Fui
Varias vezes na madruga Eu fui espancado, por esses verme ai que ando fardado.
bateram na minha cara me chamaram de vagabundo.
Porque meu estilo não agrada todo mundo, So tenho um coisa que quero dizer, Aqui ninguém
vai vira pedra todos nos vamos morrer.
Melania Ludwig
22 de janeiro às 23:41 ·
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Boa noite queridos amigos!!!
Fui fechar a janela
e vi a lua assim
como uma tímida donzela
dando boa noite pra mim...
mel - ((*_*))
Quebrei-me para aprender a concertar-me,
Fui ferida, mas vai sarar,
Vai passar, afinal tudo na vida passa.
“Abraço? Só apertado. Sorriso? Só se for espontâneo. Te amar? Só se for loucura. Sei que nunca fui o suficiente para você assim como você nunca foi o suficiente para mim.. Mas é assim que nos completamos, um meio termo, termo e meio. Sentir sem te ter, te ter sem sentir. Caminho algum levará o que é o certo para mim e nem para você. Sou o incompleto e você o que completa. Somos a metade um amor sem explicação, uma historia sem pontos de interrogação. Noites incompletas, dias de solidão, esse amor suspira sua atenção. Faça de mim sua melhor parte, a parte que te sabe tocar, conhece seus pontos fortes e fracos. Deixe a emoção nos abençoar com momentos sem fim, com beijos sabor “ quero mais”, aceite segurar minha mão e vamos voar pelo mundo. Partir e não voltar, construir um mundo somente seu e meu. Dar voltas e vira voltas. Idas sem vindas.”
Quem eu fui quem eu sou e para onde vou
A fumaça do meu cigarro desenha um universo paralelo
Onde tudo está complexo e parece desabar
Tardes frias e noites congelando a espera de encontrar a paz qual paz
Voltar a ver o sol brilhar
Um mundo onde pareço flutuar
Tenho medo do silêncio que minha mente se encontra nesse momento
Penumbra das sombras da noite que eis de chegar
Qual caminho tomar
“Fui voltando por um lugar colorido escuro com uma luz apagada, correndo lentamente de algo que me faz andar rápido”.
Obrigado...
Obrigado por ter me dado à seiva quando fui semente;
Por ter sido raiz forte quando expandi meus galhos;
Mas, principalmente por me lembrar que sempre serei apenas seu fruto.
Feliz Dia das Mães
“Nunca fui fã de despedidas e de uma forma injusta a vida me ajudou um pouco com isso, mas a verdade mesmo é que eu realmente queria ter me despedido, ter dado um último beijo, um último abraço, ter dito alguma coisa legal, mas a vida não me deu esse privilégio. A última vez que te vi você estava feliz, tinha um lindo sorriso no seu rosto, você parecia estar bem, saudável, e essa é a minha melhor lembrança, mesmo com o passar dos anos seu sorriso ainda está na minha memória e quando me lembro de tudo isso fico insatisfeita por não ter me despedido de você. Poderia ser tão diferente, eu realmente seria mais feliz se tivesse ouvido a sua voz uma última vez, eu iria gravar em mim, iria eternizar o momento, iria, mas não pude, nunca poderei. Eu queria ter tido a oportunidade de me despedir, eu realmente não gosto de despedidas, mas por você eu abriria uma exceção.”
(...) "Amo tudo que dói em você e procuro tudo que foge de você.
Por um tempo não fui nada mais que a frase "Eu gosto de você".
Quando na verdade você achava que queria "me amar".
Ao menos sentiu o encanto extraordinário desse sentimento.
Nunca te deixei partir, mas você se foi assim mesmo.
Ficou apenas a urgência de nós.
De todas todas as viagens que eu fizesse, só haveria um destino: "VOCÊ"...
Que foi a única coisa que realmente tocou minha alma..."
Meu rosto...
Fui pincelando cada canto,
com tintas coloridas
e no final do dia,
um sorriso apareceu.
Era eu, outra vez criança.
Meu rosto, virou uma tela
me fiz parte daquela arte
e me pendurei, lá na parede.
