prontinha pra ser escrita. Você ensina uma coisa e logo tem outra para ser ensinada. Não tem recesso na educação Mãe & Filho. Saber dosar as coisas, nem demais e nem tão pouco. Saber falar no tom certo, nem gritar e nem sussurrar. Saber ser enérgica sem ser violenta. Saber conter o descontentamento e explicar o porquê do “castigo”.
E, de quebra, nunca esquecer que a criança é ele. Eu sou uma adulta de 36 anos de idade. A sabedoria de vida é minha. Quanto a ele... Ele é um diamante precioso que me foi confiado para lapidar dia-a-dia.
É garotão, estamos juntos nessa. Eu não dou moleza, preciso fazer de você um grande ser humano. Esse compromisso eu assumi quando, por minhas atitudes, trouxe você ao mundo, numa situação atípica. Sou uma só, mas valho por mil, você sabe disso. Não cobro nada de ninguém, puxei para mim as rédeas de sua educação e vou conseguir o meu objetivo. Você será um grande homem! Um ser humano livre e feliz.
Nunca me canso de parabenizar as mulheres que, como eu, educam sozinhas os seus filhos. Parabéns!
Eu sempre me bastei. Nunca gostei de precisar de ninguém. A verdade é que sempre fui tão eu-eu-comigo que agora eu me olho presa, a fios de aço, em uma coisa que nem minha é. E ai eu fico assistindo essa coisa consumir todo resto de independência que restou em mim, sem fazer nada. Só assisto. Esperando que isso pare pra eu poder voltar pra minha casa sem a menor saudade de nada e de ninguém. Mas sozinha fica difícil brigar contra isso. E então eu te peço uma mão, e um pouco do braço também. E o sorriso. Aquele sorriso. Só assim eu consigo me lembrar porque sempre deixo essa coisa, você, me consumir assim sempre. Só assim eu me lembro porque é tão bom abrir mão de um pouquinho de mim, pra ser mais nós. E assim eu vou assistindo. Vou deixando…
As pequenices me encantam, nunca fui homem de grandes sonhos; mesmo assim chego muito além do que espero e bem antes do que penso, a impulsividade é meu pecado confesso... réu de meus rompantes vivo o agora! sem planejar... já tive muitos planos tidos por certos, que não suportaram a espera dos dias; já fiz muito planejamento descartável, vi muito homem confiável romper com seu caráter; a diferença esta em "viver o negócio" "ser o negócio" não a "coisa"... estou falando de "negócio"!!! se for no trabalho: viva sua carreira! no romance: viva até mesmo os platônicos, sinta o sabor do inalcançável... hoje!! se um dia poderá vir a ser ... blá blá blá... não importa, o que conta são momentos VIVIDOS, os planejados... podem ficar no papel! ou nas doces lembranças do que jamais aconteceu.
LAVANDO EMOÇÕES...
Lavei minhas emoções no fundo do mar…
Emergi e no céu fui estender pra secar…
E enquanto isso?
- Durmo na areia e esqueço-me de acordar…
Sei que não fui o melhor possível em todos os momentos, mas quero que saiba que dei meu melhor em todos eles!