Fui
Sempre fui sonhador é isso que me matem vivo.
Sonhador nem sempre sonha um sonhador nem sempre ganha mais um sonhador batalha pelo aquilo que ele sonha e nesse caso é vc minha linda flor.
Mas sim, nunca desista de seus sonhos. Se você ama o que faz, não desista. Por exemplo, eu fui muito pobre por muito tempo, vivendo de arroz e aveia, vivendo em um barraco e fazendo música, mas sendo tão feliz por ter a oportunidade de fazer o que amo. Continuar vivendo e amando espalhar sua música, não precisa ser tão difícil. Eu ainda, às vezes, belisco meu braço para ver se isso tudo está acontecendo mesmo, sabe? É meio insano!
"" Pobreza é uma circunstância no tempo, fui muito rico, embora me faltassem muitos bens materiais e quando tive tudo, percebi que a maior riqueza estava na força de vontade e no desejo em ir além, quem perde esse desejo e essa vontade, ainda que tenha milhões,será um pobre infeliz...
O Anjo da Praça
A vida é tão incrível e surpreendente...
- Agora a pouco fui almoçar e sempre que o restaurante onde eu vou, está cheio, peço a comida para levar e me dirijo a uma praça que está na esquina, sento no meu banco preferido e enquanto estou comendo, aproveito para fotografar os pombos, observando o movimento e quando o seu Carlos,um venezuelano andarilho, que sempre está por lá,vem conversar comigo,eu adoro,gosto de ter companhia para dividir uma refeição e com uma boa conversa, melhor ainda... ele é um senhor muito agradável, bem humorado e cheio de histórias e estórias, para contar. Ele conhece todos que frequentam a praça,sabe seus horários e diz ele, que quando alguns dos frequentadores, estão com um semblante tristonho ou diferente, ele fica observando-os e mentalmente cria uma estória feliz para cada um rosto que aparece na pracinha dele e hoje ele me contou a estória que criou para mim, quando me viu a primeira vez, sentada ali, almoçando com os pombos. Eu fiquei tão emocionada com sua sensibilidade e com a coincidência de ele ter criado exatamente, o que tenho vivido, só que reinventada com menos dramas e tristezas, foi como se rebobinasse o filme preto e branco, dos meus últimos anos, só que colorido, feliz, alegre, no lugar das lágrimas; sorrisos. Foi inevitável não derramar alguns, ao ouvi-lo observando atentamente, seus olhos expressivos e com um ar bucólico no fundo deles, ler seus lábios com um sorriso transparente, singelo e juvenil, ao pronunciar cada palavra .. quando não consegui mais, as lágrimas discretas e começaram os soluços, ele mudou de assunto e perguntou se podia fazer comigo uma coisa que sua mãe sempre fazia com ele, quando ele estava chorando, eu consenti com a cabeça, e ele se levantou, tirou meus sapatos, sentou bem próximo a mim, encostou minha cabeça no seu ombro e tocando suavemente meus cabelos, cantou uma canção e eu comecei a sentir uma paz, um calor no coração e ele me olhou e disse que sua mãe que se chamava (___) sempre conseguia acalmar o seu coração, assim. Foi a parte mais surpreendente deste momento, ele só conhecia meu apelido e o nome da sua mãe, era o mesmo que o meu.
“Sabe, Deus, eu nunca fui a melhor pessoa do mundo, nunca fui um exemplo a ser seguido e tão pouco uma pessoa que exala admiração por onde passa. Tenho meus desejos e às vezes penso ser a pessoa mais louca do mundo, no entanto, têm vezes que o mundo é quem parece ser louco demais. Eu já pensei em ser médico, advogado, arquiteto e até astronauta. Já desejei viajar o mundo e até já pensei em fugir de casa (desculpa pai, mãe). Nunca gostei do exagerado, do que geralmente é muito falado, mas de fato, não é feito. Sempre fui contra aos que amam demais, contudo, sempre gostei de amor; de amar. Já amei. Amo, amarei, talvez. Aprendi que não importa o quanto amamos alguém, esse amor nunca vai ser suficiente (para ambos). Aprendi que por mais triste que seja gostar sozinho, não gostar de ninguém chega a ser pior ainda. Eu não sou a melhor pessoa do mundo, entretanto, fazer de tudo para não estar entre os piores já me faz melhor que boa parte dele.”
Sempre fui de escrever muito, mas quase nunca sobre mim, na verdade quando tento descrever o que sinto as palavras desaparecem, a tela branca toma conta e não há Ctrl+Alt+Del que dê jeito.
demorou um pouco, mas entendi que nem sempre fui a pessoa boa que sempre pensei ser, existe com certeza algo de muito ruim aqui dentro, não sei explicar, acho que é a forma como enxergo o mundo e o resto que aconteceu entre agente.
Vi o seu texto aqui e por isso estou escrevendo o meu.
- J. F. as lembranças são boas, cheias de fantasia, muito carinho, as carinhas que você fazia, me pergunto se ainda faz, ou se você lembra que sou eu, ou quem fui na sua vida, se ainda tem a liberdade que te dei um dia, as asas douradas que lapidei em você, se ainda escuta as musicas melancólicas da fresno, se ainda desenha como desenhava... é... ainda me lembro de como você era, talvez tenha mudado, acho que nunca mais vou encontrar alguém como você.... mas sigo, vamos viver, um dia agente se encontra.
Fui herói quando calei
dores, revoltas e aflições.
Herói eu fui quando gritei
a vida fora dos padrões.
Fui logo ali e voltei. Eu sei, não avisei.
Mas não vou chorar sobre esse leite que derramei.
Limpá-lo-ei!
A partir daquele momento, eu nunca mais fui o mesmo...ignorância? Talvez. Mas o aprendizado, foi pra sempre.
Eu fui muito dura comigo mesma quando me separei. Eu reconheço o quanto eu fiquei stressada em ser uma mãe solteira, foi muito difícil. Tenho a certeza que a vida de toda a gente ficou diferente, é um momento traumático.
"Fui cortês com todos os que estiveram adiante de mim, companheiro de todos os que me foram pares, quanto aos remanescentes coube-me apenas ser reactivo".
Não quis olhar pra trás, andei e fui seguindo em frente mesmo que no caminho alguns tropeços eu levei, senti que a cada instante percorrido o leve se fez pesado, o pequeno se agigantou, e o que parecia tão simples e fácil de carregar na mala não cabia.
Por alguns momentos de risas eu fui aceita por amigos e rejeitada por Deus. Não quero mais errar, quero fazer o que é certo, mesmo que o certo não seja mais certo nos dias atuais.
Durante anos... lutei para não fecundar, (filho caçula) e quando decidir, fui o “máximo” em quase dois milhões de colegas. Agora, portanto, não tenho receio em dizer, porém que julgo haver tido muita sorte, desde a fecundação até a mocidade, em certos caminhos que me conduziram a semear, umas em terra fértil, outras porém, em pedregulhos, das que germinaram, vieram os frutos.
Os cientistas explicam as ciências, as ciências os fenômenos, a natureza as estações, porém os frutos, apenas quem os semeou, se não houvesse quem o dissessem que os melhores frutos são aqueles por nós semeados, haveria de dizer.
______ Geziel Moreira Jordão (Dedy Dú Alecrim