Quando a noite chegou,
continuei em silêncio
até compreender
que nada é perfeito,
mas são os defeitos
que fazem o homem crescer.
by/erotildes vittoria
Fechei os meus olhos a bastante tempo, nas escuridão eu sigo vivendo, fui transformador pela dor.....
SEI QUE VOU MORRER JOVEM
Carpinejar
Cada um segue o tamanho do seu tempo. Sempre fui ansioso, apressado, intenso, passional, fazendo várias coisas ao mesmo tempo e não desistindo de nenhuma delas até terminar. Raramente fui entendido. Só me receitavam Rivotril, chá e terapia. Estava errado em meu jeito de ir e voltar dos meus limites com constante voracidade. Realmente, não devo ser uma companhia agradável e tranquilizadora. Eu me encontro a 220 volts logo cedo, gargalhando ao tomar café. Quem aguenta? É um atentado violento ao pudor para aqueles que despertam devagar e reprisam a cama com o bocejo. O que mais escutei ao longo dos tropeços: - Vá com calma, tenha paciência.
Mas como disse: cada um atende o tamanho de seu tempo. O espaço concedido para sua jornada.
Como determinar se não me apresso pois meu tempo aqui é curto?
Não prevemos quando iremos morrer, o que dá uma sensação falsa de dilatação etária. Todos se imaginam velhos, todos se imaginam com netos enchendo a casa. Se soubéssemos quando nos despediríamos, o que teria de gente com urgência de viver. Deixaria o pudor para trás, encheria a cara de coragem para ser inesquecível na mais tola banalidade. Gente como eu atropelando o bom senso pelo beijo mais longo e pelo abraço mais apertado. Gente como eu, com a instabilidade cardíaca, com o coração inchando dia a dia. E seriam normais porque estariam aproveitando seu fim com a consciência da entrega. Não seriam mais inconsequentes ou afoitos, e sim destemidos em adiantar o legado e se corresponder de modo franco e sincero. Não mentiriam, não adiariam, não elaborariam planos, porém tomariam unicamente decisões. A mentira apenas existe para os que confiam na longevidade. A verdade, por sua vez, já é habitar a palavra no instante em que a pronunciamos. É ser o possível, não ser o que idealizamos, não se prender em amarras imaginárias e obstáculos invisíveis.
Meu temperamento vulcânico me aponta que não vou viver muito. Não há como viver muito, por mais que ame a vida e toda gentileza que recebo. Sei que morrerei jovem. Existe um pressentimento que é tristemente alegre. Choro mar quando estou alegre e rio quando estou triste. Tudo me emociona, pois criei uma atenção como nunca antes. Já descobri que emoção é ouvir, vaidade é falar. Eu me enxergo quase histérico diante de beleza e tremo de excitação hoje com uma canção, um filme, um passeio de barco ou de bicicleta, o fio de cabelo da mulher em minha barba, a graça dos filhos com minhas gafes.
Não posso obrigar qualquer um a vir comigo, tampouco desejo inspirar compaixão. O que me resta é convidar, com meus olhos caídos, a levantar a transparência.
Parafraseando Rosa: ninguém morre, ficamos transparentes. Ao cabo de nossa respiração, maravilhosa respiração que balança as árvores, desaparecemos cristalinos, cristais de nossas lembranças.
Não me interprete mal: não tenho eternidade (nem mais é questão de tempo) para perder
Sempre fui alguém obcecada pelo impossível. Ele me atrai. E as pessoas acham loucura à ideia de sonhar acima das nuvens. E ao meu ponto de vista, a loucura é dada quando você se acomoda ao possível.
Fui sua mina, boazinha, compreensiva, passiva, te dei amor, amei, fui romântica, poeta, menininha doce. Perdoei suas neuras e excessos, mas eu avisei meu bem! Não pise nessa mina! Perdeu Playboy, a mina explodiu!
Mas fazer o quê, ou somos ou nos tornamos, com tudo isso já fui muita coisa, já tentei ser muita coisa, e já disse que fui o que nunca fui.
