Fui
Já fui um grande boboca, porque perdi pessoas que amei e somente depois de algum tempo é que percebi o quanto elas foram importantes em minha vida!
Pedro Marcos
Um Mestre conhece outro Mestre, não há escapatória.
Hoje, pela manhã, fui com meu filho levar a guitarra dele para uma revisão e conserto em um luthier indicado por amigo.
Na hora das apresentações o luthier olhou para mim e disse, depois de ter cumprimentado meu filho: e o senhor é o Mestre, está na cara.
Pensei comigo, mestre em que? Só se for o fato de não temer a morte.
Essa experiência me faz lembrar a história de um soldado do exército japonês que procurou um mestre na Arte da Espada para aprender com ele. Quando chegou, cumprimentou o Mestre e o sábio lhe disse, de supetão: Você já é um mestre. O soldado ainda tentou convencer o sábio professor de que tal título não era verdadeiro, pois nunca aprendera nenhuma Arte, antes. O sábio insistiu: Que você é um Mestre não há dúvida, falta só saber por que. Vamos deixar o tempo passar e descobrirei a resposta para isso.
Belo dia, o sábio ensinou uma das praticas mais complexas da Arte da Espada a todos os alunos e, no final, pediu que alguém servisse como voluntário para mostrar a prática aos demais, com ele. Ninguém se mexeu até que o soldado foi a frente e se ofereceu, para surpresa geral. O sábio ficou perplexo e disse: É a primeira vez que um dos meus alunos se oferece para demonstrar essa prática. Então perguntou ao soldado: Você não tem medo de morrer? O jovem militar respondeu: Não, não tenho medo da morte.
Eu sabia, disse o sábio. Você já era um mestre, lembra que lhe disse isso no primeiro dia? Pois é, o fim último de toda Arte (marcial) é perder o medo da morte e ser declarado Mestre. Se você perdeu o medo da morte, então você é, sem dúvida, um mestre.
Só faltou dizer que o luthier é um Mestre, sem dúvida ele não tem medo de morrer. Como eu sei? Se você visse o orçamento que ele deu ao meu filho para o conserto da guitarra, saberia porque.
Tô brincando, claro.
Quando fui mãe entendi o real significado da palavra AMOR, aprendi que nada mais importa se não estamos juntos, aprendi que sua dor também é minha, aprendi que cocó mole e vômito não afetam meu paladar e nem meu olfato, aprendi que enquanto você não chega meu descanso é em vão, aprendi que choro pode ser de dor, de tristeza ou pura birra.
Entendo hoje com todo aprendizado como mãe, que o amor que tenho por você consegue simplesmente superar qualquer dor, qualquer mágoa.
Ser mãe é amar sem medida, é um amor único, incomparável.
Sobre Paulo: o menor de todos os apóstolos é o maior dos pecadores. Ele disse “eu sou”, não “eu fui”.
"Eu não sei mais quem sou, sinto saudade de mim. Tudo o que eu fui, não existe mais, e tudo o que eu vou ser é por causa dele..." (Gabbioliver)
Hoje não me chame e nem me telefone. Não fui para Assis mas Assis veio até mim. Larguei tudo, nem que seja só por hoje por Francisco. Depus minhas vestes no umbral da porta e segui-o. Deixei para trás a vaidade e todas as futilidades que nela se encerram e parti rumo ao desconhecido. Não foi nenhum ato de coragem, porque apesar de estar trilhando um caminho nunca dantes percorrido, estava acompanhada daquele que é meu paradigma, no qual deposito toda a confiança e toda a fé. Aquele que admiro, que me encanta e no qual me inspiro. Aquele que é tão grande mas fez questão de fazer-se tão pequeno para estar perto dos pobres e dos animais. Aquele que teve a coragem de abandonar toda a riqueza do tempo presente para juntá-la toda no céu. Aquele que em tese deveria estar longe, numa redoma, e permite que nós miseráveis pecadores desfrutemos de tanta intimidade com ele ao ponto de chamá-lo simplesmente de Francisco ou Chico.
Sem correção, nem revisão
Já fui eclética,
patética,
maléfica,
sistemática, pragmática,
didática, estática,
sorumbática, apática
Muitas vezes, cada verso meu
era apenasum elástico
retesado
que ia e vinha
do nada
e
errático
doía n'alma
destruindomeu poema
lunático
Sem rancor do que fui e tenho sido
Sem esperança e sem desesperar
Não sou nem covarde, nem vencido
Mas vontade não tenho de lutar
Muito bem, sei que nunca fui querido
Mas também a ninguém eu soube amar
Que importa ser por todos esquecidos
Se meu própio viver quero olvidar?