O NOME NÃO DIZ TUDO
Em um final de tarde, estando eu, a passear pelas rua do Recife, fui atraído por um vendedor de livros. O sujeito começou a me mostrar os livros mais antigo, percebendo o meu interesse, abriu um grande baú, de onde tirou vários títulos.
O titulo que me chamou a atenção foi “ESPALHA BRASAS”de um escritor Paraibano de nome José Cavalcante. Folhei-o lentamente, e dei de cara com os seguintes versos:
Eu sou José Cavalcante
Conhecido por Zé bala
Moço, fui bicho elegante
Velho, foi-se minha gala
Mulher a de pouco siso
Que me chamam de pidão
Eu peço por que preciso
E elas porque me dão.
Comprei, paguei cinco reais por uma obra tão rara, esse é o valor do escritor brasileiro.
Continuei meu caminho, vinte minutos depois, esteva na praça dois irmão, eis aqui um lugar que deveria ser cuidado pensei! Cuidam nada! esses caras querem, é só gastar o dinheiro do povo. Isso eu só pensei, quem repetiu meu pensamento, foi um jovem casal que passava ao meu lado. (até parecia que lia meus pensamentos).
poucos minutos depois, estava assentado em um antigo banco de metal, debaixo de uma grande arvore.
Em vão procurei algum fruto, afim de identificar a arvore, isso mesmo, frutos, só identifico a arvore pelo fruto, e isso não é um principio bíblico, é falta de conhecimento mesmo. Se tem manga, repito: essa é uma mangueira, se eu vejo goiaba, já a identifico imediatamente como sendo uma goiabeira, e da ir por diante.
Não vi fruto, valia a sombra.
Fui a leitura, agora com mais calma, sendo interropindo as vezes, por uma mãe raivosa.
-sai daí menino, deixa o animal quieto!
-mãe, ele quer me morder!
Lia, e absorvia cada pagina!
Eu sou um tipo de animal que não morde crianças. Ou mordo?
Cinco minutos de pleno silêncio. É nesses momentos que me transporto de um lugar a outro com facilidade.
O pensamento cria asas.
Passaria o resto da minha vida ali. Aquele banco de ferro, ou era de bronze? Não sei. Só sei que faria dele o meu mausoléu, tal qual Manoel Bandeira. Percorreria as mesmas ruas. Visitaria aquela criança doente. "Em uma casa, a mãe embala uma criança doente".
Faria uma reforma na "Ponte Buarque de macedo, indo em direção a casa agra" E como Augusto dos Anjos, "Assombrado com minha sombra magra"
Construiria a minha tese em cima dos versos de Mario Quitana.
Todos aqueles que atravessa meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho.
Ou simplesmente releria as ultimas estrofes de Zé Cavalcante:
Eu peço por que preciso
E elas por que me dão.
Tudo seria possível, se não fosse aquele grito, que parecia vir do além.
Cruel, ou Cruel! Vem aqui por favor!
Fui tentado a sair do meu transe momentâneo, e me transporta a vida real.
O grito de alguém, chamando outro alguém, eram insistente, Cruel, ou Cruel.
Fui forçado a me virar. Mais não fiz isso de forma brusca, agi como que estar em câmara lenta, estava mas curioso em saber quem era Cruel, do que, em quem chamava.
Seria algum animal? se fosse, o animal, seria da raça Pit-Bul, sendo assim, seria melhor eu ser cauteloso em meus movimentos.
De repente, passa por me um jovem, não era do tipo negrão, Galegão, ricardão. Era apenas um jovem.
Era magro, muito magro.
fixei meu olhar naquela figura. Seus traços finos, voz suave. No seu andar, tinha a leveza da brisa. Mãos na cintura. Caminhava devagar. Quase parando.
Chega até sei interlocutor, poe-lhe a palma da mão no ombro, sacode a cabeça e pergunta:
-Que queres?
Passavam das seis horas.
Levantei. Sair caminhando lentamente, enquarto pensava:
O nome não diz tudo.