E assim pela vida
Indiferentemente vou passando
Sem maldizer minha estranha sorte
Neste mundo, onde em plena mocidade
Cansado de viver
Anseio a morte
Foi por aquele sorriso falso que me deixei levar
Aquele sorriso falso pelo qual fui me apaixonar
Foi aquel sorriso que me deu tanto amor
Mal sabia que seria ele o motivo da minha dor.
Aos que me fecharam as portas,eu pedi a Deus que um dia eu pudesse abrir portas para eles; fui atendido.
Fui questionado por minha rainha uma vez !
O que tens pra me curar assim!?
Por frações de segundos respondi com toda convicção do mundo ;
Creio que o amor também ..
Nossos corpos se completam ..
Se encaixam perfeitamente em todos os sentidos ..
A vontade de estar perto ..
De cuidar ..
De zelar ..
De beija-lá..
De sentir o cheiro que exala de tua epiderme sedosa, causando dependência à todo momento ..
Carinho por um todo ..
O Respeito ..
Essa é cura dos seres apaixonados !
Eu te perdi pelo ciumes exagerado, que eu chamava de medo de perder. Pelo orgulho, porque fui egoísta e gostava de ver você insistindo. Tudo que eu queria agora era que você insistisse, a última coisa que veria em mim seria esse orgulho idiota, que te fez partir.
Sempre fui uma pessoa positiva. Mas nunca me preocupei com meu futuro ou com as consequências das minhas escolhas. Por muitas vezes cedia a qualquer oportunidade (boa e ruim).
De um tempo pra cá, tenho tomado mais consciência da vida.
Percebi que nem tudo que eu quero fazer, vai ser bom - para mim, para meu corpo, para minha mente, para minha alma ou até mesmo para os outros.
Estou num momento de descobrimento. De virar do avesso, de mudar, sem perder a essência.
Percebi que o mundo não vai acabar amanhã (mesmo com as noticia dizendo que sim) e posso viver de forma serena. Sem pressa.
Posso dizer que já fiz muitas coisas nos meus vinte e poucos anos. Com isso adquiri um grande conhecimento. E posso afirmar: As portas abertas são sempre as mais fáceis, e na grande maioria, dentro delas estão as piores experiencias. Por muitas vezes, quando se tratava de mim, eu não tinha limites - "Se me prejudica, problema é meu."
Gostaria de listar abaixo algumas melhorias da gestão do meu próprio eu.
Família - Eu nunca soube qual o conceito completo desta palavra. Gostava de ser vítima das situações. Hoje eu não preciso de dicionário para entender, bastou eu mudar o tratamento dos problemas e dificuldade para me aproximar, me entregar e receber o melhor amor que se pode ter. O amor incondicional.
Relacionamentos - Eu pensava que o controle era a melhor forma de preservar um relacionamento. Hoje posso garantir que basta você fazer as coisas certas, ter empatia e simpatia, que você preserva sem precisar se desgastar. É como ensinar seu cachorrinho a passear com você sem coleira. Dê a ele confiança e ele vai atrás de você sem medo.
Trabalho - A minha crença me fazia uma pessoa fechada e carrancuda. Ao meu ver, era a forma de impor respeito e mostrar meu valor. Acontece que se você não dá espaço para os outros, você não tem espaço para ser vista. Mais uma vez a empatia e simpatia transformam seu ambiente de trabalho e a forma que as pessoas vêem você. Sendo assim, seu trabalho é mais reconhecido, pois as pessoas conseguem se aproximar e pedir ajuda, e assim vem à tona a sua competência.
Vida - "A vida é feita pra viver, pule do precipício e sinta todas as emoções que puderes" - este era o meu lema. Mas percebi que dá pra sentir tudo isso, mesmo descendo de rapel.
Claro que muito da minha experiencia veio da minha impulsividade, mas muitas das marcas (cicatrizes) que carrego hoje, também vieram desta mesma impulsividade.
Enfim, valorize a sua vida, cuide da sua saúde, saiba preservar seus relacionamentos - familiares, amorosos, profissionais. Fazendo da forma certa, o grande fardo que você vai carregar será cheio de penas, e não de pedras.
Não fiz nenhum curso,
Não frequentei universidade,
Não mudei de município,
Fui sempre da mesma cidade,
Pouco frequentei escola,
Soltei muita pipa e ainda penso
Que jogo um pouco de bola
E o que vejo na mídia
Tem a dimensão do perigo,
Namorei uma tal de Lídia
Que nunca namorou comigo,
Assim virei poeta
Namorando a solidão
No vulto de muitas meninas
Que existiram nas minhas rimas
Fascinaram como as primas
Mas não passou de ilusão